Zóio - Primeira Vez

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2294 palavras
Data: 11/12/2022 11:30:56
Última revisão: 17/10/2023 18:49:36

Dizem por aí: a primeira vez a gente nunca esquece.

Mas a minha primeira vez foi meio confusa, ou seja, não sei bem quando foi, porque uma vez eu fui levado na zona, mas não comi de fato a tia escolhida para mim - eu já escrevi sobre isso, foi meio vergonhoso e não estou a fim de repetir, valeu?

Assim, considero que minha primeira vez só ocorreu uns dias depois da confusão toda no beco quando a turma lá do bairro se separou. Foi junto com minha segunda namorada - acreditem, houve mais de uma mina doida o suficiente pra namorar comigo. Na verdade elas não eram doidas, eu sabia mentir bem naquela época.

A garota era da minha altura, branca, cabelos negros, magra mas gostosa, tendo um belo par de seios como seu maior atrativo físico. Parecia uma mina centrada, legal, gostava de ler e, como eu, virgem. Isso mesmo, vocês ouviram bem, ela era virgem ASSIM COMO EU.

O namoro fluia legal, eu conheci os pais dela e eles me amavam, à diferença de minha primeira namorada, cuja mãe flagrou a gente fazendo sexo oral na cama e o pai queria me linchar desde quando nos conhecemos.

Mas, voltando à segunda namorada, íamos juntos passar fins de semana na fazenda com seus pais, saíamos para almoçar com eles, fui conhecendo os outros tios e primos e já era figurinha carimbada na família.

No campo sexual, diferente da mina que só topou me deixar dar uma chupada, agora a pegação rolava solta, mas ela tinha todo um plano estratégico para sua primeira vez. O meu objetivo era comer e pronto, mas ela queria fazer sem camisinha e com base na tabelinha para não engravidar. Também precisava ser num motel - e nem pensar em ir no banco de trás do carro, ou na sua casa, ou na minha casa, ou qualquer outro lugar que não um motel.

Essas eram as exigências básicas, porém, havia toda uma lista de coisas extras: um vinhozinho para relaxar, velinhas para dar clima, música de saxofone, perfume de sua marca preferida, lençóis de seda - e por aí seguia. No final da lista, ela tinha até anotado o nome do Tom Cruise - mas eu considerei que isso era só de brincadeira.

Como a gente não tinha grana e era menor de idade, concretizar este sonho romântico dela tomou lá seu tempo, ou seja, a mina me enrolou até não poder mais. Quando ela estava por cumprir seus dezoito anos, milagrosamente, eu tinha juntado uns trocados e estava com tudo pronto para finalmente perdermos a virgindade juntos - menos o Tom Cruise, é claro.

Combinamos de sair naquela noite, irmos para um motel e passar lá algumas horas das quais jamais nos esqueceríamos. No tão sonhado dia do seu aniversário, eu parecia estar indo acampar de tanta coisa enfiada na mochila. Daí eu vou buscá-la na sua casa e…

Brochada!

Seus pais haviam organizado uma festa surpresa, chegou um monte de gente, havia bolo, doce, salgadinho, cerveja e o que mais se possa imaginar, tinha até um palhaço: eu.

O tempo foi passando, o povo nunca ia embora, nós trocávamos olhares suplicantes e fingíamos estar tudo bem, mas na verdade só queríamos sair de lá e ir pro motel estrear na cama. Lá pelas duas da madrugada, quando os últimos convidados foram embora, eu já achava que o plano tinha miado e me despedi dos pais.

Droga, depois de tanta preparação e expectativa, eu estava me afogando quase na praia, de novo! Mas então, a namorada chegou junto e sussurrou no meu ouvido: “Me espera lá embaixo uns minutos, eu já desço pra gente sair. Hoje eu perco essa virgindade de qualquer maneira!”

Sou obrigado a ser sincero: nossa primeira vez não foi exatamente como imaginamos.

Ninguém tinha experiência ali e ficamos só no papai e mamãe, eu gozei rápido e ela nem sentiu muita coisa além de dor. Devíamos ter deixado o motel para uma segunda ou terceira vez, provavelmente teríamos curtido bem mais.

Contudo, os jovens são determinados e, como a gente se gostava, eu chupei a garota até ela gozar de verdade, porque isso sim eu sabia fazer.

Continuamos praticando durante algum tempo até as coisas sairem melhor, mas daí eu cometi uma penalidade máxima anal e pus em risco o namoro. Quer dizer, pode ter sido por conta disso ou por causa da chifrada. Peraí! Eu nem contei sobre a chifrada ainda, não é?

Pois bem, começou quando minha irmã mais velha arrumou um namorado. Não era o primeiro dela, nem seria o último.

O peculiar desse cara era ele ter a minha idade. E só andava de moto, não trabalhava nem se dava bem na escola, fumava maconha, gostava de beber, vivia aprontando e era mulherengo. Ou seja, ele era tudo aquilo que os pais odeiam no namorado de uma filha, exatamente igual a mim: eu tinha uma alma gêmea e sequer desconfiava!

Ficamos super amigos, ele andava mais comigo que com a minha irmã. Não demora, apresentei pra turma do bairro e ele caiu como uma luva na quadrilha. Agora, além do Perigo, Atentado, Maluco e Florzinha, o Capeta também virou figurinha frequente no bairro.

Só que, com aquele perfil lindo, o namoro com minha irmã não durou muito. O mais engraçado foi como deu-se o rompimento do casal.

Peraí de novo! Vocês não estão pensando que eu chifraria minha segunda-namorada e primeira-trepada para comer o namorado-legal da minha irmã mais velha, não é? Ora bolas, por favor, nada disso! A história vai para outro lado completamente diferente!

Eu sempre tive um olho numa amiga de faculdade da minha irmã, uma mina tipo bem normal, cujos principais diferenciais eram uns seios deliciosos e cabelo cacheado muito negro.

Saímos algumas vezes, pois ela não queria ficar de vela com o casalzinho e daí minha irmã abria uma exceção e me chamava pra ir também. Ora, sair só pra acompanhar uma garota é meio caminho andado para se meter “com ela”, ou mesmo pra se meter “nela”, apesar de você ter namorada.

Num fim de semana quando a namorada foi com os pais para a fazenda, saí com minha irmã e essa amiga dela para um barzinho da moda, eu e o Capeta achando o fim da picada e elas curtindo a noite.

Quando comentei sobre minha namorada, diferentemente das outras vezes em que a encontrei, a amiga da minha irmã começou a prestar atenção em mim, trocando uns olhares, dando sorrisinhos, mexendo no cabelo e essas coisas de mulher pra jogar charme - e nas quais os homens sempre caem.

Fim de noite, o casal vai pra não sei onde - mentira, eu sei para onde foram e vocês já são grandinhos pra imaginar. Eu fui deixar a mina em sua casa e, no estacionamento do prédio, ficamos de papinho. E rolou um beijinho. E rolou um beijão. E eu comecei a agarrar os peitões, e dali já estava chupando os peitões, e minha mão já foi subindo o vestidinho, e já foi se metendo na calcinha…

Cheguei a tê-la completamente rendida, atiçando seu sexo e mordiscando os mamilos. Talvez vocês me achem um canalha - e talvez eu seja mesmo - mas, sinceramente, estar chifrando minha namorada nem passou pela minha cabeça, afinal, a coisa toda foi muito rápida e quando me dei conta eu já estava ali, todo por cima da garota, a fim de amassar.

Sim, eu ia mesmo comer a amiga da minha irmã, ela se contorcia e gemia com a sacanagem no carro, mas daí a mina me afastou bruscamente e ficou se ajeitando, dizendo: “Homem é tudo igual, só quer trepar e pronto.”

Juro, eu não entendi nada, pois até ali tudo indicava não ser somente eu quem desejava avançar o sinal. A mina saiu toda com raiva, nervosinha, batendo a porta do carro.

No dia seguinte, tô de papinho com o Capeta lá no bueiro e vou contando tudo que rolou. Ele deu uma risada e disse pra não pirar com isso não, pois a garota era DOIDINHA MESMO.

Contou que havia rolado a mesma parada com ele também, ficaram peladinhos se pegando na casa da tal garota, mas na hora do pau comer ela teve a mesma reação indignada e deixando ele confuso e com o trem na mão.

“Capeta, tu não devia me contar uma coisa dessas brother, tu é o namorado da minha irmã!”, eu protestei.

Com a cara mais safada do mundo, ele respondeu “Cavalo amarrado também pasta” - argumentando que a mina ficou dando mole até ele agarrar. Para o Capeta, a amiga da minha irmã era uma “galinha enrustida: agita, agita, mas não bebe Sukita”.

Depois de ter cólicas de tanto rir com isso de Sukita, deixei essa história pra lá, afinal era problema da minha irmã, a vacilona. Só voltei a ouvir da garota doidinha quando eles terminaram o namoro: A doidinha discutiu com minha irmã e terminou contando tudo pra ela, tanto sobre o sarrinho comigo como sobre a quase-trepada com o Capeta.

Bem, eu vi essa mina outra vez, na formatura da minha irmã. Ela estava bem diferente, mais crescida, mais mulher. Mas isso já é uma história para depois. Por agora, só interessa saber: eu quase traí minha namorada.

Ou traí mesmo, porque dei uns amassos na mina doidinha, sei lá, traições são coisas subjetivas e dependem muito do julgamento de quem é traído, não é? Enfim, eu não sabia ao certo se foi por conta disso, mas o meu lance com a namorada deu uma esfriada logo em seguida. Se bem, teve a tal da penalidade anal - e essa pode ter sido a real causa…

Minha turma morria de inveja agora porque eu tinha uma namorada do colégio. O lance ia de vento em popa, os pais dela me amavam, ela era uma gata linda, nos entendíamos super bem e fazíamos sexo quando a tabelinha do ciclo menstrual permitia, cada vez melhorando mais no assunto, tal como eu contava antes.

Mas tudo o que começa um dia acaba - e o bom da vida é não saber quando isso vai ocorrer. Assim, é melhor ir tocando o barco e aproveitar ao máximo. Passamos para o último trimestre do terceiro ano, preparação para o vestibular, mas seguíamos nosso ritmo de namoro e sexo sem muitos atrapalhos.

Contudo, isso só durou só até eu cometer uma PENALIDADE MÁXIMA ANAL.

Era um sábado à noite, eu estava com a gata no escurinho da sala, embaixo do cobertor, vendo filminho e comendo pipoca. De vez em quando meu pai passava para ir à cozinha, só de butuca, receoso de se tornar avô cedo demais. Mal sabia ele, mas aquele barco já havia atracado no cais há um bom tempo.

Sério mesmo, já não era inverno e nem fazia frio nesta época, o cobertor era só para esconder a pegação rolando solta no sofá: ela massageando o bichão e eu dedilhando sua coisinha. A gente não usava camisinha, então precisava esperar os dias certos do ciclo para poder tirar o atraso. Ora, tabelinha é um lance científico, porém impreciso - e ademais parece bruxaria, ou coisa de feiticeira.

Na verdade, eu agradeço ao meu pai por empatar naquelas noites sob o cobertor, ou eu provavelmente teria sido mais um pai precoce como tantos. Enfim, não poder trepar quando a gente quisesse só aumentava o tesão - e fazia a gente melhorar cada vez mais em todos os outros atos sexuais que não envolvessem penetração.

Já tarde da noite, o negócio estava pegando fogo na sala, minha namorada tira a calcinha e se debruça no braço do sofá, pedindo para “beijar sua florzinha”. Que lindo, eu metido sob o cobertor lambendo a garota e passeando a língua entre os lábios, ela suspirando e rebolando na minha boca, o tesão à flor da pele neste momento íntimo só nosso.

Eu me afastei um pouco e introduzi um dedo, ela arfou mas seguiu seus movimentos aproveitando a brincadeira, logo eu enfiei mais um e ela se crispou feito gata arisca, mas ainda assim continuou no jogo. Ficamos nisso um longo tempo, até eu retirar os dedos e voltar a chupar pra ela terminar em minha boca.

Depois de gozar, em vez do usual aconchego, ela estava choramingando. Fiquei assustado e perguntando o porquê, mas ela estava reticente em revelar a razão. Depois de alguma insistência, me confessou: “A gente nunca tinha feito isso… Quando você enfiou os dedos no meu coisinho, eu me senti uma tia de beira de estrada.”

Vocês podem não acreditar, não interessa, mas no escuro em baixo do cobertor eu era capaz de jurar que metia os dedos em outro lugar - e não no vizinho de trás. Me senti péssimo, um canalha, havia me aproveitado da inocente namorada e esse tipo de coisas pelas quais os jovens sofrem - nesta época, para as pessoas de bem, anal era coisa de tia da zona e não se discutia.

Nas semanas seguintes, caímos no oceano tormentoso dos estudos e quase não nos vimos, ela me evitando claramente e eu me culpando pelo ocorrido. Em meio a tempestade, mandei flores e cartãozinho, mas de nada adiantou.

A esta altura eu estava certo de que aquele barco iria naufragar devido à minha imperícia como capitão. Fosse pela dedada trágica ou pelo quase-chifre com a mina doidinha, tornei-me um péssimo namorado e estava seguro: eu ainda pagaria por meus erros. Passado este período sinistro, por fim consegui conversar com a namorada, mas já antecipando o fim trágico do namoro.

Haveria alguma salvação? Minha namoradinha me perdoaria, ou eu me veria jogado novamente ao império solitário do cinco-contra-um? E, se por um milagre ela me perdoasse… Será que algum dia eu chegaria a comer o seu coisinho?

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da série Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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