O Filho do chefe [01]

Um conto erótico de Diego
Categoria: Gay
Contém 1379 palavras
Data: 21/11/2023 16:17:12
Assuntos: Gay, Início, Sexo, Traição

Olá! chamo-me Diego e tenho 21 anos. Faço faculdade de publicidade e propaganda e trabalho numa conceituada empresa dessa área.

Finalmente consegui comprar meu apartamento e morar sozinho, sem depender do meu pai.

Sempre fui muito esforçado e consegui deixar de ser estagiário aos 20 anos. Entrei na faculdade no meu primeiro vestibular e

Sempre batalhei muito por aquilo que eu quis. E não pensem que sou filhinho de papai, não. Consegui por mim mesmo.

Fui até o final naquilo que eu quis. Eu fiz colegial numa escola pública, assim consegui entrar numa faculdade sem ter que pagá-la. Meu pai não está muito bem de grana e minha mãe... Bem, faleceu quando era pequeno

No começo eu chorei muito, nunca vou me esquecer de como ela foi uma excelente mãe.

Prometi a ela que seria alguém na vida e é ela quem me dá forças para batalhar por aquilo que eu quero. Ela morreu de câncer e no começo foi difícil a vida sem ela, só com meu pai.

Meu pai é sim um cara divertido, alto-astral e extrovertido, mas às vezes acho que é extrovertido até demais!

Tenta me apresentar para todo mundo, tenta me arranjar namoradas. É a filha da vizinha, a prima lá da puta que pariu, a irmã mais nova do amigo da faculdade.

E bem; eu sou completamente diferente dele. Sempre fui fechado, não sou muito de chegar puxando assunto, e logo por isso não gosto que meu pai fique tentando me arranjar alguém.

E só porque ele nunca me viu com uma namorada, ele me apresentou até o primo gay do dono do restaurante da rua de trás.

Não sou viado, pô!

Nada contra. Não tenho preconceito, mas eu gosto mesmo é de mulher.

Sempre fui discreto em relação à minha vida íntima.

Já levei muitas mulheres pra cama e ninguém nunca ficou sabendo. E também, não me gabo disso. Faço tudo no escuro, não gosto de ser o centro das atenções. E só por eu nunca ser visto com alguém, algumas pessoas insistem em um “Diego gay”.

Isso me irrita. Só porque não olho descaradamente para bundas femininas, só porque não falo o tempo inteiro de sexo e só porque não sou fã de futebol, tiram conclusões precipitadas de mim.

Eu como quieto, como dizem.

Sou quieto e sério.

Não sei por que meu chefe tem uma cisma comigo. Tudo bem que sou um ótimo funcionário e dedicado, já que sempre fui exigente comigo em tudo que faço, mas tentar me socializar com a empresa inteira?

Cheguei à conclusão de que meu pai e o Sr. Martins, meu chefe, são totalmente iguais. Os dois não param de tentar me enturmar.

A diferença é que o chefe, bem... Tenho que ser mais maleável com ele. Não é uma questão de puxa saco, mas de ser inteligente.

Ele vive me chamando para festas na casa dele, e eu tenho que ir, afinal, tenho que ser visto com bons olhos. Faço o impossível para escapar, mas nem sempre é possível e tenho que comparecer.

Sou exigente mesmo, com mulheres, comigo mesmo, no meu trabalho, com amigos, com minha aparência.

Sou discreto, mas nem por isso preciso ser feio. Me cuido. Faço Muay Thai desde os dezessete anos e graças a isso tenho um corpo bom, além de saber me defender BEM.

Tenho 1,83 m de altura, sou branco, cabelo castanho. Minha mãe era descendente de japoneses, e meu pai, de italianos. Meus olhos são parecidos com os da minha mãe, um pouco puxados.

Com a morte da minha mãe, eu amadureci muito rápido. Na escola eu era o quieto, o estranho, o 'nerd'.

Na faculdade falo com três ou quatro pessoas.

No meu trabalho, como já disse, cumpro apenas as minhas tarefas. Só falo com alguém se necessário ou quando meu chefe cria uma situação.

E ele é mestre nisso.

Aliás, estou eu me arrumando para mais uma das festas na casa dele. Ele diz que a intenção é a socialização, fazer todos virarmos um grupo.

Mas tenho certeza de que ele faz isso apenas porque gosta de uma festa. Ele é idêntico ao meu pai. Menos de cinquenta anos, viúvo, embora que o seja há menos tempo, e festeiro.

As pessoas dizem que há dois anos, quando a Sra. Martins morreu, ele ficou muito mal, mas creio eu que ele já superou isso.

Ele dá em cima de uma das assistentes. Aliás, de uma não. Ele dá em cima de várias mulheres da empresa.

E no fim das contas, ele é sim um bom profissional.

Mas meu maior pesadelo, acreditava eu que era o maior, se concretizou no dia em que meu pai foi me visitar na empresa.

Os dois se encontraram no corredor e em poucos minutos já eram amigos de infância.

E o pior: meu patrão chamou meu pai para ir à festa.

Os dois, com certeza, iam tentar me empurrar para meio mundo.

Nem da secretária que vive “Di” isso e “Di” aquilo, eu consegui me livrar. Eu não gosto de ser chamado de Di! Ainda mais do jeito irritante que ela fala, que soa mais como “Dííííííuíííí”.

Sou fechado, tenho dificuldade em demonstrar meus sentimentos, nunca falei 'eu te amo'. Só para minha falecida mãe.

Embora já tenha tido namoradas, e elas tenham sim me dito essas palavras, elas simplesmente não conseguem sair da minha boca.

A verdade é que eu sei o que é paixão, e é bem diferente de amor. Eu nunca amei ninguém o suficiente para dizer isso a essa pessoa.

Bem... Creio que já deu para saber bem como eu sou. Um rapaz sério, fechado, empenhado e exigente. Esse sou eu e sinto que não vou mudar.

Não vou mudar! Embora as pessoas ao meu redor insistam em tentar fazer isso. E bem... Lá vou eu, de novo, para mais uma festa.

Meu pai não para de tagarelar como a casa é grande. Estamos na porta e eu estou prestes a tocar a campainha.

Foi só o portão se abrir que ouvi aquela barulheira.

Os estagiários já deveriam estar bêbados. O Sr. Martins nos convidaria a entrar à sua 'humilde' casa, como ele insiste em falar, embora seja imensa, e ele, com certeza, me empurraria para a filha dele: Stella.

Me dei bem com ela. Ela é como eu. Tímida e reservada.

Gosto de conversar com ela e sempre fico apenas com ela nas festas. Ela até que é bonita. Olhos azuis, traços bonitos, embora esteja sempre com roupas compridas, seus óculos e cabelo amarrado. E ah... Ela é menor de idade. Dezessete anos.

O meu chefe também tem um filho, mas esse eu nunca vi. A irmã dele me disse que ele sempre está no quarto com alguma garota ou jogando videogame, e o Sr. Martins sempre me fala como ele é um vagabundo; que ele queria que o filho fosse igual a mim e todo esse blá blá blá.

Resumindo: desconfortável!

Não demorou muito e veio o falador Martins em nossa direção com uma latinha de cerveja em sua mão.

Apertou minha mão, puxou-me para um abraço e logo estava caminhando com meu pai, puxando-o pelos ombros, apresentando-o a todo mundo. Já estavam até íntimos. Drico e Beto.

Não consigo nem pensar em meu pai como Adriano e meu chefe como Roberto, quem diria esses apelidos!

O lado bom de ter trazido meu pai é que, pelo menos, o Sr. Martins não me apresentaria novamente à sua filha. Ele sempre me apresenta a ela, daqui há pouco saberei até o número do RG dela. A situação é sempre desconfortável, mas no fim sempre acabamos conversando. Ela é uma boa garota, temos coisas em comum.

Tentei não chamar muita atenção. Tentei passar despercebido. Usava um jeans normal, camiseta branca normal e até um perfume normal.

Tenho uma coleção de perfumes. Os que eu realmente gosto deixo para noites de uma boa transa.

Consegui chegar são e salvo até a sala, e lá estava ela, sentada no sofá. Ela olhou para mim e acenou. Sorri de leve.

Aproximei-me e sentei perto, no mesmo sofá. Era legal conversar com ela.

- Olá. - falei, sorrindo. É difícil eu sorrir para alguém, esse sorriso que eu dei agora é mais um "mover os lábios".

- Oi. - ela falou, timidamente.

CONTINUA….

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