Longe do Zóio mas Perto do Cuzín (11)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1553 palavras
Data: 28/02/2023 14:20:39

Então, depois de passar um belo tempo morando e fodendo com duas garotas, quando terminou eu fiquei meio na bad-vibe. Quando a depressão aperta, minha melhor solução geralmente é viajar para espairecer e refrescar as ideias, mas dessa vez foi um pouco diferente.

Então, sabe aquele roteiro manjado de filme terror que começa com um grupo de amigos indo passar o fim de semana numa cabana, bebendo e se pegando, até que as pessoas começam a morrer? Então, só faltaram os assassinatos com serra elétrica, o resto todo teve nessa viagem.

Era a festa do dia dos mortos, uma baita celebração nacional em que eu ficaria uns dias sem aula no meu último mês no mestrado. Fui chamado para dar uma escapadinha com uma turma de gente de todos os cantos para ir num chalé alugado às margens de um lago, em meio a um bosque de pinheiros, coisa de cinema.

Depois de chegarmos, fomos todos passear pelo bosque. As paisagens ao longo da trilha eram maravilhosas, o silêncio induzia à paz interior e o contato com a natureza nos levava a pensar em filosofias profundas de nossa relação com o planeta. Isso durou quinze minutos, até minha amiga sair distribuindo comprimidos de ecstasy, dizendo que uma EXPERIÊNCIA SENSORIAL em meio a natureza era fantástica para animar o passeio.

Quando o lance bateu, as pessoas começaram a se dispersar e perder no bosque. A cada momento desapareciam um ou dois, inesperadamente eu me vi sozinho, na paranóia de que o Jason do sexta-feira treze andava por ali. Ouvi uns gritos, o pânico bateu.

Depois de um tempo escondido, concluí que era só a minha amiga, no mato, chupando a buceta de outra mina. Saí procurando pra ver se achava o caminho de volta. Ouvi uns gemidos, procurei a origem e me deparei com uns quatro, dois caras e duas garotas, pelados, surubando.

Entre eles, estavam minha amiga venezuelana e a argentina que só fazia anal. Como nestes tempos eu andava meio avesso com a argentina por uma questão de disputa de território com outro macho, não quis me enfiar naquilo e fiquei só de longe, olhando. Mas ninguém é de ferro e, quando dei por mim, já estava dando aquela descabelada de classe no palhaço. Então, escuto uma voz que parecia vir do além: “Caralhão gostoso esse teu aí, hein?”

Assustado, olhei pra trás e havia uma mina jovenzinha dos olhos muito azuis, magrinha de cabelo liso e um quadril fino, branca como um fantasma, rindo ao me ver ali tocando umazinha. Nua como veio ao mundo, ela estava em pé, esfregando o grelinho com avidez. Sua bucetinha quase não tinha pêlos e a mina olhava diretamente pro meu cacete enquanto se masturbava. Ela sorriu de uma maneira estranha e completou: “Quer fazer sacanagem?”

Antes mesmo de eu responder, ela já foi chegando junto, se abaixando e pegando no bichão. A garota tinha cara de inocente mas me punhetou gostoso, tinha umas mãos pequenas e suaves, sua pele parecia macia como algodão e, quando viu que o bichão estava pronto, me deitou suavemente, veio por cima e começou a cavalgar agarrando os próprios peitinhos e passando a língua nos lábios, desfrutando.

Depois de um tempo incerto, virou-se de costas, encaixou o bichão de novo e continuou cavalgando. A visão daquela bunda pequenina e durinha indo e vindo no cacete era linda, agarrei suas nádegas e comecei a acelerar seus movimentos. Quando ela ia gozar, apenas levantou o quadril e jorrou forte sobre mim. Sem dizer mais nada, a garota sumiu no mato, dando tchauzinho num aceno e me deixando todo melado em meio ao bosque.

Bem, se a aparição era fantasma ou alucinação, eu sinceramente não conseguia concluir. Preferi acreditar que era real, porque foi uma trepada das melhores. Já no dia seguinte eu seguia na dúvida se aquilo fora real ou não, mas nem deu para pensar muito porque fizemos uma peregrinação ao cemitério local para ver a festa dos mortos, algo um tanto peculiar para quem não está acostumado.

Acredita-se que neste dia as almas penadas voltam ao mundo para ver seus parentes queridos, e você deve recebê-las com aquilo que gostavam enquanto eram vivas, senão são capazes de se zangar e não ir mais embora. Como ninguém quer um encosto dedicado a ferrar a sua vida, o cemitério estava lotado com gente comendo, bebendo e dançando.

Voltamos pro chalezinho ao cair da tarde para fazer churrasco, beber mais e ficar em volta da fogueira contando histórias de terror. A noite estava um breu, a luz da fogueira conferia um aspecto FANTASMAGÓRICO às feições e tudo parecia sombrio. Na hora de dormir ninguém conseguia, era um buchicho sem fim de gente pulando de uma cama pra outra, cochichando, gemendo e sussurrando. Todo mundo se cagando de medo.

Nesta noite descolei de dormir num sofá perto da porta, consegui me acomodar, mas a paranóia da festa de mortos já tinha se instalado e eu me assustava com qualquer ruído num raio de dois quilômetros. Eu devo ter cochilado em algum momento, pois quando dei por mim estava sobressaltado e com o coração quase saindo pela boca: Alguma coisa se movia debaixo da coberta! Caralho, eu queria gritar, mas perdi a voz!

“Oi Pablito, eu não consigo dormir, tô morrendo de medo… Você pode me abraçar?” - disse uma voz feminina cuja dona eu não reconhecia. Só sei que se acomodou de conchinha junto ao meu corpo e puxou minha mão sobre seu seio, então eu aceitei e fiquei calado, mesmo não tendo ideia de quem seria esse tal “Pablito”.

Eu desci a mão do seio e passei por seu ventre macio como as nuvens, fui introduzindo os dedos em uma calcinha rendada e comecei a dedilhar uma bucetinha pequena, mas altiva como uma pomba. Sua dona gemeu baixinho e depois de uns minutos se virou para me beijar lenta e tranquilamente. Eu agora tinha a mão em suas nádegas e ela buscava o bichão entre minhas pernas, numa punheta cadenciada e lentamente torturante.

Eu girei sobre seu corpo, me coloquei por cima, encaixei o bichão entre suas pernas e penetrei compassadamente a bucetinha a mim oferecida com tanta generosidade. Fizemos um sexo sereno e plácido como as águas la lagoa ali perto, cuidando nossos gemidos para não chamar a atenção das outras quinze pessoas a nos rodear.

Não sei quanto tempo durou, pareceu-me uma eternidade capaz de apaziguar meu coração e extinguir todos os meus temores. Quando por fim gozamos, me deitei ao seu lado, a mulher misteriosa voltou a assumir a posição de conchinha entre meus braços e adormecemos despreocupadamente. Despertei sozinho, eu sequer sabia quem ela era, muito menos quem era o cornudo do tal Pablito.

À medida que a manhã avançava, eu olhava para as nove garotas de nosso grupo, tentando adivinhar quem, possivelmente sonambulando, acabou fodendo comigo. Aquela dúvida começou a me consumir, eu tinha que arranjar um jeito de saber quem era!

Decidi que a melhor maneira era assuntar individualmente com as minas se alguém sofria de sonambulismo, mas nenhuma assumiu isso. Saí perguntando se alguém já tinha namorado algum Pablito, mas novamente não avancei, porque apesar de ser um nome comum, no passado delas não havia nenhum cara com este nome.

Resolvi apelar e, se o príncipe saiu fazendo a mulherada experimentar o sapatinho de cristal para encontrar A CINDERELA, eu comecei a medir os peitinhos das garotas para ver qual deles cabia na palma da minha mão. Quase apanhei de umas, por pouco fui agarrado por outras - e o pior é que não teve um par de tetas que se encaixou no molde.

Caralho, descartei todas as minas do grupo. Então, a única explicação possível era algo assustador: Eu havia trepado com a tal fantasma da floresta de novo! Logo eu, que nunca fui a um terreiro, tinha arranjado um encosto que me assediava sexualmente! Pior ainda, ela sabia do borogodó e fodia delicioso, eu adorei as duas vezes em que a comi, mas… Eu estava me cagando de medo!

Durante a tarde, fui passear às margens do lago, para refrescar as ideias. Escutei uma voz, distante, chamando: “Pablito… Pablito… Pablito…”

Desconjuro! O fantasma deveria estar vagando pela floresta à procura de seu amor perdido! Saí correndo pela mata, buscando voltar ao nosso chalé, mas quanto mais eu corria, mais a voz soava próxima. Fudeu, ela estava atrás de mim, querendo foder de novo!

Em meio ao pânico, terminei tropeçando em algo no meio do caminho: era um casalzinho curtindo no bosque…

A garota era exatamente a assombração que vi no primeiro dia. Não controlei meus impulsos, e coloquei minhas mãos em seus peitinhos: encaixaram perfeitamente! O cara parece que ficou puto com isso, quis partir para cima de mim, mas a garota interveio: “Calma, Pablito, calma, é só mais um cara daquele grupo que alugou aquele chalé perto do nosso…”

Caralho, eu quase me mijei de medo, primeiro achando que ela era um fantasma, depois pensando que o tal Pablito iria me encher de porrada. Sinceramente, a esta altura do campeonato eu só queria voltar para casa.

E quando digo casa, não me refiro ao apê com minhas duas ex-peguetes: eu queria mesmo era terminar logo o mestrado e voltar para o Brasil.

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Kkkkk pelo menos comeu a garota duas vezes kkkk

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Então, eu fiquei pensando: se na festa dos mortos tem que dar ao defunto o que ele gostava envida, na minha tumba vai ter uma mina pelada, hahaha

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