Não basta ser pai - 06

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Gay
Contém 1992 palavras
Data: 18/12/2023 15:18:26

Além da demora em Felipe e Dan saírem do banheiro, notei que lá dentro fazia silêncio. Estranhamente, nenhum ruído, nenhum barulho. Três pessoas lá dentro e um silêncio de mosteiro budista. Comecei a ficar nervoso temendo o pior e entrei. Para minha surpresa, nenhum dos três estava visível. Fui direto para o reservado sem porta onde havia deixado Lipe e Dan. Nem posso dizer que fiquei surpreso quando encontrei Daniel ajoelhado chupando as duas rolas: de Felipe e do 40tão desconhecido. Quando notaram minha presença, o pai tomou susto e já foi tentando guardar a rola na bermuda mas Felipe se antecipou e o tranquilizou: “Tranquilo, ele é da nossa turma”. Mesmo assim, o cara ficou receoso mas a mão de Daniel trazendo o pau dele de volta pra boca e minha ausência de reação negativa diante da cena, o tranquilizou.

Felipe, que tava uma rola meia bomba, virou pra mim e disse “Fica aí que eu já gozei e vou ficar de vigia lá fora”. E foi saindo sem me dar chance de dizer qualquer coisa. Entretido com a pica do 40tão, Dan olhou pra mim quando lhe perguntei: “Tá tudo bem?”. Ele tirou a rola do cara da boca, não era muito grande mas era bem grossa, quase tão grossa quanto a minha e com a chapeleta imensa, roxa, parecendo um cogumelo de ameixa. Dan balbuciou “tudo, paizão” e voltou a engolir a rola do cara que, ao ouvir meu enteado me chamar de pai, fez uma cara de espanto que eu imediatamente tratei de corrigir “meu enteado”. O espanto dele foi ainda maior... mas não impediu de continuar desfrutando. Até que deu um gás a mais, porque ele de forma decidida segurou a cabeça de Dan pelas têmporas e passou a lhe fuder a boca como se fosse uma buceta, macetando com gosto, levando Dan a fazer cara de sufocação várias vezes. Tive que intervir “calma, cara, não precisa dessa violência”. Ele se deu conta do excesso e se desculpou, indo mais devagar. Para compensar, veio com a mão na direção da minha sunga e segurou minha rola que, claro, já estava dura de novo. Deixei rolar e fiquei curtindo a punheta do cara que Dan chupava com tanto tesão.

Óbvio que eu sentia ciúmes em meio ao tesão. Ver meu enteado devorar com fome a pica de um cara completamente estranho na minha frente dava sentimentos bem ambíguos e contraditórios. Tudo era novidade mas meu instinto de proteção ampliava o desejo de cuidar e policiar para que Dan não sofresse nada que ultrapassasse o limite da segurança e do bem estar dele. O problema é que Daniel gostava do risco, do tipo de putaria que normalmente é praticado por caras adultos e com autonomia pra se protegerem de qualquer risco. Enquanto meus pensamentos entravam nesse devaneio, o 40tão deu um apertão na minha rola e gemeu forte. Olhei pra baixo e vi que sua pica pulsava. Ele estava gozando na boca gulosa de Dan. Alimentando meu filhote de porra madura mas fresquinha. Dan foi ainda mais fundo e engoliu aquele caralho grosso totalmente enquanto gemeu forte também. Senti um fato de algo melando minha perna e era Daniel finalmente gozando na punheta enquanto bebia a porra daquele pai.

Quando ele finalmente soltou a cabeça de Dan foi que pude reparar na aliança de ouro na mão esquerda. O cara, casado, pai de 2 filhos (pelo menos) tinha acabado de gozar na boca de um garoto que tinha idade para ser filho dele. Até senti vontade de bater punheta de novo mas ouvimos a voz de Felipe entrando no banheiro: "Ei, vamos lá, pessoal."

Rapidamente nos separamos. Eu e o 40tão fomos na direção das pias lavar as mãos, enquanto dão virou de costas dentro do reservado ajeitando sua bermuda de surfista. nós pulamos. O 40tão ajeitou o pau dentro da bermuda e saiu quase correndo. Dan deu descarga no sanitário e se juntou a mim nas pias. Segundos depois, um policial do batalhão de patrulhamento turístico entrou e foi direto para os mictórios. Ele abriu a bermuda de seu uniforme, botou a rola pra fora e começou a mijar. Dan e eu nos entreolhamos. Nós dois sabíamos o quanto a presença do policial remetia a fatos traumáticos recentes. Felizmente, Felipe esteve cuidando de nós.

Secamos as mãos e saímos. Voltamos para nossas companheiras, sem dizer nada ao longo do caminho. Patty e Amanda comentaram nossa volta sem nenhuma zanga. Amanda brincou, perguntando se a paquera no calçadão tava boa. Patty reforçou dizendo que elas tinham corrido risco de serem trocadas pelas novinhas da praia. Rimos todos e eu pensei que elas sequer notaram que tínhamos chegado todos juntos, apesar de termos saído individualmente. As duas estavam tão envolvidas na discussão do último escândalo de alguma celebridade que a realidade imediata não tinha a menor importância.

Passamos o resto da manhã suave. De vez em quando eu, Lipe e Dan ocasionalmente nos entreolhávamos. Nada foi dito mas nosso silêncio dizia muitas coisa. Havíamos compartilhado uma experiência insólita, para mim inédita, para eles parece que usual e, justamente eu, era o que mais pensava sobre. Apesar do efeito que me arrastava na direção daquelas loucuras ser tão forte, o pós putaria me retornava ao lugar da encucação. Aquilo não era orgânico, embora fosse espontâneo, para que eu ficasse 100% confortável. Por outro lado, era patente que tudo poderia se repetir a qualquer momento.

No início da tarde o calor começou a ficar insuportável e decidimos que estava na hora de ir almoçar. Fomos a uma peixaria deliciosa, e depois do almoço, Amanda e Felipe se despediram da gente e viajaram para o resort onde continuariam a viagem, prometendo voltar um dia, bla bla bla, aquelas despedidas de praxe no estacionamento, beijos e abraços etc. Quando apertei a mão de Felipe, disse para ele e Amanda: "Voltem sempre. Foi um prazer ter vocês com a gente ontem e hoje. Agora que sabem o caminho, só avisar que tão chegando." Felipe e Amanda se desmancharam em elogios e agradecimentos e, finalmente, cada grupo entrou em seu carro e pegou seu rumo.

Como Patty não bebeu, ela foi dirigindo nosso carro e em uma certa altura me agradeceu: "Du, meu amor, obrigado por ter sido tão atencioso com eles. Eu sei que a presença de Amanda e Felipe alterou nossa rotina, não foi?”. Ela nem imagina o quanto... olhei pro rosto de Daniel pelo retrovisor que fez uma cara bem sapeca, enquanto eu respondia a Patrícia: “Foi muito bom, meu amor, sair da rotina faz bem, dá uma movimentada e eles são ótimos, agradáveis, topam tudo, sem frescura, visitante que não dá trabalho a gente tem gosto em receber”. Patty concordou, ressalvando que “apesar de não ter muita convivência com Amanda, os pais dela são como tios para mim. As irmãs dela são minhas melhores amigas lá de Conquista”.

Ao chegar em casa, Patty correu pra tomar banho e, com o enfado de tanto sol e sal, avisou que ia tirar um cochilo. Domingo à noite, nosso programa era sair pra comer pizza ou pegar um cineminha ou as duas coisas juntas mas não tinha nada planejado naquele momento. Deixei minha esposinha deitada no escurinho do quarto com o ar ligado e decidi ir tirar uma soneca na rede que a gente mantém armada na varanda do jardim interno da casa. Ao chegar na sala encontrei Dan largado no sofá vendo alguma série. Ele pausou o episódio na TV e me perguntou “tio Du, você tá com raiva de mim?”

"Não, Dan, tô preocupado comigo mesmo. Muita coisa acontecendo de uma vez e coisas que eu nunca imaginei que pudessem acontecer comigo". Emendei: "Vamos pro meu escritório conversar". Ele me seguiu e ao entrar na minha sala de home-office, fechei a porta atrás de nós. Dan sentou num sofazinho que havia no canto em frente a estante e eu sentei na cadeira atrás da minha mesa de trabalho. Olhei para ele e perguntei: "Então, Dan, quando e porque você contou ao Felipe sobre nosso lance?"

A expressão de medo em seu rosto, mostrava que Dan esperava por essa pergunta que ele respondeu olhando para o chão: "Ontem à noite, quando a gente tava jogando no meu quarto."

Sem pausa, emendei: "Por quê?"

Gaguejando, Dan respondeu: "humm...ahhhh...foi assim... a gente começou a falar de sexo... Lipe perguntou sobre minhas experiências e fui contando..."

"Como foi que de jogar um game a conversa descambou em putaria, Dan?"

Dan riu já com cara de safado e explicou: "Desde a hora que ele chegou, eu saquei que ele me olhava do mesmo jeito dos caras do banheiro do parque. Depois, a forma como ele me tocava aleatoriamente, fortaleceu a ideia de que ele estava interessado. Quando a gente subiu com a desculpa de jogar, eu já imaginava que ia rolar e deixei que ele fosse dando a ideia. A gente começou a jogar lado a lado e logo ele começou a encostar a perna na minha, depois me perguntou sobre namorada, falei que não tinha e ele emendou com “e namorado?”, respondei que também não. Aí, ele olhou diretamente pra mim e zoou com a minha cara dizendo que não esperava que eu fosse virgem. Eu disse que não era, só não tinha namorada... Ele perguntou o que eu já tinha feito com garotas, eu disse que com garotas nada mas com homens sim. Então, ele se aproximou e me beijou. Pronto. A gente começou a se agarrar e tudo foi rolando, contei pra ele do parque, das vezes que curti com os caras lá no banheiro, ele falou dos lances dele ainda no tempo do colégio, depois em festas no interior e quando vi, tava contando pra ele que tinha te chupado...”

Minha rôla estremeceu ao lembrar: "Ok, Dan, mas você tem ideia de como pode estar me expondo e a você também?"

"Mas ele não vai falar nada, ele também curte no sigilo."

Suspirei, para não perder a paciência e insisti na necessidade de ter cuidado: “filho, a gente não pode confiar nas pessoas assim, de primeira, sem avaliar o contexto, os riscos. Você é muito novo e o mundo tem muita maldade, muito preconceito. Nem todo parceiro é aliado de verdade!”.

Dan pareceu se convencer e me pediu desculpas de novo. Então ouvimos o barulho da descarga do banheiro sendo acionada no andar de cima. Patty deve ter acordado. Saímos do escritório e voltamos para a sala e ligamos a TV. Dan falou baixinho ao meu ouvido: “Um dia quero que você me coma igual a Felipe”. Pouco depois, Patty, com cara de sono, apareceu na sala e sugeriu que a gente não saísse, tava cansada, preferia pedir comida pelo delivery. Assim fizemos e ficamos curtindo a preguiça do domingo à noite, sossegados em casa.

De vez em quando, imagens dos últimos acontecimentos passavam pela minha cabeça e uma avalanche de sentimentos tomava conta de mim. Uma hora, fiquei excitado e Patty percebeu, fez uma cara engraçada e logo depois disse: “vamos dormir, amor!”. Nos despedimos de Dan, recomendando que ele não ficasse até tarde vendo TV e fomos pro nosso quarto. Não deu outra, mal entramos, Patrícia me beijou e começamos um amasso gostoso. Respondi de forma intuitiva e não demorou, estávamos fudendo gostoso. Meu corpo respondeu de forma natural e intensa ao estímulo do corpo da minha amada. Sua bucetinha molhada e quente, seus seios fartos, sua pele cheirosa, continuavam a me excitar e a me dar tesão. Fizemos um sexo muito gostoso, com o clima de intimidade que os casais têm, um sabe onde e como o outro gosta de ser tocado. É, parece que, como Felipe, a bissexualidade era um caminho possível pra mim. As fodas com homens dos últimos dias era uma perspectiva nova que se somava ao desejo que eu sempre tive pelo corpo feminino. Meu aprendizado agora seria como lidar e equilibrar essas duas parcelas.

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Foto de perfil de Xandão SáXandão SáContos: 24Seguidores: 104Seguindo: 47Mensagem Maduro ativo, eventualmente versátil, relacionamento adulto e aberto, curto relatos eróticos, Gosto das coisas boas vidas (viajar, conhecer lugares, estar em boa companhia, etc)

Comentários

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Que delícia... muito excitante... Duda deveria ter ajudado Dan a mamar o 40tão...rsrs

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VAI SER DIFÍCIL EQUILIBRAR SUA BISSEXUALIDADE COM DAN FAZENDO UMA MERDA ATRÁS DA OUTRA. TEM DÓ. UMA HORA VC VAI TER QUE PERDER A PACIÊNCIA COM DAN. NÃO DÁ PRA ACEITAR TUDO QUE ELE FAZ E AINDA DIZER QUE NÃO TÁ CHATEADO COM ELE. ISSO NÃO AJUDA E ELE SEMPRE VAI FAZER MEERDA DE NOVO.

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Continua, continua, continua ... 😋🤤

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