Na web - Férias - 2ª Parte 1/10

Da série Na Web - Férias
Um conto erótico de MARCELO
Categoria: Homossexual
Contém 1524 palavras
Data: 27/01/2022 15:12:01

PARTE 1 - MARCELO

Dezembro

O último mês foi muito louco, todos focados em preparar a festa de aniversario da Malu. Marina, que não pode organizar o primeiro aniversario da filha, dessa vez pegou o trabalho quase todo para si.

- Tudo bem? - Claudio pergunta se aproximando de mim e passando o braço sobre meus ombros.

- Sim, estava só olhando nossa família.

Marina com Malu no colo era só sorriso, no outro canto, conversando entre si, Gustavo e Hugo bebiam uma cerveja e riam de alguma coisa.

- Que família? - Claudio me pergunta todo serio.

Eu sorrio e aponto para onde os garotos estavam, porém eles não estavam mais no local que eu tinha acabado de ver. Olho em volta e não encontro meu primo nem Gustavo.

- Que foi? - Claudio continua serio. - não vai responder qual família?

- oras a Malu e a Marina ali - respondo me virando para onde elas estavam, mas elas também não estavam mais lá. - Que brincadeira é essa?

Viro para encarar Claudio, e ele tinha desaparecido. De repente percebo que o barulho da festa acabou, estou sozinho no meio do salão alugado, a luz então se apaga e escuto a voz de Claudio:

- Sua família não existe... Você vai viver sozinho... No fundo, você sabe disso...

Acordo no susto, meu quarto estava gelado, mas eu estava suando na cama.

Porra... Um pesadelo uma hora dessas? Pensando nisso, olho o horário, quatro da manhã. Meu quarto estava quieto, Marina tinha levado Malu para dormir no quarto com ela.

Fazia pouco tempo que eu tinha ido dormir. A festa de aniversario da minha filha realmente tinha acontecido, meu quarto era a prova disso, no canto os presentes que ela ganhou e que ainda não tinham sido aberto.

Mas diferente do sonho, a festa tinha sido linda e minha família, a família que tinha construído, estavam todos lá e feliz.

Levanto da cama, tentando me livrar do pesadelo e vou até a cozinha beber água. Depois, só para ter certeza, passo em frente ao quarto de Hugo, abro a porta devagar, meu primo dormia na sua cama enquanto Guga dormia no colchão no chão.

Fecho a porta e vou para o quarto de Marina. O quarto estava um pouco mudado, a gente se livrou da cama de casal e compramos duas de solteiros. Já estava na hora de Malu sair do berço e começar a dormir na sua própria cama.

As duas dormiam. Ver minha filha dormir era uma das coisas que mais me dava paz, a certeza de que naquele momento ela estava segura, em casa era tudo que eu, como pai poderia querer.

Fecho a porta e vou para minha próxima parada, o quarto de Claudio, eu sei que tinha sido só um pesadelo, mas eu tinha que certeza que minha família estava todos ali.

Claudio também dormia, eu fico vendo meu amigo dormir por alguns minutos, quando penso e fechar a porta e voltar para o meu quarto, ele começa a se mexer e resmungar palavras sem sentido.

Claudio parece que também estava tendo pesadelo. Porra. Eu saio da porta e entro no quarto, vou para sua cama e deito do lado.

Claudio imediatamente para de se mexer, seu corpo parece sentir a aproximação do meu e se acalma aos pouco.

Claudio se mexe apenas mais uma vez, ele pousa a mão na minha barriga e coloca a cabeça no meu peito, tudo isso ainda dormindo.

Logo abro um sorriso, eu tinha deitado na cama com a intenção de acalmar seu sono, mas sem saber, foi ele que me acalmou.

Por muito tempo, eu não conseguia dormir com outra pessoa na mesma cama que eu, agora já não tinha mais isso.

Ainda com sorriso no rosto, eu fecho os olhos e tento dormir ali, com Claudio ainda me abraçado. Então a voz dele de meu sonho volta a minha mente, me perguntando que família.

- Essa família - eu sussurro lembrando que todos que importam estavam seguros, dormindo na nossa casa, então volto também a dormir.

Acordo com vontade de rir. Sinto os dedos de Claudio deslizando pelo meu corpo, me fazendo cócegas.

- Isso é maldade - eu falo segurando sua mão. Me viro para ele, que esta me olhando com um sorriso no rosto - Bom dia.

- Bom dia, que surpresa boa você na minha cama.

Eu solto a mão dele e coloco meus braços sob minha cabeça, Claudio se aproxima e encosta a cabeça no meu ombro e suspira.

- O que foi?

- Nada, eu só me lembrei de um sonho que tive. Sonhei que estava perdido, totalmente sozinho. Eu andava por todos os cantos, tentando me encontrar, já estava ficando desesperado, ai eu senti seu cheiro e não estava mais perdido, eu sabia onde estava.

Pelo visto não foi só eu que tinha tido pesadelo essa madrugada, eu me inclino e beijo sua testa.

- Se depender de mim, você nunca estará sozinho.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, o celular de Claudio começa a tomar, ele geme ao tirar a cabeça do meu ombro e procura o celular, olha para tela e sorri.

- Oi amor da minha vida, ta ligando para me dizer que vai largar o marido para finalmente casar comigo?

Eu dou uma tapa na minha testa, pensando bem, eu deveria dar na testa dele.

- Ah, o Marcelo deve ter esquecido... Sim... Sim... Foi muito bom, pena que vocês não puderam vir... Mando sim, pode deixar... Eu falo com ele... Não, tá sim, falta pouco para a gente ser ver... Como esta o senhor Airton?... Ótimo... Tudo bem, sabe que eu te amo, né? Até amanhã, Tchau.

Claudio desliga a ligação e fica mexendo no celular por alguns minutos, eu fico parado assistindo. Claudio é lindo, sentado na cama, apenas de cueca, ele usa o celular concentrado, apenas com um sorriso de canto de boca. De repente, eu queria muito beijar aquela boca.

- Que foi? - ele pergunta quando largar o aparelho.

- Nada, estava só te assistindo.

- Eu sou TV para ser assistido?

- É muito melhor - eu respondo o puxando para cima de mim.

- Sai seu maluco - ele diz, mas não tenta sair do meu abraço.

- O que minha mãe queria?

- Saber como foi à festa da neta. O motivo de você não ter atendido a ligação dela e nem ter mandando nenhuma foto. Se estava tudo certo para nossa viagem para casa dela. O de sempre.

- O de sempre - eu repito e cansado de lutar contra a tentação o beijo.

- Caralho... Isso sim é jeito de acordar - Claudio diz quando nossas bocas se separam.

- Sim... Eu sei que você gosta dos meus beijos.

- Uau, acho que seu ego acabou de acordar também.

- Eu sei que você gosta a minha boca - digo me aproximando, beijando seu pescoço, passando a língua por sua orelha.

- Caralho... Sim, como eu gosto.

Claudio geme baixinho, tentando controlar seu tesão, o que é difícil de fazer, já que eu desço minha mão para o seu pau. Ele estava duro, mas não era o único, o Leão dentro da minha cueca estava louco para atacar. Eu queria meu cacete dentro do meu amigo, estava coloco para provar aquele traseiro, mas primeiro aquela boca.

Eu o beijo, Claudio coloca sua língua na minha boca e nossas línguas brigam entre si. Cara, como aquilo era bom, eu já perdi as contas de quantas pessoas já beijei na vida, mas com ele era sempre os melhores beijos, os mais intensos e prazerosos.

Eu faço ele se virar, tirando nossas cuecas, Claudio fica praticamente de frente para o meu cacete.

- Hum... Era isso que eu queria - ele diz e agarra minha ereção e enche sua boca com ela.

Eu dou uma tapa naquela bunda gostosa e sinto seu dente arranhar meu pau.

- O que foi isso? Eu quase te mordo.

- Nada, apensa deu vontade de bater nessa bunda gostosa.

- Abusado.

Eu dou um riso e sem tirar os olhos do dele, vou descendo ate sua nádega e dou uma mordida de leve. Claudio geme ao sentir meus dentes na sua nádega

Sem perder tempo, eu movo minha boca e empurro minha língua para dentro da sua bunda.

- Cacete, eu preciso de você - sussurro e dou uma tapa na sua bunda.

- Ta esperando o que?

Eu o empurro contra cama e jogo meu corpo para cima dele. Meu pau roçando sua bunda, minha boca na altura da sua orelha, eu lambo e dou uma mordida.

Claudio estava preso entre meu corpo e cama, ele inclina a cabeça e nossas bocas se encontram, enquanto minha mão vai direto para seu cuzinho.

Minha outra mão encontra a dele e nossos dedos se cruzam e de repente meu pau esta no melhor lugar do mundo. Claudio empurra seus quadris para cima, feliz por me ajudar a estar dentro dele.

Eu o empurro para baixo e beijo seu pescoço, enquanto me movimento dentro dele.

CONTINUA...

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Obs.1: Esste conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.

Obs.2: O começo da proxima parte já esta disponivel no wattpad.

wattpad - escritosc

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