Não basta ser pai - 01

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Gay
Contém 5323 palavras
Data: 05/11/2023 11:47:11

Não basta ser pai...

Descobri os prazeres do sexo gay graças ao meu filho. É, as coisas podem ser surpreendentes. Tive uma vida heterossexual normal, prazerosa, namorei bastante, curti muitas bucetinhas, mulheres sempre me deram tesão, sou bem casado, vida sexual feliz com minha esposa, um enteado que é um filho pra mim, tudo certo em casa, nunca tive um desejo mais forte por nenhum homem, uma curiosidade aqui, uma olhadela acolá, mas nada que me mobilizasse a procurar realizar aquele interesse que, eventual e raramente, outro homem me chamava a atenção, até que...

Estava no meu trabalho e recebi uma ligação no celular de um número desconhecido. A conversa foi tensa e me deixou preocupado. Desliguei o telefone e xinguei: "Que porra aquele moleque fez?". Disse a meu chefe eu precisava sair mais cedo para cuidar de uma emergência familiar com meu filho. Daniel, o Dan. Na verdade, ele é meu enteado mas quando casei com a mãe dele, ainda era um garoto, e eu o criei como filho. Agora, estava detido numa delegacia. Fui correndo até o endereço que me deram. Era perto, mas no curto caminho, repassei a conversa com o policial repetidamente, tentando entender que merda que aconteceu. Ele não tinha dado detalhes por telefone, só falou da detenção, precisava do comparecimento do responsável e lá eu saberia o que de fato aconteceu.

Entrei na delegacia e me identifiquei à recepcionista: "Sou Eduardo Carvalho, meu filho, Daniel Carvalho, foi trazido para cá." A funcionária, uma baranga carrancuda, me lançou um daqueles olhares mal humorados de servidor público que acha que está lhe fazendo favor em te dar uma informação e, com os óculos puxados para a ponta do nariz, olhou para mim por cima da armação. Uma cara de bruxa da porra. Eu não tinha ideia do que meu enteado tinha aprontado, mas claramente aquela sujeita estava me julgando como um pai ruim. "Hummm... sei... um momento” Ela resmungou. “Vou chamar o oficial. Ele quer falar com o senhor primeiro. Sente-se naquela cadeira”, me indicou com um certo desdém.

Senti rubor em meu rosto enquanto fui dominado pela vergonha. Eu abaixei minha cabeça e agradeci. Minha mente estava cheia de ideias malucas sobre o que um garoto adolescente poderia ter feito para causar tanto desprezo mas nada fazia sentido. Foi pego fumando maconha ou usando droga? Tava roubando algo no shopping ou no supermercado? Se envolveu com alguma gang, algum bonde de nóia? Não! Nenhuma dessas merdas que um adolescente é capaz de fazer era a cara dele. Sempre foi o filho perfeito. Ótimas notas. Fazia suas tarefas. Ajudava em casa. Nunca respondeu sua mãe ou a mim com malcriação. O que mais uma mãe ou um pai-drasto poderia pedir, considerando que muitos filhos de casais divorciados começam a fazer besteira quando seus pais voltam a se casar com outros parceiros. Eu estava casado com Patrícia há alguns anos e até aquele momento, Dan nunca fez nada de errado. Demorou tanto para nosso garoto se rebelar?.

Pensava tudo isso quando um homem alto e musculoso, com a farda colada ao corpo, o oficial Peixoto, apareceu na recepção e chamou meu nome: "Sr. Eduardo, por favor me siga." Entramos em um escritório e logo procurei por Dan, mas ele não estava na sala, O oficial fechou a porta atrás de mim, apontou a cadeira e me sentei. Ele sentou-se do outro lado de uma grande mesa, me encarou intensamente por alguns momentos e então finalmente disse: "Seu filho foi preso no Parque da Cidade por comportamento obsceno." Meu queixo caiu quando eu simplesmente balbuciei: "O...q...q...quê?"

Ele continuou: “O policial Clóvis e eu estávamos investigando uma denúncia de atos obscenos e atentado ao pudor nos banheiros masculinos. Quando entramos no local, havia três ocupantes. Seu filho era um deles. Nós o pegamos envolvido em atividades sexuais com um dos ocupantes, enquanto o outro assistia”.

Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo mesmo que já estivesse desconfiando que Dan poderia ter tendências gays, afinal na fase em que os garotos começam a se ligar nas garotas, ele nunca demonstrou interesse especial em nenhuma, era tímido, retraído, ficava horas no quarto jogando no console dele. E esse baixo interesse por sexo era tão evidente que eu achava que ele ainda não tinha entrado na fase de ter uma orientação sexual definida. Eu mesmo só tive minha primeira experiência sexual com quase 18, com uma garota mais velha do condomínio onde meus pais moravam. Sei que muita gente começa cedo mas eu mesmo nunca conheci alguém que tivesse feito sexo tão novo. Ainda assim, meu enteado não só já estava fazendo sexo, mas também em um lugar público e isso era grave, gravíssimo!

Depois de me conceder alguns segundos para eu digerir tudo o que havia dito, ele continuou: "Normalmente, prendemos homens por tais atividades obscenas e eles podem até ser fichados por atentado ao pudor. Mas seu filho é um garoto, Sr. Carvalho. Eu não sei que tipo de situação vem acontecendo em casa para levar um moleque dessa idade a se envolver em atividades tão perigosas, ele é muito novo para entender as consequências de suas ações. Por isso, decidimos não levá-lo a delegacia do menor infrator. Vamos agir como isso nunca tivesse acontecido. Pode levá-lo embora." Balancei a cabeça, agradecido, envergonhado, perplexo, a notícia ainda não tinha assentado na minha mente.

O oficial continuou: "Sr. Carvalho, é melhor nunca mais encontrarmos seu filho fazendo merda em público novamente. Você vai levar o garoto para casa e fazer o que for preciso para colocá-lo no caminho certo. Se o apanharmos novamente, ele vai direto pra delegacia de menores. Isso pode se tornar um escândalo. Pode dar muito ruim para vida dele, assim como o da sua família. Nossa sociedade ainda é implacável com esse tipo de coisa."

Murmurei um agradecimento enquanto ele me lançava um olhar indefinido e me conduzia para fora da sala. Agora, tinham colocado Dan sentado em uma cadeira perto da recepcionista. A sua cabeça se mantinha abaixada enquanto olhava para seus tênis. Meu coração ficou dilacerado pelo pobre garoto. Ele parecia indefeso e ainda mais garoto do que de fato era. Ao passar pela recepcionista, ouvi-a sussurrar para um colega de trabalho. Sabia que ela estava falando dele. Até poderia dar um esporro naquela cretina mas eu sabia que a melhor coisa a fazer era resgatar meu enteado e sair dali o mais rápido possível. Com fé em Deus, nem ele nem eu nunca mais colocaríamos o pé naquela ou qualquer outra delegacia de polícia. Ao me aproximar dele, apenasa disse: "Dan, vamos, filho. Vamos."

Ele olhou para mim com um olhar assustado. Eu sabia que ele devia estar muito envergonhado e em pânico total. Ele não tinha ideia de como eu reagiria e provavelmente temia o pior. Fiz o meu melhor para deixá-lo à vontade, forcei um sorriso, coloquei minha mão gentilmente em seu ombro, ele se levantou e fui o conduzindo assim até o carro.

Não dissemos nada até estarmos sentados. Quando liguei o carro, trêmulo, ele perguntou: "O que os policiais te contaram?" Fiquei extremamente desconfortável, mas eu não queria dizer nada que piorasse a situação para ele. Quando Patty e o marido se separaram, ele era muito criança. O pai foi morar longe e praticou a clássica alienação parental que muito macho faz, abandona o filho com a mãe, manda a ajuda financeira que o juiz obriga e quando se lembra, dá notícias nas datas convencionais, portanto, o pai praticamente não tinha contato com ele. Alguns anos após o divórcio, Patrícia me encontrou e começamos a namorar. Fui apresentado a aquele garotinho lindo, de cachinhos loiros e olhos claros que timidamente foi me aceitando e, num curto espaço de tempo, nos casamos e eu tinha me tornado a figura paterna de Dan. Nesses muitos anos de convivência na mesma casa, como família, não tive razões para agir como um pai severo. Ele era um garoto excepcionalmente bom. Nas raras ocasiões em que ele fez algo errado, uma nota mais baixa, uma briguinha na escola, uma danação, sua mãe, Patrícia, lidou com tudo muito bem.

Respondi sua pergunta de forma evasiva: "Não me contaram muita coisa. Só que eles te pegaram fazendo besteira no banheiro do Parque da Cidade. Não me deram mais detalhes além disso." Eu menti. Sabia que tinha sido pego fazendo putaria com outro homem. Mas senti que precisava ir devagar para deixá-lo à vontade e ele mesmo me contar os detalhes no tempo dele.

Ele fungou e vi que estava chorando. Coloquei minha mão em sua perna. "Não chore, Dan. Eles não registraram queixa, então é como se nada tivesse acontecido. Você só tem que prometer que não vai ser pego de novo." Assim que as palavras saíram da minha boca, me arrependi do ato falho. Eu queria dizer "nunca mais fazer isso". Por que eu disse "para não ser pego de novo"? Dan parecia não ter percebido. Ele simplesmente continuou a chorar. "Dan, fale comigo. Posso imaginar por que você está chorando, mas eu não quero entender errado, me fale."

Meu filho disse, soluçando: "Por que você não está gritando comigo? Por que você não está me dizendo que tem nojo de mim? Por que você não está ameaçando me encher de porrada quando a gente chegar em casa?". Não consegui falar nada, apenas dei um aperto suave em sua perna, e manobrei o volante para entrar em nossa garagem.

"Vamos entrar e conversar. Mas, por favor, Dan, não fique assim. Você não vai receber nenhum sermão ou castigo de minha parte. Vá para a sala. Vou pegar algo pra a gente beber enquanto conversa." Ele enxugou os olhos enquanto minhas palavras pareciam lhe acalmar um pouco. Entramos em casa. Minha esposa só chegaria em casa daqui a umas três horas ou mais. Eu tinha sido chamado pela polícia logo após a hora do almoço. Então ainda era o meio da tarde. Servi um copo de limonada para cada um, mas coloquei um pouco de vodca que eu mantinha no freezer no meu copo. Eu precisava da força do álcool para passar por uma conversa que tinha tudo para ser bem difícil. Mesmo não sendo o pai, me sentia responsável por ele, afinal foi o meu telefone que ele deu aos policiais quando foi detido. Aquilo dizia algo sobre confiança e afeto. Sentei-me ao lado dele no sofá e entreguei-lhe o copo. Nós bebemos silenciosamente por alguns segundos. Então ele quebrou o gelo e arriscou: "Você vai contar minha mãe?". Balancei a cabeça: "Não, filho. Isso pode ficar entre nós. Mas eu gostaria de falar sobre o que aconteceu, preciso entender tudo isso."

Ele voltou a ficar com uma expressão de dor no rosto. Eu sabia que conversar sobre sexo com os pais é difícil aos 15 anos. Mais difícil ainda era falar sobre ser pego pela polícia por fazer sexo gay em público com estranhos. Tomei um grande gole e perguntei: "Você pode me contar exatamente o que você estava fazendo?"

Ele olhou para mim com um olhar assustado e começou a falar. “Não há muito o que dizer. Eu estava no reservado do banheiro e então um cara colocou o pau através de um buraco que tinha na divisória entre os sanitários. Foi quando a polícia apareceu, abriu a porta e nos acusou de estar fazendo sexo."

Acreditar na versão dele teria tornado tudo mais fácil. Mas eu sabia que ele não estava sendo 100% sincero, então pressionei. "Dan, deve ter sido mais do que isso. Você estava chorando muito no carro, parecia desesperado. Então deve haver seja algo mais sobre a situação que está perturbando você. Olha, filho, você tem idade suficiente para começar a fazer sexo. Se você está experimentando com caras, ok, na sua idade a gente quer descobrir as coisas, tentar, ver qual é. Já tive sua idade e sei como a gente pensa em sacanagem o tempo todo."

Ele olhou para mim: "Sério? Você fez sexo na minha idade?"

Eu balancei minha cabeça, negando e disse "não, filho, você foi mais precoce do que eu. Eu só ficava pensando nisso... e... bem...” Fiz um gesto em direção à minha virilha e imitei uma masturbação. "Você sabe... fiquei só na punheta até quase fazer 18(anos)." Ele perdeu a cara tensa pela primeira vez desde que o peguei na delegacia e disse, especulando: "Então, você acha que eu tenho sorte...?"

Me senti mais à vontade com a reação dele. Minha tática para fazê-lo relaxar e falar parecia estar funcionando. Prossegui: "Claro que sim, Dan. Qualquer garoto da sua idade faria qualquer coisa para fazer sexo. Meus pais eram muito caretas e não falavam de sexo comigo. O pouco que sabia era um colega, um vizinho que me falava ou meu irmão mais velho. Não havia a facilidade da internet. Para a minha geração, as coisas foram mais difíceis. Se você já está tendo oportunidade de curtir e experimentar, você é um garoto de muita sorte.” Ele começou a sorrir, timidamente, mas claramente gostando do rumo que a conversa estava tomando. Ousei dar um passo adiante. “Você está fazendo sexo, certo? é sobre isso, não é?". Ele perdeu o sorriso e quase desviou o olhar. Mas então mordeu o lábio e disse: "Sim." Apertei rapidamente sua perna: "Não fique encabulado, Dan. Sexo é algo bom. É uma necessidade natural. Todos nós precisamos disso, até mesmo caras da minha idade." Ele riu e parou de morder o lábio.

Eu acrescentei: "E, se você está preocupado com o que as pessoas vão pensar por você fazer sexo com homens, não faça isso. Quero dizer... não se preocupe, faça sexo com homens." Merda... eu estava começando a se enrolar nas minhas próprias palavras.

Só que ele reagiu bem: "Então tá tudo bem pro senhor que eu esteja fazendo... com homens...? Pensei que se você ou mamãe descobrissem, eu estaria fodido." Dei de ombros: "Não sei como sua mãe reagiria, e ela não precisa saber disso agora. Essa conversa é entre vocês dois e não posso me meter, mas sou cabeça aberta e não tenho problemas com isso. Não é minha praia, mas isso não o fim do mundo. Você é quem você é. É simples assim."

As lágrimas pararam de fluir e ele secou o rosto. " Você é muito legal. Obrigado, tio Du” (desde que meu relacionamento com a mãe dele foi ficando sério, ele começou a me chamar de tio e eu e Bete achamos que estava bem assim, afinal o pai dele estava vivo, mesmo morando longe e mantendo pouco contato com o filho, eu não estava ali para tomar o lugar dele).

Tomei outro gole da minha vodca com limonada e disse: "Bem, talvez você não me ache tão legal com tudo que penso sobre isso. Fazer sexo na sua idade é bom, especialmente porque no sexo gay não corre o risco de engravidar ninguém (rimos). Mas, vamos falar sobre o que você fez hoje. Além de ser ilegal, ir a um local público para encontrar parceiros sexuais é muito perigoso. Você nunca sabe quem vai encontrar e quais são as verdadeiras intenções desses caras. Você pode encontrar um tarado, um maníaco sexual, um abusador que pode machucar você. Ou você pode tentar algo com um cara que não curte e ele reagir violentamente, te dar uma surra." “Nossa... acho que falei demais” pensei com meus botões. O álcool estava me relaxando mas também soltando demais minha língua.

Dan encolheu os ombros e olhou para os pés e falou com a voz baixa mas firme: "Eu sei como reconhecer os sinais de que um cara está interessado. Nunca dei bobeira.". Ao ouvir isso, me dei conta que Dan poderia estar fazendo isso há algum tempo. Que idiota que eu era. Estava achando que esta era sua primeira vez. Mas ele estava falando sobre isso como uma coisa normal. "H...h... você já fez isso antes?" balbuciei. Ele assentiu, ainda olhando para os pés: "Sim, muitas vezes. Tô meio que viciado, fico sempre pensando nisso e toda chance que tenho, vou lá. Agora que é verão então, o movimento é maior... (hesitou brevemente e concluiu) vou praticamente todos os dias."

Eu fiquei sem palavras. Eu não tinha percebido que o problema era tão grande. Como poderia fazer com que ele tivesse mais cuidado? Como alertar esse garoto que ele estava se arriscando muito? "...você não tem um amigo na escola ou da vizinhança que também queira experimentar? Qualquer outro cara da sua idade que esteja procurando a mesma coisa? Se você pudesse sair com eles, seria muito mais seguro. Estar com pessoas que você conhece e fazer isso em casa...”.

Ele balançou a cabeça: "Não... talvez... não sei...”. Ele pareceu hesitar mas continuou: “Acho que tem uns caras na minha escola que curtem mas não estou interessado neles." Engoli em seco: "Hum... então o que você gosta nos caras que encontra no parque?" Eu não tinha certeza se queria saber a resposta, mas estava desesperado para encontrar algo em que eu pudesse me agarrar para ajudá-lo a mudar seu comportamento, a fazê-lo entender o tamanho dos riscos que estava correndo. Ele se contorceu um pouco no sofá e depois respondeu suavemente: "Os caras do parque são mais velhos. Muitos deles são casados”. E completou quase inaudível: “E eu gosto de fazer sexo com caras que não sei quem são e que não vou encontrar todo dia."

Pensei, tentando digerir o que acabara de ouvir, no que dizer. Então disse: "Acho que entendo o fascínio dos homens casados e deles serem mais velhos do que você. A questão da figura paterna... Eu mesmo tive uma época em que fantasiei com mulheres mais velhas do que eu, e gostava muito da ideia de encontrar uma mulher casada, experiente, que me ensinasse as coisas... minha primeira transa foi com uma garota mais velha. Também entendo que há algo que pode ser excitante em encontros anônimos. Entendo isso também. Mas eu realmente me sentiria muito melhor se você encontrasse parceiros que fossem de confiança e você curtisse com eles em lugares mais seguros."

Ele olhou para mim pela primeira vez em vários minutos e mostrou seu sorriso perfeito enquanto balançava a cabeça, parecendo concordar comigo. Claro que sim, eu era o padrasto mais legal. Eu estava dissipando uma situação tensa e fazendo com que meu enteado começasse a pensar melhor sobre a confusão em que ele se meteu. Então eu tinha certeza de que ele estava considerando o que eu estava dizendo e já estava pensando em maneiras de fazer o que sugeri.

Mas ele me deixou sem chão quando disse: "Você é um homem casado e mais velho. Posso confiar e me sentir mais seguro com você."

Fui tomado pelo inesperado, fiquei sem palavras, murmurei incoerentemente: "Hum...comé quié...hãnnn..."

Ele continuou a sorrir e a expressão em seu rosto tornou-se subitamente safada: "Você estaria me ajudando muito..." deixando algo no ar, como uma promessa.

Balancei a cabeça: "Mas eu não sou gay. E sou seu padrasto, Dan. Somos como pai e filho. Não quis dizer isso para...". Ele me interrompeu e sua súbita ousadia não diminuiu. "Eu sei disso. E por isso que é perfeito. A maioria dos homens casados que conheço não são gays. Eles só precisam se aliviar e estou lá para ajudar...”

Comecei a entrar em pânico. Toda a minha estratégia para ajudar meu enteado estava se tornando um tiro pela culatra. Cada pedaço de lógica que eu lhe dei agora estava sendo jogado de volta para mim. Se eu não estivesse bebendo vodca, minha mente poderia estar mais clara e eu poderia retomar meu raciocínio para lhe aconselhar mas a surpresa com o que ele acabara de falar me deixou desconcertado.

A minha ausência de resposta o encorajou. Eu já não reconhecia nele o garoto encabulado e quieto que eu conhecia e com que convivi todos esses anos. Um atrevido Dan colocou a mão na minha perna, no alto da minha coxa, perigosamente perto da minha virilha. "Isso não precisa significar nada. Posso apenas chupar você. Fazer você se sentir bem. Deixar o tesão rolar. Você gosta de um bom boquete, não gosta?"

Eu não conseguia acreditar na ousadia do meu enteado. Me pegou desarmado e embasbacado, sem saber o que dizer, o que fazer. A mão dele acariciando minha coxa e a ideia de um boquete me perturbavam. A imagem dele chupando caras no banheiro do parque... Um turbilhão de coisas passou pela minha cabeça mas eu não podia encorajá-lo, então olhei para ele, tentando encontrar o que dizer, mas antes de eu esboçar qualquer reação, Dan deslizou para o chão, ficou de joelhos na minha frente e colocou as mãos agora em cima da minha pica. Eu não tava de pau duro, não havia muito o que sentir. Mas ele parecia gostar mesmo assim.

Ao mesmo tempo, passava mil coisas na minha cabeça. Uma voz lá no fundo disse: "Pare com isso agora. Está errado. Isso não pode acontecer." Outra voz, alimentada pelo álcool, pelo tesão, por algo de muito doido que havia dentro de mim falou mais alto, com muita canalhice: "Você quer ajudá-lo com seu vício em sexo. Se você fizer isso, vai ser um favor para ele, talvez isso o impeça de procurar sexo em público. Ele não será preso novamente e, mais importante ainda, não será sequestrado e morto por um estranho. Sim, deixe-o chupar seu pau. É o melhor a se fazer."

Nervoso e confuso, fechei meus olhos e deitei minha cabeça no encosto do sofá. Eu precisava pensar sobre o que fazer e como agir, mas Dan não esperou por minha decisão, abriu minha braguilha e começou a passar a mão dentro. Eu ainda tinha poder para detê-lo antes que ele chegasse ao ponto sem volta. Então, coloquei minha mão em seu braço e tentei detê-lo sem entusiasmo. Isto pareceu funcionar mas ele deve ter percebido que eu estava indeciso, porque ele continuou e forçou que eu o deixasse abaixar minhas calças. Involuntariamente, levantei o quadril e minhas calças foram tiradas por ele e ficaram emboladas em meus calcanhares.

Me entreguei à loucura da situação, fechei meus olhos e senti seu hálito quente na minha virilha. Meu enteado estava acariciando minha rola através da cueca. Ninguém, além de sua mãe, me tocava ali nos últimos anos. Tive que admitir, a excitação foi tomando conta de mim. Uma coisa juvenil, de medo do perigo, memórias de algumas situações que vivi depois da primeira foda, meu irmão mais novo, outras coisas que rolaram na época da faculdade. Mesmo assim, tentei não pensar que era um garoto, meu enteado, que estava ali embaixo, prestes a me fazer um boquete, a me servir como um putinho safado.

Ele então puxou meu pau, que tava meia bomba, pra fora da cueca, segurou na mão e senti sua língua deslizar pela cabeça. "Oh meu Deus!", pensei, me recriminando. "Você está permitindo que ele faça isso. Pare!". Mas não fiz nada, me entreguei. Mantive meus olhos fechados com um dos braços sobre o rosto. Deixei que meu enteado viciado em sexo começasse a usar meu pau como forma de satisfazer o que ele precisava. Eu estava fazendo um favor a ele. É isso. Eu estava ajudando a ele. Era essa “lógica” torta que eu estava me dando de desculpa pra justificar o que eu, cafajeste, tava deixando rolar.

Logo, meu pau foi completamente engolido em sua boca quente e úmida. Estava claro que ele sabia fazer um boquete delicioso, mas minha mente ainda não me deixava relaxar completamente. Tentei me concentrar pra meu pau ficar totalmente duro mas me sentia mal pela situação. A última coisa que eu queria era que aquela loucura piorasse as coisas para ele. E o fato é que ele era muito bom nisso. Então comecei a imaginar que ele era Julia, uma gostosona que trabalhava comigo e que me dava tesão, mas que eu não considerava trair minha esposa com ela.

Por alguns instantes, bloqueei a realidade da situação que estava rolando ali e me concentrei na fantasia da colega de trabalho me chupando. Eu imaginei que estávamos no escritório e ela estava debaixo da minha mesa, ajoelhada na minha frente e me chupando. Deu resultado. Minha rola ficou durona e comecei a ouvir os gemidos do meu filho, se animando com o que ele pensava ser resultado das suas habilidades... e era. Dan se empolgou e engoliu meu pau totalmente. Minha rola tinha 17 cm, tamanho bom e muito grossa, o que deixava as mulheres fissuradas, preenchia totalmente a bucetinha delas. Só que nenhuma mulher até hoje tinha me mostrado a verdadeira arte de chupar, eu estava descobrindo isso agora com o boquete do meu enteado. Ele tratava minha rola como se precisasse dela pra viver. Ia fundo até a garganta e voltava, sem bater os dentes, alternando lambidas, sugadas, chupadas delicadas e engolidas com voracidade, cheirava meu saco, lambia meus ovos delicadamente, arriscava e ia com a língua embaixo do saco, atrevido, eu sentia meu cuzinho piscar esperando o avanço da língua mas a posição não permitia.

Tinha que reconhecer que assim como as lésbicas se vangloriam que sabem chupar buceta melhor que homem hetero, aquele garoto estava me apresentando a níveis muito mais refinados de como chupar uma pica. Relaxei e me entreguei totalmente ao momento, nem lembrava mais da mentira que inventei pra mim mesmo da fantasia da colega. Eu já admitia olhar para a cara de meu filhote me chupando, usando sua boca e sua língua endemoniada para me deixar louco.

Percebendo que eu estava entregue, Dan fez uma pequena pausa na chupada da rola, olhou rapidamente para mim e passou a se concentrar no meu saco. Voltou a colocar os dois ovos alternadamente em sua boca e os girou enquanto segurava minha pica toda melada de saliva e batia uma punheta de leve. Ele sabia como agradar um macho. Aquilo me deixou ainda mais tesudo e me perguntei quanta gala eu iria jorrar na cara daquele putinho. Se era leite que ele queria, ia receber com fartura. Essa semana, Bete tinha viajado e ao voltar não tivemos tempo de dar uma trepadinha gostosa e na correria nem uma bronha consegui bater pra me aliviar. Tinha porra acumulada de alguns dias nos meus ovos.

Eu não fazia ideia se ele era engolidor de porra. A mãe dele não era. Se ela estava me chupando e eu sentia que ia gozar, tinha que avisar e tirar o pau da boca, senão ela me matava. De todo modo, não sabia o que esperar. Sabia que era gostoso demais gozar direto na boca que estava me chupando mas a maioria das mulheres quando eu avisava que estava pra gozar, tiravam a rola da boca e seguiam na punheta até a pica esporrar. Será se meu enteado ia deixar eu derramar meu leite na boquinha gulosa dele?...

Dan seguiu chupando minha caceta, mantendo minhas bolas em sua mão, alisando, acariciando. Que putinho habilidoso, a língua ia do saco até a cabeça da rola, voltava serpenteando. De repente, ele voltava pra cabeça e engolia a pica até afundar o nariz nos meus pentelhos aparados. Até que ele, após alternar movimentos, linguadas e chupadas, percebeu que me saco tava encolhido de tesão, eu tava pronto pra gozar e aí se concentrou no sobe e desce da boca na rola, como um pistão. Ora suave, ora lento, ora mais forte, mas continuando no boquetão caprichado... só consegui gemer: "Vou gozar". Achei que ele ia tirar da boca como sua mãe sempre fazia mas isso não aconteceu. Segundos depois, minha pica explodiu jatos e jatos de porra direto em sua boca. Só sabia que tava gozando muito. Achei que seria demais para ele, tive medo de que a porra derramasse. Por uma fração de segundo me preocupei até com manchar o sofá. Mas Dan era guerreiro e habilidoso. Meu pau continuou a inundar sua boca com esperma e ele estava tomando tudo gulosamente.

Tive que ver isso. Nunca ninguém tinha feito um boquete tão gostoso. Eu tinha que ver o putinho do meu enteado engolindo minha porra. Abri meus olhos. Lá estava ele. Meu enteado adolescente. Seus olhos claros estavam olhando para mim agradecidos enquanto engolia tudo que meu pau despejava em sua boca. Coloquei a mão em sua cabeça e acariciei seus cabelos finos e cacheados. Seus olhos se fecharam enquanto ele se aninhou em minha mão.

Por alguns momentos, nós dois desfrutamos daquele momento mágico. Ele continuou mamando meu pau, agora delicadamente, enquanto a rola ia amolecendo devagar. Fiquei acariciando sua cabeça e observando-o amorosamente. Eu não estava sentindo culpa por deixar meu enteado me chupar. Eu não estava mais lutando com a ideia de deixar outro homem fazer aquilo com meu pau. Eu, simplesmente, me entreguei ao tesão do que tínhamos acabado de fazer.

Nosso tesão pós gozo foi interrompido pelo som do meu celular tocando. Tirei do bolso e vi que era minha esposa. Atendi olhando os lábios de seu filho, meu enteado, ainda mamando meu pau, procurando algum vestígio de porra, enquanto eu e Patrícia conversávamos o habitual de todo dia, planos noturnos: o que jantar, se íamos comer em casa ou na rua etc. Parecia surreal aquela conversa sobre o cotidiano logo depois de alimentar nosso filho com minha porra. Mas, surpreendentemente, não senti nervoso ou remorso. Sem esforço, fiz o meu melhor para parecer o mais normal possível. Dan finalmente soltou meu pau e o limpou com sua camisa. Ele então se levantou e foi para a cozinha. Eu o ouvi encher seu copo com mais limonada, voltou para a sala e ligou a TV.

Assim que desliguei o celular, guardei meu pau enfim mole na cueca, subi e fechei a calça. Dan olhou para mim com uma expressão serena e disse: "Obrigado por estar ao meu lado, tio, me ajudou muito. Agora, sei o quanto posso contar com você”. Fiquei surpreso mais uma vez. Ele estava assumindo que isso se tornaria uma rotina. E eu não estava rejeitando a ideia. Não, eu fui muito prestativo como padrasto. Eu estaria lá para ajudar meu enteado a lidar com seu vício em sexo. Sem nem pensar, respondi: "Estou feliz. Quero cuidar de você, te proteger."

Fui para o quarto e tirei minha roupa de trabalho. Fiquei completamente nu e examinei meu corpo de homem de 40 e alguns anos diante do espelho. Olhei meu pau e minhas bolas e veio a imagem de meu enteado me chupando. Olhei para o reflexo do meu olhos e silenciosamente me perguntei se eu tinha certeza de que estava bem com o que Dan e eu tinha acabado de começar. Meus pensamentos estavam confusos, mas no final eu assenti para mim mesmo que estava tudo bem. Não era como se eu tivesse virado gay e estivesse começando um caso com meu enteado. Não, eu estava simplesmente encontrando um modo muito especial de me conectar com ele e com meu próprio desejo. Alimentá-lo com meu esperma era como se, de algum modo, o tornasse de fato meu filho. Mas também era um tesão que estava dentro de mim e que eu tinha ignorado por muito tempo. Agora, sem nenhuma vergonha, pudor ou julgamento, estava disposto a levar em frente...

Tomei uma ducha, botei a roupa suada no cesto, vesti uma bermuda e camiseta, e voltei para a sala. Dan já havia lavado nossos copos e estava ajeitando a cozinha. Comecei a arrumar a bagunça na sala, ajeitei o tapete, as almofadas. Ele passou por mim, deu aquele sorrisinho lindo e tímido, foi levar o lixo para fora. Ele era tão bom garoto. Eu tinha que cuidar dele e ajudá-lo a ser um homem pronto para a vida. Como eu ia conciliar isso com meu casamento, com minha vida com a mãe dele, era assunto pra pensar depois. Só tinha uma certeza, aquele lance ia ter continuação...

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Foto de perfil de Xandão SáXandão SáContos: 24Seguidores: 110Seguindo: 49Mensagem Maduro ativo, eventualmente versátil, relacionamento adulto e aberto, curto relatos eróticos, Gosto das coisas boas vidas (viajar, conhecer lugares, estar em boa companhia, etc)

Comentários

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Poxa, estava tão boa na versão anterior.

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Me dê o crédito.Estou reescrevendo, editando, melhorando a linguagem, haviam alguns pontos que estou botando mais pimenta.

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JÁ LI ESSE CONTO. ESTÁ REESCREVENDO POR ALGUM MOTIVO?

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Não estava bom. Decidi reescrever e acrescentar mais detalhes.

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