Teste de Fidelidade da Minha Namorada - 4

Um conto erótico de Mais Um Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 844 palavras
Data: 07/05/2025 19:23:16

“Pô, agora que tava ficando bom?”, João protestou quando pedi para encerrar o teste.

Honestamente, esperava mais de um dos meus melhores amigos. Achei que ele fosse entender a merda que eu estava sentindo, que fosse me apoiar. Mas esse era o João, sempre mais preocupado em fazer piada do que em me ajudar.

Expliquei que não dava mais e estava esgotado. No meio daquela bagunça, percebi o quanto gostava da Tati e que não queria perder ela por causa daquela idiotice.

Ele respondeu só com um joinha. Para mim, aquilo encerrava o assunto. Achei que tinha deixado aquele capítulo para trás.

E em vez de ficar ressentido com a Tati, ou desconfiado, decidi fazer outra coisa. Decidi me dedicar. Garantir que aqueles pesadelos em que ela me trocava por outro nunca virassem realidades.

Tati falava quase toda semana o quanto ela sentia falta de ir à praia. Então, decidi fazer uma surpresa. Reservei um hotel cinco estrelas à beira-mar, com tudo incluso. Ia ser extremamente pesado financeiramente para mim, mas era minha forma de virar a página.

Quando contei, ela ficou radiante. Abriu um sorriso e passou os dias antes da viagem animada, falando das roupas que ia levar e tudo que queria fazer.

O lugar era incrível, cheio de atividades. Já no primeiro dia, fomos para o Stand-up logo cedo, almoçamos frutos-do-mar, depois curtimos a piscina com borda infinita olhando para o oceano. Parecia um sonho.

De noite, fiquei esperando minha recompensa por planejar aquela surpresa. Tati deitou-se do meu lado, ficou no celular uns minutos, virou para o lado e dormiu. Achei que fosse o cansaço do primeiro dia, a gente tinha feito muita coisa. Foi um pouco frustrante, mas não parecia que havia algo errado.

No segundo dia, aproveitamos igual. Acordamos cedo, tomamos café na varanda e fomos direto para a praia.

Tati parecia ainda mais animada que no primeiro dia. Repetia o tempo todo o quanto aquela surpresa tinha sido perfeita. Dizia que me amava, me abraçava do nada, dava beijos curtos no meu pescoço, no rosto, no ombro. Estava leve, rindo de tudo.

A única coisa que destoava era o celular.

Entre uma atividade e outra, entre um mergulho e um drink, estava sempre com a tela na mão. Digitando, respondendo rápido, bloqueando, desbloqueando, olhando de novo. Como se tivesse algo acontecendo ali que ela não podia deixar de lado.

Tati nunca foi de ficar tanto tempo no celular. Nem em casa, muito menos numa viagem a dois. Ela costumava militar sobre como as pessoas estão deixando de viver a vida para ficar no celular, e agora, naquele paraíso para nós dois, ela cometia o pecado que tanto condenava.

Passou pela minha cabeça que ela podia estar falando com o João. Só a ideia já me dava calafrios.

Ainda assim, tentei me convencer de que era só paranoia. João não faria isso comigo. Tinha sido claro. Pedi para encerrar o teste, e ele tinha aceitado.

Mesmo assim, aquela dúvida não saía. Ficava ali, no fundo da cabeça, cutucando.

Fiquei tentando espiar o que ela estava fazendo. Tentava pegar algum nome refletido na tela, algum pedaço de conversa. Mas nada.

Todas as vezes em que cheguei perto o suficiente, ela bloqueava o celular. Quando eu perguntava o que ela estava fazendo no celular, Tati dizia que só estava vendo umas bobeiras e mudava de assunto logo em seguida.

Minha empolgação com a viagem foi murchando aos poucos, até sobrar só o silêncio e a cara fechada. Fiquei na minha calado, dentro de mim não restava mais nada daquele clima de começo de viagem.

O pior é que eu me culpava.

Achava que essa paranoia toda era culpa minha. Essa crise de ciúmes só existia porque eu tinha inventado aquele teste imbecil. Eu que havia plantado essa dúvida e agora ficava me torturando quando não devia ter nada de mais no telefone dela.

De noite, a gente deitou na cama. Ela se ajeitou do lado dela, pegou o celular e mergulhou ali de novo. Silenciosa, concentrada. Passaram quase trinta minutos assim, como se eu nem estivesse ali do lado.

De repente, ela deu um suspiro, deixou o celular no criado mudo e virou para mim.

Subiu devagar por cima do meu corpo e começou a me beijar. Achei que finalmente as coisas estavam voltando ao normal. Comecei a tirar minha roupa, sem pensar muito.

— Aí amor, que saco... justo essa semana eu tô menstruada — disse, pedindo desculpa.

Ainda assim, não parou. Continuou me beijando, primeiro a boca, depois desceu para o meu pescoço, até chegar no meu peito. As mãos dela desceram até encontrar o meu pau. Sem pressa e com firmeza, ela me masturbou, até eu gozar na mão dela.

Sorrindo, ela limpou a mão numa toalha, virou para o lado e dormiu.

Eu quase fiz o mesmo. Embora estivesse satisfeito, tinha alguma coisa errada. Eu precisava, de qualquer forma, saber o que ela estava fazendo no celular.

<Continua>

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Comentários

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Caro autor já que não tem acesso as mensagens privadas aqui,queria te perguntar se o final dessa série ( Já li completa) vai ter uma sequência ou é aquilo mesmo? Pelo que eu vi lá ficou em aberto e ao meu ver daria para fazer um desfecho melhor.

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A história está boa mas poderia dar uma aumentada,tá curta .

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Legal que gostou! Tá nos meus planos escrever uns capítulos extras para esse conto sim!

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