PARTE 3 – MARCELO
Na tela do meu celular, Cláudio aparecia com uma máscara de lobo cobrindo os olhos, o corpo à mostra, o pau completamente duro, pulsando diante da câmera. Percebi que ele dizia algo, então aumentei o volume.
A voz dele era rouca, baixa, carregada de tesão. Gemia e soltava uma sequência de obscenidades que me deixaram sem ar. Dei uma olhada nas mensagens que ele recebia durante a transmissão. Frases diretas, excitadas: "vai devagar", "enfia o dedinho no cu", "goza pra mim". E o mais chocante era que ele obedecia. Sem hesitação.
Cláudio seguia os comandos com entrega total, os olhos semicerrados por trás da máscara. Após alguns minutos, o corpo dele se curvou, os músculos contraíram, e ele gozou na própria barriga com um gemido surdo. Murmurou algumas palavras de agradecimento aos seguidores e, com naturalidade, encerrou a transmissão ao vivo.
Fiquei paralisado. Não acreditava no que tinha visto. Ele havia mentido pra mim. Ele nunca pediu dinheiro pro pai, ele se exibia na web por dinheiro. E não me contou nada.
Um barulho veio do quarto dele. Me aproximei devagar, o coração disparado, e parei diante da porta.
— Precisamos conversar — falei assim que ele abriu.
Cláudio me encarou como se tivesse sido flagrado cometendo um crime. Estava nu, as roupas nas mãos, e tentou cobrir o abdômen onde o sêmen ainda escorria, fresco.
— Celo? Tá tudo bem? — perguntou, hesitante.
— Precisamos conversar — repeti, firme.
— Posso tomar banho primeiro? — ele perguntou, sem encarar meus olhos, passando por mim e entrando no banheiro sem esperar resposta.
Voltei pro meu quarto, a mente fervilhando. Peguei o notebook e entrei no site que Amanda havia me enviado.
A página do “Lobo” estava offline, mas havia uma galeria de vídeos gravados para os assinantes. Fiz meu cadastro, assinei o conteúdo premium e ativei as notificações da página dele.
Escolhi um vídeo qualquer. Na tela, Cláudio estava sentado na cama, de short e sem camisa, a máscara de lobo no rosto, os músculos do peito definidos e expostos. Digitava algo, respondia às perguntas dos usuários. Adiantei o vídeo. A conversa continuava, até que um som de notificação indicou o envio de fichas. Imediatamente ele soltou um gemido longo, como se a vibração o tivesse atravessado por dentro.
— Obrigado pelas fichas... hum... continuem mandando — ele disse, a voz embargada.
Avancei mais alguns minutos. Agora, Cláudio estava de pé. O short fino marcava o volume crescente entre as pernas. Começou a dançar. Seus quadris giravam em círculos lentos, a bunda se movia com firmeza, e ele dava pequenos tapas nela enquanto gemia baixinho. Beliscava os mamilos, inclinava o tronco, gemia mais alto. Quando a música terminou, ele puxou o short até os joelhos.
Seu pau balançava mole, mas, de dentro do cu, escapava a ponta de um vibrador roxo.
Então eu entendi: era isso que fazia ele gemer com os envios. Cada ficha ativava a vibração dentro dele. E ele ria. Ria de prazer. Ria de tesão.
À medida que os envios aumentavam, o vibrador ganhava intensidade. O pau dele começou a enrijecer, engrossando. Sentou-se na cama com as pernas afastadas, arfando, o brinquedo ainda vibrando dentro.
Eu estava duro, sem conseguir evitar. O modo como ele se entregava me deixava com tesão.
— Celo vai querer conversar? — perguntou ele do outro lado da porta.
Fechei o vídeo apressadamente, peguei o travesseiro e o coloquei no colo, tentando esconder a ereção. Fiz isso segundos antes de Cláudio abrir a porta.
— Deixa pra manhã. Vou dormir — respondi, tentando parecer normal.
— Tá ok... — murmurou, saindo. Mas antes de virar o corredor, percebi: ele estava triste. Confuso. Talvez envergonhado.
Droga.
Levantei, tranquei a porta. Voltei pra cama, abri o notebook e selecionei outro vídeo.
Dessa vez, o Lobo não estava sozinho. Ao lado dele, uma mulher de máscara branca com orelhas de ovelha — Marina.
Falaram algo, mas adiantei. Cláudio segurava a câmera, e Marina estava ajoelhada no chão, entre as pernas dele.
Ela chupava o pau dele com vontade, babando, fazendo movimentos profundos. Cláudio gravava e falava sacanagens, incentivando os espectadores a mandarem fichas: — "Querem que ela chupe com mais vontade? Mandem! Quero ver ela se afogar nesse pau!"
Depois, Cláudio posicionou a câmera num tripé. Marina subiu na cama, deitou de pernas abertas.
A buceta dela era completamente depilada, os lábios rosados e molhados. Caralho, que delicia ver essa cena.
Ele se aproximou, segurou o pau com firmeza e encaixou devagar. A penetração foi visível, lenta, deliciosa. A câmera mostrava cada estocada, cada tremor do corpo dela. Os gemidos de Marina enchiam o quarto.
A cada nova ficha enviada, o ritmo aumentava.
Cláudio a puxou pela cintura, sentando-se com ela montada. Continuou metendo, suado, os olhos fechados.
Meus dedos apertavam meu pau com força, acompanhando cada movimento do vídeo.
Marina gemia alto, os seios balançavam. Cláudio a virou, colocando-a de quatro na beirada da cama. De pé, segurava a cintura dela com força e penetrava com mais intensidade.
— Gosta assim, ovelhinha? — ele dizia. E ela apenas gemia, o rosto enterrado no colchão.
O Lobo gemeu, o corpo tremendo, e gozou dentro dela.
E eu, vendo tudo, atingi meu ápice ao mesmo tempo, engolindo o gemido no travesseiro.
Na manhã seguinte, acordei sozinho em casa, tudo estava em silêncio. Tomei café e voltei pro quarto.
Passei a manhã inteira no celular, navegando pelo site, explorando outras páginas, vendo outros performers, me perdendo naquilo tudo.
Já era tarde quando recebi a notificação:
“Lobo está online.”
CONTINUA...
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Coloquei o conto no Wattpad, de uma olhada
https://www.wattpad.com/user/F_Liannn