Se o Zóio não Vê o Cuzín não Sente (01)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1959 palavras
Data: 05/03/2023 12:05:42

Estou num bar tradicional de volta à minha cidade natal depois de alguns anos estudando no exterior. Estava tudo diferente e eu não conhecia mais ninguém. Passou na minha mesa uma dona vendendo esses imãs decorativos, olhei nos olhos da mulher e gelei até a alma: Era a loira GOSTOSA E MUITO DOIDA que terminou vomitando em mim no nosso primeiro e último beijo, quando eu ainda era um estudante universitário.

“Ei, eu estou de barba e meio careca, mas você não se lembra mesmo de mim?" - perguntei ao meu antigo rolinho. Ela ficou buscando uma luz entre seus neurônios sobreviventes, encabulada, para responder que não fazia a menor ideia de quem eu era. Relembrei da juventude - e da amiga dela, a moreninha de olhos azuis que eu terminei pegando, depois que a loira vomitou em mim.

A Mulher caiu na gargalhada: “Puta que pariu! Cara, tu sumiu do mapa!” - disse ao finalmente me reconhecer. Chamei a dona para sentar e tomar uma cerveja, afinal, era a primeira pessoa do passado que encontrava. Ela ficou bebendo e me atualizou sobre sua vida: abandonou a faculdade, virou dependente química, fez mil reabilitações, foi expulsa da casa dos pais, aprontou pra caralho, e agora estava na merda - mas feliz.

Me deu pena, não sobrava muita coisa da garota linda que ela era, paguei mais umas cervejas e um pratão de comida - que ela devorou em cinco minutos, falando de boca cheia. Daí ela quis agradecer e me chamou pra ir na sua casa tomar alguma coisa, “pra gente lembrar os velhos tempos.” Achei estranho ela ainda beber depois das mil reabilitações, mas acabei indo.

A casa da mina era um barraquinho humilde numa quebrada sinistra. Ela puxou uma garrafa de cachaça, já ia pelo quarto copo, só no vira-vira, daí disse que iria ali perto e já voltava. Apareceu em meia hora com mais quatro sujeitos, todos de arma na cintura e cara de traficante. Caralho, que roubada, achei que era sequestro.

Os caras tiraram um paco de pó e bateram carreiras mais grossas que o meu pau sobre a mesa. A mina cheirava uma linha por cada narina, continuava no goró e ficou loucaça, como nos velhos tempos. Em quinze minutos todo mundo quicava no barraco, a loira já tinha tirado a roupa e estava dançando funk pelada, se esfregando nos traficantes.

Eu vi a merda se formando e não podia fazer nada. O maior deles tirou o pau pra fora, parecia um cacetete da polícia, agarrou a mina pelos cabelos e botou pra engolir. Os outros três o seguiram, já agarrando os peitos, passando a mão na buceta e metendo dedo no furiquinho da loira doidona.

A mina estava chapadaça, eu fui argumentar, mas o chefe deles só me olhou e disse: “Tranquilo aí, ô babaca. Seguinte, a gente vai traçar a tua piranha e tu vai ficar quietinho, se não quiser levar uma azeitona nas ideias.” Eu nunca tinha visto uma cena daquelas, a loira que era meu sonho de consumo na faculdade era abusada no barraco por quatro caras imensos.

Era cacete na boca, na buceta e no furiquinho, tudo ao mesmo tempo, neguinho botando até os bagos. A mulher tinha de engatinhar até a mesa pra cheirar mais pó, sempre com um deles engatado na raba, eu nem queria ver - mas não conseguia tirar os olhos. Enfiaram o gargalo da garrafa de cana no furico dela, um deles meteu uma arma na sua cabeça e disse que, se eu não fosse lá beber, ia ter que recolher os miolos da garota pelo chão do barraco.

Eu morri de nojo mas confesso, tive que cair de boca e tragar a cachaça com gosto de merda que saia do brioco da loira sem reclamar, agradecendo aos céus por ela ter vomitado em mim no passado - e por ela não vomitar de novo, como terminou fazendo em cima do chefe dos caras. Sinceramente, esse estava longe de ser o tipo de festa que eu gosto.

Para falar a verdade, eu havia me refinado no exterior e meu padrão social estava muito por cima da suruba com os traficantes no barraco. Nem a festa mais fubanga que eu já tive de aniversário era pior que aquilo, e olha que eu nunca gostei muito de comemorar aniversário. Sei lá, isso de festejar porque a terra deu mais uma voltinha em torno do sol desde que você nasceu parece meio sem sentido, além do fato de que você está ficando mais velho.

Se bem que, quando uma namoradinha minha fez dezoito anos, festejamos perdendo a virgindade juntos num motel e foi tesudo. E teve a vez em que eu fiz dezoito anos, quando ganhei de presente do meu amigo Perigo uma surubinha com a vizinha galinha do bairro - sim, estes haviam sido os melhores aniversários até então.

Ah, sim, também teve outra vez foi quando eu tinha uns trinta e poucos e rumava para os trinta e tantos. Eu tinha uma peguete fazia poucos meses, dessas que a coisa nem engata nem estanca, e você fica ali porque não há nada melhor pra comer. Ela soube do meu aniversário e ligou, perguntando se não queria dar uma voltinha naquela noite e coisa e tal - ou seja, trepar.

Contudo, tinha também esse velho amigo meu, cineasta em ascensão, que fazia uma festa de lançamento do seu último curta metragem justo no dia do meu aniversário. Como eu não dava bola para a data, queria muito ir na tal festinha que seguramente seria bem animada, com todo o glamour do cinema. Eu podia ter dispensado a peguete, simplesmente, mas pensando que seria legal esticar no motel depois da festa, resolvi convidá-la para ir comigo.

Chegamos na festa de braço dado, e lá estou eu numa ceia de natal e levando lanchinho, de novo: A festa tinha cerca de duas mulheres gostosas por metro quadrado. Ok, mais vale um furico na mão do que dois voando - e eu já tinha minha bucetinha garantida para mais tarde. Só que também é verdade que A GRAMA DO VIZINHO É SEMPRE MAIS VERDE, logo, eu estava babando na mulherada, mas me controlando para não foder tudo com a peguete.

Estou batendo papo na varanda e tem uma loira vestida num tubinho cintilante negro com os peitos saindo pelo decote que ficou puxando assunto, dessas que finge estar interessada em tudo que você tem a dizer, como se eu fosse professor de cursinho em véspera de simulado. A peguete se deu conta e marcava seu território, vindo sentar ao meu lado e ficar pegando na minha coxa - e encarando com um olhar fulminante a loira cintilante.

Vou na cozinha pegar outro drink, olho para trás e lá vem a loira cintilante. De pé ela parecia ainda mais tentadora: além dos peitões, vi que tinha uma bundinha empinada de respeito. Seguimos o assunto da varanda, ela continuou fazendo perguntas e aparentando atenção nas minhas respostas. Em seguida chegou a peguete, enlaçou o meu braço e ficou ali, muda, só ouvindo a conversa e fazendo xixi no meu pé para delimitar seu espaço.

Isso se repetiu de novo e de novo, aonde eu ia a loira me seguia, e logo depois chegava a peguete. Até que lá pelas tantas, eu já queria ir para o motel e procurei a tal peguete, mas não encontrei de jeito nenhum. Nada aqui, nada acolá, só encontrei a loira cintilante aonde quer que eu fosse. Perguntei a ela pela minha “amiga” e me respondeu que “a piriguete” tinha saído da festa com dois outros caras.

Fazer o que, não é? Terminei no motel por cima da loira cintilante com ela gemendo enquanto estocava o bichão com toda a vontade de quem está começando um novo ano de vida da maneira mais feliz possível: fodendo uma mulher gostosa. Ela era boa de cama, não deu arrego, metemos de novo mais umas três vezes antes do sol nascer e irmos embora.

Chegando em casa, olho pro celular e tem duzentas e trinta e três mensagens de voz da peguete, furiosa, porque a abandonei na festa enquanto ela fora ao banheiro…

Peraí, eu estou fugindo do tema! Onde é que eu parei mesmo? Ah, sim, eu estava no barraco da loira vomitona, vendo quatro traficantes lhe abusarem enquanto estava loucaça tomando cana e cheirando pó que nem uma pomba-gira na encruzilhada sexta-feira de noite.

Como se não bastasse ter que presenciar aquele horror, repleto de bengas enormes cercando-me por todos os lados, ainda fui obrigado pelos caras a tomar cachaça diretamente do fiofó da loira. Bem, eu achei que aquele havia sido o ponto mais baixo ao qual havia descido em toda a minha vida sexual, mas nem tinha ideia do que estava por vir.

Enquanto a loira desgraçada peidava cachaça em minha boca e os caras morriam de rir da minha cara de nojo, ela ainda ficou mandando eu não me afastar, dizendo: “Peraí que ainda tem mais um pouquinho de cana no meu cuzinho para tú beber!”

Perto disso, haver levado o vomitão dela nos pés anos antes, quando nos beijávamos, era fichinha.

Daí os caras inventaram uma nova brincadeira, sim, porque eles eram os traficantes mais criativos que eu já tinha conhecido: começaram a esticar pó na rachinha da loira e vinham lambendo com tudo. E foi um, e outro, e todos, mais de uma vez, até que me viram quietinho no canto.

“Chega aê, ô babaca, agora é tua vez! Ô Manivela, bate uma linha onde esse puto gosta para ele cheirar também!” - disse o chefe.

Puseram a mina deitada de bruços, abriram suas nádegas já um tanto castigadas e esticaram pó da buceta até o furico. Daí, enquanto eles se contorciam de rir, eu tinha que enfiar o nariz lá no fundo da bunda dela para cheirar a porra da cocaína - e eu não cafungava já fazia anos. Fiquei doidaço depois de tanto pó e cachaça com furico no meio.

Nem vi quando eles cansaram e saíram do barraco, mas, quando eu voltei à consciência, a mina estava nua e sentada no sofá, ainda com a garrafa na mão, bebendo do gargalo e um olhar perdido mirando a parede.

Me deu pena, coitada, parecia que por fim havia se dado conta dos horrores a que foi submetida naquela noite, o quão abusada fora pela quadrilha e do tanto que havia descido por conta de seus vícios.

Quem sabe a partir dali ela não se recompunha, entrava de novo numa reabilitação, dessa vez para valer? E se ela resgatasse aquele potencial todo que tinha quando ainda era uma jovem atraente e com todo um futuro pela frente, se recuperasse e fosse adiante, começando a construir uma vida melhor para si mesma?

Eu fiquei meio absorto nesses pensamentos, até que ela se levantou e veio até mim, dizendo: “Caraca maluco, que noite hein? Ainda bem que tú acordou, eu já estava cansada de esperar e já ia chamar a turma de novo!”

Daí pegou um tanto de pó, polvilhou no meu pau e começou a pagar um boquete até que ficasse em pé, o que não demorou dois minutos. Ela pareceu contente com o resultado, comentou que ela gostava mesmo era assim, durinho, então jogou mais um montinho de pó em cima do bichão e veio sentando sobre mim, fazendo a cocaína entrar lá no fundo da sua escuridão traseira.

Ela bombou sem descanso, até que me fez gozar. Para finalizar, caiu de lado rindo, o olhar vidrado, dizendo: “Ah, nada como pó diluído em porra quente no fundo da raba para dar um barato completo… Quer que eu meta em você também?”

Saí de lá rapidinho e nunca mais vi essa mina!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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É o primeiro dos teus contos que leio. Que início retumbante. Fiquei imaginando aterrado se eu estivesse no teu lugar com essa loira vomitante. Participando dessa suruba regada a pó e com esses sujeitos. De qualquer modo, teu jeito de contar me inseriu nessa situação durante a leitura, o que é mérito de um bom autor. Espero que você venha conhecer minhas histórias também. Abraços.

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Baioux, enrolado num roteiro complicado tinha parado de vir ler. Desculpe. Adoro. Karaka bro, essa foi de fazê os zóio do furico saltar pra fora da bunda. PQP! Rachei aqui. Não sei se ocê conheceu o ator Paulo Peréio, que tem uma voz bem pé na cova. Eu li esse conto com a voz do Peréio soando num PodCast da Putaria. PutaCast! Hahaha fiquei aqui boladão, imaginando como seria. Pena que o maluco já está aposentado. Gravei muito com ele nos anos 70. Ele era desses que mandava duas carreiras logo às sete da madruga pra entrar no estúdio e gravar um comercial. Figuraça e uma voz única. Toma aí o LINK pa tu vê: https://cultura.uol.com.br/videos/8780_antonio-abujamra-entrevista-o-ator-paulo-cesar-pereio-parte-1-bloco-03.html

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Leon, eu nunca mais vou conseguir ler um conto dessa saga sem ter a voz do Pereio narrando, muito boa sacada. Adorei o “Putacast”, vou anotar isso aí para um projeto futuro, rs.

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Kkkkk essa foi a pior merda que você se meteu kkkkkk

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Hahaha porra cada uma que vc se mete velho, pelo primeiro capitulo essa nova temporada promete kkk

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Man, vai vendo. A história da loira começou em “Pimenta no Zóio dos ôtro é refresco - 08”. Divirta-se, rs

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