MILF - Comida Tailandesa

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2679 palavras
Data: 08/11/2023 19:07:20

Os domingos normalmente eram dias tranquilos.

Djanira cozinhava macarrão e Sebá Silveira gastava seu tempo entre brincar com sua filha Melzinha e ver bobagens na televisão. Contudo, hoje estava tudo muito diferente.

Djanira saíra cedo dizendo que tinha conseguido um horário especial com um podologista muito ocupado e que havia miojo na despensa para eles almoçarem, pois ela só voltaria mais tarde. Já a Melzinha alegou ter muita tarefa da Escola Internacional e que não podia desperdiçar seu tempo para ficar brincando.

Sebá, a sua vez, não conseguia se concentrar em nenhum dos programas da tevê, pois sua cabeça estava dividida entre duas coisas extraordinárias: suas duas amantes, Joyce Sommersby e Alice Chen. Não que elas fossem exatamente suas amantes, mas com toda certeza ele havia traído Djanira com aquelas mulheres.

Com Joyce foram duas vezes bem intensas, mas quase não contava como traição: a recém-divorciada e agente secreta do Escritório o havia atacado em ambas as ocasiões e usado de chantagem para obrigá-lo a ceder aos seus desejos, subjugando-o, dando tapas em sua cara, metendo dedos onde não devia e chamando-o de “minha vadiazinha”.

Tudo para mostrar que ele deveria obedecê-la e entregar os arquivos sigilosos da investigação sobre o Dragão Dourado, um famigerado e ardiloso traficante de lingerie erótica, ou então ela seria capaz de usar seu disfarce de mãezinha-voluntária da Escola Internacional para retirar a tão adorada bolsa de estudos da Melzinha.

Já com Alice foi somente uma vez, mas aí era chifre mesmo, ele tinha que ser sincero consigo mesmo. Mas também, qual homem no mundo resistiria? Depois dele ter ficado escondido só de cuecas embaixo de uma serpente negra desfilando na festa da escola, tendo a bunda de Alice bem adiante do seu nariz usando uma calcinha rendada negra com uma fenda para lá de tentadora no meio da bunda, como ele poderia evitar comê-la?

Ainda assim, mesmo que ele fosse o homem mais determinado do mundo em manter sua fidelidade conjugal, foi a própria Alice que ficou parando a cada cinco minutos sem mais aviso para que ele inadvertidamente desse com a cara na fenda da calcinha entre suas nádegas, até ficar com o cheiro que exalava de entre suas pernas impregnado no nariz.

Isso foi fatal, quando por fim o desfile terminou e os dois se viram a sós e retiraram a fantasia de serpente negra, a traição já era praticamente um fato, só faltava consumá-la, o que eles fizeram num barracão atrás da escola tendo Alice de pé com as mãos espalmadas contra a parede e Sebá se enfiando por entre na fenda da calcinha e em tudo mais de Chen que estivesse no caminho.

Quando Djanira por fim voltou para casa já eram umas três e meia e Sebá estava de banho tomado e pronto para sair. O coração batia acelerado enquanto ele dirigia guiado pelo aplicativo até um lugarzinho sórdido na saída da cidade, o Motel Swingers. Suas mãos suavam frio enquanto segurava hesitante a maçaneta do quarto 312 e o motivo disso tudo era porque ele sabia que, ali dentro, Joyce Sommersby esperava por ele.

Bem, o negro alto e forte sabia que aquele encontro havia sido imposto pela agente do Escritório Internacional para que ele lhe passesse o arquivo da investigação sigilosa sobre o Dragão Dourado, numa clara violação do protocolo da Repartição a que ele pertencia. Mas, se fosse só isso, porque marcar o encontro num quarto de motel?

Não, Joyce tinha outros planos, Sebá já se dera conta disso - e, em se tratando de Joyce, boa coisa não devia ser! Temeroso, ingressou no recinto e encontrou uma penumbra e um silêncio absolutos. Junto a uma mesinha sobre a qual repousavam um cinzeiro com um charuto cubano queimando e uma taça de conhaque com uma garrafa de Napoleón ao lado, encontrou Joyce Somersby sentada numa poltrona, lendo alguns documentos.

Vendo que ele se aproximava cautelosamente, ela se limitou a olhar por cima dos óculos quadrados de armação negra e indicar com a sobrancelha que ele se sentasse na borda da cama, sem dizer uma palavra que fosse. Acostumando a visão à penumbra, Sebá agora podia ver que ela trazia uma roupa até bem comportada, vestindo um tallerzinho de saia e paletó de feltro negro com um colar de pérolas no pescoço.

- Você trouxe meus arquivos, vadiazinha? - Ela perguntou após alguns minutos sem nem olhar para seu rosto.

- Sim senhora. Fiz uma cópia para que ninguém percebesse - respondeu ele procurando algo na mochila.

- Ótimo, eu gosto assim, obediente. Espere eu terminar de ver isso aqui e falamos, vadiazinha.

O silêncio incômodo voltou a se instalar entre os dois, com Joyce absorta em sua leitura. Ela o fazia de propósito, só para aumentar a expectativa de Sebá e deixá-lo mais frágil. Ainda por cima, sua insistência em chamá-lo de “vadiazinha” era somente para demarcar a posição submissa a que ela o reduzira.

Sebá também era uma agente secreto e conhecia tudo isso, fazia parte do manual básico, mas não podia deixar de reconhecer que Joyce sabia fazê-lo com maestría. Contudo, ele também tinha lá suas manhas - e por isso havia forjado aquele arquivo com informações inventadas sobre o caso do Dragão Dourado.

Teve muito trabalho sendo extremamente minucioso ao criar dados falsos sobre o escorregadio traficante internacional de lingerie erótica, omitindo a verdade sobre as chaves que usavam para quebrar a criptografia aplicada pelo criminoso na deep-web e tudo sobre as três entregas de lingerie do exterior que haviam conseguido interceptar usando as informações obtidas com este recurso.

- OK vadiazinha, agora me dê o arquivo. Eu vou ler depois, mas duvido que haja algo aí que preste para alguma coisa. Vocês da Repartição costumam ser uns incompetentes.

- Mas Joyce, se é assim, porque você e o Escritório desejam tanto os arquivos? Afinal, o que é o que vocês querem de verdade?

- Queremos que você nos conte o que não está nos arquivos, vadiazinha. O que de fato está rolando na investigação?

- Sinceramente, Joyce, não está rolando nada, estamos na estaca zero. Só sabemos que o Dragão montou base no país, mas não chegamos a nada concreto além disso.

- Eu já imaginava, incompetentes mesmo. Vocês tentaram alguma estupidez, como pôr uma isca ou coisa assim?

Neste momento, Sebá gelou dentro da cueca: Ele havia esquecido completamente do Fonseca! Seu parceiro da Repartição, um novato ambicioso e inexperiente, havia contrariado as orientações e tentado justamente o que Joyce dizia - e agora já estava desaparecido fazia uns três dias!

Para piorar, sem saber o que fazer em relação a isso e envolvido com a agitação na Escola Internacional e Alice Chen, Sebá não havia tomado nenhuma atitude, nem chamado a polícia, ou alertado a seus superiores. Percebendo a hesitação do homem em responder, Joyce foi mais enfática ainda.

- Fala vadiazinha, fala! Que cagada vocês fizeram?

- Foi meu colega… O Fonseca… - Ele começou a abrir o bico, mas sentindo que aquilo só ia piorar as coisas.

- O que tem esse Fonseca? Fala logo Sebá, ou eu vou te foder feio! - Ela gritou já se levantando e agarrando a garganta de Sebá com uma das mãos.

- O Fonseca entrou na deep-web e fez uma encomenda para o Dragão Dourado, ficou de comprar uma caixa de lingerie francesa fabricada na Tailândia para armar uma arapuca na entrega e está desaparecido há três dias! - Ele contou tudo de uma vez sem nem pestanejar com medo do que Joyce era capaz de fazer com ele.

- Essa não! Sem querer, vocês terminaram alertando o Dragão de que nós monitoramos seus movimentos na deep-web! Incompetentes!

- E o Fonseca? - perguntou Sebá gaguejando.

- Que se foda o tal Fonseca! Peraí, eu preciso pensar… Eu preciso… Preciso…

Sem muito aviso, Jouce subiu em cima da cama sem nem retirar seus saltos agulha negros. Posicionou-se bem ao centro e suas pernas curtas e musculosas envoltas num par de meias negras de barra bordada nas coxas até pareciam mais longas desde o ponto de vista de Sebá. A agente secreta entao afastou as pernas e subiu a saia do taller de feltro negro, revelando que estava sem calcinha.

Olhando para os pêlos negros e bem aparados sobre o sexo de Joyce, Sebá começou a ter calafrios, na certeza de que ela iria aprontar alguma coisa. Com uma das mãos descendo pelo ventre, Joyce afastou os lábios de sua vagina com dois dedos em “V” e deslocou a cintura para a frente, olhando diretamente para Sebá.

- Eu preciso pensar! Vem aqui, vadiazinha! Vem logo e me chupa!

- Mas… Joyce… Como assim?

- Ter um orgasmo me ajuda a pensar! Encaixa essa língua aqui e me faz gozar, anda!

- Sério mesmo? O cara está desaparecido e você quer que eu te chupe? É isso?

- Pô Sebá, mas tu é lento mesmo, hein? Chupar uma mulher é a maneira mais ágil de fazê-la ter um orgasmo! Se você quer salvar o tal Fonseca, vem aqui e cai de boca de uma vez, vadiazinha!

Meio desconcertado, Sebá aproximou o rosto do sexo de Joyce e estendeu sua língua para tocar com suavidade as pequenas dobrinhas entre as pernas da mulher. Deu pequenas lambidas e em seguida pôde sentir o odor forte de fêmea que exalava das entranhas de Joyce invadindo suas narinas.

Impaciente com a hesitação de Sebá, Joyce agarrou sua nuca com as duas mãos e trouxe sua cabeça mais para frente, fazendo-o meter a língua dentro se sua vagina, já começando a ficar umedecida.

Começou então a fazer movimentos frenéticos com os quadris, esfregando-se na boca de Sebá com avidez, enquanto seus olhos se reviraram e ela arfava, dizendo entrecortadamente: “Chupa, vadiazinha! Chupa a perequeta da Joycinha! Chupa, vadiazinha safada!”

Quando os músculos das pernas de Joyce começaram a tremer ele até tentou se afastar, mas ela o reteve pela cabeça e não o libertou até começar a gozar, gritando: “Afe! Agarra minha bunda! Agarra minha bunda, vadiazinha!”

Dessa vez, Joyce teve prazer na forma de jorros ácidos disparados desde seu sexo diretamente na face de Sebá. O negro alto e forte permaneceu ali, rendido, recebendo jatos e mais jatos, até ficar com a cara compeletamente molhada e escorrendo o suco de Joyce.

Descendo da cama com a saia levantada acima da cintura e ainda meio trôpega pela intensidade do orgasmo, Joyce atirou-se na poltrona que antes ocupava, deu umas baforadas no charuto que ainda enfumaçava o ambiente e bebeu da taça de conhaque. Arqueando as sobrancelhas, olhou para Sebá absorta e iniciou uma linha de raciocínio.

- Deixa eu ver… Uma encomenda de lingerie francesa…

- Isso mesmo, produzida na Tailândia.

- Na Tailândia?

- É, lingerie francesa produzida na Tailândia. O mundo está mesmo uma zona…

- Ora essa… Tailândia! Eu já sei!

- O que foi?

- Tailândia é um código! Não existe nenhuma fábrica de lingerie francesa na Tailândia! Lá existem fábricas de artigos esportivos e de componentes eletrônicos, mas não de lingerie!

- Cacetada, Joyce, quem diria? E o que a gente vai fazer então?

- Pô Sebá, você são mesmo uns ineptos! Vá agora mesmo ao restaurante Kalasin, o antro tailandês onde o Dragão Dourado foi visto pela última vez!

- Você está dizendo que vocês já viram o Dragão Dourado?

- Não exatamente. Soubemos que ele andou por lá, só isso. É um tiro no escuro, mas é tudo o que temos. Vá para lá agora mesmo, se você quiser salvar o seu amigo!

Seguindo as ordens de Joyce, Sebá saiu imediatamente do motel em direção ao restaurante tailandês, sem sequer limpar o rosto do gozo que recebera na cara - esta altura seu olfato já estava tão impregnado do cheiro de Joyce que ele nem percebera o aroma que exalava ao seu redor.

O restaurante Kalasin não era muito grande e parecia até bem modesto, tendo apenas umas quinze mesas sem requinte ao centro e um balcão de um dos lados, onde a única garçonete do local encaminha os pedidos à cozinha e outra mulher que controlava as comandas e fazia as vezes de caixa se instalava.

Por mais estranho que parecesse, na outra extremidade do salão havia um pequeno palco destinado àqueles que desejassem se aventurar no Karaokê, onde uma mulher meio bêbada, feia e mal vestida, arriscava numa canção Tailandesa.

Sendo já a hora do jantar de domingo, o restaurante encontrava-se surpreendentemente cheio de pessoas com ar oriental, de forma que Sebá, o único negro no estabelecimento, sentou-se na última mesa vazia e ficou observando tudo, querendo sondar o terreno à procura de Fonseca ou qualquer indício do Dragão Dourado.

Foi uma tortura. Sem saber o que pedir, terminou comendo algo que parecia uma sopa de macarrão frito com frango, temperado com bastante pimenta e algo muito adocicado. Definitivamente, a comida Tailandesa não era para qualquer um. Para piorar, a tal mulher feia permaneceu o tempo inteiro berrando desafinada ao microfone.

Sem encontrar nada relevante em relação aos seus objetivos, Sebá apressou-se em pedir a conta assim que terminou o prato. Para sua surpresa, quem veio pessoalmente à mesa devolver-lhe o cartão de crédito foi a dona do caixa, em vez da tal garçonete.

A mulher de braços finos, tez morena e longos cabelos castanhos vestia algo que parecia uma cortina estampada enrolada em sua cintura e um pequeno top de seda verde claro sobre os seios um pouco avantajados para seu porte mediano.

Ficou parada adiante de Sebá com um sorriso nos lábios pintados de vermelho vivo e um ar bastante gentil, porém, após alguns segundos seu silêncio resultou um tanto incômodo. Percebendo que ela esperava por algo dele, Sebá tomou a iniciativa.

- Eh… Obrigado pela comida, estava muito boa. Algum problema com o cartão?

- Obrigado, Senhor Sebastião Silveira - disse ela lendo seu nome grafado em prateado no pequeno plástico. Se me permite, o jantar hoje fica por conta da casa.

- Por conta da casa? Mas… Como assim? Digo, porquê?

- O senhor não está me reconhecendo, não é? Eu sou Buppha Saetang.

- Muito prazer, senhora Saetang… Desculpe, mas não me lembro de sermos apresentados.

- Não fomos, mas nossas filhas estudam juntas na escola Internacional. Eu o vi outro dia, lá no estacionamento. Bem vindo ao meu restaurante, o Kalasin!

Ao ouvir estas palavras, veio à memória de Sebá aquela manhã a pouco tempo, quando foi interpelado por Henriette Brooksfield, a loira alta e peituda líder do grupo de mãezinhas raivosas porque descumprira alguma regra estúpida da escola ao deixar Melzinha.

Meio sem graça por não havê-la reconhecido, Sebá simulou um sorriso simpático e lhe ofereceu um assento, enquanto pensava na coincidência do Kalasin ser justamente de propriedade de uma das tais mãezinhas que orbitavam em torno a Henriette.

Buppha era uma delas, tal como Alice Chen, a chinesa de quem ele se aproximou buscando cair nas graças de Henriette e que terminou comendo depois do desfile da escola - caso Sebá não fosse negro, Buppha Saetang o veria ficar ruborizado ao se lembrar de Alice.

Com a rapidez de raciocínio a que estava acostumado pelo treinamento de agente secreto na Repartição, Sebá logo se deu conta de que lhe convinha muito conhecer melhor a Buppha Saetang, não só porque era amiga de Henriette, mas também porque era dona do único local onde sabiam que o tal Dragão Dourado havia estado.

Uma oportunidade dessas não poderia ser desperdiçada!

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

“Djanira Silveira, minha esposa chifruda, faz procedimentos estéticos e caga para o resto. Evitar dar na pinta que a estou traindo com Joyce e com Alice.”

“Joyce Sommersby, mãezinha-voluntária da escola e agente do Escritório. Mulher que me chantageia para saber sobre o Dragão Dourado e aproveita para me foder."

“Henriette Brooksfield, loira peituda siliconada e raivosa. Arrogante, mulher do embaixador.. Preciso me aproximar dela para manter a bolsa de estudos da Melzinha.”

“Alice Chen, chinesa que usa lingerie erótica e trepa gostosinho. Mãezinha das raivosas e minha aliada para conquistar a simpatia de Henriette. Será que vou comê-la de novo?”

“Buppha Saetang, tailandesa dona do Kalasin, sem muitas informações. Mãezinha das raivosas, amiga de Henriette e importante para o caso do Dragão Dourado. Investigar mais!”

*****

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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seba comedor de todas , mas acho que leva chifres

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Será? O que aconteceu com o Fonseca? Rs

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Sebá tá se dando bem kkkk. Está cada vez mais interessante o conto, parabéns

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