Diabos! - Quatro Russas e um Escroque

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2538 palavras
Data: 07/10/2023 20:32:28

Eu levava já muitas horas intensas na maior atividade e minha alma de capeta foragido dos infernos exigiu descansar.

Também, depois de descabaçar uma guerreira zulu vestido de deus leão eu caí diretamente na Hollywood dos anos cinquenta, onde passei uma tarde inteira de pau duro fotografando uma pin-up ruiva gostosíssima e super sexy, a quem terminei convencendo de filmar comigo o primeiro filme adulto moderno e só depois me dei conta: era a Marilyn Môrro antes do sucesso e dos cabelos platinum blonde!

Daí, depois que o maldito loop temporal me arrancou daquela época maravilhosa, vim dar neste castelo não sei onde em meio à neve e ao gelo. Ora, você é um capeta que está exausto, faz um frio siberiano lá fora e se encontra num quarto com um mortal magro e alto ao lado de uma cama quentinha, o que você faz? Toma posse do corpo do carinha e vai tirar um cochilo, é claro!

Contudo, eu mal tomei posse do corpo daquele barbudo dos cabelos lambidos, já vieram bater na porta e nem me deram a chance de me aninhar na cama. Sério mesmo? Porra, loop temporal, me deixa dormir! Eu bem quis ignorar, mas as batidas na porta não cessavam e, em vez disso, se tornavam cada vez mais insistentes. Meio impaciente eu perguntei quem era, ao que uma vozinha sussurrou lá fora: “Mestre, sou eu, Anastácia! Já está na nossa hora!”

Fiquei curioso. Tive que ver do que se tratava e, ao abrir a porta, me deparei com uma jovem muito branca e de cabelos negros presos no alto da cabeça, vestindo um pesado traje negro de lã. O bom corte da saia e o fino bordado no casaco denotavam: a tal Anastácia devia ser rica.

- Eh… Bom dia, Anastácia.

- Bom dia? Perdeu a hora hoje, mestre? Já são três da tarde e o senhor nem apareceu na aula! E olha a confiança, hein? Para o senhor eu sou a senhorita Anastásia!

- Tá, me desculpe, senhorita Anastácia. Eu estava meio cansado… De que era a tal aula mesmo?

- Mestre, o senhor andou bebendo de novo? Papai quer que nos conte sobre o sobrenatural! São os tempos atuais e coisa e tal… Vamos descer até o salão? As duquesas Olga, Tatiana e Maria já estão nos esperando!

Puta que pariu, eu, que nunca me liguei em esoterismo, agora teria que dar uma aula sobre o tema. Será que nessa época já existia o History Channel? Provavelmente não, afinal a garota havia mencionado umas duquesas e aquilo devia ser uma monarquia. Foi então que me deu um estalo: eu nem percebera antes, mas Anastácia falava comigo em russo!

Peraí… Frio siberiano? Duquesas? Anastácia? Esoterismo? Caralho caralhudo, eu estava na Rússia dos Czares e aquela garota seria a última princesa antes da revolução bolchevique comunista vermelha de esquerda que comia criancinha! Esse período redefiniu a história da humanidade e eu não sabia picas daquilo porque na escola eu estava mais interessado em apertar as minas do que estudar história geral!

Ao menos, de uma coisa eu sabia: Se aquela ali era a princesa Anastácia e eu era o mentor da realeza russa sobre temas sobrenaturais, então, eu havia possuído o corpo do cara errado… Mardita merda, eu era Rasputín! Porra, não bastasse eu ser magro, barbudo e de cabelos lambidos, eu ainda era um dos maiores escroques da história?

Bem, eu já estava ali mesmo, fazer o que, não é? Montei na pose de intelectual farsante e a segui até um salão com uma grande lareira, cheio de sofás coloridos e ricamente adornado por galhadas de alce - sim, isso mesmo, aquilo devia ser um palacete de campo do Czar, havia vários animais empalhados e umas tantas cabeças chifrudas presas à parede nos mirando com o olhar tão vidrado que pareciam estar numa viagem de pó - só que eram mudos de em vez de ficar tagarelando.

Outra coisa estranha era que Anastácia e suas irmãs tinham praticamente a mesma cara e se vestiam com roupas praticamente iguais. Entre elas só variava a altura, no mais, eram como uma escadinha de clones feitos na mesma forma: todas muito brancas, de seios fartos e redondos, com cinturinhas artificialmente finas contidas em espartilhos e umas cadeiras grandes que deviam parir filhos feito cuspissem caroço de azeitona - confesso que o grupo clonado de filhas do Czar me deu tesão.

Durante as horas que se seguiram, eu desfilei um monte de bobagens e superstições que conseguia lembrar-me, a maioria da época em que assista o History Channel: Os deuses eram astronautas, os maias eram extraterrestres, os anjos vieram de Órion P2365, o tesouro dos templários estava enterrado no Canadá e a catedral de São Petersburgo era um mapa estelar feito pelos maçons.

Era impressionante a credulidade das quatro filhas do Czar sobre tudo o que eu dizia. Arrisquei encenar a mágica de retirar a ponta do dedão de uma das mãos e elas quase foram ao delírio com aquilo que, sinceramente, até meu sobrinho de quatro anos sabia fazer. Só para testar meu poder, resolvi encerrar a tarde narrando um dos filmes da série da Bruxa de Blair à audiência e as deixei tremendo dentro das calcinhas de medo.

Enquanto as filhas do czar se dirigiam à sala de jantar, começou uma tempestade elétrica das grandes lá fora, os relâmpagos iluminavam os céus e os trovões retumbavam dentro do palacete. Em meio aos gritinhos assustados das quatro irmãs, eu tomei minha sopa e me despedi, rumando aos meus humildes aposentos - na verdade, eu só pensava naquela cama quentinha à minha espera.

Não deram nem quinze minutos, ouço novamente baterem à porta do quarto. Quando abri, me deparei com a mais velha das irmãs, Olga, com cara de assustada e trajando somente um grosso camisolão que lhe cobria do pescoço aos calcanhares.

- Mestre Rasputín, perdoe a intromissão… Não estou conseguindo dormir, aquela história da bruxa não me sai do pensamento!

- Olha senhorita Olga, não se deixe levar, é só uma história, entende? Nada daquilo foi comprovado!

- Mas o senhor contou a história, e agora há raios e trovões lá fora! Não lhe parece um sinal de mau agouro?

- Não, querida, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Fique tranquila e vá dormir.

- Sinceramente, mestre, meu marido não está aqui e eu dormiria melhor se pudesse estar com o senhor ao meu lado… Perdão pelo atrevimento, mas… Posso dormir aqui?

Ora, eu neguei, é claro - a última coisa que desejava era meter-me com uma das filhas do Czar. Mas a mulher insistiu e insistiu até me vencer pelo cansaço, de maneira que fomos para a cama, cada um do seu lado e separados por um travesseiro no meio. Dois trovões depois, ela estava encolhida, colada ao meu corpo e rezando em voz baixa.

Eu podia sentir seu corpo tremendo e a suavidade de suas carnes por debaixo da camisola, aquilo foi mexendo comigo e, quando vi, tentando tranquilizá-la, eu tinha a mão abrindo suas ceroulas e se enfiando entre suas pernas para dedilhar sua bucetinha.

Enquanto eu friccionava seu grelinho endurecido e metia dois dedos na bucetinha, Olga por fim se acalmava e relaxava um pouco de sua tensão, deixando-se levar pelo movimento e esfregando sua bundinha avantajada em mim, mais precisamente sobre o meu pau, que começou a sofrer os efeitos do fluxo sanguíneo numa ereção considerável.

A esfregação na cama estava boa e comecei a me animar, de maneira que retirei o cacete da ceroula e o posicionei no reguinho entre as nádegas brancas de Olga. Ficamos assim um longo tempo, meu pau alojado no reguinho de Olga e meus dedos batendo uma siririca molhada enquanto a garota suspirava e gemia rebolando o traseiro em mim.

Eis que, inesperadamente, a porta volta a ser golpeada por alguém. Para evitar problemas constrangedores, Olga se escondeu dentro do armário e eu fui ver quem era. Ao abrir a pesada porta do quarto, deparei-me com Tatiana, a segunda das irmãs, uma cópia um pouco menor de Olga. A mesma cena do medo dos trovões se repetiu, eu neguei mais enfaticamente desta vez, mesmo porque uma das filhas do Czar já estava ali no quarto.

Só que a garota foi mais insistente que sua irmã mais velha e não tive outra alternativa que deixá-la meter-se na minha cama. A ideia era que dormisse logo e, assim, eu podia deixar Olga sair do armário para voltar a seu quarto. Contudo, quando achei que Tatiana já estava quase ferrando no sono, senti sua mão fria e delicada sobre minha ceroula, buscando como meter-se ali para então começar a tocar uma punheta.

Eu me deixei levar, confesso, fiquei tão entusiasmado com a punhetinha de Tatiana que nem percebi quando, sem mais aviso, a duquesa se enfiou embaixo dos lençóis e agora mamava com vontade na minha rola. A bichinha já devia ter feito aquilo com seu marido, sei lá, mas o fato é que entendia bem do esporte.

Ficava sugando a cabeça do pau e depois descia engolindo tudo até bater na garganta, depois engasgava, dava mais uma punhetada e repetia tudo outra vez, de maneira que uma baba espessa começou a se acumular em meu ventre escorrendo de sua boquinha. Eis que, já não tão inesperadamente, ouvi batidas na porta outra vez.

Escondi Tatiana dentro de um baú e fui atender à porta, dessa vez era Maria quem buscava refúgio para o medo injustificado dos trovões. Porra, o que havia com as filhas do Czar? Essa três já eram casadas e ficavam vindo ao quarto de Rasputín no meio da noite como se isso não fosse proibido? sério mesmo, se dependesse dessas três, a família real russa não teria uma linhagem pura por muito tempo!

Enfim, Maria foi um tanto mais audaz que as outras duas, sem muitos pudores retirou a camisola antes mesmo de se deitar e se aninhou em meu corpo peladinha como veio ao mundo. Ela mesma punhetou o pau e tratou de esfregá-lo em seu reguinho, terminando por metê-lo na própria bucetinha ensopada e começar a mover os quadris.

Eu estava na cama comendo Maria de ladinho, com uma mão apertando as tetas deliciosas da filha do Czar e a outra tapando sua boca, de maneira a evitar que as outras duas escondidas por ali escutassem seus gritinhos de prazer ao ser penetrada pela rola de Rasputín, sua bucetinha era suave e quentinha e meu pau se divertia estocando até o fundo, quando voltei a ouvir batidas tímidas na merda da porta.

Escondi Maria embaixo da cama e fui ver o que era. Dessa vez, Anastácia, a caçula das irmãs, era quem procurava abrigo em minha cama. Como elas pareciam clones uma da outra, eu me sentia como naquele filme do Feitiço do Tempo, onde o personagem vive a mesma história se repetindo seguidas vezes.

Meu pau já estava doendo de tanto ser estimulado e não conseguir descarregar, acho que eu estava trepando há umas três horas entre as três irmãs anteriores mas aquilo nunca chegava a um orgasmo decente. Bem, pelo menos essa era a última das garotas e achei que a comeria logo e sem mais interrupções - eu gozaria com Anastácia e voltaria em seguida ao merecido sono dos justos.

A menina entrou no quarto e logo deixou cair a camisola, revelando um corpo que eu já conhecia, só que ainda mais jovem que as anteriores. Seus peitinhos inexplorados eram duros como frutas maduras, de biquinhos negros e arrebitados e sua bundinha se via dura e impetuosa.

Anastácia se colocou de quatro na cama, inclinou o rosto para baixo e levantou o rabo entreabrindo as pernas de coxas grossas, olhou para mim estupefato ainda ao pé da cama e disse: “Olha, mestre, pode foder à vontade, mas só no cuzinho, tá legal? Eu ainda sou solteira e não vou perder o cabaço antes de me tornar rainha!”

Olha gente, eu já estava tão virado que nem discuti nem nada, se Anastácia queria pau no cú, isso era o que ela ganharia. Cheguei por trás e fiquei pincelando a rola no reguinho da princesa, os pelos de suas costas se arrepiaram todos com aquilo e, quando eu dei uma cusparada no anelzinho escuro em meio à sua bundinha branca, ela ainda suspirou dizendo: “Vem mestre, desce a piroca na princesinha, mete se tu é homem…”

Não precisava mais de convite nem nada, eu fui metendo a cabeça da vara do Rasputín no brioco de Anastácia e ela começou a morder a fronha para não começar a berrar sobre a cama. Com tanto esquenta-esfria seguido, o pau estava meio que adormecido e eu comecei a acelerar para ver se pegava no tranco.

Aliás, tranco é a palavra mais adequada para o que fiz: eu segurei Anastácia pelas cadeiras e passei a meter tudo de uma vez ali dentro compassadamente, seu corpo era jogado para frente a cada estocada e ela apertava ainda mais os dentes na fronha, para depois eu retroceder até quase tirar a piroca, daí ela relaxava e ficava na expectativa da próxima estocada profunda, quando tudo se repetia uma e outra vez.

No meio da foda, cheguei mesmo a subir na cama e me coloquei por cima da jovem Anastácia, inclinei as pernas e posicionei a rola de volta no seu furico, tomei seus longos cabelos negros como se fossem duas rédeas e passei a comandá-la como a uma égua.

Eu puxava os cabelos quando queria que ela arrebitasse a bunda para fazer o cacete ser engolido no seu cuzinho e afrouxava quando queria que ela descesse o quadril para a pica ressurgir de suas entranhas - foi maneiro, gozei em quinze minutos e a deixei largada no colchão com a baba escorrendo de suas intimidades.

Eu finalmente ia conseguir me livrar das filhas taradas do Czar e dormir um pouquinho, quando soaram novas batidas na porta. Mas quem diabos seria desta vez? A governanta?, a faxineira? O Czar em pessoa? Quem mais faltava levar ferro naquele palacete? Puta que pariu! Escondi Anastácia sobre a cama mesmo, entre os lençóis e travesseiros, decido a não acolher mais ninguém naquela noite tumultuada.

Fudeu, era o exército bolchevique, dando uma batida na casa de campo em busca das filhas do Czar, a revolução estava em curso e iriam exterminar a monarquia! Foi inevitável, encontraram Olga no armário, acharam Tatiana no baú e descobriram Maria embaixo da cama. Uma a uma, eu vi as três irmãs serem arrastadas nuas pelos cabelos rumo ao pelotão de fuzilamento armado no porão da residência, uma tristeza, um desperdício!

Ao menos, eles não encontraram a princesinha Anastácia entre meus lençóis, os bolcheviques eram meio tontos e ali parecia um lugar óbvio demais para se procurar. Enquanto estavam ocupados no porão fuzilando a família real, me esgueirei com a Anastácia por entre a floresta.

Encontramos uma casinha muito pobre de um empregado leal depois de uma colina e ali a deixei para esfumar-me em seguida quando já nasciam os primeiros raios de sol. Reza a lenda que a família real russa do último Czar foi toda exterminada pela revolução bolchevique mas, cá entre nós, sabemos que isso não é exatamente a verdade, não é?

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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