MILF - Negão Gostoso

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2801 palavras
Data: 02/11/2023 16:59:23

Aquela menina sempre fora a luz dos olhos do Sebá.

Desde que nasceu, Melzinha sempre lhe pareceu a coisa mais perfeita de todo o universo, por ela ele seria capaz de matar, ou de morrer. O que um pai não faz pela sua filha?

Apesar de ter somente oito anos, Sebá achava a menina esperta e inteligente até demais para sua pouca idade. “Não é coisa de pai babão não”, ele assegurava aos colegas da Repartição. Tanto que ele e Djanira, sua mulher, nem ficaram surpresos quando receberam a tal carta oferecendo uma bolsa de estudos integral à filha.

Apesar de que seu peito parecia que iria estourar de orgulho, contudo, uma preocupação começou a se formar em sua cabeça.

A Escola Internacional era uma das instituições mais elitistas da cidade, frequentada por filhos e filhas de embaixadores, altos cargos governamentais e grandes empresários. Só gente rica e metida à besta, na opinião de Sebá.

Fosse pela tez negra ou pelo poder aquisitivo muito inferior de seu pai, a garota muito provavelmente seria vítima de desriminação, poderia terminar sendo uma pária na escola, ou mesmo se desinteressar dos estudos por causa disso.

Sebá era muito consciente dos riscos de expor uma garotinha tão jovem a este tipo de lixo que frequenta a alta sociedade. Ele podia não ser um magnata, mas burro, com certeza, também não era.

Isso para não pensar nos problemas mais práticos: Os horários eram uma loucura, havia muitíssimas atividades extra-classe que exigiam a presença dos pais, Djanira não falava patavinas de inglês e nenhum dos dois era muito chegado a eventos sociais.

Por outro lado, era uma oportunidade boa demais para deixar passar. Estudar ali certamente poderia mudar o futuro de Melzinha, elevar suas ambições educacionais a um outro patamar e inseri-la num contexto social de muitos contatos e refinamento.

Sem falar que a Escola Internacional era caríssima, custava mais que um curso universitário - e estavam oferecendo-lhe tudo de graça! A expressão “bolsa integral” soava como música aos ouvidos de Sebá.

Levou um mês preenchendo formulários, lendo brochuras e estudando com Melzinha como as coisas funcionavam. Teve que ir a umas quatro reuniões preparatórias, e, como era tudo em inglês, Djanira mal se envolvera no processo.

Para contrabalançar, chegaram a um acordo: Sebá se encarregaria de todos os compromissos acadêmicos que exigissem a presença dos pais e Djanira se limitaria a acompanhar Melzinha aos eventos sociais.

Ao menos, assim ele teria que matar o trabalho uma que outra vez, mas poderia seguir indo religiosamente à academia. Passar o dia sentado à frente do computador era esgotador e a atividade física o ajudava a espairecer a tensão.

No primeiro dia de aulas, Sebá teve que faltar mais uma vez ao trabalho para a reunião de boas-vindas com a orientadora educacional. Ainda no trânsito das sete da manhã, recebeu uma mensagem do Fonseca.

- Sebá, o Dragão Dourado está on-line. Vem já pra cá!

- Não posso, tenho um compromisso. Mais tarde a gente vê isso, Fonseca.

- Como assim? Depois de um mês inativo, ele está no ar agora!

- Cara, printa a tela do movimento que depois a gente analisa. Perfil baixo, ok?

Seu colega ficou desgostoso, deu mais umas insistidas, contudo, ante as negativas de Sebá, acabou concordando. “Babaca, é por isso que todo mundo é promovido, menos ele” - Fonseca pensou ao terminar de digitar.

A reunião na escola foi toda em inglês. Os futuros coleguinhas da Mel foram acompanhados de suas mães e Sebá era o único homem entre mais de vinte mulheres de diferentes nacionalidades que pareciam esnobar a ele a à sua filha.

Seguindo o protocolo da Repartição, Sebá falou pouco, evitou chamar a atenção e até cometeu propositalmente uns erros de concordância para não dar na vista que seu inglês era fluente, mais do que a maioria ali. Melzinha o corrigiu todas as vezes.

Terminado o encontro, Sebá se dirigia à saída meio apressado para cuidar da história do tal Dragão Dourado com o Fonseca, mas uma coordenadora voluntária veio ao seu encalço, ainda falando inglês e querendo estender a conversa.

- Oi! Oi! Peraí! É Sebastião, não é?

- Eh… Sim, sim… A senhora pode me chamar de Sebá, como todo mundo.

- Então, senhor Sebá, eu vi que seu inglês não é lá muito afiado… Prefere que eu fale em português?

- Claro, claro… Muito obrigado. O que foi?

- Nada demais. Só queria Certificar-me de que o senhor entendeu tudo, apesar do idioma.

- Ah, isso. Entendi sim, não se preocupe. Eu entendo melhor do que falo.

- Para mim é importante que o senhor apoie à sua filha para ela ir bem. Eu entrei de mãezinha-voluntária só para arrancar com esse programa de bolsa a jovens talentos das minorias e estou muito orgulhosa que a escola tenha oferecido essa oportunidade à Melissa.

Sebá entendia muito bem o recado daquela mãezinha-voluntária. Era como se aquela idiota estivesse dizendo: “Ok, vocês são pobres e seu inglês é ruim, mas eu não tinha nada melhor para fazer e entrei nesse programa, então você vai ter que se fuder para essa neguinha ir bem!”

Enquanto estes pensamentos atravessavam sua mente, Sebá se limitava a fazer cara de idiota e ficar olhando para a mulher. Por trás dos óculos quadrados de armação negra, uns olhos castanhos muito grandes e redondos piscavam nervosos.

Seu cabelo negro, longo e liso, recolhido meticulosamente num rabo de cavalo, escorria por cima do ombro direito até a altura dos seios medianos represados num sutiã que devia ser um suporte atlético, a julgar pela visível pressão que exercia, transparecida pelas marcas sob uma blusa meio decotada demais para estar numa escola.

A calça jeans verde muito justa denunciava músculos bem trabalhados em suas pernas, tanto nas panturrilhas como no par de coxas grossas e delineadas. Olhando-a de frente não podia ver sua bunda, mas era capaz de jurar que deviam ser fruto de um esforço de horas diárias na academia, assim como as pernas.

Entrelaçadas e apertando uma à outra, as mãos da voluntária posicionadas à frente do seu sexo chegavam a estar brancas de nervosismo, o que somado ao piscar de olhos incessante indicavam o desconforto da mulher ao entablar aquela conversa.

A mente treinada de Sebá para realizar este tipo de análises rápidas foi capaz de deduzir isso em segundos, só de observá-la. O motivo disso tudo? Para ele, havia ficado claro desde o momento em que entrara na tal reunião: Sebá não somente era o único homem, como também era o mais mal vestido e também o único negro presente.

Acostumado a ser julgado pela cor de sua pele, o homem reagiu como de costume. Abriu um largo sorriso amigável de dentes muito brancos e relaxou os ombros largos, assumindo uma postura confortável, só para quebrar o clima de tensão e deixar a mulher mais calma. Tudo calculado.

- Pode deixar dona… Seu nome é Miss Sommersby, não é? - perguntou mesmo vendo o nome escrito no crachá da mulher.

- Isso, mas pode me chamar de Joyce. E deixe isso de dona, por favor. Me faz sentir mais velha!

- Está certo Joyce. E não me chame de senhor… Me faz sentir mais velho. Pode me chamar só de Sebá, tá legal? - respondeu abrindo ainda mais seu sorriso.

- Tudo bem, Sebá. Olha, se precisar de qualquer coisa, me chama no Zap. Vou te enviar um convite para o grupo das mães, que dizer, dos pais dos alunos, isso é… Ah, você entendeu, não é?

- Entendi sim, Joyce. Obrigado por tudo.

“Joyce Sommersby, voluntária e mulher à toa, classista, com racismo introjetado, pinta de que que não trepa faz tempo e fica nervosa ao falar com homens. Risco médio, manter sob observação" - Sebá fez uma anotação mental e arquivou na estante de sua mente aberta especificamente para manter os dados sobre a Escola Internacional.

No caminho à Repartição, ligou para sua esposa e mentiu que havia ido muito bem na reunião da escola, que o pessoal lá era muito simpático e que a Melzinha tinha adorado tudo - e não mencionou nada sobre Joyce Sommersby. Ressaltou umas três vezes o horário da saída com as instruções sobre o protocolo para que ela buscasse Melzinha: Djanira não era lá muito boa em arquivar dados.

Passou o resto do dia com Fonseca, analisando meticulosamente as capturas de tela com as conversas que o Dragão Dourado havia trocado em sete salas da deep-web. Aquilo não cheirava bem, depois de tanto tempo ausente, a atividade de seu alvo e o volume de dados trocados significava problemas à frente.

O pior era que, novamente, os rastreadores de endereços não levaram a lugar nenhum. O Dragão Dourado era meticuloso e roteava suas chamadas por mais de quinze países usando códigos criptografados, logo, era impossível saber de onde estava teclando.

Durante toda a tarde, seu telefone não deixou de apitar. O tal grupo da Escola Internacional, pelo visto, era muito ativo.

No início até parou para ver do que se tratava, mas era só um monte de mulher reclamando da comida do refeitório, da deselegância dos uniformes deste ano e da baixa qualidade dos materiais caríssimos vendidos na lojinha. Um saco.

Sebá pôs o aparelho no silencioso e não deu mais atenção, querendo concentrar-se no caso do Dragão. Há quase um ano a Repartição monitorava suas conversas e sabiam que o safado estava operando no país, mas não faziam ideia de onde se localizava sua base.

Felizmente, conseguiram quebrar o sigilo da criptografia e até já haviam acionado os federais para interceptar umas três entregas de lingerie contrabandeada, mas daí a agarrar o responsável era um longo caminho a ser percorrido.

Quando resolveu abrir novamente o aplicativo para ver as mensagens do grupo, surpreendeu-se com inúmeras chamadas e envios de mensagem de Joyce. Droga, ninguém havia ido buscar Melzinha na saída… Sebá telefonou para Djanira para perguntar o que houve, mas ela não atendia.

Teve que se despencar da Repartição até a Escola Internacional para buscar sua filha, muito puto da vida. Encontrou Melzinha sentada na escadaria em frente ao portão seis, lendo um livro tranquilamente, nem parecia que já esperava há mais de duas horas. De fato, aquela menina era um anjo.

Passou em casa para deixar a garota e chegou justamente ao mesmo tempo que Djanira.

- Mulher do céu, onde tu andava?

- Fui no salão, uai. Hoje é quinta, dia do permanente.

- Mas e a Melzinha? Tu esqueceu?

- Vixe! A Melzinha! Que horas era para ter ido lá mesmo?

Como de costume, terminaram discutindo. Sebá não quis dar panos à manga, odiava que a garota presenciasse os pais brigando. Apenas insistiu que Djanira precisava ter mas atenção, eles já tinham cagado na escola logo no primeiro dia, então agora estavam sem mais margem para cometer aquele tipo de erro idiota.

Preferiu abafar o caso e deixar uma nota sobre o ocorrido em seu arquivo mental.

Como já estava em casa mesmo, trocou de roupa por lá e foi para a academia, seu relax diário que lhe permitia esfriar a cabeça esgotando os músculos, suando e esquecendo dos problemas do trabalho e do casamento.

Aquilo era como um oásis de tranquilidade para ele, um momento somente seu, onde entrava em contato profundo consigo mesmo. Não costumava dar conversa para ninguém, colocava os audífonos nos ouvidos, tocava sua playlist de rock clássico e se dedicava extenuantemente a manter sua forma trabalhada ao longo dos anos.

Entre um exército de caras bombados e coroas barrigudos, Sebá era uma figura destoante. Seu físico era um templo, não tomava esteróides nem suplementos, logo, não era inchado como os demais, apesar de ser capaz de levantar com facilidade o dobro da carga que eles puxavam.

Sim, aquele era o único momento do dia de Sebá em que tudo era de verdade: seu físico, sua força, seu gosto musical. Tudo mais era forjado, calculadamente feito para não aparentar quem de fato ele era, nem chamar a atenção, tudo desfaçatez e mentira, até seu amor por Djanira, a quem só aturava pelo bem de sua filha.

Enquanto fazia repetições e mais repetições de remadas sentado no chão, seu suor brotava em gotas espessas sobre seus músculos negros ressaltados. Nestas horas, Sebá parecia um estivador: sua mente ficava em branco e só a força do homem se manifestava. Era como se fosse um animal de carga, puxando e respirando, puxando e respirando, sem fim.

Entre uma série e outra de exercícios, sentiu um leve toque sobre o ombro teso. Arrancado de sua concentração, virou o rosto para ver do que se tratava e ali estava ela de novo: Joyce Sommersby.

Demorou a entender quem era, a mãezinha-voluntária da escola não pertencia ao contexto da academia, nada além dele mesmo pertencia a esta prateleira do arquivo mental, era seu momento de introspecção, só dele! O que aquela pasta fora do arquivo estava fazendo ali?

Seria possível que ela o estivesse perseguindo só por causa do atraso em buscar a filha? Mas que escola era essa? A Juventude Hitlerista? A Seita dos Fascistas Suíços do Sétimo Dia? O Criadouro de Minions Obcecados por Pontualidade?

Ele já devia estar a uns cinco segundos fazendo cara de bobo quando começou a processar as coisas devidamente. Joyce estava enfiada numa malha de duas peças, só um mini shortinho braco e um top cinza.

O short de lycra demarcava a fenda de seu sexo em meio ao volume rechonchudinho entre suas pernas e confirmava a primeira impressão que Sebá teve sobre sua bunda no encontro pela manhã: era realmente musculosa e polpuda.

Já o top cobrindo os seios não era suficiente para esconder sequer seus peitos medianos, muito menos capaz de dissimular os biquinhos duros e avantajados sob a malha. Em seu rosto, podia-se notar um sorriso meio tímido, mas descontraído. À parte do rabo de cavalo meticuloso, era como se fosse outra mulher.

- Oi Sebá! Bem que eu sabia que te conhecia de algum lugar…

- Eh… Oi Joyce… Olha, desculpe por hoje mais cedo… A história do horário e tal…

- Ah, não esquenta. Fiquei preocupada, só isso. Tudo bem com a Melzinha?

- Tudo bem, obrigado. Foi uma confusão, nada mais. Não se repetirá.

Numa breve pausa, além de não conseguir descolar os olhos da saliência em meio ao quadril de Joyce em pé a poucos centímetros de seu nariz, Sebá processava aquelas palavras.

Como assim, não esquenta? E a quantidade de mensagens que a doida enviou? E que história de “Melzinha” era essa? Quando foi que ela pegou tanta intimidade com sua filha? Mais importante de tudo: o quê ela estava fazendo ali, invadindo o “seu” espaço?

- Puxando ferro pesadão, não é? Quantos quilos tem aí? Uns cinquenta? - ela retomou a conversa, mudando de assunto.

- Cento e cinquenta. Tô aquecendo… Então, você malha aqui faz tempo? Engraçado, nunca te vi na área…

- Ah, eu sou “franguinha”, como vocês dizem, comecei este mês. Preciso voltar a ficar em forma depois do meu divórcio, colocar o corpinho em dia, sabe como é.

- Hum, divórcio… Sinto muito.

- Eu não - ela respondeu rindo. - Tô melhor sozinha.

- Entendo. Bem, deixa eu voltar para os exercícios, senão não termino hoje. A gente se vê - disse ele para cortar a conversa.

- É, a gente se vê. Na escola ou aqui… Se você quiser, um dia a gente pode dar uma esticadinha para comer um açaí. Daí te conto mais da escola e falamos sobre a Melzinha.

Sebá voltou a puxar o remo fingindo nem ter ouvido a proposta de Joyce. Ele já nem conseguia se concentrar no exercício, era um tique profissional, sua cabeça processava rapidamente as novas informações.

A Melzinha ganha uma bolsa numa escola chique, uma mãezinha-voluntária fica mandando mensagens pra ele, daí ela aparece na academia, toda montada nas malhas de ginástica, cheia de intimidade e termina até mesmo querendo combinar de se encontrarem.

Porque raios aquela branquela gostosinha estava dando conversa para ele? E porque mentiu, dizendo que não tinha o hábito de malhar, quando tudo seu corpo indicava justamente o contrário?

Se aquela mulher com menos de dez por cento de gordura no corpo e que comia açaí não fizesse academia diariamente, Sebá podia passar o resto da vida só tomando cerveja que não engordaria.

Não, aquilo estava estranho, muito estranho. Podia ser só paranoia de Sebá, mas tudo isso era muita coincidência. Tinha algum coelho escondido naquela moita - e Sebá o arrancaria dali por bem ou por mal.

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

“Djanira Silveira, minha esposa. Infelizmente, perde a hora da Melzinha porque faz permanente no cabelo. Minimizar o risco monitorando Djanira quando for hora de buscar a garota na escola.”

“Joyce Sommersby, mãe à toa, classista, com racismo introjetado, mulher que não trepa faz tempo, que mente e que parece querer me comer. Coelho na moita. Risco medianamente alto, planejar ações."

*****

Nota: Confira os capítulos da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Olá amigo Bayoux! Retomando minhas leituras depois de um tempo às voltas com vários problemas particulares. Legal que já encontrei sua série sobre MILFs, assunto mais do que bem vindo! 😉

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Ansioso pelo próximo capítulo

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Estou pesando em soltar um novo por dia, já que novembro é um mês de pressão alta, rs

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A princípio o titulo não me interessou, mas quando vi o autor resolvi ler, e gostei demais.

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Eu queria chamar essa saga de “Mandinga”, mas mudei de ideia, rs

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E o Bayoux começa mais um, de uma coisa eu tenho certeza, vira mais uma ótima história por aí. Parabéns pela criatividade e pela ótima escrita.

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Obrigado, a gente se esforça. Espero que curta!

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muito bom esse conto vai ser o máximo muita trama pela frente

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