Pimenta no Zóio dos Ôtro é Refresco (11)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1903 palavras
Data: 29/01/2023 10:26:57

Um dia descobri que, mesmo querendo manter minhas aprontações na surdina, praticamente a faculdade toda sabia que eu tinha arrombado com uma colega casada. Para piorar a situação, em vez de conter a fofoca, terminei arregaçando com uma garota enxerida que perguntou demais sobre isso.

Teve também a merda que deu com a caloura que comprei para ser minha escrava e que quase engravidou. Para coroar a longa fila de mancadas, comi duas minas que mal conhecia no churrasco da faculdade - com minha namorada fotógrafa dando um flagrante enquanto eu comia a segunda garota.

Caralho, eu me dei conta de que nunca contei dessa minha namorada! Então, tentando anular minha crescente fama de mau, tive que mudar minhas estratégias, pois eu achava que não conseguiria comer mais ninguém do curso de arquitetura. Foi aí que decidi pegar umas matérias do curso de comunicação. Confesso que não era só por causa da mulherada - eu realmente gostava de audiovisual.

Então, nessas idas e vindas, conheci uma mina que se especializava em fotografia. Um dia, estava de bobeira por lá e ela veio me mostrar umas fotos da turma, dizendo que eu havia saído muito bem. Ela era magrinha, de cabelos negros e longos, uma cinturinha fina e pele extremamente branca - quase transparente. Vestia sempre jeans e camiseta e tinha estas pulseiras artesanais como acessório obrigatório.

Daí ela entrou no último semestre e veio o famigerado projeto final, aquela coisa onde você se desdobra buscando uma ideia original. A garota rodava entre mil possibilidades e não avançava. Um dia, me chamou na casa dela pra ajudar a definir, pois seu prazo se esgotava. Neste ponto, faço uma advertência séria: Nunca chame alguém que fuma baseado pra definir nada, é capaz que você saia com mais dúvidas do que chegou.

Eu escutei todas as ideias que a garota tinha e nada me convencia. Me dá um estalo e digo: “Sabe o quê? Tu fotografa bem figuras humanas, então podia fazer uma coisa com pessoas.” Ela levou a sério, ficou pensativa e perguntou: “Que tal o corpo humano?” - Eh… Corpo humano? Como assim?

“Fotos de detalhes de corpos, tipo essas que te desafiam a entender que parte é” - ela explicou. Caralho, achei isso genial, seria capaz de ficar horas tentando adivinhar algo assim. Sua cabeça funcionava a mil: preto e braco, com luz e sombras, ambientes controlados e modelos que sejam conhecidos. Vou colocar umas fotos na descrição para apresentar a ideia, não tenho nada assim, vou fazer um piloto agora, preciso de um modelo, vai ser você, fica pelado aí que eu vou pegar a câmera.

Êpa! Como assim fica pelado aí? Logo eu que sou feio e desajeitado pra caralho? Não dou pra modelo nem de cerveja! Ela ri, diz pra eu deixar de merda, que eram só fotos de partes do corpo e que pra isso qualquer um servia. Mas não dá pra ser do nariz, ou da orelha? Não, ela queria foto de um pau, ou de um saco, algo mais desafiador.

OK, tô peladão deitado na cama, a mina dando mil closes no bichão e pra ela a coisa não funfa. "Licença", ela disse, e passou a ficar mudando ele de posição, e a coisa ainda não funfa. “Deixa ele duro, que assim melhora”. Bati uma rapidinha e o bichão tá em ponto de bala, a mina tira outras tantas fotos, mas ainda acha que não funfa. ”As fotos estão opacas, falta brilho!” Ela vem com um óleo hidratante e esfrega no bichão, eu quase gozo com isso.

Quando enfim ela se dá por satisfeita, eu pergunto se a gente já podia trepar. “Ô tarado, é só pra tirar as fotos, NÃO É PRA COMER A FOTÓGRAFA!” - disse a garota. Respondi que ela ficou me melecando de óleo e mexendo no meu pau pra lá e pra cá durante uma hora, e que depois disso eu tinha que aliviar. “Se vira aí…” - ela retrucou rindo.

Então eu começo a punhetar e ela faz que não olha, pra depois ficar olhando de verdade e me dar um peitinho pra chupar, pra depois pegar ela mesma o cacete e masturbar, pra depois dar umas lambidas gostosas, pra depois começar a engolir até o talo, pra depois tirar a calça e sentar por cima se esfregando, pra depois ficar deitada e eu comendo a bucetinha apertadinha, pra depois eu tirar fotos com o caralho enfiado lá dentro, pra depois ela tirar fotos do pau lambuzado de gozo dos dois. Funfou, ela escolheu uma destas últimas fotos.

No fim, ela ganhou um prêmio pelo projeto, nenhum professor adivinhou do que era a foto e eu ainda arranjei uma namorada, mas agora era a minha vez de me concentrar num projeto final para me formar. Ora, eu sabia focar bem nas coisas quando precisava, mas não conseguia negar quando essa mina me chamava.

Até deixei o estágio e fiquei só por conta do projeto final, mas ainda assim estava difícil. Eu tinha uma reunião na segunda-feira com a orientadora, planejei passar o fim de semana avançando para ter o que mostrar, mas no sábado a noite a fotógrafa me chamou e eu não resisti outra vez. Combinei algo rápido, só uma passada num barzinho pra gente se ver.

Ela chega atrasada, com uma amiga modelete que tinha sido a razão do atraso. Passei uma meia hora e quis ir embora, mas ela pediu pra eu ficar mais um pouco e dar carona para elas, pois a amiga ia dormir na sua casa e estava desembolando um assunto com um pseudo-peguete. Passa mais meia hora, a amiga está meio goró e não desembola nada.

Eu peço para irmos embora, só pensava no meu projeto, mas a tal da modelete ficou FAZENDO CÚ-DOCE para o peguete e nem me deu ouvidos. Já eram duas da madrugada, o bar estava fechando e graças aos céus tínhamos que sair dali. Só que aí o peguete se manifesta e decide que vai dar uma carona pra garota. Porra, não podia ter decidido antes não? Só então eu percebi que ele também estava de cú-doce pra cima da modelete.

Estamos em baixo do apê, esperando a amiga modelete sair do carro do peguete, pois a fotógrafa não queria subir sem ela: essas coisas de quem mora com a família. Os dois deviam estar fazendo cú-doce de novo, pois nunca desciam da porra do carro do tal peguete.

Eu comi a fotógrafa no carro mesmo, enquanto esperamos, coloquei a namorada por cima de mim no volante e fiquei brincando de fazê-la escorregar no bichão até gozar. Para retribuir, a garota terminou fazendo um boquete nota dez e engoliu tudo o que saiu de mim.

Fumamos um baseado, mais uns três cigarros - e nada dos outros dois terminarem de discutir a relação. O céu começa a clarear e eu não aguento mais tanta cara de pau, contrariando as súplicas da fotógrafa saio e vou lá no outro carro, bato na janela, os dois tomam um susto fodido achando que eu sou um ladrão, mas terminam abrindo.

Eu sei ser fino quando precisa: “Pôrra, eu já trepei, fumei, compus uma sinfonia e vocês ainda estão de cuzinho-doce? Meu, desde lá do bar que essa garota quer dar pra você, ela é uma gata, modelo, porra! Eu comia ela a noite inteira, assim que, ou tú pega logo a mina, ou assume que é viado e pronto, vai dar pra alguém, mas resolve esta merda de vez!”

Acho que depois disso terminei com qualquer clima romântico ou expectativa que houvesse entre eles. A garota ficou puta comigo, saiu do carro e se juntou com a fotógrafa, que também ficou puta comigo, e vimos o tal peguete ir embora, também puto comigo. Strike triplo! Bem, confesso que também fui pra casa puto comigo mesmo, pois perdi uma noite inteira e tinha trabalho pra cacete neste domingo.

Sei lá como eu fiz, mas ralei como nunca e consegui apresentar coisas bem boas pra minha orientadora no dia seguinte. Saí da faculdade felizão, mas com um certo arrependimento da minha performance no sábado à noite. Chego em casa, o telefone toca e era a tal modelete amiga da fotógrafa: “Oi, tudo bem? Está mais calminho? Diz uma coisa… É sério isso de que você me comeria a noite inteira?”

Bem, eu sempre fui adepto da lógica de que não cometo o mesmo erro duas vezes, porque sou tão criativo que sempre arrumo cagadas diferentes para cometer. Mas nem sempre… Eu deixei puta minha peguete fotógrafa, porque estava puto com a amiga modelete dela, que também ficou puta comigo depois de eu afirmar que ela e seu peguete faziam muito cú-doce. Ainda passei um bom tempo correndo atrás para ver se consertava as coisas com a fotógrafa, era era gente boa e deliciosa. A gente tinha um lance legal, mas estava difícil, acho que agora quem fazia cú-doce era ela.

Mesmo assim, eu volta e meia tentava de novo. E agora, para complicar um pouco, a tal da amiga modelete me liga, perguntando se era verdade mesmo que eu achava ela uma gata e que a comeria a noite inteira. E aí quem fazia cú-doce era eu, pois achava que a mina era um porre e que meu foco deveria permanecer na fotógrafa.

Desta maneira, o RESUMO DA SITUAÇÃO era assim: Todo mundo ficou puto e todo mundo fazia cú-doce, e os assuntos simplesmente não se desembolavam para ninguém! Resolvi mandar tudo à merda, nessa de que não cometeria o mesmo erro de novo e, num sábado à noite, saí sozinho para o bar de costume, aquele que todo mundo frequentava.

Por casualidade, encontrei a modelete por lá e ela ficou no meu pé com a história, até que não aguentei mais e terminei me enroscando com a mina, dando um beijos tipo desentupidor de pia e passando a mão em todas as suas partes. E não é que a diaba era gostosa e sabia beijar como poucas? Isso só me reafirmou que seu ex-peguete era um otário.

O que eu não sabia era que o tal cara estava por lá - e que ela só estava na pegação comigo para fazê-lo ficar com mais raiva, tipo vingancinha malvada. O que também não sabia é que a fotógrafa também apareceu por lá, viu a cena, ficou ainda mais puta comigo e resolveu dar uns amassos no ex-peguete da sua agora mais nova ex-amiga.

O pior é que, ao sair de lá, a modelete ficou fazendo-cú doce no carro e não queria dar a noite inteira para mim, enquanto a fotógrafa também teve dificuldades em dar para o ex-peguete da amiga, que também ficou fazendo cú-doce - e eu continuo achando que ele era viado. Logo, eu estava puto, a modelete estava puta, a fotógrafa estava puta e o tal carinha também ficou putíssimo. E, novamente, estava todo mundo fazendo cú-doce e ficando puto.

Umas semanas depois voltei a encontrar a fotógrafa no bar e conversamos muito sobre aquilo, enquanto víamos a modelete e o carinha em outra mesa, fazendo cú-doce um para o outro, de novo. Entramos finalmente num acordo, voltamos a ficar de boa só nós dois - e nunca mais saímos com o casal do cú-doce. Ah sim, também começamos a praticar sexo anal a partir desse dia, num manifesto particular contra as pessoas que só fazem cú-doce: Viva o cú-quente!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Obrigado Jromao! Amanhã termino essa temporada, com o final da faculdade!

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Impossível dizer qual meljor conto seu. Cada conto novo, uma história maravilhosa

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