O casamento às vezes tem dessas coisas, entra num marasmo e todos os dias parecem uma eterna repetição que corrói lentamente os votos de amor trocados diante do juiz de paz.
Esse não parecia ser o caso de Nora e André, ao menos até os desafios mais difíceis de seu relacionamento começarem a aparecer.
Juntos há cinco anos, sempre ajudou muito ao equilíbrio conjugal que os dois mantivessem o corpo e a mente em forma.
André remava ao amanhecer na represa, o que além de delinear seus músculos e evitar as gordurinhas incômodas, também lhe conferia um bronze dourado que ia muito bem com os cabelos negros e os olhos castanhos.
Chegava a ser estranho ver um contador com aparência tão sadia no escritório em que trabalhava, mas sua personalidade estruturada, detalhista e calculadora definitivamente se adequava à profissão.
Já Nora ia de academia mesmo. Depois dos pesos, fazia aulas de ritmos latinos ou zumba. Quando não, ioga ou pilates, que estimulam a concentração mental. O resultado era uma morena cavala e muito determinada, o pacote completo.
No mais, Nora nunca adotou uma carreira, inventando diversas coisas. Desde uns meses, por exemplo, produzia moranguinhos do amor para vender on-line. A liberdade de ser sua própria chefe combinava com sua mente criativa, segundo seu mapa astral.
Sendo um casal como tantos outros, levavam uma rotina sexual normal, buscando dosar as coisas da vida. Nem muito demais, mas também não muito de menos.
Naquela ocasião, como ocorria ao menos duas vezes por semana por recomendação do xamã espiritual de Nora, haviam terminado de fazer sexo.
Estavam os dois em casa, bateu aquela vontade e foram se beijando até a cama, onde ele tirou a roupa da esposa e passou a língua por seu corpo inteiro, começando pelos seios grandes de aréolas pequenas até descer entre suas pernas, onde a fez gozar já de início, como Nora adorava.
Em retribuição, ela sentou-se sobre ele estirado na cama, subindo em seu membro bem proporcionado e cavalgando ali, ainda úmida do orgasmo que acabara de ter.
Era prazeroso ver a cara de André se esforçando para não terminar, ele ofegava e suava, mas a morena sempre o fazia chegar no tempo que desejava.
Ela alterava o ritmo e a intensidade, acelerava e diminuía a velocidade de suas investidas, às vezes ficando só na pontinha, outras descendo com tudo até ser preenchida, divertindo-se com a surpresa do marido quando mudava o que fazia com ele.
Nora, com seu corpão, tinha André completamente dominado na cama e se orgulhava disso.
André ficou deitado com os braços atrás da cabeça, geralmente eles se aninhavam após o coito, mas Nora agarrou o telefone e entrou noutro mundo, respondendo mensagens, cuidando dos pedidos on-line e da publicidade em redes sociais.
Isso preocupou André, a mulher havia entrado de cabeça no negócio dos moranguinhos e ele sentia falta de sua atenção habitual.
– Alô Nora, câmbio, terra chamando. Podemos falar um pouquinho? - foi como procurou trazê-la de volta, mas teve que esperar uns minutos até a esposa desconectar do aparelho.
– Desculpa, paixão. Mandei umas amostras para uma influencer que não fez a publicidade. Depois caí numa treta com uma concorrente, um saco. Ela entra nas minhas páginas com robôs e faz comentários negativos. Maior jogo sujo, tem gente que não aguenta ver o sucesso alheio!
– Sei, sei… Mas olha só, deixa de lado essa história dos morangos. Estava pensando que nós podíamos… - O telefone de Nora apitou com notificações e o interrompeu.
– Ai amor, desculpa, mas isso é importante. Acredita que a merda da minha concorrente gravou um vídeo dizendo ser melhor que eu, só porque ela tem duzentos seguidores enquanto eu só tenho cento e cinquenta?
– Hein? Seguidores? Seguidores do moranguinho do amor?
– É, aquela ordinária quer briga, continua tretando comigo! Peraí um pouquinho, que ela vai quem sou eu! Vou começar uma ofensiva e, se ainda hoje não bater o número dela, não me chamo mais Nora!
André terminou dormindo meia hora depois, enquanto ela só descansou ao atingir duzentos e dois seguidores em sua página comercial - e pedir conselhos ao xamã sobre como manter seu equilíbrio espiritual em meio àquela guerra comercial.
Isso a levou a despertar mais tarde, de forma que quando ele saiu para remar os dois nem se falaram. Deslizando pelas águas da represa, a cabeça de André estava em outro lugar: Nora.
A treta dos moranguinhos do amor estava saindo de controle. Não a ideia de vender os docinhos, mas o vício de Nora em estar conectada e combater a concorrência a todo custo.
Mal se lembrava de quando foi a última vez que a viu sem o telefone por perto.
Quando passou em casa para se vestir, Nora parecia fora de si e já estava trocando mensagens, em meio a outra negociação.
Sua concorrente enviou doces para a mesma influencer e a mulher já tinha lançado um vídeo sobre ela, dizendo que os da outra eram os moranguinhos do amor mais deliciosos que já provara.
Impaciente, mesmo usando só a toalha após o banho, André a chamou para conversar. Contudo, Nora só fazia sinais para que esperasse e seguia teclando com o xamã e uma nova influencer, planejando seu contra-ataque.
Aquilo foi enervando o marido, até que ele berrou o nome da esposa.
Nora estava de costas apoiada no balcão da cozinha e tomou um susto. Olhou para trás e viu André de cara fechada e nu - a toalha havia caído e ele nem percebera, de tão exaltado.
Daí, ela apenas subiu a camisola enquanto seguia no telefone, afastou a calcinha e deu um tapa na própria bunda, chamando-o para o sexo.
Ver um mulherão como Nora assim, debruçada com as intimidades expostas, rebolando o traseiro tentador e dando um tapa estalado na bunda era algo irresistível para qualquer homem - e com André não era diferente.
Apesar de toda a contrariedade, o marido foi como um cachorrinho, salivando atrás dela.
Nora seguia teclando com o xamã e a nova influencer em paralelo quando André começou a penetrá-la.
O membro entrava e saia da mulher, ele agarrava seus seios apertando os mamilos e resfolegava em seu pescoço, esforçando-se como sempre para tirá-la do sério, contudo, dessa vez Nora parecia outra mulher.
Ela estava permitindo que ele a comesse, mas era como se não estivesse realmente ali, de tão imersa em sua espiritualidade e nos negócios do maldito moranguinho.
Sem a atenção da mulher, comê-la era o mesmo que meter numa melancia: não tinha a menor graça.
Para piorar, em cinco minutos de tentativa, sem mais nem menos, ela saiu e deixou André com aquilo duro entre as pernas. Nora pediu para sair e foi para o escritório, pois teria que fazer uma chamada de vídeo com a influencer para repassar os detalhes.
Desde o corredor, Nora ainda gritou lá de dentro: “Amor, me ajuda por favor! Vai mexendo o chocolate branco aí na panela, senão queima!”
André ficou estupefato. Nora sempre se entregara por completo, gemia e dava gritinhos, o que fazia do sexo entre eles algo especial. Agora, além de estar distante, a esposa lhe aplicara o famoso “coitus interruptus”. Em dez anos de casamento, isso nunca ocorrera.
Sem ter muito o que fazer, ele pegou a colher de pau e foi mexer o chocolate na panela. Pelado na cozinha, mexia a panela e, olhando para o membro que insistia em não abaixar, começou a mexer em si mesmo também.
Mexia na panela e mexia no pau, mexia na panela e mexia no pau, até atingir o ponto crítico - do chocolate e da ereção.
Com o chocolate borbulhando, se parasse agora, queimava. Mas a esta altura ele também estava quase gozando, e veio a dúvida: ou queimava o chocolate, ou provocava uma melequeira.
Em meio a isso, ele já ouvia a voz de Nora voltando para a cozinha, toda animada com a postagem que a influencer prometera publicar sobre seus moranguinhos.
Sem saber o que fazer, olhou para os lados e terminou gozando na panela, despejando jatos e mais jatos de porra em meio ao chocolate.
Para sua sorte, ela não se deu conta do que acontecera e André suspirou aliviado. A vida a dois é delicada, exige cuidado, ou tudo pode se perder numa simples desatenção.
Para não dar na pinta, ele foi rapidamente terminar de se arrumar. Já que estava atrasado mesmo, aproveitou para ver seus e-mails e dar andamento em algumas coisas antes de sair, evitando Nora ao máximo.
Quando por fim ia para o escritório, já era quase hora do almoço. André estava na porta e Nora o chamou. Provavelmente, ela provou o chocolate e descobriu tudo. Sentindo-se culpado, ele suava frio.
Mas resulta que não era isso, para surpresa de André, Nora estava contente com a leva de moranguinhos. Segundo ela, eram os mais bonitos que já fizera.
A questão é que devia enviar uma amostra para a nova influencer ao final da tarde, ou perderia a postagem. Quase suplicando, pediu ao marido para deixar lá ao sair do trabalho, dizendo que lhe mandaria a localização depois.
Durante o trajeto, André olhava para a caixa de moranguinhos de esguelha, sabia muito bem o que tinha naquela receita. Com receio de estragar o negócio de Nora, pensou que precisava testar o sabor dos morangos.
Ele mesmo não tinha coragem de provar, então decidiu que levaria um para o trabalho e deixaria na copa, junto ao café - e azar de quem pegasse. No trabalho todo mundo fofocava e, se aquilo tinha gosto de porra, ele não demoraria a saber.
Contudo, André nem chegou perto da copa. No caminho, foi abordado por dona Manuela, a chefe temida pela equipe do setor de finanças que costumava brigar com todos. Curiosa, ela estava interessada no moranguinho vermelho e chamativo.
Meio sem graça, André disse que trouxera de sobremesa, tentando desconversar. O que ele não sabia é que Manuela adorava um doce depois do almoço e ficou insistindo, fazendo questão de pegar o morango.
Enquanto olhava a loirona bem vestida, alta e de seios grandes dar uma mordida imensa no doce, André voltou a suar frio. Agora, era seu emprego que estava na reta, só porquê não quis confessar a verdade para a esposa.
Os olhos de Manuela brilharam enquanto os lábios carnudos se apertavam para morder o morangão. Parecendo surpresa, a chefe comentou de boca cheia que aquilo era a coisa mais gostosa que já provara.
Aliviado, André despediu-se da chefe e foi para sua estação de trabalho, na intenção de passar o resto do dia tentando apagar a imagem da boca daquele mulherão devorando sua porra.
Contudo, meia hora depois o telefone vibrou com mensagens. Era Manuela, querendo mais moranguinhos. André lhe passou o endereço da página de Nora, mas a chefe queria os tais doces para já, e continuou insistindo.
Ele chegou a pensar em dar-lhe um dos que tinha deixado no carro para entregar à tal influencer, mas isso já seria abusar da sorte.
André nem fazia ideia de que o tal moranguinho do amor turbinado faria tanto sucesso assim. Contudo, enquanto tentava enrolar a mulher, Manuela apareceu de surpresa em seu cubículo com o telefone na mão.
A mulher estava transtornada. Praticamente vasculhou seu escritório em busca de mais moranguinhos e, ao não encontrar nenhum, começou a olhar para André de uma forma estranha.
Com o rosto vermelho e olhos arregalados, ela disse que estava quente ali e foi abrindo a blusa.
André quis reagir para impedi-la, mas ela o empurrou na cadeira, abaixou o sutiã e veio por cima, se esfregando em seu rosto e mandando que a lambesse para aplacar aquele calor.
Montada no colo de André, a chefe das finanças que ele mal conhecia resfolegava e dava os peitos para que ele chupasse.
Parecendo enlouquecida por não haver mais morangos, a loira grandona escorregou sobre ele e se ajoelhou na sua frente, procurando abrir seu cinto.
Ficou pelada ali mesmo, dizendo que estava pegando fogo. A está altura, Manuela já havia conseguido puxar o membro de André para fora e o estimulava para que endurecesse.
Atônito, ele nem sabia o que dizer enquanto a chefe lambia seu pênis, chupava a cabeça e sugava seus bagos, dizendo que ele tinha gosto de… Moranguinho do amor!
O mulherão colocou o pênis rombudo e todo babado de André entre os seios vastos, o apertou ali e ficou subindo e descendo, com cara de pidona.
Ele estava no céu, olhando seu pau surgir e desaparecer entre os peitões de bicos grandes e rosados da chefa. Quem diria que Manuela, a mulher mais malvada da firma, era capaz de pagar tão bem uma espanhola?
Não demorou, André apertou os braços da cadeira e começou a respirar forte, sentindo o gozo se aproximar. Manuela percebeu o momento e voltou a se abaixar para abocanhar o trem toda gulosa, da cabeça ao talo.
André chegou ao orgasmo jorrando jatos e mais jatos na boca da chefe. Estranhamente, ela parecia um animalzinho disputando a teta da mãe, toda excitada para engolir o que conseguisse da porra de André.
Mesmo depois dele gozar, a loirona continuava ali, apertando seus bagos e sugando o membro, como se quisesse beber mais do que já tivera.
Num relance de lucidez, André lembrou-se de Nora. Era muita sacanagem com a esposa, além de esporrar na receita dela, ele agora estava de safadeza com a chefe no trabalho.
Em meio à culpa crescente, André foi arrancado destes pensamentos por algo inusitado: Manuela mordiscou seu pinto. E depois mordeu de novo, mais forte. E outra vez, com força redobrada. Era como se ela quisesse devorá-lo feito um morango!
Com algum esforço, ele foi se desvencilhando e conseguiu se levantar, mas a mulher o puxou arreganhando os dentes e os dois terminaram rolando no chão engalfinhados.
Foi praticamente uma luta para sair da sala. André terminou correndo nu com as roupas na mão pelo escritório, fugindo da chefa pelada com os peitos soltos balançando ao persegui-lo. Foi vexaminoso.
No carro, ele vinha desesperado sem saber o que diria à esposa. Ele provavelmente seria demitido e as marcas de mordida eram evidentes demais para negar. Seu casamento corria o risco de ir para as cucuias e ele sequer entendia o que se passara.
Foram os morangos? Ou era Manuela estava na menopausa? Não, aquilo tudo estava muito estranho. Ele tinha que saber. Por mais que lhe desse asco, terminou comendo um dos tais morangos do amor para descobrir.
E foi só morder o doce, que se lembrou da influencer… Com o tumulto no escritório, ele esquecera de levar a merda dos moranguinhos turbinados para a mulher! Agora sim, Nora nunca mais o perdoaria!
Pegou o telefone e lá estava a mensagem de Nora com a localização. E o pior é que já estava em cima do horário da publicação.
André correu como um doido pelas ruas, largou o carro na rua e subiu a escadaria de um prédio chique. Chegando no apartamento indicado, tocou várias vezes a campainha até a porta se abrir.
Foi recebido por uma jovenzinha mignon de longos cabelos castanho-claros, olhos amendoados e uma boca imensamente sexy. Linda de matar, não era à toa que se dedicava a ser influencer.
– Oi, sou o André, marido da Nora, a mulher dos moranguinhos…
– Ah, sim! Você chegou! Achei que já não vinha!
– Eh… Desculpe, hoje foi meio tumultuado. Enfim, olha só, isso é pra você - disse ele estendendo a caixinha com o que sobrara dos moranguinhos do amor.
– Entra aí, vai! Não seja tímido! - ela convidou, dando passagem.
– Desculpa, mas é que eu estou meio com pressa e…
– Nem pensar. Você vai comer um desses aí na minha frente. Sabe como é, a gente tem que se cuidar.
– Como assim?
– Tem maluco pra tudo hoje em dia. Vai que isso aí está envenenado?
– Olha, fica tranquila. Eu juro que não tem veneno não! - disse André enquanto pensava “veneno não, só porra mesmo”.
Pelo visto, ela já estava pronta para fazer o tal vídeo, pois vestia um avental. Comer outro morango daqueles não estava nos planos de André, mas terminou aceitando só para ajudar Nora.
Achou que, se fizesse boa figura com a influencer, podia amenizar as coisas com a mulher quando contasse sobre o ocorrido no escritório.
Ela o encaminhou até a cozinha ultra moderna do apartamento, onde o cenário também já estava pronto.
Havia panelas no fogo e morangos amontoados na bancada, potes de açúcar e barras de chocolate branco espalhadas, tudo planejado para ambientar a publicidade dos moranguinhos de Nora, coisa de profissional.
André sentiu um frio na barriga quando a mulher disse que agora era ela que precisava experimentar o produto e deu uma baita mordida num dos moranguinhos.
Daí pensou com mais calma. Ele mesmo comera dois e não sentia nada diferente.
Provavelmente aquilo com a chefe foi estresse de fim de mês, ou talvez algo que colocaram na água - explicações tão estapafúrdias quanto a dos morangos turbinados com porra, porém muito mais plausíveis.
Enfim, era arriscado permanecer ali vendo a jovenzinha comer um morango atrás do outro, mas também era irresistivelmente tesudo.
Apreciar uma boca sensual e carnuda sorvendo uma fruta vermelha ativa a imaginação de qualquer homem, e com André tinha um ingredientezinho a mais: ele sabia como o doce fora turbinado, e a influencer estava comendo sua porra!
“Caralho, eu tenho que dizer: esses morangos são mesmo diferentes. Agora espera um pouco” - foi tudo o que a influencer disse, indo para o corredor.
André permaneceu esperando na cozinha com um certo alívio no peito. Tudo corria bem e parecia que ao menos não estragaria a publicidade dos moranguinhos de Nora.
Ele só precisava ficar quieto, resistir àquela vontade absurda de comer mais morangos que surgiu do nada, conter a ereção que apareceu sem mais nem menos entre suas pernas e, quem sabe, tomar um banho gelado para aplacar o calor que ardia dentro dele.
Quando a influencer petit gostosinha e linda de matar voltou, algo nela estava diferente. Que houvesse prendido os cabelos castanhos e lisos num longo rabo de cavalo era evidente, mas não parecia ser isso.
André também notou que sua expressão mudara, os olhos pareciam um tanto arregalados e havia um meio sorriso malicioso em seus lábios vermelhos, mas ainda assim não era isso.
De resto, ela continuava com o mesmo avental branco de antes, tudo normal.
Passou por André em direção ao balcão da cozinha e fez sinal com o dedo indicador para que a seguisse - foi só então que ele entendeu o que havia de diferente nela.
A influencer mignon não usava mais nada embaixo do avental, e desde atrás se via sua bundinha redonda e bronzeada com marquinha de biquininho completamente exposta.
Se André já tinha uma ereção incomum antes, agora seu pênis dava saltos dentro da calça e parecia que ia rasgá-la. E o mais estranho era que… Nada daquilo parecia sequer estranho!
Andando na ponta dos pés, a influencer chegou até uma grande mesa de madeira, subiu e ficou ajoelhada, com as pernas afastadas para abaixar bem o quadril.
Sua bundinha se via ainda mais redonda assim, e seu sexo peludinho aparecia aberto, latejando tanto que chegava a escorrer.
Não houve uma palavra sequer entre eles. Bastou que ela aplicasse um tapa estalado na própria nádega para que André já viesse por trás, com sua ereção apontando para o alvo.
A jovenzinha emitiu um gemido fino e comprido, com André segurando seu quadril com uma mão e puxando seu rabo de cavalo com a outra, o que a fazia retroceder a cintura e ir encaixando seu pequeno sexo apertado na trolha muito inchada do homem.
Quando ele bateu no fundo e ainda faltava uns dedos para entrar tudo, André deu um tranco para frente, afoito, e aí a coisa engatou: foi como se ligassem um botãozinho na garota.
A influencer petit quicava e descia com tudo para trás, gritava e se sacudia, agarrava a mesa e tremia, batendo forte no trem de André como se não houvesse nada mais importante no mundo que fazê-lo gozar dentro de si.
A garota começou a amolecer, já devia ter gozado algumas vezes e André, surpreendentemente, seguia teso.
Segurando suas nádegas, veio escorregando o polegar pelo reguinho da bunda redondinha, posicionou acima do sexo ainda atorado por seu membro e enfiou lá atrás.
Era como se não fosse André, sua consciência parecia restrita à um pequeno ponto do cérebro - enquanto a grande massa central, a parte mais primitiva, dominava seus atos.
Uma vozinha em sua cabeça suplicava que ele não devia fazer aquilo, mas uma sinfonia estridente se sobrepunha a ela, exigindo que o fizesse.
Mesmo com a jovem parecendo inerte, André retrocedeu retirando o membro, reposicionou e voltou à carga, devagar mas decidido, explorando a bundinha que o tentara desde que a vira pela primeira vez.
A garota se limitava a receber aquela investida apenas apertando os olhos e emitindo um gemido.
Dentro de sua mente, também havia uma voz quase muda que a mandava fugir dali, mas que se perdia frente a uma outra muito mais alta, ordenando que se entregasse totalmente àquele pênis rombudo que a invadia por trás.
Com a petit influencer esparramada de costas sobre a mesa, André terminou deitado por cima dela bombando forte até onde conseguia, sem piedade, como se estivesse alucinado e a única coisa que importasse era gozar ali, o que não tardou muito em acontecer.
André somente começou a voltar a si quando já estava no carro, voltando para casa. Aquilo dos morangos fora um desastre e as coisas saíram completamente de controle.
Agora, além de ter traído Nora com aquele vexame junto à sua chefe no trabalho, ele tinha sodomizado o cuzinho da petit influencer e a garota sequer fizera a publicação dos moranguinhos do amor, a coisa mais importante para a esposa.
Como conseguiria se justificar? Como poderia explicar que todas as trapalhadas em que se metera vinham do fato de ter esporrado no chocolate dos moranguinhos, quando ele mesmo custava a acreditar nisso?
Entrou em casa cabisbaixo, sentou-se com Nora e lhe contou tudo. A esposa permanecia muda, ouvindo com atenção, mas não conseguiu deixar de arquear uma sobrancelha, seu tique quando desconfiava de algo.
A verdade era dura, mas foi libertador contar tudo. André sentia um peso saindo de suas costas e, ao terminar, havia lágrimas em seus olhos. Nora ao contrário abriu um sorriso.
Agora, era a vez dela dar algumas explicações.
Nora sabia do acidente com o chocolate. Mais ainda, ela confessou que o provocara. A esposa tentou André de manhã e o deixou na mão de propósito, querendo que ele adicionasse aquele ingrediente especial na receita.
Estava seguindo as orientações do seu xamã para produzir os tais moranguinhos turbinados do amor. Isso era parte de sua contra-ofensiva à concorrente desleal.
– Mas Nora, você devia ter me contado! Os seus moranguinhos enfeitiçados fizeram a minha chefa ficar doida!
– Bem, isso foi só foi um acidente de percurso. Jamais imaginei que você levaria um morango para a pessoa errada. Mas o que aconteceu prova que a fórmula mágica do xamã funcionou!
– E você não está zangada? Os morangos me fizeram arrombar a influencer e a sua publicidade não saiu! Não entendo como isso te deixa feliz!
– André, o objetivo nunca foi esse. Você não arrombou a influencer.
– Não? Então eu comi a pessoa errada outra vez?
– Não bobo, você meteu na pessoa certa, nunca houve uma influencer.
– Mas… Então quem era a fulana que eu torei a bundinha sobre a mesa até ela ficar fora de si?
– Aquela jovenzinha que você sodomizou, na verdade, era a minha concorrente. Eu a desafiei a provar um de meus morangos, já imaginando tudo o que aconteceria.
– Você me mandou entregar moranguinhos turbinados para ela… Mesmo sabendo o que iria acontecer? Nora, você está doida, isso dá treta dos morangos tirou a sua razão e…
– Calma, André, me escuta! Desde o início, o plano era acabar com a treta e fazer a concorrência desistir dos moranguinhos do amor!
– Não vejo como.
– Não? Pois funcionou: depois do que você fez com ela, a fulana nunca mais vai querer ver um morango na vida! Ela até já deletou a página dos morangos, agora está vendendo coxinha no pote!
– Nora, não acredito que você me usou dessa maneira.
– Desculpa, paixão. Mas eu tinha que mostrar para aquela fulana que ela estava se metendo com a pessoa errada! - disse Nora ao terminar.
– Mas Nora, isso foi um tanto desleal da sua parte!
– Eu sei, amor. Me deu remorso escutar como você enrrabou a garota. Foi malvado, não é?
– Foi mais que malvado. Tô aqui sentindo a maior culpa, e tudo por conta dessa treta dos morangos!
– Fica assim não, André. Olha só, sobraram dois moranguinhos turbinados aqui… Vamos para o quarto, que eu vou deixar você se vingar do que fiz!
Essa parte não estava nos planos de Nora, mas seu arrependimento por ter manipulado o marido era tanto que ela mesma terminou comendo um dos próprios moranguinhos.
Ao acordar na manhã seguinte, Nora estava sozinha e André já havia saído para remar. Ela não se lembrava do que fizeram, mas seu traseiro estava devastado e ardia com uma enorme quantidade de porra escorrendo dali.
Sua vergonha era tão grande que ela nunca mais queria ver um morango na frente. Daí, decidiu mudar de ramo: ela agora venderia coxinha no pote…