GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ [87] ~ 15 MINUTOS PARTE 2

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Gay
Contém 1620 palavras
Data: 24/10/2025 09:51:22
Última revisão: 24/10/2025 10:39:11

— Você tem 15 minutos pra me fazer desistir de tudo e ficar com você, me foder como você nunca me fodeu.

Carlos me olhou com uma intensidade que me fez tremer. Mas não era o olhar doce e amoroso que eu esperava. Era algo mais escuro, mais perigoso, mais... real.

— Quinze minutos? — ele riu, mas não era uma risada feliz — você acha que eu preciso de 15 minutos pra te convencer de algo que você já sabe?

Antes que eu pudesse responder, ele avançou. Me empurrou contra a parede com força, não o suficiente para machucar, mas o suficiente para me mostrar quem estava no controle agora.

16h22.

— Você sabe qual é o seu problema, Lucas? — ele disse, o rosto a centímetros do meu — você sempre quer estar no controle. Sempre quer escolher, decidir, ter o poder. Mas às vezes você precisa só... sentir.

Suas mãos seguraram meu rosto com força, não com delicadeza.

— O Luke te perdoou pelo que você fez — ele continuou, a voz baixa e perigosa — todas as vezes que você o machucou, todas as traições, todos os erros. Ele sempre te perdoou. Sempre te aceitou de volta. E você sabe por quê?

— Por quê? — perguntei, minha voz saindo mais fraca do que pretendia.

— Porque ele é bonzinho demais — Carlos disse, e então me deu um tapa no rosto.

Não foi forte. Não doeu fisicamente. Mas o choque, a surpresa, a forma como aquilo me excitou de uma forma que não devia - isso sim machucou.

— Você gosta disso, não gosta? O Luke te humilhou e você desculpou ele — ele sussurrou no meu ouvido — Você não gosta de ser tratado como porcelana. Isso só mostra que você não é perfeito. E eu vou te colocar no seu lugar.

— Carlos, o que você...

— Shhh — ele colocou o dedo nos meus lábios — não falei que você podia falar. Esses 15 minutos são meus. Você me deu esse poder. Agora aguenta.

16h24.

Ele me beijou com brutalidade. Não era o beijo romântico que trocamos na despedida de solteiro. Era algo primal, urgente, quase violento. Suas mãos arrancavam minha roupa sem cuidado, botões voando, tecido rasgando.

— Isso é o que você quer de verdade — ele disse entre mordidas no meu pescoço que iam deixar marcas — alguém que não tenha medo de te quebrar um pouco pra te reconstruir do jeito certo.

— Eu não... — tentei falar, mas ele me virou de costas, me pressionando contra a parede, e enfiando seu pau de uma vez, gemi alto e respirei fundo sentindo toda aquela pressão.

— Você não o quê? — sua voz no meu ouvido era puro veneno e mel ao mesmo tempo — não gosta? Não quer? Então por que você tá duro, Lucas? Por que seu corpo tá me pedindo mais? Você gosta de ser fodido assim né? Brutalmente, sem pena, enfiando até as bolas, fazendo você gemer feito uma puta, pedindo mais e mais rola, é disso que você gosta não é? Assume pro teu macho, vai, fala.

E ele estava certo. Meu corpo traía todas as minhas tentativas de racionalizar, de pensar, de decidir com a cabeça.

— O Luke é bom pra você — Carlos continuou, as mãos explorando meu corpo de forma possessiva — ele te trata bem, te respeita, te dá segurança. Tudo certinho, tudo organizado. Mas eu? Eu te faço sentir VIVO. Eu te tiro da zona de conforto. Eu te mostro lados de você que você tem medo de encarar.

Ele me virou de novo, me jogando na cama com força controlada.

16h26.

— Olha pra mim — ordenou, e eu obedeci — o que você vê?

— Vejo... você — respondi sem fôlego.

— Errado — ele subiu na cama, ficando por cima de mim, cada músculo tenso — você vê o que poderia ter se não fosse covarde. Vê a intensidade que sempre quis mas tinha medo. Vê o amor que não pede desculpas por existir.

Ele segurou meu rosto de novo, dessa vez com mais ternura, a mudança tão abrupta que me deixou tonto.

— Eu te amo — disse, e agora a voz estava quebrada — te amo de um jeito que assusta, que consome, que destrói e reconstrói ao mesmo tempo. O Luke te ama do jeito seguro. Eu te amo do jeito perigoso.

— Carlos...

— E você precisa escolher — ele continuou — quer segurança ou quer viver de verdade? Quer o amor que te conforta ou o amor que te desafia? Porque os dois não dá, Lucas. Nunca deu.

Ele me beijou de novo, dessa vez com mais paixão que raiva. E eu me entreguei completamente, deixando ele tomar controle, deixando ele me mostrar exatamente o que eu perderia se escolhesse o caminho seguro.

16h29.

Quando nos unimos, foi com uma intensidade que apagou qualquer pensamento racional. Ele não era gentil, não era cuidadoso - era real, era cru, era tudo que eu escondia de mim mesmo. E eu amava cada segundo daquilo.

— Diz que é meu — ele ordenou, se movendo de forma que me tirava qualquer possibilidade de pensar — diz.

— Eu... não posso... — tentei resistir.

Ele parou completamente, me deixando no limite.

— Diz ou eu paro aqui — ameaçou, e eu sabia que ele faria.

— Sou seu! — gritei finalmente, desesperado — sempre fui seu, porra!

— Bom garoto — ele sorriu, aquele sorriso diabólico que me desarma — agora deixa eu te mostrar o que você vai ter se me escolher.

E ele me levou ao limite várias vezes, sempre me puxando de volta no último segundo, me ensinando que ele tinha controle total sobre mim de formas que eu nem sabia que eram possíveis.

16h32.

Quando finalmente me deixou chegar ao clímax, foi tão intenso que vi estrelas. Gritei seu nome de uma forma que provavelmente foi ouvida lá embaixo pelos convidados, e não me importei nem um pouco.

Ficamos deitados, suados e sem fôlego. E então Carlos mudou completamente de novo. Passou a mão pelos meus cabelos com ternura, beijou minha testa, me abraçou como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

— Esse sou eu também — ele sussurrou — não é só intensidade. É cuidado. É amor. É tudo, Lucas. Eu sou tudo que você precisa se você tiver coragem de me escolher.

— E se eu não tiver? — perguntei, ainda tonto.

— Então você vai se casar com o Luke — ele disse simplesmente — vai ter sua vida segura, seu casamento certinho, seu futuro planejado. E vai ser feliz. Talvez. Ou vai passar o resto da vida se perguntando "e se".

— Isso não é justo — reclamei.

— A vida não é justa — ele respondeu — é sobre escolhas. E você tem três minutos pra fazer a sua.

16h34.

Sentei na cama, tentando colocar meus pensamentos em ordem. Carlos se levantou e começou a se vestir calmamente, como se não tivesse acabado de me virar do avesso.

— O que você vai fazer se eu te escolher? — perguntei.

— Vou pegar sua mão, vamos descer juntos, e vou olhar pra cada pessoa naquela festa e dizer que você é meu — ele disse sem hesitar — vou enfrentar o Luke, seus pais, meus pais, todo mundo. Porque você vale a pena.

— E se eu escolher ele?

— Então eu vou sentar lá embaixo e assistir você se casar — ele disse, colocando o blazer branco — e vou sorrir pra você, e vou desejar felicidades, e vou morrer um pouco por dentro. Mas vou respeitar.

Ele se aproximou de mim uma última vez.

— Mas antes que você decida — pegou meu celular e começou a digitar algo — vou te mandar uma mensagem. Não abre agora. Abre só quando tiver certeza absoluta da sua decisão. Pode ser daqui um minuto, pode ser daqui dez anos. Mas quando abrir, você vai saber que eu sempre soube qual seria sua escolha.

— Como você pode saber?

— Porque eu te conheço melhor que ninguém — ele beijou minha testa — melhor que o Luke, melhor que você mesmo.

16h37.

Olhei para o celular, tentado a abrir a mensagem agora.

— Não — Carlos segurou minha mão — ainda não. Primeiro você decide com o coração. Depois você lê o que escrevi.

— Esses 15 minutos...

— Mudaram tudo? Ou não mudaram nada? — ele sorriu — só você pode responder isso.

Batidas urgentes na porta. A voz de Danielle desesperada:

— Pelo amor de Deus, o que está acontecendo? Os convidados estão em pânico!

Carlos me olhou uma última vez.

— Eu vou sair pela outra porta — disse — vou descer e voltar pro meu lugar. E você... você vai decidir. Luke ou eu. Segurança ou intensidade. Amor que conforta ou amor que desafia.

— E se eu não conseguir decidir?

— Então você já decidiu — ele disse enigmaticamente — a indecisão é uma decisão.

Ele foi até a porta que dava para o corredor de serviço.

— Carlos, espera!

Ele se virou.

— Eu te amo — disse — não importa o que aconteça nos próximos minutos, eu preciso que você saiba que eu te amo.

— Eu sei — ele sorriu, mas havia tristeza nos olhos — e é por isso que qualquer escolha que você fizer vai doer. Mas também é por isso que qualquer escolha que você fizer vai ser a certa. Porque você tá escolhendo por amor, não por obrigação.

E então ele saiu, me deixando sozinho naquele quarto que ainda cheirava a nós, com uma decisão impossível nas mãos e uma mensagem não-lida no celular.

Olhei para o relógio. 16h38.

Peguei meu celular. Olhei para a mensagem de Carlos, ainda não aberta. Meu dedo pairava sobre ela, tentado.

Mas então ouvi passos no corredor. A porta se abrindo. E Luke entrou, os olhos vermelhos mas o rosto calmo.

— E então? — ele perguntou simplesmente.

E ali, naquele momento, olhando para Luke, com o cheiro de Carlos ainda na minha pele e aquela mensagem não-lida queimando no meu bolso, eu tinha que decidir.

Mas essa decisão... iria mudar o rumo de tudo, e sabe porque? Porque alguns finais são óbvios, e outros... outros precisam ser descobertos.

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Comentários

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Tá ficando chato e gostando cada vez menos desse Lucas que disse estar amadurecendo e apronta essa na hora do casamento. Na real ele não merece nenhum dos dois.

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Estes últimos capítulos deixou o Lucas como uma pauta filha da puta

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CARALHO?? E a cerimonialista desesperada? ASNJSJEJSJEJEJSJEEKSKSKKKKK Tudo culpa desses 3

Porém amo

Ansioso pra ver quem realmente vai ser escolhido, mas tenho a minha aposta de quem vai ser rs

Não demore a atualizar, pfvr ❤️ Bjs

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Que difuldade pra escolher um, Lucas é uma pessoa que não merece ninguém. Em pleno casamento fica se prestando a um papel desses, o pior é os dois ótarios que ficam ainda dando trela pra essa putinha safada que precisa fazer sexo com os dois pra descobrir de qual dos dois quer ficar...Depois diz que amadureceu, enfim né! Nada com o Lucas tem que ser simples...sempre é um evento. Sorry! precisava desabafar. Quero saber o que vai acontecer no próximo capítulo rsrsrs.

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Daqui a 3 capítulos encerra essa saga! No próximo vc já vai ver qual será a decisão! Acredito que ainda hoje eu devo postar! Tá quase pronto! Acho que a maioria vai gostar do final

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3 capitulos ainda???? Kkkkkkk 15 minutos pra ele, agora pra nós que estamos ansiosos, uma eternidade? Kkkkkkkkk amando… vamos fazer uma enquete? Um concurso? Quem adivinhar ganha um beijo ( de língua) do Lukas ( autor)

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3 cap pra finalizar o conto! No próximo já tem a decisão kkkkkk vou postar hoje a tarde!

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