MILF - Serpente Negra

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2717 palavras
Data: 07/11/2023 15:48:47

Alice Chen estava muito elegante.

A chinesa vestia um sóbrio conjunto de calças roxas e justas ao redor de sua cintura fina e uma blusa leve de cetim de cor violeta com alcinhas e aberta nas laterais, contrastando com o negro de seus cabelos lisos e o branco pálido de sua pele.

Por mais de uma vez, enquanto confeccionavam a tal serpente negra idealizada pela mãezinha para impressionarem a Henriette Brooksfield na Festa do Equinócio, Sebá a observou inclinar-se e descuidadamente deixar à mostra o par de pontinhos pequenos e escuros de seus mamilos sobre os montinhos pouco acentuados de seus seios.

Provavelmente devido a uma reação involuntária pela humilhação passada na noite anterior no chuveiro junto a Joyce Sommersby, quanto teve seu traseiro deflorado pelos impiedosos dedos da agente secreta do Escritório e mãezinha-voluntária da Escola internacional, Sebá agora desenvolvia uma inexplicável atração pelos pequeninos peitos de Chen.

Houveram até mesmo algumas oportunidades onde Sebá se viu arrancado de devaneios por Alice, quem ria e se limitava a tecer uns poucos comentários.

- Senhor Sebá? O que lhe passa?

- Hein? Ah, nada, dona Chen, nada…

- O senhor hoje está tão distante… Algum problema?

- Eh… São coisas do trabalho, só isso.

- Ah, sim, eu entendo os homens e seus trabalhos… O que o senhor faz?

- Sou especialista em tecnologia da informação - respondeu com uma mentira já ensaiada para estas ocasiões em que não poderia simplesmente responder: “Sou um agente secreto e fuço a vida das pessoas”.

- Ah, que interessante, eu adoro computadores!

- Sei, sei… - Respondeu ele, agora sendo evasivo para evitar entrar em maiores detalhes sobre seu verdadeiro ofício na Repartição.

- Olha, senhor Sebá, seu trabalho deve ser muito importante, mas agora precisa se concentrar na nossa serpente negra tal como eu estou fazendo, ou não vamos terminar a tempo. A festa do equinócio já é amanhã!

O desaparecimento do Fonseca, o caso do Dragão Dourado, a chantagem e a violação sofridas nas mãos de Joyce Sommersby e o risco iminente de Melzinha perder a bolsa de estudos, que levava à necessidade de agradar Henriette Brooksfield para que isso não acontecesse e, agora, a tentação dos peitinhos de Alice Chen.

Sebá até se esforçava para resolver ao menos uma entre tantas coisas, mas a situação somente se complicava mais e mais.

Se já estava difícil que o homem se concentrasse tendo os peitinhos de Alice Chen despontando aqui e ali, as referências da chinesinha sobre a cobra preta não ajudavam em nada. Pior ainda, isso somente o fazia delirar mais.

Era tudo tão real que Sebá poderia jurar que estava acontecendo, ele sentia a pele fria do corpo de Alice entre suas mãos, seus dedos apertando um mamilo contraído e seus lábios beijando avidamente o outro.

Um peitinho quase incipiente de alice estava inteiramente em sua boca, sua língua degustava a maciez e o tesão expresso nos mamilos negros de Alice, enquanto ela gemia e se contorcia suplicando que a possuísse, chamando-o de “Negão”.

Com o homem entrando e saindo destes sonhos desvairados, levaram quatro horas trabalhando na tal serpente negra e, quando terminaram, já eram quase oito horas da noite. Então, enquanto Sebá batia em sua calça numa tentativa inútil de retirar o excesso de purpurina brilhante que acidentalmente derramara sobre ele, algo caiu de seu bolso…

Cacetada, era o conjunto de lingerie erótica sueco de baby-doll rosa e calcinha de renda negra que manuseara mais cedo na Repartição enquanto revisava as apreensões do caso do Dragão Dourado, o nefasto traficante de lingerie!

Sebá nem percebera quando enfiou o conjuntinho erótico no bolso. O baby-doll rosa era minúsculo e quase transparente, aquilo mal devia dar para dissimular os mamilos de uma mulher, enquanto a calcinha apresentava uma fenda em meio à parte traseira.

Alice olhou para as duas minúsculas peças de lingerie e ruborizou no mesmo instante.

O homem ficou sem palavras ante aquela situação inusitada e constrangedora, Alice podia ver as pequenas peças no chão e ele sequer conseguia reagir, como se fosse um adolescente flagrado vendo um vídeo pornô pesadão.

Apenas lhe ocorria que, mais cedo, enquanto tinha as duas peças de lingerie em suas mãos, sentiu uma ereção se formando e teve uma intuição forte, algo inexplicável: Sebá “sabia” que a senhora Chen deveria possuir aquele par de peças íntimas, enquanto uma voz dentro de sua cabeça sussurrava: uma voz dentro de sua cabeça sussurrava: “Alice… Chen… Alice Chen!”

Agindo quase que instintivamente, num impulso recolheu as peças do chão e o ofereceu a Alice Chen, numa tentativa torpe de justificar porque carregava uma calcinha e um baby-doll ousados no bolso da calça.

- Eh… Um presente para minha anfitriã, conforme a senhora me disse ontem que sua cultura recomenda quando se está de visita!

- Ah, para mim? Sério mesmo? O senhor está me oferecendo um par de lingerie?

- Olha, dona Chen, não me leve a mal, por favor. Eu estava meio com pressa e não sabia o que lhe trazer…

- Mas senhor Sebá, ofertar um par de lingerie para uma mulher casada é meio inapropriado, não lhe parece?

- Absolutamente, dona Chen! Toda mulher gosta de uma lingerie importada! Esse é um produto fino e diferenciado, sequer se encontra para vender no país!

- Bobo… - Respondeu Alice com um sorrisinho envergonhado enquanto tomava a roupa íntima e escondia na palma de uma das mãos.

- Para ser sincero, dona Chen, eu vi estas peças e, nem sei porque, soube na mesma hora que deviam ser para a senhora.

- Ah… Bem, isso é um pouco inusitado, mas, para dizer a verdade, eu sinto o mesmo - disse ela agora verificando a fenda na parte posterior da calcinha e tendo um ar curioso.

- Dona Chen, fico aliviado que a senhora não haja me interpretado mal! Agora acho que vou indo, já está tarde…

- Certo. Mas tem mais uma coisa, senhor Sebá. Se já estamos íntimos ao ponto de você me dar essa lingerie, é melhor pararmos com essa formalidade de “senhor e senhora”!

Quando Melzinha já estava no carro e Sebá se despedia de Chen estendendo-lhe a mão, num ato inusitado, a chinesa se aproximou e lhe deu um beijo na face, sussurrando em seu ouvido: “Até amanhã na festa, Negão!”

Ao chegar em casa, Sebá constatou aliviado que Djanira havia saído. Olhou no telefone e encontrou algumas mensagens de sua esposa, perguntando por ele e avisando que, como era sexta à noite, iria sair com umas amigas para dançar.

Melhor assim. Sebá odiava sair para dançar e, ao mesmo tempo, estava muito constrangido em dormir ao lado de Djanira devido aos acontecimentos recentes.

Bem, quando ele comeu Joyce Sommersby no carro, Sebá fora praticamente estuprado pela outra agente secreta e só o fez porque necessitava ceder aos desejos da mulher enlouquecida e para manter a bolsa da Melzinha na Escola Internacional.

No dia seguinte, quando estava no banheiro da academia e aconteceu aquele incidente com Joyce aparecendo de surpresa para masturbá-lo embaixo do chuveiro e aproveitar para meter dois dedos nele, também havia sido contra sua vontade.

Mas agora não haviam desculpas capazes de aplacar sua dor na consciência: Ele havia desejado Alice Chen e terminou até mesmo oferecendo-lhe um par de lingerie erótica contrabandeada! Ele tomara a iniciativa! Ele era culpado! Culpado!

Pobre Djanira, apesar de ser muito distraída e prestar mais atenção em si mesma e seus procedimentos estéticos, mesmo às custas de Melzinha que ficava esquecida na saída da escola, sua mulher não merecia aquela traição!

Sebá adormeceu atormentado por estes pensamentos e nem viu quando Djanira chegou, já tarde da noite. Ao amanhecer, levantou-se e a deixou adormecida na cama. Fez o café da manhã de Melzinha, comeu um sanduíche de mortadela com queijo, escolheu a roupa da filha e foi vestir-se para irem à tal Festa do Equinócio.

Havia combinado com a esposa que, dessa vez, ele iria ao evento social para que ela pudesse ficar e ir ao churrasquinho com cerveja dos sábados junto às amigas do bairro. Além do mais, Djanira nem falava bem o inglês e a festa da Escola Internacional terminaria sendo um tormento para ela. Ao menos, isso diminuía um pouco a culpa que Sebá sentia.

Chegaram na festa um par horas antes de começar para ajudar a montar a decoração, como parte do plano de Sebá para tentar aproximar-se de Henriette Brooksfield, a mulher do embaixador e líder do grupo de maezinhas raivosas, capaz de sustentar a bolsa de Melzinha e anular assim a vantagem que Joyce Somersby usava para chantageá-lo.

Apesar de tentar ao máximo evitar a Alice Chen, Sebá sabia que aquilo era inevitável: minimamente, os dois estariam juntos escondidos sob a serpente negra articulada que construíram juntos para a hora do desfile.

As pessoas foram chegando, muitas mãezinhas com seus filhos e quase nenhum pai, havia comida típica de vários países, jogos, música e prêmios diversos. Pelo visto, a festa era uma grande comemoração - e Sebá se perguntava porque tanta algazarra por algo tão imperceptível como um equinócio.

Em dado momento chegou a cruzar com Joyce, disfarçada de mãezinha-voluntária, com seus óculos quadrados de armação negra à frente dos olhos castanhos muito grandes e redondos. Como sempre, trazia seu cabelo negro recolhido meticulosamente num rabo de cavalo escorrendo até a altura dos seios medianos.

Ela vestia uma blusa vermelha deveras decotada para uma festa da escola e sua calça jeans branca delineava os músculos bem trabalhados em suas pernas, além de ressaltar sua bundinha firme pelos anos de academia.

Contudo, por mais gostosa que a baixinha branquela fosse, Sebá não podia deixar de pensar no que sucedera, quando foi abusado por ela embaixo do chuveiro - e suas nádegas até se contraíram ao recordar daquele acontecimento fatídico.

Feito uma agente secreta experiente, Joyce não quis que percebessem qualquer intimidade entre eles, limitando-se a aparecer ao seu lado enquanto se servia de uns sanduichinhos e aproveitava para sussurrar discretamente em seu ouvido: “Lembre-se, amanhã às quatro da tarde quero o dossiê sobre o Dragão Dourado. Motel Swingers, quarto 312.”

Nem bem Joyce se afastou, ele sentiu dois dedos tocando seu ombro. Quando se virou, deu-se conta de que ali estava ela: Alice Chen. Com umas botas negras que subiam até envolver suas coxas longas e finas, a chinesa trazia apenas um vestidinho leve e curto de verão na cor vermelha e um sorriso meio maroto no rosto pálido.

- Oi Sebá! Já está quase na hora do desfile…

- Eh… Oi… Alice… Nossa, como essas botas ficam bem em você… - Disse ele meio embasbacado com as pernas compridas de Alice.

- Pois então! Isso só me ocorreu hoje de manhã. Como vamos estar embaixo da serpente negra, se eu pusesse estas botas, iria parecer que eram as pernas da cobra!

- Boa idéia! É uma pena que não combinamos antes, eu vim de calça azul…

- Eu pensei nisso também, Sebá. Se você tirar a calça, suas pernas negras vão combinar perfeitamente. Vai ser um verdadeiro espetáculo!

- Mas… Sei lá, Alice, eu vou desfilar de cueca? Acho que vai pegar mal.

- Deixa de ser bobo, Sebá! A gente vai estar embaixo da serpente e ninguém vai notar!

Alice levou Sebá para o barracão atrás da escola, onde a serpente negra os esperava. Passou o caminho todo até ali insistindo naquela ideia idiota de tirar a calça, de forma que ele acabou cedendo só para agradá-la: Alice era do grupo de Henriette e, até ali, peça fundamental no seu plano para aproximar-se da mulher do embaixador.

Ele abaixou as calças e podia jurar que chegou a ouvir Alice suspirando ao ver o tamanho do seu pacote marcado numa cueca boxer branca e justa. Quando subiu a vista até o rosto da chinesa, ela estava mordendo o lábio inferior e tinha o olhar fixo nele..

- Nossa Sebá, eu não imaginei que você era tão gostoso… Não, desculpa, que dizer, que era tão musculoso!

- Eh… Obrigado, eu malho muito.

- Bem, acho que já é hora de eu entrar na cobra, não é? Quer dizer, nossa, eu até fiquei nervosa! É hora da gente entrar embaixo da serpente!

- Ok, vamos lá. Você quer levar a cobra preta na frente ou atrás?

- Hein? Eu… Eu… Eu não sei, Sebá! - respondeu Alice, totalmente ruborizada.

- Joyce, estou falando da serpente, você prefere ficar na cabeça ou na cauda?

- Ah, isso… Na frente, com certeza, eu quero ficar na cabeça!

Com o tronco inclinado para frente, os dois entraram embaixo da serpente negra e a suspenderam sobre suas costas. Alice ia orientando os movimentos de ambos através de dois orifícios na cabeça da cobra, contudo, ali dentro era muito escuro e Sebá não via nada, pelo menos até que seus olhos se acostumassem à pouca luminosidade…

Quando isso aconteceu, para sua surpresa, ele viu adiante de si Alice caminhando inclinada com o vestidinho curto recolhido até a cintura, deixando aparecer sua bundinha arrebitada e muito branca. Em meio a essa visão, havia um pequeno, porém imenso, detalhe…

Ela trazia a calcinha oferecida por Sebá na noite anterior! Justamente aquela minúscula peça de lingerie negra e rendada, com uma fenda tentadora no meio! Agora ele entendia porque ela teve dúvidas se iria na cabeça ou na cauda - e compreendia também porque, ao final, escolheu ir na frente.

Enquanto caminhava com o tronco abaixado olhando para as intimidades de Alice Chen a um palmo de seu nariz, Sebá podia até jurar que sentia o perfume ácido exalado entre as pernas longas de botas negras da mãezinha chinesa. Aquela era uma doce tortura à qual elese esforçava para aguentar a todo custo.

Como se não bastasse, em dado momento Alice parou sem mais aviso e Sebá veio justo ao encontro de sua retaguarda, enfiando a cara na fenda existente no meio da calcinha. Alice tomou um susto, mas a partir de então repetiu as freadas abruptas uma e outra vez.

Enquanto a multidão lá fora aplaudia e gritava fascinada com a beleza da serpente negra confeccionada pelos dois, Sebá até podia ouvir as risadinhas discretas de Alice, sempre que inesperadamente seu rosto se via enfiando entre aquele par de nádegas.

Em meia hora de avanços e paradas durante o desfile, o cheiro de Chen já estava impregnado nas narinas de Sebá quando finalmente retornaram ao barracão para retirar a cobra de cima.

Vendo Sebá só de cueca e com uma ereção substancial radiante de si, Alice Chen não conseguiu mais se conter. Veio em sua direção já retirando o vestido sem dizer nenhuma palavra, enlaçou o seu pescoço e lhe deu um longo beijo na boca de lábios grandes e fartos do homem, após o que apenas sussurrou: “Vem Negão, me come, faz de mim o que quiser!”

Em pé, tendo Alice de costas com as mãos espalmadas contra a parede do barracão, Sebá aproveitou-se da famigerada fenda na calcinha erótica e introduziu seu membro naquela vagina pequenina, húmeda e muito apertada, pertencente à Alice Chen.

Com uma das mãos segurando-a pelo quadril e a outra apertando um mamilo pequenino e escuro sob o tecido transparente do baby-doll minúsculo, o homem beijava seu pescoço. Sebá a possuiu com ânsia de descarregar todo o peso e a tensão dos últimos dias, sussurrando em seu ouvido: “Vem, minha chinesinha tesuda, rebola essa bundinha deliciosa na cobra do seu Negão!”

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

“Djanira Silveira, minha esposa cada vez mais chifruda, faz muitos procedimentos estéticos e não dá bola para mais nada. Evitar ao máximo interações para não dar na pinta que a estou traindo com Joyce e com Alice.”

“Joyce Sommersby, finge ser uma mãezinha-voluntária da escola mas é uma agente do Escritório que estupra os outros no seu carro e mete os dedos no fiofó deles embaixo do chuveiro. Mulher que me chantageia para saber sobre o Dragão Dourado e marca encontros em motéis suspeitos. Risco muitíssimo alto, seja em relação ao trabalho ou à minha integridade física!"

“Henriette Brooksfield, loira peituda siliconada e raivosa. Arrogante, mulher do embaixador.. Risco médio, mas preciso me aproximar dela para manter a bolsa de estudos da Melzinha.”

“Alice Chen, chinesa abandonada pelo marido, trepa gostoso e tem uns peitinhos pequenos e tesudos. Mãezinha do grupo das raivosas e minha aliada para conquistar a simpatia de Henriette. Risco baixo: será que vou comer ela de novo?”

*****

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Nosso agente secreto Sebá está um verdadeiro Druri's...kkk, come quieto, mas acho que djanira tem outro...

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Bem, sejamos sinceros, até aqui quem chifrou alguém foi o Sebá (mas eu não ponho a mão no fogo pela Djanira, rs)

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Justamente, por ela smp esquece de buscar a filha, não faz questão de participar de nada e nem da companhia do Sebá. Provavelmente aí tem coisa

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delicioso capitulo , bem intrigante a esposa do Saba , ele come todas

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Eu gosto bem dessa saga, é doida e equilibrada ao mesmo tempo, rs

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