O Filho da Puta é o Meu Irmão!

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 5377 palavras
Data: 19/10/2025 10:00:13
Última revisão: 19/10/2025 10:20:13

Hermes chega entusiasmado trazendo novidades para Ernesto. Havia conversado com uma colega e os dois acertaram um encontro num barzinho para o irmão mais novo conhecê-la.

Segundo ele, além de bonita, Suzana seria ideal para Ernesto: recatada, pouco sociável, tímida e meio desesperada para arranjar homem. Se houvesse uma saída para Ernesto desencalhar, seria ela.

Hermes e Irene aguentavam Ernesto encostado em casa há um ano. Irene estava incomodada e queria o jovem longe dali, alegando que Hermes já nem fazia sexo como antes pela falta de privacidade. Assim, o irmão estava determinado em dar rumo à vida do rapaz - preferivelmente, para fora de sua casa.

No dia do encontro, Ernesto suava frio. Para um jovem fracote e branquelo, sem habilidades sociais e que não se relacionava fora do computador, aquilo era uma tortura. A expectativa era tanta que ele estava a ponto de desistir.

Implorou a Hermes que cancelasse, mas o irmão disse que seria uma desfeita com sua amiga e que ir ao encontro era o mínimo de retribuição que exigia de Ernesto.

Ao final da tarde, Hermes praticamente o arrastou e largou na porta do barzinho, onde ele sentou-se apertando as mãos de ansiedade. Meia hora depois uma jovem aproximou-se timidamente, olhou-o de cima a baixo desconfiada e tomou coragem.

– Oi, você está esperando alguém? – Perguntou com voz quase inaudível.

– Eu… Sim, estava, mas acho que já vou indo embora e… – ele tentou desconversar.

– Imagina, fica aí. Vim aqui só pra te conhecer – disse ela escorregando na cadeira em frente.

Foi assim que Ernesto conheceu a garota. Os dois conversaram por um tempo tomando uma cerveja e o rapaz ficou interessadíssimo.

Ela não era linda como Hermes dissera. Trazia cabelos negros na altura dos ombros, um corpo de curvas suaves embalado numa calça jeans folgada com um enorme pullover por cima.

A única coisa diferente em seu rosto eram os dentes um pouco tortos. Isso era um detalhe, mas Ernesto prestava tanta atenção que notou e essa imperfeição o atraia mais: sentia-se seguro junto a ela justamente porque parecia uma garota normal.

Com a noite já entrando, se levantaram e foram saindo. Ainda na porta, ela o olhou com um ar sonhador, deu um suspiro e arriscou.

– Você… Tem compromisso agora?

– Não. Talvez eu fique no computador – respondeu, evitando olhá-la de frente.

– Não quer ir até meu apê? É pertinho – disse olhando para o chão.

– Ir na sua casa? É um convite? – questionou, custando a crer no que acontecia.

– É, seu bobo, é um convite. Se acaso não notou, estou interessada em você!

Ernesto não conseguia resistir. Ele havia caído na teia desde que ela o abordou. Os dois caminharam em silêncio um par de quadras, como se soubessem o que viria, mas tivessem receio da magia se desfazer.

Na porta do prédio, a garota parou em frente a Ernesto e ficou olhando seus rosto. Ela parecia iluminada de esperança e um sorriso apontou em sua boca. Ernesto segurou suas mãos pequenas e sentiu como se apertavam entre as suas.

Ela deu um suspiro e se beijaram. Foi um beijo sutil, de reconhecimento, suas línguas passeavam uma pela outra sem sofreguidão: não havia porque sofrer de expectativa, nem apressar o que viria.

No apartamento minúsculo, os dois ainda se beijavam enquanto se despiam. Ele não imaginava, mas, debaixo das roupas folgadas, uma delícia de corpo se escondia. Ela era gostosa, acima da média.

Suas cadeiras eram largas, suas nádegas grandes e firmes eram tenras, a cintura fina marcava suas costelas logo acima, adornadas por um par de seios volumosos com duas aréolas grandes, coroadas por bicos pequenos, salientes e tesos de excitação.

Para Ernesto, a sensação de descobrir aquele corpo sensual, sentir sua pele entre seus braços, sua respiração entrecortada no rosto, os seios grandes comprimidos em seu peito, era alcançar algo que sabia existir, mas que nunca experimentara.

A garota o levou até o sofá, onde se deitaram entre as carícias, as barrigas se encostando, as mãos deslizando pelos torços, as nádegas sendo exploradas e suas intimidades se tocando em breves momentos.

Ernesto estava teso e ela, molhada.

Já não podiam esperar, a urgência se fez presente com a garota deitada de pernas dobradas e Ernesto colocado entre elas, os dois se observando com desejo, sentindo a mesma intensidade.

Quando se deu a penetração, foi como fogos explodindo ao redor. A intimidade dela o recebeu aconchegando o rapaz em seu íntimo e convidando-o a se perder ali.

Ela abraçou seu pescoço e cruzou as pernas ao redor de sua cintura, permitindo-o aprofundar mais suas investidas e fazendo-o sentir em seu corpo o calor daquele encontro.

Ernesto movia-se devagar, provocando arrepios na garota ao sentir o gosto que tinha em possuí-la sem desespero, como se há tempos fossem acostumados ao corpo um do outro.

Com suas bocas se encontrando, Ernesto enrijeceu todos os músculos e Norminha o apertou, ambos sentindo o orgasmo se apresentando como um impulso que tornava quase palpável a energia entre eles.

– Nossa, isso foi intenso. Gostei. Podemos repetir outras vezes.. É… Como era seu nome mesmo? – Disse ela com um pouco de vergonha.

– Ernesto. Meu nome é Ernesto, Suzana – respondeu meio decepcionado por ela não se lembrar de seu nome.

– Isso, bonito nome. Prazer, Ernesto, eu sou a Norminha!

– Norminha? Não era Suzana?

– Não que eu me lembre. Bem, agora que nós apresentamos, que tal fazermos outra vez?

Quando Ernesto voltou à casa de Hermes, a madrugada já avançava. O rapaz entrou em meio à penumbra, cuidando para não fazer barulho. Inesperadamente a luz da sala acendeu. Hermes o esperava ansioso.

– Onde você andava? – Disse com expressão de poucos amigos.

– Ficou me esperando? Tá tudo bem. Na verdade, tá tudo ótimo! Eu conheci uma garota e…

– Uma garota? Como assim?

– Isso, uma garota legal. Tivemos algo especial!

– Você não saiu com a Suzana, sua besta! Ela ligou desmarcando de última hora! O que você fez?

– Ué, eu conheci uma garota, ficamos conversando, rolou um clima, fomos para o apê dela e… Você sabe, terminamos ficando.

– Ficando? Quem era o essa fulana com quem você ficou?

– Norminha. Eu achei que era a tal Suzana, mas não era. Não importa, eu acho que me apaixonei por ela.

– Nem pensar! Uma estranha te conhece num bar e já vai abrindo as pernas, sem mais nem menos? Isso é coisa de puta!

– Porque tá pegando pesado? Arranjei uma garota! Não era esse o ponto?

– Mas foi a garota errada! Precisamos dar um jeito nisso, a Suzana foi feita pra você! Se ao menos a conhecesse, entenderia o que eu tô falando!

– Mas Hermes, a Norminha…

– Não quero nem ouvir falar dessa piranha! Vou remarcar com a Suzana e você vai conhecê-la! Você me deve isso!

Ernesto não queria ceder, mas dependia do irmão mais velho. Chegou a pensar em mudar para o apê da Norminha, porém, eles mal se conheciam e seria forçar a barra. Sem saída, terminou aceitando as imposições de Hermes.

Ao cair da tarde, Ernesto foi despejado outra vez no bar para conhecer a verdadeira Suzana. Quinze minutos passaram e ele ficou de queixo caído, vendo um mulherão se aproximar.

Loira de cabelos ondulados, vestindo uma mini-saia justíssima que parecia pintada em seu quadril e uma camiseta baby-look um tanto pequena para seus seios volumosos, Suzana tinha rosto de atriz de cinema, com uma boca enorme e uns olhos grandes e muito vivos.

– Oi gato! Você é o irmão do Hermes? - Falou puxando a cadeira para sentar-se.

– Eu… Eu… – Ernesto nem conseguia articular uma frase, de tão surpreso.

– Que bonitinho, é tão tímido! Adoro! É Ernesto seu nominho, né? – Disse sem olhar para ele, enquanto vasculhava o bar. – Mas e o Hermes? Não veio?

– O Hermes tá em casa com a esposa. Então, Suzana, eu queria te dizer que ontem eu vim aqui e…

– Aí, me desculpa por ontem. Tive um problema com a fechadura e fiquei presa fora de casa, acredita?

– Tudo bem, mas agora que a gente já se conheceu, é melhor eu ir andando - respondeu fazendo menção de levantar, pois aquilo era obviamente um engano e ele ainda pensava em Norminha.

– Bobinho, falta muito pra gente se conhecer! Garçon, traz duas tequilas!

Ernesto ficou desconfiado, o jeito de Suzana não batia em nada com a descrição de Hermes.

Além de linda e gostosa, a mulher era desinibida, falava jogando charme até para chamar cachorro e sua presença ocupava cada centímetro cúbico do ambiente. O bar até silenciou quando se levantou para ir ao banheiro. Não dava a menor pinta de que estavivesse desesperada para arranjar homem.

Suzana falou durante horas, imersa num monólogo com si mesma, emendando um assunto no outro como quem está no psicanalista. Seus tequilas se sucediam, enquanto Ernesto ainda enrolava com o primeiro shot.

Ao saírem dali, Suzana tinha dificuldade para caminhar e falava arrastado, enquanto Ernesto sentia alívio por terminar o encontro. Ela ainda insistiu numa esticadinha em seu apê, mas Ernesto desconversou, louco para fugir.

Acompanhando Suzana até o carro, ele até acreditou ver Norminha na calçada em frente, mas no segundo seguinte a garota já não estava ali. Devia ser só sua cabeça mesmo, sentindo culpa por sair com outra.

Na despedida, a loira puxou as chaves e disse que, se ele não a acompanhasse, ela iria procurar alguém que quisesse. Mas Suzana claramente não estava em condições de dirigir - e muito menos de sair sozinha pelos bares.

Ernesto não podia deixá-la assim. Terminou aceitando acompanhá-la até a porta de seu apê, mas ele iria conduzindo. Quando chegaram, Suzana mal esperou estacionar e já foi saltando.

– Espera aí! Você esqueceu as chaves do carro! – Gritou ainda manobrando.

– Ai, desculpa! Preciso fazer pipi urgente! – Ela respondeu sem olhar.

– Tá bem, eu espero, mas não demora! – Disse ele meio aflito.

– Não amor, sobe lá! É o cento e dois! – Encerrou Suzana, já no elevador.

Ernesto chegou no apê, a porta estava aberta e as luzes acesas. Quis deixar as chaves e sair, mas ouviu Suzana pedindo ajuda. A mulher com certeza estava passando mal de tanto tequila.

Quando entrou no quarto, ouviu o barulho da porta batendo. Olhou para trás e viu a mulher, estonteantemente nua, rindo e pulando sobre ele. Ernesto nem teve tempo de reagir, a loira armou aquela cilada e ele caiu em cheio.

O peso de Suzana pendurada em seu pescoço com as pernas envolvendo seu tronco era demais para um fracote como Ernesto. Ele cambaleou para trás e terminou desabando no tapete, com a loira por cima.

Ela inclinou seu corpo sobre o do rapaz, sufocando-o com os seios volumosos de mamilos cor de rosa e biquinhos tesos. Esfregando o sexo sobre sua cintura, ela buscava abrir-lhe as calças, aflita para conferir o que havia ali.

Suzana era loira, linda, gostosa, quente e determinada. Qual homem resistiria? Nem que Ernesto fosse um monge tibetano, sairia ileso. Ela era a caçadora e ele a presa, esses eram os fatos.

Nem bem conseguiu desvencilhar-se das calças de Ernesto, Suzana puxou o que desejava, posicionou-se por cima e veio descendo. A loira gritou “Uhu!” e fez cara de satisfação, à medida que o envolvia dentro de si.

Sentada sobre Ernesto, ela mastigava o rapaz com suas intimidades enquanto se inclinava para que os seios fartos continuassem sobre sua face, deixando-o sem condição de reagir.

Sem aviso, Suzana jogou o torso para trás e ficou envergada, se movendo com Ernesto dentro de si e deixando explícito o que ocorria entre suas pernas, como se quisesse que ele fosse testemunha do que fazia com ela.

A expressão de Ernesto tornou-se angustiada e Suzana voltou a trazer seu tronco para frente, apoiando as mãos de unhas compridas no peito do rapaz e começando a rebolar sobre ele mais rápido, só para antecipar o inevitável.

Ele veio com um único e prolongado jorro dentro de Suzana que, ao sentir-se inundada, cravou as unhas, revirou os olhos e uivou feito uma loba, celebrando ao ser tomada pelo gozo.

Ernesto chegou em casa aturdido. Numa noite, teve Norminha e fizeram um sexo deliciosamente apaixonado. Na seguinte, conheceu Suzana, um furacão avassalador que o atropelou.

Quando raiou o dia, tinha mensagens de Norminha perguntando por ele, propondo de se encontrarem e dizendo que o queria dentro dela outra vez.

Ao encontrar Hermes, Ernesto estava em pânico, sem saber o que faria. Norminha era um amor, mas Suzana era quente. Uma era romântica e a outra, divertida. A morena era para a vida inteira, enquanto a loira era uma vida inteira num minuto.

– E você ainda tem dúvida, Ernesto? Deixa de ser bocó, pega a Suzana!

– Mas, a Norminha…

– Essazinha não me engana. Tipo de mulher que sai por aí caçando homem para se encostar. Tudo puta!

– Não Hermes, ela mandou umas mensagens, acho que se apaixonou!

– Vocês ficaram só uma noite e ela está apaixonada? Essa mina é doida!

– É que rolou um lance entre a gente, você não entende…

– Escuta bem, uma doida assim vai fazer da sua vida um inferno, enquanto uma gostosa como a Suzana… Ah, com uma mulher daquelas você vai ser feliz pra sempre!

– Não sei... A Suzana é meio dominante e parece um tanto devassa.

– E o que mais você quer? Dá aqui seu telefone, vou colocar o número da Suzana e marcar outro encontro. Daí vocês conversam melhor.

Quando olhou no aparelho, Ernesto ficou mais branco do que já era. Ele precisava encontrar Suzana para explicar aquilo, a mensagem enviada por Hermes dizia: “Puta, hoje vou jantar a tua bunda, te prepara pro arregaço!”

Ernesto queria matar seu irmão, porém, Irene apareceu e os dois se calaram. Ela recolheu umas coisas da mesinha para a bolsa indicando que iria sair, mas não resistiu e teve que questionar.

– E aí Ernesto, como foi com a amiga que o Hermes te arrumou?

– Ela é legal, Irene.

– Legal? Só isso? Hermes, você disse que ele ia se apaixonar pela fulana!

– Estou tratando disso. O negócio é que ele pegou a minha amiga, mas está apaixonadinho por uma outra doida!

– Como é? Agora são duas? Tá podendo, hein Ernesto? Então, vê se desencalha e vai morar com uma delas!

– Pode deixar Iene, não precisa ser grosseira. Vou resolver isso, é só o Hermes parar de se meter.

– Só acredito quando ver você fazendo as malas! – ela encerrou o assunto dando as costas e indo para a porta.

Em seguida, enquanto Ernesto protestava com o irmão por aquela mensagem grosseira, chegou um textão preocupante de Norminha.

Ela contava que voltou ao bar procurando uma presilha de cabelo perdida e viu Ernesto saindo de lá com uma loira.

A partir daí, disse que ele era um canalha, ela havia se entregado e ele só queria sexo. Achou que dessa vez seria diferente, mas os homens eram todos iguais. Depois apelava, dizendo que fora ingênua pensando ter um lance entre eles, mas que ela morreria sozinha - preferia isso a dar outra vez para um pulha como ele.

Terminou perguntando pela piranha do bar, o que eles tinham feito e o que a loira tinha de tão especial que ela não pudesse oferecer - ressaltando que faria qualquer coisa para tê-lo de volta.

Vai entender.

O telefone de Ernesto não parou mais. Norminha continuava com mensagens inconformadas e, intercaladas com as da garota, chegaram umas tantas outras de Suzana, sem nenhum texto: só emojis e gifs explícitos sobre o que ele prometera fazer com ela

Ao que parecia, a mensagem enviada por Hermes havia tocado num ponto sensível e deixado a loira hiper estimulada, cheia de tesão.

Durante a tarde, a fechadura da casa de Hermes apareceu tampada com epóxi e o telefone tocou mil vezes, sem ninguém falar quando atendiam.

– Está vendo? Você se meteu com uma doida, essa Norminha é desequilibrada!

– Pôxa Hermes, não acredito que tenha sido ela!

– Você tem que esquecer essa mina! A Suzana é que é mulher pra você!

– Mas Ernesto, a Norminha está sofrendo, acho que eu devia falar com ela e…

– O caralho! Você vai encontrar de novo hoje mesmo com a Suzana, entendeu?

Bem, ao menos as coisas estavam claras. Norminha era praticamente uma psicopata enquanto Suzana, apesar de meio devassa, era uma mulher que prometia fazer da vida de Ernesto algo vibrante dali pra frente.

Ele precisava acabar de vez com Norminha, então combinou de passar no seu apê ao final da tarde para conversarem. Só depois de terminar ele estaria livre para investir sem culpa em Suzana e, quem sabe, ir morar com ela.

Encontrou Norminha com a maquiagem borrada de choro e vestindo uma camisolinha velha, mas nem por isso ela deixava de ser atraente. Aqueles malditos dentinhos tortos seguiam encantando Ernesto, mas, ao sentar-se no sofá, o rapaz ainda estava determinado em pôr um fim naquilo.

– Norminha, espero que você compreenda, entre nós não vai rolar mais e…

– Como assim? Foi aquela piranha de ontem? A loira com cara de puta?

– Não Norminha, quer dizer, sim, isso também, mas é que eu…

– Você comeu a tal loira? Tudo bem, não vamos terminar por conta disso. Vamos dar uma chance ao amor!

– Esse é o ponto, Norminha. Não se trata de amor, nós ficamos uma noite, foi muito romântico, mas não é para tanto.

– Ah, é isso? Quer menos romântico? Eu também sei dar uma de puta, falo baixaria, finjo de submissa, faço como você quiser! - Disse Norminha já com a mão sobre o membro de Ernesto, que começou a endurecer.

– Peraí Norminha, para com isso, escuta…

– Escuta você, eu posso falar coisas tesudas como… Quer me foder, safado? Ain, vai me arreganhar toda! Você é tão grande e eu sou tão apertadinha… Mas deixa eu babar nesse pau antes, pra ficar molhadinho!

Ernesto parou de tentar explicar, Norminha já estava com os lábios em volta dele, chupando a cabeça, lambendo e sugando como se fosse mamar ali. Ela foi descendo, colocou tudo na boca, engasgou e cuspiu uma saliva grossa, fazendo um serviço adoravelmente sujo.

Quando parou, abaixou as alças da camisola e deixou os seios de mamilos grandes saltarem, ficou olhando para Ernesto coma língua de fora e começou a esfregar o membro, aproveitando a saliva para deslizar aquilo entre os peitos, comprimindo-os ao redor dele.

– E agora que está bem babado, você vai me comer? Vai deixar eu montar nessa coisa e me rasgar todinha? Vai fazer comigo o que fez com a loira puta?

– Espera… Norminha, eu não posso… Prometi que hoje ia na casa dela comer o seu… Céus, eu nem sei o que eu estou falando…

– Ah, agora entendi! Ela prometeu que ia dar a bunda, não foi? Puta! Pois comigo é muito melhor! Vou mostrar como é que se dá uma bem dada!

Norminha sentou-se de costas sobre ele, encaixando-se num rebolado lento, até entrar tudo. Ficou inclinada para frente com as mãos apoiadas em suas pernas, mostrando os dois gomos salientes movendo-se com Ernesto enfiado no meio de suas nádegas.

De cabelos despenteados e carinha de inocente, sentada sobre Ernesto de pernas abertas com ele investindo lá dentro, Norminha mordia os lábios e se deixava conduzir no mesmo ritmo das estocadas, quase gozando, até cair deitada sobre o rapaz e puxar suas mãos sobre os seios.

Ernesto ficou transtornado. A doce Norminha sabia fazer sacanagem - e, pelo visto, até melhor que Suzana. Um impulso tomou conta do rapaz, ele se virou jogando-a sobre o sofá e ela desabou, rindo da cara atônita estampada em seu rosto.

Ele esticou uma das pernas da garota para o alto, penetrando tão profundo que a fez gritar. Passou a martelar forte até deixá-la esgotada, permitindo que ele fizesse como queria, só recebendo as estocadas em meio às nádegas.

Vendo que ela revirava os olhos, Ernesto trouxe as pernas de Norminha, tendo as duas encolhidas segurando-as pelas coxas. Seguiu investindo com a moreninha agarrando as almofadas e resfolegando, quase explodindo de prazer em ser dominada.

O rapaz já não parava, perdera qualquer controle. Virou-a e deixou de quatro, com a cara enfiada no assento e as nádegas arrebitadas para o alto, parou de pé com as pernas ao redor, desceu atrás dela e voltou a penetrar fundo.

Fez tanta pressão sobre Norminha que caíram de lado, quase esgotados. As mãos de Ernesto percorriam o corpo escultural da garota e eles se beijaram brevemente, mas logo ele voltou, levantando uma das pernas de Norminha e estocando por trás, enquanto ela se tremia toda e saia de si.

Aproveitando-se do momento, Ernesto ficou ajoelhado e trouxe a boca da morena, introduziu ali e seguiu bombando até gozar. Norminha escapou nos últimos jatos, ficou com a cara lambuzada, rindo e parecendo satisfeita, enquanto puxava o membro para limpá-lo com a língua.

Ernesto, impactado com o que acabaram de fazer, recalculava tudo. Norminha sabia ser romântica e quente, muito quente. Ela era meio doida, mas ele precisava sair da casa de Hermes por causa de Irene e, considerando tudo, seria tesudo viver com Norminha.

– Norminha, acho que a gente se entendeu bem, não é?

– Ernesto, foi fantástico! Aposto que a loira puta não faz assim. É bem melhor trepar comigo, não é?

– É sim, mas… Você tem que se acalmar. Ficar mandando mensagens assim não é legal.

– Tudo bem, juro que me controlo com as mensagens e não ponho mais epoxi na fechadura de ninguém.

– Mas então, a fechadura foi mesmo você?

– Sim, eu confesso. Mas eu não fiz por sua causa, fiz por culpa do Hermes.

– Espera aí… Você… Conhece o meu irmão?

– Não leva a mal, Ernesto. Eu e o Hermes sempre trepamos assim, até ele desaparecer. Eu fiquei alucinada!

– Sério? Você e o Hermes?

– Eu cismei que ia provocar ciúmes nele fazendo você se apaixonar por mim. Por isso fui no barzinho na outra noite te seduzir.

– Então, tudo o que a gente fez foi por causa dele? A nossa noite no sofá e o que rolou agora… Foi tudo mentira?

– Mentira não foi, quer dizer, eu gozei muito contigo. Mas foi por causa do Hermes, não vou mentir! Aquele sacana me faz perder a razão!

– Então você ainda é apaixonada por ele? Mesmo depois de ficar comigo?

– Ernesto, eu gosto de você. Mas se o Hermes me chamar, eu sei que não vou resistir. Vou pra ele como uma cadelinha volta pro dono!

Ernesto saiu de lá revoltado. Por isso Hermes insistia tanto que Norminha era doida, ele a conhecia muito bem: os dois eram amantes!

Agora fazia sentido o irmão insistir tanto que ele deixasse Norminha para ficar com Suzana!

E por falar na loira… Ernesto já estava atrasado para o encontro e os gifs de sacanagem não paravam de chegar. Suzana estava perdendo a paciência, louca para que ele chegasse logo.

Pensando bem, ele não podia protestar. Hermes fez de tudo para que ele se enredasse com Suzana, e essa oportunidade não era nada má, ainda mais com a loira prometendo o mesmo que Norminha acabara de dar.

Estava decidido, Ernesto iria ao encontro de Suzana e eles se entenderiam de uma vez. Quem sabe até não combinavam logo dele mudar pra lá e, então, ele finalmente se livraria da perseguição de Irene?

Foi com este pensamento que Ernesto tocou na porta da mulher já de noite. A loira voluptuosa atendeu só de lingerie vermelha, usando uns saltos agulha na mesma cor. Enquanto Suzana caminhava à sua frente, a mente de Ernesto ficou um tanto embaralhada.

Ver Suzana rebolando equilibrada naquele scarpin, tendo só um fio dental enfiado entre o par de glúteos volumosos e duros, tirava qualquer homem dos eixos.

Ainda estavam no corredor de entrada, quando ela apoiou no aparador se empinando, afastou o fio dental e enfiou um dedo lá. Com expressão provocante, olhou para ele e falou: “Viu só como é obediente a sua loira? Estou preparadinha pra você cumprir a promessa que fez!”

Qualquer resquício de razão que ainda existia em Ernesto desapareceu antes dela terminar aquela frase. Atrapalhado, ele veio correndo, abaixando as calças e tropeçando ao mesmo tempo.

No último passo, tropeçou outra vez e caiu com o rosto entre as nádegas de Suzana. Ela riu alto e gritou: “Isso! Assim que eu gosto! Lambe tudinho antes de se esbaldar na bunda da loira!”

Ernesto passeou a língua por toda a superfície lisa e chupou onde devia com gosto, sentindo o sabor que fluía de Suzana, para depois ficar pressionando cada preguinha delicada daquele presente tentador.

Suzana requebrava devagar no rosto de Ernesto, apertava os dedos no aparador e gemia manhosa, sentindo a língua do rapaz, quente e molhada, forçando o que ela estava disposta a oferecer.

De repente, ela ficou ereta, agarrou Ernesto pelo membro e foi levando-o até a sala, onde subiu uma das pernas numa poltrona e voltou a fazer cara de inocente, mas articulando palavras contraditórias àquela falsa imagem.

“Você quer me matar de tesão? Quer que eu implore pra tomar no cu, é isso? Vem, me agarra de uma vez, pode fazer a festa!” - disse dando um tapa que fez sua pele tremer, já tomada de desejo. Suzana sabia provocar como ninguém, e Ernesto enlouquecia com isso.

E assim o rapaz veio entrando, se acomodando como dava, imerso entre as nádegas da loira, castigando até o talo e saindo até só deixar a cabeça, estourando tudo, agarrando os seios de Suzana e retendo-a pela cintura para que ela não fugisse dos trancos.

A intensidade de Ernesto era tanta que Suzana desequilibrou, mas não caiu. Agora ela ficara de pé e o rapaz entrelaçou seus braços por trás, forçando-a para que se empinasse toda.

Beijando a nuca de Suzana, Ernesto seguia investindo e os seios cor de rosa balançavam freneticamente ao sabor dos golpes que a loira recebia. Sua expressão era de entrega, com os olhos apertados e a boca aberta buscando ar.

Ernesto somente deixou seus braços livres novamente quando mudou a cadência, passando a estocadas mais lentas e profundas, agora com as duas mãos beliscando os seios tesos.

Suzana rebolava trazendo-o para dentro de si, deliciando-se com o toque das mãos do rapaz explorando seu corpo ao delizar desde seu sexo até o pescoço, sem interromper a penetração entre suas nádegas.

Ela nem imaginava de onde surgira aquele fogo num rapaz tão tímido, mas a verdade era que ele estava fazendo gostoso. Ela já havia dado por trás, mas Ernesto se tornava uma das melhores sacanagens que já fizera.

Quando as pernas de Suzana tremeram, ele a segurou pelos punhos e intensificou os golpes, deixando novamente o par de seios livres balançando ao ritmo de suas investidas chegando até o fundo, fazendo-a resfolegar e gritar, até ele despejar tudo o que tinha.

Depois, os dois caíram exaustos e Ernesto voltou a sentir a necessidade de explicar o que havia acontecido. A mensagem chula de Hermes o fazia parecer um babaca e ele precisava esclarecer aquilo.

O problema era que o rapaz não sabia se controlar. Começou falando da mensagem de Hermes e terminou contando toda a história, desde a noite em que conheceu Norminha e se apaixonou, passando pela decepção de descobrir que era amante de seu irmão, até chegar aquele momento, após devassar Suzana.

Ele só não esperava que ela explodisse em lágrimas ao ouvir tudo isso

– Eu não posso mais! Não aguento continuar assim!

– O que foi? Suzana, eu sei que falei demais, mas precisava desabafar sobre a Norminha!

– Você veio ontem e me comeu gostoso, mas estava apaixonado por outra, aquela desequilibrada!

– Eu achava que estava. Mas agora, depois do que fizemos…

– E a gente só ficou junto porque o seu irmão insistiu muito!

– Suzana, não tem porque ficar assim. Descobri que estou apaixonado por você. Vamos esquecer o Hermes e…

– Eu não vou conseguir, isso está mexendo comigo, hoje mesmo eu liguei mil vezes pra sua casa!

– Ah, então foi você? Tudo isso por causa de mim?

– Sinceramente, Ernesto, você é bom de cama, mas… Eu liguei por causa do Hermes! Nós temos um caso faz tempo!

– Como assim? Você e o Hermes? De novo?

– Sim, eu não resisto à pegada do seu irmão, faço qualquer coisa por ele!

– Mas então porque caralho…

– A outra amante dele, a doida, andava desconfiada e o Hermes insistiu para eu namorar você! Só assim ele poderia seguir comigo sem ela suspeitar!

– Mas então… Ontem à noite, sobre o tapete… E agora, você dando seu… Nada disso foi de verdade?

– Eu adorei o que fizemos, mas sei que não vou me contentar. Mesmo com a doida que fica colocando epóxi na minha fechadura, basta seu irmão me escrever uma mensagem daquelas, e…

– Já entendi, eu seria o corno desse triângulo, ou quarteto, sei lá. Muito bonito, mas não mesmo. Obrigado por me contar.

Suzana ficou chorando desolada no chão do apartamento enquanto Ernesto saia de lá pisando duro, emputecido.

Todo mundo estava louco.

Hermes plantou Suzana em sua vida para enganar Norminha. A loira sabia dar como ninguém, era uma delícia e, apesar de Ernesto ter se apaixonado, a mulher era obcecada por seu irmão.

Hermes era o maior sacana, pois, além de ficar empurrando Suzana para ele, escondeu que também tinha um caso com Norminha, a psicótica do epóxi, que o fez se apaixonar por ela só para provocar ciúmes no amante.

E o pior era que agora ele ficou sozinho de novo e teria que voltar para casa, ficar olhando para a cara do irmão e, principalmente, enfrentar a Irene.

Como ele poderia explicar a ela que, apesar de andar com duas mulheres, não ficaria com nenhuma delas porque eram amantes de Hermes?

Ernesto chegou em casa e as luzes estavam apagadas. Ele já ia para o quarto em silêncio, mas na sala soava uma canção de dor de cotovelo acompanhada de um choro com soluços entrecortados. Em meio à penumbra, sozinha, Irene estava na maior fossa.

Um homem não deixa uma mulher nessa situação. Contra todos os seus instintos, ele ofereceu ajuda.

– Irene? Está tudo bem?

– O que você acha, Ernesto? É claro que não!

– O que foi? Porque você está assim?

– O filho da puta do seu irmão… Acredita que ele tem duas amantes? Duas, caralho! Depois do epóxi na fechadura e dos telefonemas anônimos, eu o apertei e ele confessou!

– Não fica triste, descobri que elas nem são tudo isso. E o Hermes… Bem, ele é um filho da puta mesmo!

– Você sabia? E nem me disse nada?

– Irene, não fica brava comigo, isso é problema de vocês. Eu só soube recentemente, quando conheci as duas.

– Como assim? Você as conheceu?

– Sim. Acredita que uma delas deu em cima de mim só para fazer ciúmes nele? E que o Hermes obrigou a outra a fingir que era minha namorada, só para disfarçar? E o pior é que eu me apaixonei por elas!

– Que merda, hein? Acho que você saiu tão mal nessa história quanto eu. Não tem vontade de matar o filho da puta?

– Não, Irene, ele é meu irmão. E além do mais… Vai dizer que não é meio hipócrita a gente ficar com raiva dele?

– Nem vem, Ernesto. Já discutimos isso, não tem nada a ver. Além do mais foi só um par de vezes e eu insisti pra você sair daqui!

– Um par de vezes? Irene, eu te peguei em frente ao espelho do quarto, vendo sua expressão de prazer, puxando seu o cabelo e metendo por trás!

– Nem me lembra… Que pegada, hein? Fico arrepiada só de lembrar do seu corpo, meu rosto colado no espelho, você passando as mãos em mim enquanto socava forte, com uma na garganta e a outra me masturbando…

– E depois foi na cozinha, de madrugada, com o Hermes dormindo. Você totalmente aberta, inclinada na bancada com a bundinha levantada para eu meter melhor, toda assanha.

– Eu sei, enlouqueci com aquilo. Você me segurando pelos cotovelos e eu tomando atrás, empinadinha como uma vagabunda. Ai, que tesão…

– Foi, você me viciou nisso desde que mudei pra cá. Foi na sala, no escritório, no banheiro, no closet, na garagem… Irene, em qualquer cômodo dessa casa, eu me lembro de você gozando…

– Ai, você me deixou acesa! Vem aqui…

– Só se for pra tomar na bundinha, puta. Já disse que fiquei viciado!

– Safado.

– Cachorra…

– Tarado…

– Vagabunda!

– Filho da puta!

– Ôpa! Peraí Irene, aí não! Assim eu broxo!

– O que foi?

– O filho da puta é o meu irmão!

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Comentários

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excelente muito bom sempre uma historia divertida

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Obrigado rbsm, a gente se esforça! Mudei tanto essa trama que já nem sabia se ainda fazia sentido, kkk

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HAHAHAHAA mais um conto sensacional, meu amigo. Que história maravilhosa!

Eu puto com o Hermes, achando que ele ia fazer sacanagem com o Ernesto, arrumar uma namorada para ele pra continuar fodendo sem ele saber, aí eis que... eu jurando que o Ernesto era virgem e tinha perdido a virgindade com a Norminha, mas ele já faz o irmão de corno a muito tempo KKKKKKKKKKKK

Quando Hermes quis ir, o Ernesto já estava voltando kkkkkk

Essa reviravolta foi sensacional. Meus parabéns!

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Oi Carlos, obrigado!

Para mim, a pior é a Norminha: colocou epóxi na fechadura de Suzana e “roubou” a noite dela com o Ernesto, só pra fazer ciúme no Hermes… kkkk

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