MILF - Investida Embucetada

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2674 palavras
Data: 04/11/2023 13:21:52

As coisas se complicavam cada vez mais.

Sebá Silveira, alto, negro, forte como uma rocha e inteligente como uma raposa, havia sido pego desprevenido, o que nunca costumava acontecer. Um agente da Repartição como ele sempre estava dois passos adiante de qualquer situação, mas agora ele se via totalmente exposto.

A responsável por isso: Joyce Sommersby.

Essa mulher de corpinho todo trabalhado, de coxas grossas, peitinhos médios, quadril tentador e bunda polpuda, de olhos grandes e castanhos muito redondos e com um rabo de cavalo negro e liso balançando como a cauda de uma égua acompanhando seus passos, o havia surpreendido completamente.

Mesmo depois de levantar todas as informações sobre ela, as quais confirmaram tratar-se apenas de uma mãezinha-voluntária da Escola Internacional recém divorciada e toda montada na cirurgia plástica, essa mulher agora mostrava que Sebá estava redondamente enganado a seu respeito.

Mais do que isso, suas recentes revelações sobre estar muito bem inteirada da investigação de Sebá sobre ela, somadas a seus métodos de abordagem sexual decidida, denotavam que de fato a mulher era muito mais do que aparentava: A inocente mãezinha-voluntária, na verdade, devia ser uma agente do maior rival da Repartição: o Escritório!

Tudo bem, o Escritório era uma super-agência que se envolvia em investigações complexas a nível internacional, enquanto a Repartição se limitava a desvendar somente crimes locais. Contudo, era comum que as fronteiras entre ambos mandatos se cruzassem - e aí surgiam as encrencas, mesmo porque os métodos aplicados pelo Escritório muitas vezes eram ilícitos, envolvendo os delitos combatidos pela Repartição!

Depois de uma sessão extenuante de exercícios ao cair da tarde, enquanto Joyce e Sebá se confrontavam na lojinha da esquina diante de dois potões de açaí, todas as cartas foram postas na mesa e a cabeça de Sebá funcionava acelerada como uma máquina a pleno vapor.

- Joyce… Não pode ser, você trabalha para o Escritório!

- Ô, demorou a se dar conta, hein Sebá? Achei que eu teria que desenhar pra você entender! - Ela respondeu mantendo o sorrisinho sacana no canto dos lábios sujos de açaí.

- Mas… Como isso pode ser? Eu investiguei a fundo todos os documentos oficiais, vasculhei suas redes sociais, verifiquei cada pedacinho do seu corpo, quer dizer, da sua vida! - Ele falava quase para si mesmo, custando acreditar.

- Sebazinho, querido, nós do Escritório não somos amadores! Tudo o que existe sobre mim que possa ser investigado é uma criação, um perfil forjado para esconder minha verdadeira atividade profissional!

- Mas como assim? E aqueles recibos todos de cirurgias plásticas? Era tudo falso?

- Sebá, eu estou começando a duvidar da sua inteligência. Você realmente acha que alguém fica assim, tesuda como eu, só na base da cirurgia? Acorda!

- Eu sei lá! Diz aí você, que pelo visto sabe mais do que eu.

- Não senhor, toda esta gostosura que você está vendo é natural, está entendendo? Essa bunda? É minha! Esses peitos? São meus! Essa barriguinha chapada? Minha! Eu faço academia há anos no centro de treinamento do Escritório!

- Mas… O que isso significa? Porque realmente estamos aqui tendo essa conversa? Afinal, o que você quer de mim?

- Ah, Sebazinho, eu quero muitas coisas de você, queridinho… Para começar, pode ir me dizendo tudo o que sabe sobre o Dragão Dourado!

- Hein? O Dragão Dourado? Isso não, jamais, este é um assunto sigiloso da Repartição!

Por determinação da chefia da Repartição, há meses Sebá e seu comparsa, o Fonseca, investigavam a deep-web atrás do mais terrível dos traficantes internacionais de lingerie, o tal Dragão Dourado, que recentemente montara sua base de operações no país.

Mas o cara era escorregadio e resultava quase impossível saber de onde ele comandava seu esquema de lingeries. Tudo que a Repartição conseguira até então fora interceptar uns três carregamentos de calcinhas e sutiãs eróticos, material pesado, mas nada de agarrar o tal Dragão Dourado.

E agora Joyce vinha com essa conversa, exigindo que ele revelasse de mão beijada todo o trabalho secreto que haviam realizado.

- Sebá, você vai me contar tudinho, está entendendo? Ou então…

- Ou então o quê, Joyce? O que você vai fazer?

- Sebá, ou você abre o bico, ou pode dizer adeus à bolsa escolar da Melzinhal.

- Pô Joyce! Deixa a minha filha fora disso! A criança não tem nada a ver com essa briga!

- Sebá, não se faça de idiota. A Melzinha tem tudo a ver com essa briga, sim senhor! Porque você acha que eu a selecionei para o Programa de Bolsas da Escola Internacional?

- Mas… Isso não é justo, ela é super inteligente e esforçada! Ela merece essa bolsa!

- Eu sei, isso é o pior de tudo… Não creia que me agrada usar desse expediente, ainda mais com um cara tão legal como você. Mas o fato é que tem um montão de criança inteligente por aí que adoraria estudar na Escola Internacional - e eu só selecionei a Melzinha porque queria ter você em minhas mãos!

- Tá bem, tá bem, eu já entendi. Isso tudo é a maior sacanagem, viu? Deixar a menina iludida e depois ficar ameaçando tirar o doce da sua boca.

- Sacanagem é o que você está fazendo comigo, Sebá.

- Eu?

- Fica me secando na academia, olhando fixamente para minha pequena amiguinha aqui, sacando os meus peitos, logo eu, que ando tão necessitada… É sacanagem sim!

- Mas Joyce, você usa essas roupinhas provocativas… Qualquer homem olharia!

- Peraí, que eu não terminei! Daí você me chama para sair e fica só falando da escola, do grupo de mães raivosas, da cretina da Henriette e tal… Eu não sou de ferro, sabia?

- Pô Joyce! Eu não acredito que, depois de tudo o que você me revelou, ainda acha que eu vou querer alguma coisa contigo?

- Eu não acho nada, queridinho. Você vai ter uma coisa comigo, queira ou não queira! - Ela disse em tom ameaçador, batendo os punhos na mesa e olhando-o diretamente nos olhos.

Sebá, que inicialmente possuía sentimentos contraditórios por estar interessado naquela mãezinha-voluntária da escola apesar de ser casado com Djanira, que havia desconfiado dela e depois achava que era só paranóia sua, mas que mesmo assim topou ir tomar um açaí com a dona só porque não conseguia tirar os olhos de sua perseguida, havia se fodido em gênero, número e grau.

Tudo aquilo, desde a bolsa de estudos de Melzinha na Escola Internacional até os encontros casuais na academia, havia sido tramado e urdido pelo Escritório, a agência secreta de Joyce, só com o intuito de colocá-lo em suas garras e fazê-lo entregar toda a investigação sobre o Dragão Dourado!

Como se não bastasse, Joyce havia posto os olhos em Sebá e, considerando seu divórcio recente, estava subindo pelas paredes com a perequeta em chamas. Nunca na vida ela deixaria essa oportunidade passar - e Sebá tinha plena consciência disso.

Rendido, Sebá aceitou acompanhá-la até o seu carro. Na verdade, durante aquela curta caminhada silenciosa, o negro de dois metros de altura e forte como um touro não parou de pensar um segundo sequer em como faria para sair daquela enrrascada, mas não encontrou nehuma rota de fuga até ali.

Ele até tentou se esquivar, dizendo que estava tarde e que melhor retomavam aquela conversa no dia seguinte, com mais calma. Propôs de encontrarem-se depois da academia novamente, ele podia trazer os arquivos do caso do Dragão Dourado e Joyce teria a oportunidade de analisar tudo.

Contudo, Joyce simplesmente não deu margem a maiores negociações, exigindo que ele entrasse no seu carro pois, se ele agora iria trabalhar como agente duplo e passar informações para ela, os dois necessitavam “selar esse acordo” o quanto antes.

Uma vez dentro do Honda Fit de Joyce, a agente secreta e mãezinha-voluntária da escola partiu para cima de Sebá sem muito aviso.

Não, não era briga, mas ela veio por cima dele no banco do carro e enfiou a língua em sua boca. Ele até quis reagir, mas a mulher era habilidosa e o reteve com as coxas prendendo suas mãos na lateral do seu colo, sentada sobre Sebá, enquanto rasgava sua camisa.

Num beijo que mais parecia um desentupidor elétrico ligado no duzentos e vinte, a língua de Joyce começou a vasculhar a boca de sua presa, seu pescoço e suas orelhas.

Quando ela enfim retrocedeu um pouco, Sebá achou que a mulher havia caído em si e que iria libertá-lo, mas, ao invés disso, ela abriu sua calça e puxou seu membro para fora.

Ora, Sebá podia estar até contrariado e não querer nada com aquela mãezinha porque era casado, mas mesmo assim seu bicho estava duro, com a cabeça inchada e pulsando, só por causa do chupão que ela lhe aplicara.

Como um ingrediente humilhante a mais, Joyce ainda olhou diretamente nos seus olhos e disse:

- Olha só, que bonitinho, o pauzinho está durinho! Ficou com tesãozinho, é? Deixa eu dar comidinha para ele, o pauzinho está com fominha!”

Movendo-se como uma patera que cerca sua presa, Joyce mais do que rapidamente se agachou no chão do carro e começou a lamber o membro másculo, negro e ereto de Sebá. Sua linguinha passeava por aquele belo pedaço de carne endurecido como uma garotinha inocente tomando picolé.

Mas aquilo na verdade não era gelado, era quente, quase como ferro em brasa. Não demora, Joyce se viu tentada a ir além, passando a abocanhar seu troféu e sugá-lo como uma bezerra faminta mamando numa teta em busca de leite.

Suas técnicas avançadas de sucção extrema faziam Sebá revirar os olhos e ficar totalmente imobilizado, sem outra reação que entregar-se ao prazer de sua própria carne sendo devorada por aquela mãezinha felina.

Sebá nem se deu conta de como ela fez, a agente do Escritório era ágil como uma ninja de um filme do Tarantino: a mulher de um salto saiu do chão e já se encontrava sentada sobre ele, dominando-o novamente. Em segundos, Joyce tinha seu sexo encaixado no dele e quicava com força no seu mastro sem bandeira como se não houvesse amanhã.

Tudo o que Sebá conseguiu foi libertar suas mãos em dado momento e agarrar a bunda muito rígida de Joyce enquanto ela o consumia vorazmente sobre o banco.

Suas nádegas eram firmes, ele podia sentir seus músculos se contraindo a cada estocada de sua vagina no seu membro. A mulher parecia saber exatamente o que fazia, sim, provavelmente ela era bem treinada em encurralar os caras dentro do carro e estava se divertindo com aquilo.

Daí, quando Sebá estava quase gozando com o sexo proibido e extremamente delicioso a que ela o forçara a se submeter, Joyce parou de quicar e ficou só no molejo, jogando o quadril para frente e para trás com o dito cujo enterrado até o talo dentro de si.

Sebá começou a achar gostosinho, aquela vagina estava ensopada e fazia uns barulhinhos excitantes enquanto engolia seu negócio, mas então ele foi arrancado do transe quando Joyce começou a aplicar-lhe uns tapões estalados na cara, dizendo:

- Você queria me comer, é, seu negão viadinho? Queria meter essa coisona na minha pequena amiguinha, é? Confessa, seu puto! Confessa que você queria me foder!

Enquanto Sebá seguia levando tapa e gritava confessando tudo o que havia pensado fazer com Joyce desde que a vira na academia na noite anterior, a mãezinha-voluntária e agente secreta fodona começou a se tremer com um orgasmo poderoso lhe possuindo.

Então, ela o agarrou pelos ombros e começou a morder com todos os dentes o seu pescoço, sua vagina se contraia toda e mastigava o membro dele enquanto gozava tomada pelo prazer!

Sebá gozou junto com ela naquele mesmo instante.

Contudo, nem bem ela terminou, já estava de volta no banco ao lado, subindo o shortinho justo da academia e xingando:

- Sebá, seu idiota! Eu não acredito que tu gozou dentro da minha pequena amiguinha, seu negão incompetente!

- Pô Joyce, tú me pegou de surpresa! Eu nem percebi que iria gozar! Quando eu vi, já era…

- Agora eu vou ter que lavar tudo e tomar pílula! Olha, vê se some, tá legal? Nem pense em me procurar, eu o buscarei para saber tudo sobre o Dragão Dourado!

Joyce expulsou Sebá do carro toda zangadinha e foi embora sem nem dar boa noite. O homem enorme ficou ali, de pé, abobalhado com tudo que tinha acontecido, demorando a reagir.

Mas aonde é que ele estava com a cabeça?

Porque ele foi se deixar comer justamente por uma agente do Escritório?

O que o pessoal da Repartição diria se descobrisse aquilo?

E porque raios seu membro estava ereto de novo, mesmo depois da surra que a pequena amiga de Joyce lhe aplicara?

Já em casa, na cama ao lado de Djanira, Sebá sentia-se um verdadeiro canalha. Ficou deitado em posição fetal a noite inteira, a mordida em seu pescoço ardia, seu negócio estava esfolado de tanto uso e se via um hematoma em seu olho direito de um tapa mal dado que levara.

Djanira o questionou sobre tantas marcas no seu corpo, mas ele inventou que havia sido fruto de uma aula experimental de Muay-Thai na academia. Como sua esposa não sabia nada sobre artes marciais, acabou aceitando aquela desculpa esfarrapada - mesmo achando muito estranho alguém ser mordido lutando seja lá o que fosse.

Aquela agente do Escritório fodeu com a vida de Sebá, do jeito que ele estava, nunca mais poderia olhar diretamente para Djanira, muito menos para sua amada filhinha.

O que Melzinha diria se soubesse que seu papai estava se refestelando à noite no carro com a mãezinha-voluntária da escola que era responsável por sua bolsa de estudos? E o que diria se ao menos desconfiasse que a tal bolsa foi uma invenção dos concorrentes do trabalho do papai, a quem ele agora estava subjugado?

Não havia saída, Sebá teria mesmo que entrar no jogo de Joyce e do Escritório, tudo para preservar sua boa imagem paterna e os sonhos dourados de Melzinha.

Comeria Joyce Sommersby quantas vezes ela ordenasse e também dividiria com ela os arquivos da investigação sobre o Dragão Dourado. Apesar de ser uma dupla traição, à Repartição e à Djanira, Sebá se curvaria humildemente e aceitaria aquela situação, pelo menos até conseguir virar o jogo a seu favor.

Sim, virar o jogo, chutar a mesa, dar a volta por cima… Ter a bolsa da Melzinha garantida, preservar sua boa imagem na Repartição e, de preferência, fazer Joyce se arrepender de haver se metido com ele - isso agora era o que ele mais desejava!

Mas, seria tudo isso realmente possível? Como?

Por mais que pensasse, nenhuma alternativa, ou plano, vinha à sua cabeça. O que ele realmente sabia sobre Joyce que pudesse ser usado contra ela? Nada, ele mal conhecia aquela mãezinha-voluntária tesuda, toda a sua investigação sobre aquela mulher se demonstrara uma tremenda farsa, nada do que existia sobre ela no mundo digital era verdade!

De certo mesmo, só parecia que ela realmente era recém-divorciada, que estava subindo pelas paredes com a periquita piscando e que usava os avançados métodos sexuais do Escritório para conseguir o que quisesse…

O sol já quase raiava no horizonte com a claridade da manhã quando estes pensamentos passavam pela mente de Sebá. Como um flash disparado por uma câmera fotográfica, seus neurônios se iluminaram após uma noite mal dormida.

Mas era tão óbvio! Como ele não havia pensado nisso antes?

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

“Djanira Silveira, minha esposa infelizmente siliconada e agora chifruda, perde a hora de buscar Melzinha na escola porque cuida da própria beleza. Minimizar o risco deixando Melzinha na escola - e ligar todos os dias para lembrá-la de buscar a garota.”

“Joyce Sommersby, finge ser uma mãezinha-voluntária da escola mas é uma agente do Escritório que estupra os outros no seu carro. Mulher que me chantageia para saber sobre o Dragão Dourado. Risco alto, comê-la sempre que ela quiser: combater fogo com fogo!"

“Henriette Brooksfield, loira peituda siliconada e raivosa. Arrogante, mulher do embaixador. Precisa de sexo para se acalmar, ou então tomar remédios controlados. Risco médio, manter distância.”

*****

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Muito bom o conto e muito boa a saga. Aguardando novos capítulos.

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Obrigado! Se liga no meu perfil porque já saíram uns três capítulos depois desse.

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A julgar pelo ataque no carro, a Joyce tem o perfil mais raro, mas não incomum das MILFs que partem para o ataque sem dó, pensando quase que exclusivamente em seu próprio prazer. Sebá começando a montar seu inventário! Rsrsrs.

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delicioso capitulo veremos como o inteligente Seba se saira dessa enrascada

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