Perdi todo meu dinheiro no Tigrinho, e agora sou corno - 8

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1036 palavras
Data: 03/05/2025 20:16:56

Eles passaram a noite inteira acordados. Escondido na varanda, assisti minha esposa dando por horas para o meu agiota. Ela cavalgou, chupou, masturbou, foi penetrada em pé, deitada, de lado, de costas… basicamente tudo que dava para fazer com um pau, Maya fez.

Eu cheguei bem cedinho da visita a “casa da minha mãe”, e mesmo assim, os dois continuaram dormindo até a hora do almoço. Fiquei lá naquela mansão com uma praia particular, desesperado, sem saber o que seria da minha vida.

Ao contrário do que eu esperava, o resto do final de semana foi tranquilo. Acho que de tanto que eles haviam metido na sexta, não tinham mais forças para continuar. Não saí do lado da Maya nem por um segundo para não dar nenhuma chance para os dois.

Já na segunda-feira, voltando do trabalho, percebi algo estranho. Meu celular não parava de vibrar com notificações, todas vindas do grupo de futebol de quarta-feira. Senti que algo estava errado, e quando abri o grupo, meu coração despencou.

Era Marcos que estava postando fotos e vídeos do final de semana. Primeiro, ele começou com trechos "inocentes": minha esposa na piscina de biquíni vermelho. Mas logo, ele subiu o nível, colocando trechos do que realmente havia acontecido — as câmeras de segurança escondidas que ele tinha na casa captaram tudo.

Ele trocou a foto do grupo para Maya engasgando naquele “pirocão” gigante. Postou o vídeo dela na banheira, ela dando de quatro, e as horas de sexo que aconteceram depois. E isso nem era o pior. Havia um vídeo meu, espiando pela janela, assistindo tudo.

Os comentários começaram a pipocar no grupo.

"Que porra é essa, Paulo?"

"Caralho, corno ao vivo?"

"Esse cara tá só assistindo, mano! Que doente."

Marcos me enviou no particular um um vídeo de melhores momentos, toda às vezes que Maya disse que o pau dele era maior que o meu, que eu era corno, que agora só daria a buceta para aquele “pirocão”. Era doloroso demais. Eu estava pensando no que responder e no que deveria fazer, mas a mensagem que ele me enviou me deixou sem chão: “você deveria ter pago sua dívida.”

Depois de sofrer a maior humilhação da minha vida, a pior parte era que eu achava que ele estava certo. Não tinha ninguém para culpar pelo que estava acontecendo, além de mim mesmo. Eu tomei tantas decisões horríveis em sequência, e agora era minha família que estava pagando por isso.

"Sexta-feira eu vou aí comer a sua esposa, se eu fosse você eu sairia de casa."

O sangue subiu à minha cabeça e, pela primeira vez, desde que toda essa desgraça começou, eu senti vontade de enfrentar o Marcos. Peguei o celular e comecei a digitar, meus dedos tremendo. "Você nunca vai fazer isso, Marcos. Nunca mais vai encostar na minha esposa. Se você aparecer na minha casa, vai se arrepender." Apertei "enviar" com a raiva, mas logo em seguida me arrependi.

"Você vai impedir como, corno? Acha que vai conseguir me enfrentar? E se eu contar para a Maya o porquê de eu estar tão à vontade na sua casa? Se eu contar o quanto você me deve?"

Ele não precisava de força bruta para me derrotar, ele já me tinha nas mãos com aquela maldita dívida. Tudo que eu tentasse, ele poderia simplesmente contar para a Maya, e isso seria o fim de tudo. Eu perderia minha esposa, minha filha, minha vida inteira.

Ainda assim, eu tentei a minha última cartada: implorar. "Marcos, você não pode fazer isso. Eu vou te pagar, só preciso de mais tempo. Não precisa envolver a Maya nessa história." Era patético. Eu implorava para ter minha vida de volta, a. E eu sabia que implorar não iria dar em nada, Marcos deveria estar se deliciando com isso.

A resposta dele veio rápida, fria, sem qualquer traço de piedade. "Mais tempo? Hahahaha. Já te dei tempo demais. Se você não quer que sua esposa saiba da sua dívida, você sabe o que precisa fazer. Não esteja em casa na sexta-feira à noite. A Maya vai estar esperando por mim."

Minhas mãos tremiam tanto que deixei o celular cair. Estava perdido. Se eu tentasse lutar, ele acabaria com a minha vida. Se eu permitisse que aquilo acontecesse, estaria aceitando ser um corno, submisso e humilhado.

Pensei em mil maneiras de escapar dessa situação, mas não havia saída. Eu tinha me enfiado em uma teia de mentiras que agora apertava meu pescoço. Na sexta-feira, eu não teria escolha. A maior parte de mim já havia se rendido.

Inventei uma desculpa qualquer para Maya, alegando que teria uma viagem de trabalho. Ela nem questionou, apenas sorriu e disse para eu me cuidar. Mas o que mais me doeu foi o que veio depois. Quando abri o laptop e vi a tela piscando com uma mensagem dela para o Marcos, senti um aperto que me atravessou o peito:

"Oi, Marcos! O Paulo vai viajar a trabalho hoje e só volta amanhã. Que tal você vir aqui em casa à noite para tomarmos um vinho? Preciso relaxar um pouco... 😉"

Foi como levar um soco no estômago. A ideia de que, assim que eu saísse, ela abriria as portas da nossa casa para ele… Não era apenas eu que estava totalmente submisso e dominado por Marcos. Maya também fazia com maestria sua parte naquele jogo.

Na sexta, derrotado, eu saí de casa, sabendo que eu só voltaria na manhã seguinte. Fiquei num hotel, bebendo que nem um condenado, tentando dormir o mais rápido possível para o tempo passar mais rápido, sendo esmagado com os pesadelos que minha mente criava. Eu fui para um lugar bem escuro aquela noite, pensando até mesmo em acabar com tudo.

Passei a noite totalmente em claro, bebendo. Perto da hora do almoço, quando eu estava me preparando para voltar para casa, o meu celular começou a apitar. Era Marcos mandando diversas mensagens no grupo do futebol.

“Pronto, acabei de ter uma das melhores noites da minha vida… segue os vídeos. 🤣”

<Continua>

Quem quiser o capítulo final tá no meu site ouroerotico.com.br

Quem quiser votar no tema do próximo conto eu fiz uma enquete no X no meu perfil x.com/ouroerotico

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 11 estrelas.
Incentive mais_um_autor a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários