Na web - Férias - 3ª Parte 2/10

Da série Na Web - Férias
Um conto erótico de CLAUDIO
Categoria: Homossexual
Contém 1720 palavras
Data: 28/03/2022 16:50:49

Parte 2 – CLAUDIO

Continuo encarando o nome no papel, e abro um sorriso.

- Gosto desse nome

- É o que? - Marcelo me pergunta como se não tivesse ouvido nada do que eu falei.

- Deixa para lá.

- "Deixa para lá" é o caralho, como você tem coragem de me perguntar se eu ainda gosto dela.

- Você esta diferente desde que reencontrou a Clara.

- Eu estou pouco me fodendo para Clara, quer dizer, você olhou para ela? Cara, ela ta ainda mais gostosa do que no passado, se ela quiser me dar, eu não iria reclamar. - Marcelo estava próximo de mim e ele coloca o braço sobre meus ombros, me puxando para mais perto – Imagina... Nós dois provando dela. Ela ia ficar sem andar por uns dois dias.

- Sai para lá - eu falo o empurrando - não vem com esse papo que eu te conheço. Você acabou de dizer que não escondemos nada um do outro, mas você esta estranho.

Depois que eu empurrei Marcelo, ele não se aproximou de mim até eu parar de falar.

- Sua cabeça já estava muito cheia por causa do Bocão, eu não queria te perturbar com minhas paranóias.

- Porra Marcelo, suas paranóias são minhas tanto quanto as minhas são suas.

- Tem razão - ele diz se aproximando novamente de mim - No dia que revimos a Clara na praça, eu tinha acabado de sair da lanchonete dela e sem saber, eu conheci o filho dela.

- Sim, eu sei. É Pedro o nome dele,certo?

- Isso, o fato dela ter colocado esse nome no garoto, o nome que a gente dizia que seria do nosso filho, alem da idade que o rapazinho parece ter...

- O que tem?

- Eu estava desconfiado que ele pudesse ser meu filho.

- PORRA, como assim? - Eu levanto e começo a andar pelo quarto, passando a mão pelo meu cabelo - me explica isso melhor. Você disse que estava desconfiado, não está mais?

- Quando nos mudamos para o Rio de Janeiro, começamos a estudar e a trabalhar lá, você nunca queria voltar para cá para visitar e eu sempre ficava por lá com você, mas eu ainda vim sozinho visitar meus pais algumas poucas vezes no começo.

- Eu lembro...

- Numa dessas vezes, acho que no aniversario de vinte e cinco anos do Murilo, eu reencontrei a Clara, eu bebi, ela também... E cara, não tem nem desculpas para isso, mas a gente acabou transando.

- E eu só estou sabendo disso agora? Isso por que a gente não guarda segredos né?

- Caralho Claudio, eu fiquei me sentindo um lixo, percebi ali que eu realmente estava curado dela, só existia tesão mesmo. Não sei explicar, acho que perceber isso me deixou com vergonha e triste ao mesmo tempo, parecia que uma última parte daquele "Marcelo" que vivia aqui nessa cidade tinha morrido.

EM algum momento enquanto falava, eu e Marcelo trocamos de lugar, e agora eu que estava sentado enquanto ele andava de um lado para o outro.

- Eu nem sei o motivo de não ter te contato, mas lembra que naquela época, quando eu voltei, eu parei de me importar um pouco com a faculdade e vivia matando aula para sair.

- Sim, você deu uma surtada, quase foi reprovado, eu tive que te dar umas porradas para você voltar ao normal.

- Sim, aquele soco que você me deu ainda dói ate hoje - Marcelo ri alisando o lugar que eu tinha batido nele séculos atrás. - Eu apaguei a ultima noite que tive com Clara da minha mente, não tinha importância nenhuma, até agora...

- Então o Pedro é seu filho?

Eu achei que perguntar para o Marcelo se ele ainda gostava da Clara, seria a pergunta mais difícil que faria nessa noite, pelo jeito não foi. Enquanto eu aguardava a resposta dele, me veio à mente quando Marcelo me entregou o envelope com o teste de DNA e disse que independente do resultado, nossas vidas mudaria a partir dali. Agora era o mesmo momento, afinal independente da resposta dele, nossas vidas já tinha mudado.

- Ai que esta, eu perguntei para ela sobre a idade dele, a data de nascimento não bate.

- Mas você não perguntou para ela se ele era seu filho?

- Não... Mas a Clara sempre foi manipuladora, você acha que se ela tivesse grávida de um filho meu, ela não iria usar isso contra mim.

Eu realmente não queria falar isso, mas falei mesmo assim.

- Às vezes as pessoas mudam.

- Pode ser. Ela realmente parece mudada, mas ainda assim, a data não bate.

- Marcelo - Eu seguro as mãos dele, fazendo ele parar de andar e o puxando para perto de mim - Você gostou desse garoto, certo? - Ele confirma com a cabeça - então faça a pergunta a ela.

Eu solto a mão dele e Marcelo se joga nos meus braços, enterrando o rosto no meu pescoço.

- Eu to com medo da resposta.

- E eu disse que estaria aqui sempre que você estivesse com medo.

Marcelo sempre se faz de forte e para ele dizer em voz alta que estava com medo da resposta era porque o medo era grande. Ficamos abraçados por um tempo, ate escuto ele sussurrar algo.

- É o que? - pergunto, pois não tinha entendido.

- Eu disse: "Porra" - Marcelo ri - Eu te trouxe aqui para falar do teste de DNA e acabei jogando outra coisa em cima de você.

- Sem problema - Eu pego os papeis da pesquisa feita por Alex e entrego para Marcelo. - Acho que temos que ler isso.

- Agora?

Eu me levanto na cama e vou ate a porta.

- Agora não - digo trancando a porta - Agora é hora de brincarmos um poucinho, afinal eu não ganhei meu presente de natal.

- Mas eu te dei seu presente - Marcelo me dar um sorriso sarcástico.

- Mas eu quero outro - De repente eu estava pouco me fodendo que a casa estava cheia com pessoas da família. - eu me comportei muito bem esse ano. Mereço um presente bem melhor.

- Desprezando o presente que te dei?

- Não - eu falo sentando no colo dele e tirando a pesquisa da sua mão - Mas você tem um presente guardado aqui que é muito melhor.

- Safado.

Eu beijo sua boca, ela tinha gosto de sobremesa. Marcelo me envolve em seus braços e vai deitando na cama.

Sem nossas bocas se separarem, eu tento abrir sua calça e descer. Coloco minha mão dentro da sua cueca e seguro seu pau.

Marcelo geme entre nosso beijo quando eu toco o seu cacete, sua mão segura minha bunda e aperta forte, é minha vez de gemer.

- Precisamos ser rápidos - Eu digo quando nos afastamos para tomar ar.

Marcelo sorri, eu estava sentado em cima dele, uma das suas mãos estava na minha bunda e a outra alisa meu rosto, colocando seu dedo na minha boca.

Eu chupo seus dedos sabendo o que ele pretende fazer a seguir, Marcelo tira a mão na minha boca e volta para minha bunda, só que dessa vez por dentro da minha calça e cueca.

Sinto seus dedos molhados passar entre minhas nádegas ate chegar ao meu cu. Ele alisa e tenta enfiar um dedo. Quando vou gemer, Marcelo me cala com sua boca e enfia seus dedos dentro de mim.

Filho da puta! Querendo brincar comigo, seus olhos me encaravam safado, assistindo meu tesão. Ele queria brincar?Eu também sei jogar esse jogo.

Eu começo a rebolar sentado no seu colo, esmagando seu cacete duro, seus dedos se movimentavam com o meu movimento, mas seu cacete também estava sofrendo.

Marcelo queria me fazer gozar tanto quando eu queria fazer-lo. Nossas línguas se atracavam entre si.

Era hora de aumentar a intensidade, eu paro de me mexer e seguro o pau dele e começo a masturbar. Mas Marcelo também me ataca, com sua mão livre, ele segura meu cacete e também me masturba.

Agora era questão de minutos, saber quem venceria esse jogo e quem se entregaria primeiro.

O sábado de natal foi passado no sitio com a família. Malu tinha amado o presente que tinha ganhado dos avôs e fazia todo mundo brincar com ele. Outro presente que ela não largava era o ursinho de pelúcia dado pelo Hugo.

- Serio? Um urso? – Eu pergunto para ele quando estamos sozinhos.

- Melhor que um Lobo – ele me lança um sorriso sarcástico.

- É lógico que um Leãozinho de pelúcia seria bem melhor – Marcelo diz se aproximando.

- Nunca – Eu e Hugo dissemos ao mesmo tempo e depois rimos.

O dia foi todo assim, cheio de piadas internas, comidas que sobraram na ceia da noite e brincadeira. Um dos melhores momentos foi quando Dona Cida deu um grito e pulou de alegria abraçando Maycon e sua esposa.

- MAS UM NETINHO A CAMINHO – Ela gritou para todos.

E quem não sabia da gravidez da Daniele, logo foram cumprimentar os futuros papais.

Isso me fez pensar no meu irmão, eu estava ansioso para falar com ele, mas tínhamos combinado de ir à sua casa no domingo.

Então na manhã seguinte, nós dois logo pegamos o carro e nos dirigimos para o endereço que estava na pesquisa feita por Alex.

Eu gostaria de estar no local errado, foi o que pensei quando vi a casa que ele morava.

Marcelo para o carro no quintal da casa. O local era cheio de lixos, a casa não tinha pintura e a porta e janelas estavam em péssimas condições.

Respiramos fundo e saímos do carro, o cheiro também não era dos melhores. Nós nos encaminhamos para porta, porem antes de chegar, um homem saiu sendo seguido logo pelo meu irmão.

O homem que saiu da casa, ao contrario de toda a feiura do local, era muito bonito, ele era grande, até maior que eu e Marcelo.

- O que estão fazendo aqui? – Meu irmão pergunta e coloca a mão na boca quando seu tio olha para trás.

- Você conhece esses? - O tio pergunta e vejo meu irmão se encolher.

- Olá Fábio - Digo colocando o melhor sorriso no meu rosto. O tio se vira para mim e eu estendo a mão, ficando serio - E um prazer conhecer você, eu sou Claudio, o irmão dele.

CONTINUA...

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Obs.1: Este conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.

Obs.2: O começo da próxima parte já esta disponível no wattpad.

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Comentários

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Espero que o bocão possar ter o casal como seus responsáveis

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Acredito que o filho da clara é de vcs e um irmão essa família vai crescer uma dívida esse conto é fictício ou real??

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O conto é totalmente ficção, porém alguns personagens (seja por nome ou característica) são baseados em pessoas reais

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