PARTE 10 – CLAUDIO
Quando acordei o quarto estava mergulhado num silêncio preguiçoso depois do turbilhão que foi a primeira exibição com o Leão. Me sentei na beirada da cama, os músculos cansados, mas o corpo ainda quente, vibrando.
Marina dormia nua, entre mim e meu melhor amigo. O lençol estava enrolado na cintura dela, mas os seios continuavam à mostra, ainda melados. Era uma visão bonita.
Virei o rosto e fiquei observando Marcelo. O cabelo bagunçado, o peito subindo devagar, o rosto tranquilo. Lembrei do selinho que ele me deu.
Fechei os olhos por um instante, e tudo voltou como um filme: a forma como ele me olhou antes de se aproximar, o jeito que o pau dele ficava duro quando nos encostávamos.
Voltei a olhar para Marina e senti meu pau latejar, Puxei o lençol que a cobria devagar, o tesão da noite anterior voltou com tudo. Nem pensei duas vezes — meu corpo já sabia o que queria.
Eu só conseguia imaginar uma coisa: me enfiar entre as pernas dela e sugar aquela buceta quente, salgada de suor e tesão.
O Marcelo ainda dormia, nu, a poucos centímetros de mim. Eu também queria que ele participasse, queria ver ele acordar com aquela cara de safado e se juntar a nós. E foi o que aconteceu. Nós três transamos de novo, dessa vez com as câmeras desligadas. Só nós, no puro tesão.
Depois, passamos a manhã juntos. Ficamos na sala vendo série, largados no sofá, rindo das mensagens da live da noite anterior. Não falamos sobre o que aconteceu de manhã, não precisava.
A Marina foi embora no começo da tarde. Disse que à noite não estaria com a gente na transmissão.
Entre as mensagens, vi uma que pedia pro Marcelo se depilar. Sorri lembrando que precisava comprar uns brinquedos sexuais pra ele. Quando voltei da rua, joguei a sacola no canto e avisei:
— Você vai ter que se depilar.
Mas ele me surpreendeu com aquele sorriso safado e disse:
— Claro. É você que vai fazer mesmo, né? Então, capricha aí. Só não vai cortar meu amiguinho.
Dei risada. Mas lá dentro, uma tensão me atravessou.
Confesso que aquilo me deu tesão na hora. Sou de carne e osso, e apesar de Marcelo ser meu melhor amigo, não sou cego. Ele tem um corpo que faria qualquer um enlouquecer.
Quando me abaixei com a lâmina na mão e vi a pele dele, suas coxas firmes, o pau repousando entre elas, minha mente voou para um tempo distante.
Meu primeiro quarto anos atrás. Eu tinha acabado de contar pro meu pai que era bissexual. Ele ficou parado na porta. Não gritou de imediato. Só me olhou como se eu tivesse traído tudo que ele achava que eu devia ser. Depois disse aquilo. "Viadinho do caralho. Tá só esperando o dia pra dar o rabo pro Marcelo, né?"
Eu tinha perdido minha mãe cedo, então sempre foi só eu e meu pai. Ele não era o melhor pai do mundo, mas tentava. Até aquele dia.
A frase ficou como tatuagem na minha memória. Naquela noite, saí de casa e fui direto pra cama do meu ficante e transei com ele como se fosse um protesto. Mas nunca dei meu rabo pra ninguém.
E agora, com o Marcelo ali, pelado, de frente para minha bunda, com a lâmina me depilando tambem, a lembrança veio inteira. Antes, isso me quebraria por dentro. Hoje? Hoje parece só mais uma coisa natural, mais uma entrega certa.
Quando terminamos, ele sorriu. Tava quase na hora, então fui ate o quarto de filmagem e Celo veio junto, ligamos as câmeras e nos preparamos.
— Vamos nessa? — perguntei, entregando a máscara pra ele.
Ele confirmou com a cabeça e colocou sua máscara. Ligamos a câmera.
Lobo — Boa noite, galera. Eu sou o Lobo.
Leão — Boa noite, gostosas e gostosos. Eu sou o Leão.
Lobo — Hoje estamos só nós dois… e mais excitados do que nunca... Vamos precisar da ajuda de vocês. Não temos tabela de fichas hoje, então vocês pedem e a gente fala quanto vale.
Kamy: Quem é essa delicia do lado do nosso delicioso Lobo.
Fefe: Oba, o Leão voltou
Cat-inho: Quero os dois todos os dias.
Guz: Cadê a Ovelha?
Miguin: Pq tanta roupas? Mostra mais
Leão — Oi, Kamy. Eu sou o Leão e quero ser seu felino favorito. Fefe, Cat-inho, pretendo voltar muitas vezes… se o nosso Lobo deixar.
Lobo — Ele já pode até morar aqui, né, galera? Guz, fica triste não… a Ovelha volta logo. Miguin, tô me perguntando a mesma coisa!
A gente tava de short fininho e camiseta, além das máscaras. Fui até o Marcelo, tirei a camiseta dele e ele logo tirou a minha, fomos tirando um do outro, rindo. As provocações eram leves, mas cheias de duplo sentido.
O chat virou uma febre com seus comentários.
Vinte minutos depois, as fichas começaram a cair. Aceitaram a meta pra mostrar nossos corpos pelados. E agora estávamos de cueca. Alguns fãs pediram e ofereceram fichas para que a gente se chupasse, mas recusamos os pedidos. Recusamos também os beijos.
Picão: 700 fichas pra ver o cuzinho. Um de cada vez.
Aceitamos. As fichas pingaram e fui o primeiro. Virei de costas pra câmera, abaixei a cueca bem devagar, inclinei o corpo, segurei minhas duas bandas e abri. Mostrei o cu com gosto, passando o dedo indicador devagarzinho entre as pregas, provocando. Ouvi o barulho das mensagens subindo.
Levantei a cueca e olhei pro Marcelo, agora era a vez dele. O Leão virou, ele ficou do mesmo jeito que eu, de costa para a câmera. Sem pensar, fui para frente dele, e abaixei sua cueca, Marcelo se inclinou para câmera do mesmo jeito que tinha feito para mim, quando eu o depilei, só que dessa vez, eu estava na sua frente e antes que ele colocasse suas mãos na bunda, eu coloquei as minhas. Então abri, mostrando o cu do meu amigo.
Lobo — Gostaram, galera? Isso que é cuzinho gostoso, né?
Leão — Eu ainda acho o seu mais gostoso…
Rimos. Soltei a bunda dele, subi sua cueca. O pau dele tava duro, o meu também. A galera surtou.
Tico: Caralho, assim vocês me matam
Lica: Não sei qual é o cuzinho mais gostoso.
Xuxu: Eu quero é ver esses cacetões duros e gostosos.
A putaria só aumentava. Mais conversas, fomos pagos para mostrar o cacete duro, para ficar abraçados pelados, teve gente que mandou fichas para ver os dedos dos nossos pés e até para dar palmadas na bunda um do outro.
Marcelo já tava solto, rindo, empolgado, bem mais à Marcelo já tava bem mais desinibido quando nos ofereceram para brincar de lutinha pelado em cima da cama.
Tiramos as cuecas e subimos na mesma cama onde, de manhã, transamos com a Marina. Ficamos em pé, frente a frente.
Quando falei "valendo", Marcelo veio para cima de mim, eu tentei desviar, mas ele me segurou prendendo minha cabeça com seu braço direito, enquanto tentava evitar meu ataque com a outra mão.
Não consegui me soltar, mas joguei todo meu peso, o derrubando na cama, Marcelo tentou me prender com suas pernas, seu cacete roçando na minha barriga, eu sabia que ele tinha cócegas e usei isso ao meu valor.
O Leão afrouxou o braço e usei esse momento para levantar, como ele não me soltou, ele veio junto, pendurado em mim.
Agarrado a mim, agora nossos paus estavam duros. Marcelo soltou minha cabeça e quando colocou os pés na cama, nossos corpos se colaram e nossos paus se roçando.
Me desconcentrei e ele aproveitou esse momento para me dar um mata-Leão, jogando seu peso na cama e me prendendo com suas pernas.
Leão — Desiste, bate três vezes na cama.
Bati, rendido. E não era só pela luta. O pau dele tava encostando de leve na minha bunda e, por um segundo, eu gosteie.
O Leão me soltou, sorrindo.
Juh: O Leão ganhou com um mata-Leão HAHAHAHAHA
Pat: Que delicia de luta.
Guga24: Queria ta no meio de vcs dois.
Izinho: Depois dessa, só uma mão amiga agora.
Sapequinha: eu adoraria ter minhas costas contra parede com minhas pernas em volta da sua cintura enquanto você me bombeava e revezava com seu amigo
Mac2: Gostei da idéia da mão amiga, quantas fichas?
Lobo — Guga24 e Sapequinha, quem sabe um dia vocês não estão aqui com a gente, de repente a gente faz um sorteio pra uma noite com a gente.
Nossos cacetes estavam duros, ainda não tínhamos gozados e estávamos com tesão, com nossa respiração entrecortada, ainda molhados de suor da lutinha. A sugestão de mão amiga veio com preço e vários pagaram.
Sem falar nada, levantei, caminhei até o controle e coloquei um pornô na TV. Cena bissexual, dois caras se pegando com força, enquanto a mulher assistia brincando com a buceta.
Voltei pra cama onde Marcelo já me esperava sentado, as pernas abertas, o pau pulsando no meio das coxas grossas. Me sentei ao lado, a câmera nos pegava de frente, luz suave deixando nossos corpos com brilho molhado.
Passei a mão lentamente pelo abdômen, sentindo o calor da pele, até chegar ao meu pau. Estava latejando. Envolvi ele com a mão, subindo a pele devagar, fazendo a cabeça exposta brilhar com o líquido que já escorria. Comecei a me masturbar em ritmo lento, só provocação. Do lado, Marcelo fazia o mesmo, as veias do pau dele saltando sob os dedos.
— Tá competindo comigo, Leão? — soltei, entre um suspiro e outro.
— Competindo, não… sincronizando. – Ele riu e piscou para mim.
As mãos ritmadas faziam barulho contra a pele úmida. O chat delirava. A tensão entre nós era absurda.
Desviei a mão por um instante e deixei escorregar pela coxa dele. Ele me encarou. Um sorriso de canto apareceu. Não disse nada. Toquei seu pau. Quente. Duro. Grosso. Segurei com firmeza e comecei a masturbar ele com a mesma vontade que usava em mim. A respiração dele ficou mais pesada.
Marcelo gemeu baixo, um som rouco, contido. A mão dele se fechou no meu pau com mais firmeza. Repetiu o movimento. Agora éramos dois punhetando um ao outro, lado a lado, olhos nos olhos, gemidos baixos, dedos apertando, ritmo aumentando.
Soltei um gemido mais alto quando ele passou o polegar pela cabeça do meu pau, espalhando a gosma transparente. Em resposta, apertei a base do dele, o senti pulsar.
— Porra, isso tá bom demais — murmurei, sentindo a onda crescer.
— Continua... não para — Marcelo respondeu, a voz rouca de tesão.
Aumentamos o ritmo. Nossos quadris se moviam involuntariamente, buscando mais contato, mais fricção. As cabeças dos nossos paus brilhavam com o líquido pré-gozo, escorrendo pelas nossas mãos.
— Vai gozar? — perguntei, sentindo a pressão subir.
— Junto com você — ele respondeu, apertando o meu pau com mais força.
A gente não conseguia mais segurar. A proximidade, o toque, o pornô na tela, a tensão acumulada desde a lutinha, tudo explodia ao mesmo tempo.
Senti quando o corpo dele endureceu, a respiração travou. O pau latejou na minha mão e ele gozou forte. Jatos grossos, quentes, molhando a minha mão, o próprio abdômen, sujando tudo. O gemido veio abafado, mas intenso. Eu não agüentei e me levei junto.
Meu pau tremeu nas mãos dele e eu explodi também. Gozamos ao mesmo tempo, lado a lado, porra pra todo lado. Jatos se cruzando, escorrendo entre nossos dedos.
Ficamos ali, ofegantes, as mãos sujas, os paus ainda latejando. Um silêncio cheio de tesão e alívio se instalou por alguns segundos.
Leão – É isso, meus gostosos… esporrado, molhado e feliz. Espero que tenham gozado com a gente.
Lobo – Amanhã tem mais. Se preparem, porque a brincadeira só tá começando.
E eu não menti. A brincadeira realmente só estava começando. Com o tempo idéias foram surgindo, Algumas coisas mudaram para melhor, outras nem tanto, mais a promessa que eu fiz para Marcelo foi mantida. Nós nos divertimos muito.
CONTINUA...
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