PARTE 5 - HUGO
O dia estava sendo ótimo, passei o tempo todo na praia, rodeado de água e aproveitando o momento para limpar minha mente e alma, tentando entender o que eu estava fazendo da minha vida.
Há pouco tempo eu tinha conhecido uma mulher que virou minha cabeça, só depois de ir para cama com ela varias vezes, descobri que ela era casada. Eu estava gostando mesmo dela, mas não queria ser só seu amante e falei isso, no entanto ela preferiu ficar com o marido.
Tudo bem, vida que segue, não é como se eu tivesse tempo para sofrer, não quando eu tenho meu primo Marcelo, Claudio e Gustavo na minha vida.
Pensando no Gustavo, eu olho para areia e vejo que Guga estava conversando com alguém. Eu passo mais um tempo no mar, dando um tempo para ver se ele conseguia desenrolar com o cara.
Depois de um tempo eu saio da água e vou em direção a ele, sento do lado do Guga e ele me apresenta ao seu novo amigo. Raí me cumprimenta, mas sua atenção logo volta toda para o Gustavo.
- Ta na hora de ir - Digo pro Guga. - mas se você quiser ficar...
- Nossa. Verdade, à hora passou que eu nem vi, é melhor eu voltar contigo.
- É uma pena - Raí lamenta.
- Então cara - eu começo a dizer - mais tarde nós vamos dar uma volta pelo Centro, me falaram que é bem movimentado por lá.
- Sim - Guga entende aonde quero chegar - se você for, de repente a gente se encontra por lá.
- Show, mas como a gente se encontra?
- Deixa rolar, Vamos descobrir se ate agora foi coincidência ou destino.
Eu não entendi essa última frase dele, mas pela cara dos dois, eles entenderam, então deixo passar.
Nós nos despedimos do novo amigo do Guga, pegamos nossas coisas e fazemos a trilha de volta, então vamos para casa.
Passamos pelo portão da casa e logo percebo que a piscina tinha sido usada. Bóias e brinquedos que não estavam ali antes, agora estavam espalhados por toda a área.
- Chegamos - Eu grito quando entramos em casa.
- Aqui na cozinha - Claudio grita de volta.
Como chegamos de viagem e fomos direto para praia, eu e Gustavo não tínhamos conhecido a casa toda, apenas a sala onde deixamos nossas malas.
Seguimos o som de panelas e encontramos Claudio e Marcelo cozinhando, ambos pelados.
- Como foi à praia? - Claudio pergunta sem tirar os olhos da panela.
- E antes de responder - interrompe Marcelo - podem tirando a roupa.
- Como é? - Eu pergunto.
- Regra da casa, nada de roupa.
- Regra da essa? Que porra de regra é essa? – pergunto rindo.
- Houve uma reunião de condomínio, mas vocês não estavam - Claudio começa a explicar - na verdade, nem eu estava, de qualquer modo, na reunião foi decidido que seriam proibidas roupas dentro e fora dessa casa.
- Espera, se nós não estávamos, nem você, a reunião foi feita entre o Marcelo e ele mesmo?
- Exatamente, uma reunião feita só por quem tem boas idéias, - respondeu meu primo e depois sorriu - agora tirem a roupa ou sofram a consequência.
- legal - Guga respondeu e começa a se despir - eu nem precisava dessa explicação toda, já ia ficar igual a vocês mesmo.
- Que seja - Eu digo e também começo a descer meu short - mas só para eu saber, qual seria a consequência?
- Eu não pensei, sabia que vocês iam tirar a roupa sem reclamar - Marcelo responde e pisca para mim.
- A comida esta quase pronta, se quiser ir tomar um banho para tirar à areia e sal do corpo, sejam rápidos, depois me conta como foi na praia.
É exatamente o que eu faço, pego minha roupa no chão e vou para sala pegar minha mala, depois procuro um quarto vazio e entro.
De banho tomado e sem me preocupar com roupas, volto para cozinha, para encontrar meus amigos. Comemos enquanto falamos como foi nosso dia, explico sobre a noite movimentada no Centro e como fiquei sabendo dela.
- Espera, a mina se aproximou de você dentro da água é já foi logo te convidando para a noite?
- isso mesmo, ela disse que me viu nadando e gostou, ai me chamou e disse algo sobre eu nadar dentro dela.
- Ta de zoeira.
- Olha pro seu priminho, você sabe que eu não sou de brincar. Mas não fui o único, o Guga também tem um encontro para mais tarde.
Com a atenção voltada para o Gustavo, eu levando da mesa e começo a lavar a louça. Logo os garotos começam a trazer seus pratos sujos e dão uma tapa na minha bunda ao sair.
Mais tarde, vestidos, saímos de casa e vamos em direção ao Centro da cidade.
Preferimos deixar o carro na garagem e ir a pé, a casa que alugamos não é tão distante do Centro, assim conhecíamos melhor a cidade e poderíamos beber sem culpa também.
Paramos numa praça bem movimentada, turistas parando em barracas que vendiam o artesanato local, Claudio faz o mesmo, provavelmente pensando em comprar algo para filha.
Marcelo se afastada da gente e volta logo depois com latinhas de cerveja, ele me dá uma, que divido com o Guga.
Claudio volta depois de um tempo e pega a cerveja oferecida pelo Marcelo, ele coloca no bolso algo que comprou na barraca, então continuamos a andar.
Paramos numa roda de samba e ficamos ouvindo as pessoas cantarem por um tempo. Percebo que meu primo fala algo no ouvido de Claudio e ri.
- É hora de separar e conquistar - Marcelo diz depois de um tempo. - Já sabem pessoal, juízo, não façam nada que eu não faria e qualquer coisa é só ligar.
- Sim mamãe
Marcelo da uma tapa na minha cabeça e sai rindo, sendo seguido por Claudio.
- E você, algum sinal do seu amigo? - pergunto para Guga quando começamos a andar.
Gustavo olha para longe, as ruas estavam movimentas, já tinha até perdido Marcelo e Claudio de vista.
- Até agora nada, mas não finge que você também não ta procurando ninguém.
- Certo, estou esperando uma gostosa que conheci hoje na água.
- Eu sabia, qual é nome dela?
- Beatriz, ela me falou que estaria por aqui.
Ficamos olhando para os lados, tentando encontrar algo interessante ate que escutamos falar:
- Ai estão vocês...
- Oi Raí, - Guga o cumprimenta - tem tanta gente por aqui, achei que não ia conseguir te encontrar
- Foi difícil, mas eu te achei, então só pode ser destino.
Gustavo sorri e eles começam a conversar, eu fico um pouco de lado por um tempo, até que aviso que vou comprar outra cerveja.
Saio andando, deixando eles para trás e paro um vendedor ambulante, ele me vende uma cerveja e quando to voltando a procura de Gustavo, encontro um rosto conhecido.
- Beatriz - eu chamo e ela para.
Ela olha procurando quem a chamou e eu aceno.
- Oi, você - ela responde e me cumprimenta com um beijo no rosto, depois da uma risada.
- Pensei que não fosse te achar aqui. - Eu falo, imitando o que escutei do Guga agora a pouco.
- Eu estou naquele Barzinho com minha irmã... Desculpa, eu esqueci seu nome.
- Hugo.
- Desculpa Hugo, eu sou péssima com nomes.
- Sem problemas.
- Então, se você quiser se juntar a gente. - ela diz meio tímida
- Eu só preciso falar com meu amigo ali.
- Tudo bem, eu espero você lá, pode ser?
- Claro.
Eu a vejo entrando no bar, depois vou ate o Gustavo e falo com ele. Guga e Raí resolvem ir comigo, então tomamos a cerveja que eu comprei e depois vamos para o barzinho.
Eu entro no bar e não encontro Beatriz, as mesas bistrô estão todas ocupadas.
- Cadê ela? - Gustavo pergunta.
- Não sei, será que foi embora? - pergunto pensando que fui dispensado.
- Vamos ficar por aqui um pouco.
Um tempinho depois, vejo Beatriz saindo de um corretor, que parecia levar ao banheiro, sendo seguida por sua irmã.
- Caralho - eu digo para o Gustavo – são duas, ela tem uma irmã gêmea.
Beatriz vem ate mim, enquanto sua irmã para na mesa onde só tinha um rapaz.
- Oi gato - Ela diz parando do meu lado e colocando a mão na minha cintura.
- Beatriz, esse é meu amigo Guga e aquele é o Raí.
- Prazer - ela diz cumprimentando eles, dando beijinhos nos seus rostos, depois para do meu lado e me puxa para um beijo gostoso - para você não reclamar que ficou sem beijo.
Nos juntamos a sua irmã e ela nos apresenta. Bianca era idêntica a Beatriz, eu não via diferença nelas, a não ser suas roupas. O rapaz ao lado dela era seu noivo, Jeferson.
Rapidamente o clima ficou agradável e pedimos uma cerveja enquanto conversávamos. O tempo foi passando e o clima entre mim e Beatriz foi esquentando.
Quando mais uma rodada de cerveja chegou, Beatriz, que estava encostada em mim, me beija e sussurra no meu ouvido depois sai andando, eu pisco para Gustavo e vou logo atrás dela.
Eu estava animado, sigo para o corredor que levava ate o banheiro, quando passo por uma porta, ela se abre e uma mão me puxa. A porta logo e trancada e eu percebo que estamos no banheiro de funcionário, olho para ela e me aproximo.
Eu não disse nada, apenas deslizo minha mão por seu pescoço e a puxo colando seu corpo no meu, depois me inclino e beijo seu pescoço, eu me mexo, roçando minha ereção contra ela.
Fui para sua blusa puxei para cima e sobre a cabeça, jogando-a de lado. Ela usava sutiã, mas podia ver os seus mamilos duros. Eu queria eles na minha boca, então eu tiro o sutiã dela e vou para o seu seio.
Passo a língua, lambendo a ponta dele, sugando-o, correndo os lábios para trás e para frente. As mãos dela vão para meus cabelos e ela puxa minha cabeça, empurrando ainda mais para seu peito.
Depois de um tempo eu paro de chupar e a beijo, um segundo depois estávamos deitados no chão.
Eu começo a puxar sua calça jeans, arrastando o jeans e a calcinha por suas pernas. Minha mão foi direto para sua boceta. Quando eu entrei nela com os dedos, Beatriz gemeu forte.
- Me fode - pediu ela.
Eu me ergui sobre os joelhos e abaixo minha calça jeans, deixando nos quadris e meu cacete duro descoberto, logo pego uma camisinha e coloco. Uma fração de segundo depois, eu estava em cima dela novamente.
Beatriz assumiu a partir daí. Me agarrando e me guiando para dentro dela, meu corpo em cima dela empurrando enquanto eu a fodia, segurando-a mais ou menos no lugar. Com um empurrão, ela me beijou.
- Você é muito gostosa - eu disse antes de gozar.
CONTINUA...
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Obs.1: Esste conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
Obs.2: O começo da proxima parte já esta disponivel no wattpad.
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