PARTE 9 – MARCELO
Senti o gozo subir com força. Aquele calor vindo de dentro. Puxei a camisinha com rapidez, sem pensar muito.
Marina estava ali, de joelhos, a boca molhada. Segurei sua cabeça com firmeza, a mão firme na nuca, e enfiei meu pau na boca dela.
A sensação era deliciosa, ela me recebeu com fome, com vontade, a língua brincando na glande antes mesmo de engolir tudo.
Senti a garganta dela me envolver e não aguentei. Gemi alto, explodindo dentro da Ovelha. O prazer veio quente, jorrando fundo, enquanto ela me chupava com voracidade, o tesão escorrendo do canto da boca.
— Ovelha — Seja bem-vindo, meu Leão...
— Lobo — Acho que a Ovelha gostou dele... e vocês?
— Leão — Isso foi... muito mais do que gostoso.
A respiração ainda estava acelerada quando me aproximei de Marina. Me ajoelhei diante dela e a beijei com força. Língua contra língua, saliva quente misturada com o gosto do meu próprio gozo. Minhas mãos seguraram seu rosto com carinho.
Depois, levantei e fui até o Claudio. Nossos olhares se cruzaram. A gente não tinha combinado nada daquilo, mas se eu fosse mesmo começar a participar com eles, era inevitável que a interação física entre nós dois acontecesse também.
Cheguei perto, sem pressa, com o corpo ainda quente e o pau meio duro. Ele não recuou. Nos encaramos por um segundo.
Me aproximei mais. O rosto dele estava levemente suado, a boca entreaberta. Inclinei o rosto e encostei os lábios nos dele. Um selinho firme, mais carregado. Foi rápido, mas quente.
O resto da noite passou rápido. Conversamos com os fãs, o clima era descontraído, mas carregado de tensão sexual ainda pulsando no ar. Claudio abriu a exibição para todo mundo, me apresentou pra quem ainda não tinha visto a nossa apresentação. Foi divertido e estranho.
Depois, ele ligou o timer pra uma nova performance. Dessa vez, ele transou com Marina enquanto eu me masturbava bem ao lado, com o pau duro, assistindo cada movimento. E depois, nós três nos misturamos num sexo intenso, suado, transmitido ao vivo.
Quando ficamos off-line, estávamos exaustos, com os corpos ainda vibrando de prazer. Deitamos na cama e ficamos ali, conversando entre risadas baixas e toques aleatórios. Acabamos dormindo no meio do enrosco.
***
De manhã, acordei na ponta da cama. Marina estava no meio e Claudio na outra extremidade. Ouvi sussurros e gemidos. Permaneci deitado, mas abri os olhos com cuidado. Vi Claudio entre as pernas de Marina, a cabeça dele mergulhada na buceta dela, sugando com vontade.
Assim como eu, os dois estavam completamente nus. Marina passava os dedos nos cabelos dele, guiando sua língua, gemendo baixinho. A cena era quente. Fechei os olhos por um instante, deixando os sons me envolverem.
Marina tirou a mão da cabeça dele e a deslizou por debaixo do meu lençol, procurando meu pau. Quando ela o encontrou, eu me mexi, animado, levando minha boca até seu peito e dando um chupão caprichado. Fui subindo, beijando o pescoço dela, enquanto acariciava seus seios com vontade.
Claudio então parou de chupar e subiu na cama, colocando seu pau bem na frente da boca dela. Marina se virou de lado, empinando a bunda pra mim, me convidando com o olhar. Abocanhou o pau do Claudio com fome, enquanto eu encaixava o meu nela. Minha rola entrou fácil naquela buceta molhada pela língua do meu amigo.
Comecei a me mover com força e ritmo. Marina gemia com o pau do Claudio na garganta. Ele segurava a cabeça dela, guiando os movimentos, empurrando devagar.
Passei a mão entre as pernas dela, massageando o clitóris inchado enquanto enfiava com força.
— Minha vez — disse Claudio.
Saí de trás de Marina. Ela se levantou e ficou de quatro na cama, empinando bem a bunda. Sentei de frente pra ela e ela logo engoliu meu pau de novo com aquela boquinha deliciosa. Claudio veio por trás e enfiou sem cerimônia.
Ele estocava com vontade, fazendo o corpo dela bater contra o meu, os seios balançando. A cada investida, Marina era empurrada ainda mais fundo no meu pau. Segurei sua cabeça, beijei sua boca, e depois a empurrei de volta pro trabalho oral.
Claudio batia na bunda dela, deixava vermelha. O som dos corpos se chocando, gemidos e respiração ofegante preenchiam o quarto. Gozamos os três juntos, nossos corpos tremendo no mesmo ritmo.
Depois de um tempo, fui tomar banho. Tranquei a porta — coisa rara. Eu e Claudio nunca tivemos frescura com isso, um entrava no banheiro mesmo com o outro lá dentro. Mas dessa vez, não.
Eu queria o chuveiro só pra mim. Precisava de uns minutos com a água quente batendo no corpo e esfriando a cabeça.
Tanta coisa tinha acontecido… Eu tinha gozado na boca da Marina, beijado o Claudio, e acordado no meio de uma foda a três off-line.
Eu tinha imaginado que transaria com meus amigos em frente às câmeras, não tinha imaginado que isso aconteceria também com as câmeras desligadas, mas os dois pareciam tranquilo com isso.
Passamos o resto da manhã largados no sofá, assistindo série. Claudio mexia no celular, vendo as mensagens do público.
— Olha essa: “Quando a gente acha que não pode melhorar, aparece um LEÃO. Se precisarem de mais uma ovelha, tô disponível.” — leu ele, rindo.
— Tem várias assim. Tem até gente querendo ver a gente se pegando.
— Sério?
— “Se com um Lobo já é gostoso, imagina com um Leão junto. Nem precisa da Ovelha, se peguem logo!”
— Nossa, ousado. — riu Marina. — Então se preparem, porque daqui a pouco eu vou embora.
— Como assim? Você não vai participar hoje?
— Não. Tenho que ir pra casa dos meus pais — avisou ela, pegando as coisas.
Claudio continuou respondendo mensagens enquanto ela se despedia. Antes de sair, ele fez as contas da última transmissão, dividiu os ganhos certinho e mandou o dinheiro pras nossas contas.
Logo depois, ele saiu também. Disse que precisava comprar umas coisas.
Voltou horas depois, com uma bolsa na mão e um sorriso sacana no rosto.
— Foi no shopping?
— Na verdade… no sex shop.
— Seu puto! — ri, já imaginando as ideias.
— Temos que nos preparar pra hoje.
— Não tá cedo?
- Hum, você tem que fazer algo antes... - Claudio parecia com vergonha.
- Como assim?
— Então… você vai ter que se depilar.
— É o quê?!
— Os fãs gostam assim, você não precisa ficar lisinho, mas tem que aparar os pelos.
— Tá tranquilo.
— Sério?
— Claro. É você que vai fazer mesmo, né? Então, capricha aí. Só não vai cortar meu amiguinho.
Fui tirando a roupa no caminho até o banheiro, jogando as peças pelo chão como se estivesse marcando trilha. Claudio me seguiu, já com o kit depilação na mão.
No banheiro, ele separou tudo. Me mandou pro chuveiro só pra molhar, disse que era pra espuma espalhar melhor e não fazer bagunça. Obedeci. Quando saí, já molhado e com o pau balançando, ele estava de joelhos, com o barbeador na mão.
— Uau um pedido de casamento? – brinco com ele ajoelhado na minha frente - só falta a aliança.
Ele riu, mas não perdeu o foco. Passou a espuma de barbear nos meus pelos pubianos com cuidado. O cheiro fresco invadiu o ar, misturado ao vapor quente do banho.
Segurei o pau pra facilitar o serviço, e ele começou a raspar com calma, como se estivesse lapidando uma peça delicada. A lâmina deslizando rente à pele dava um arrepio bom. Aquilo era estranho… íntimo demais.
Teve uma vez que eu cheguei muito bêbado em casa e Claudio tinha me dado banho, mas agora era diferente.
— Pronto aqui. Agora vira… é a vez da bunda.
— Ah, não… vai depilar minha bunda? Isso não tava no contrato.
— Relaxa. Vou com jeitinho.
Virei de costas, tentando manter a dignidade enquanto sentia ele se aproximar. A espuma gelada escorreu entre minhas nádegas, e logo depois, o toque firme da lâmina deslizando bem perto do meu cu. Cada raspada era precisa. Eu me segurava pra não rir, mas ao mesmo tempo… meu pau tava começando a dar sinal de vida.
Tentei olhar pra frente, mas não dava pra ignorar. Quando olhei pra baixo, vi que meu pau já estava semi-duro.
— Tá se empolgando aí, Leão? — ele provocou, rindo.
— É o ambiente, pô... muita intimidade aqui.
Quando ele terminou, me virei e dei de cara com Claudio tirando a roupa.
— Agora é sua vez. Liga o chuveiro, se molha. Quero ver como ficou.
Liguei a água e fiquei embaixo, deixando ela escorrer por cada parte recém-depilada. A pele lisinha, deslizando sob a água quente… parecia que eu tava pelado de verdade pela primeira vez.
Claudio entrou em posição e foi a vez dele. Peguei o creme, espalhei com as mãos nos poucos pelos que ele tinha e fui passando a lâmina com cuidado. Raspei o pau dele primeiro, com atenção. O volume estava ali, mesmo mole. E era impossível não notar.
Depois, ele virou e eu encarei a missão da bunda. A pele dele era lisa, o cheiro do sabonete ainda estava presente. Quando terminei, passei a mão pra checar se tinha deixado algo. Estava liso como se nunca tivesse nascido pelo ali.
Um pensamento cruzou minha cabeça. Uma curiosidade. Mas afastei. Só respirei fundo e fui pegar a toalha.
Então, ambos lisinhos e prontos, fomos nos vestir afinal tínhamos um show pra começar. Era a primeira vez que a gente ia entrar ao vivo só nós dois. Sem Marina. Sem ninguém no meio.
Só eu e ele. Sozinhos.
Ele me entregou a máscara com um sorriso calmo. Mas eu sabia o que vinha com aquilo.
— Vamos nessa? — ele disse, como se fosse só mais uma live.
Eu segurei a máscara por um segundo. Encaixei no rosto, e foi como vestir outra pele. Por dentro, eu estava a mil. Um nervosismo bom.
Ninguém tinha dito nada, mas ambos sabíamos que hoje podia acontecer algo diferente. Era estranho, excitante, perigoso. Como andar numa corda bamba com o pau duro — e gostar da ideia de cair. E ali, naquela primeira noite só nossa, qualquer coisa podia acontecer.
Ligamos as câmeras.
Lobo — Boa noite, galera. Eu sou o Lobo.
Leão — Boa noite, gostosas e gostosos. Eu sou o Leão.
Lobo — Hoje estamos só nós dois… e mais excitados do que nunca.
CONTINUA...
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