Zóio - As Namoradas

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2428 palavras
Data: 27/12/2022 12:32:33
Última revisão: 30/10/2023 14:01:13

Meu amigo Florzinha arrumou uma namorada, estudante de direito e com cara de safada.

Mulher mais velha que a gente, também mais experiente, devia dar que era uma beleza. Logo o Florzinha, quem diria, o cara que tinha este apelido em referência à sua doçura, amabilidade e, obviamente, tendências homossexuais.

A turma toda teve que dar o braço a torcer, nosso amigo mandou bem. Fez curso intensivo, entrou na faculdade cedo e, ainda calouro, arranjou uma formanda para comer. Só que agora o assunto da turma era: “Pôr, se ela dá pro Florzinha, seguro que dá pra gente também!” - mas eu achava que não era bem assim…

Ela estava com o Florzinha porque ele era inteligente, vivia perfumado e manjava de cavalheirismos, essas coisas de menino criado pela avó. O resto da turma era tudo bicho solto, então, eu dizia que ela nunca, nunquinha mesmo, ia dar pra nenhum de nós.

Nessa época, eu estava de rolinho com uma mina do cursinho pré-vestibular - eu tinha tomado pau nas provas da primeira vez, mas ainda queria ser alguém útil na sociedade. Contudo, essa mina era focada, só queria encontrar para estudar e o máximo que rolava eram uns amassinhos aqui e ali: nada de ripa na xulipa.

Daí o Florzinha bolou um piquenique com a namorada num clube campestre e me convidou, porque eu era o único dos amigos com alguém do sexo feminino pra levar de acompanhante, além de ser o mais confiável da galerinha - ou seja, não ia ficar tentando comer a advogada.

Eu falei com a ficante do pré-vestibular e tudo bem, a gente confirmou. Porém, um dia antes do piquenique, eu estudava com a semi-peguete na biblioteca e cismei de dar uns amassos entre as estantes. Ela me afastou sem muita delicadeza, disse que eu só pensava em sacanagem, que estava atrapalhando os estudos dela e que eu não tinha futuro. Resultado: terminamos antes mesmo de começar de verdade.

Eis então que eu apareço no piquenique sozinho, porque eu tinha ficado de levar as bebidas e não queria estragar a parada do Florzinha. Fazia um calor insuportável, só tinha snack de mercado e a bebida estava quente. A namorada do Florzinha, mais sofisticada que a gente, odiou aquilo. Não deu nem uma hora, eles brigaram e o cara foi embora falando que não queria mais saber da namorada, pois ela implicava com tudo que ele fazia.

Que situação difícil, a mina fiicou chorando no clube campestre e eu lá consolando, dizendo que não importava, que foi coisa de momento, que o Florzinha merecia outra chance, que ela era maravilhosa, que ele ia pensar melhor e se arrepender, enfim, essas bobagens que a gente fala quando tem mulher sofrendo por causa de homem, mas que, lá no fundo, fica pensando: Bem feito, idiota, quem mandou acreditar em homem, a gente é tudo igual mesmo, e agora, vai ficar chorado ou vai partir para outra?

Ela estava aos soluços no meu ombro e eu passando a mão na cabeça dela. Vocês leram lá em cima que eu disse que ela tinha cara de safada? Então…

Ainda soluçando, a mulher pega no meu trem e fica alisando por sobre a bermuda. Parecia que ela havia lido meus pensamentos, eu devo ser telepata - e a formanda deve ter decidido ali mesmo que partiria para outra…

Sinto muito, Florzinha, me perdoe, mulher de amigo meu é homem, mas alguns homens também chupam unzinho às vezes, não é? Fui fazendo pressão em sua nuca suavemente para ela ir abaixando a cabeça aos poucos. Eu entendi o recado da sua mão no meu trem e ela entendeu minha mão na sua nuca, tudo sem precisar dizer uma palavra - Nossa, pensando assim, eu devo ser mesmo telepata!

Daí a futura advogada abriu minha bermuda, tirou o bichão pra fora e já caiu engolindo, sem lambidinha nem nada. Suas mãos estavam frias e seus dedos compridos de unhas pintadas batiam umazinha no grau enquanto ela chupava a cabeça pulsante do coiso, sem dizer uma palavra que fosse, não sei se pelo inusitado da situação ou por vergonha de estar chupando o melhor amigo do seu namorado imediatamente após sua primeira briga com o cara.

Quer saber? Para mim, ela não tinha só cara de safada, ela era safada!

Eu me ajeitei na toalha sobre o gramado e entrei embaixo dela para retribuir a gentileza, fazendo um 69. Quando tirei sua calcinha por baixo da saia, vi sua coisinha já meio escorrendo de tanto tesão - peraí, uma correção anatômica, ela não tinha uma coisinha, aquilo estava mais para uma coisona, era grande e suculenta, carnuda, dava para enfiar metade da cara ali, a boca e o nariz juntos, até se afogar.

Eu estou lá no clube campestre, todo feliz, recebendo um belo bolete e quase sufocando com a cara na coisona da mulher e aí… Surpresa! A FORMANDA APLICOU MEU PRIMEIRO FIO TERRA, sem aviso nem preparação psicológica!

Florzinha, seu safado filha-da-mãe, como você não me contou antes que sua namorada era chegada nesse tipo de sacanagem? Sim, isso mesmo, ela estava me chupando e enfiou o dedo indicador bem lá dentro do meu traseiro. O pior é que me deu um tesão danado, ela deve ter alcançado minha próstata - olha só, eu estava no cursinho e havia estudado biologia, mas, depois daquilo eu nunca, jamais, me esqueceria que eu tinha uma próstata.

Peço aqui um minuto de silêncio em homenagem à morte de minha virgindade anal.

Afinal, o que vocês fariam? Fugiam com medinho? Brigavam com a garota que havia acabado de terminar um namoro? Bem, para mim, quem ajoelha tem que rezar - mas não chupar outro cara, coisa que eu não curto.

Então, eu quase gozei, mas ainda deu tempo de colocar a futura advogada do fio terra de quatro sobre a toalha do piquenique e ficar comendo sua coisona enquanto enfiava o dedo no coisinho dela também, para compensar o susto que me deu.

Dias depois, ela voltou com o Florzinha e nós nunca falamos disso, embora ela sempre me olhasse com a mesma cara de safada. Ficou um clima meio chato, afinal ela havia me dedado e eu tinha dedado ela - e esse era um tipo de cumplicidade que não se deve ter com a namorada do seu amigo.

Era só encontrar com os dois que eu ficava cheio de dedos - e olha que meus dedos não estavam no traseiro de ninguém.

Eu não sabia se a advogada havia contado algo pra ele, mas não demorou e eu passei a ter a impressão de que agora eram os dois que me olhavam com expressão safada. Está bem, poderia ser só paranóia minha, mas como saber ao certo?

Bem, minhas dúvidas logo se dissiparam, quando Florzinha me chamou pra sair com os dois: a ideia era fazer um piquenique no Zoológico da cidade, um lugar ermo e com gramados extensos.

“Pô, outro piquenique, Florzinha? Olha só, acho que não rola, eu nem tenho namorada para acompanhar vocês!” - aleguei tentando me esquivar de uma possível situação mais embaraçosa que a anterior. Foi aí quando o Florzinha esclareceu: eles queriam me apresentar pra uma cientista política, amiga da namorada dele.

Depois de um breve alívio, eu aceitei, mas dali a cinco minutos fiquei bolado de novo.

Isso era duplamente foda! Primeiro, porque sempre estão querendo arrumar alguém pra mim? Acho que tenho cara de cachorro abandonado, sei lá. Segundo, porque tinha que ser justamente outro piquenique? Isso me fazia lembrar do clube campestre…

Sei não, aí tinha coisa escondida! Enfim, até o final de semana eu estava inseguro quanto a comparecer no tal encontro de casais, mas no dia marcado os dois foram me buscar lá em casa e nem me deram chance de faltar.

Bem, quando conheci a minha candidata a namorada, vi que aquele piquenique não seria nada daquilo que eu temia - seria pior. Com leão, zebra, pavão, cobra, camelo, elefante e a mina da ciência política, o Zoológico estava repleto de espécies interessantes.

A garota falava de boca cheia, roía as unhas, tinha sovaco peludo, cabelo desgrenhado e um tique nervoso extremamente irritante de fungar a cada cinco minutos. O pior é que não sei o que falaram pra ela, mas a mulher caiu matando em cima de mim.

Dado o contexto, foi inevitável pensar: ela PARECIA UMA MACACA NO CIO.

Ao final da tarde, depois do piquenique embaixo de uma árvore no meio do gramadão do Zoológico, Florzinha e a namorada começam a se pegar meio de leve, só beijinho e mão boba. Vendo onde aquilo poderia parar, dei um salto, levantei e disse que iria ver os primatas. Obviamente, a garota me seguiu. Cheguei na ilha dos chimpanzés com a macaca pendurada no meu braço e já querendo me beijar.

Para piorar, tinha um casal de chimpanzés trepando bem na nossa frente. Ela ria e imitava os movimentos, enquanto eu queria me enterrar de vergonha. “Garota, você nunca viu bicho acasalando?” - eu perguntei pra ver se ela parava com aquela encenação bizarra.

“Acasalando nada, ele tá é enrabando a bichinha, assim ó!” - respondeu mexendo os quadris para frente e para trás, como se estivesse trepando em pé e já vindo pra cima de mim, esfregando a bundinha inclinada no meu trem que, inevitavelmente, começou a dar sinais de vida.

Que situação embaraçosa.

Eu até tentei resistir, fui afastar a macaquinha, mas ela agarrou minhas mãos e pôs sobre os peitinhos, eles eram durinhos e tinham os biquinhos compridos, estavam eriçados e eu podia sentir tudo porque ela não usava sutiã. Meu trem deu um salto, se antes ele estava acordando, eu diria que agora havia cheirado uma carreira de um quilômetro de cocaína, com a macaquinha colada na minha frente e rebolando de costas para mim.

Sério, se vocês ficaram com tesão nisso é porque eu não estou sabendo explicar direito.

Ela ficou subindo e descendo, se esfregando em mim, sua saia subiu e só então notei que ela também não usava calcinha, meu coiso triplicou de tamanho e começou a babar dentro da bermuda com ela imitando os chimpanzés.

“UH-UH-UH! AH-AH-AH! Seu gorila quer trepar!" - ela falou percebendo o bichão ereto entre suas nádegas. Aí não teve jeito, tive que comer a macaca.

Mal sabia eu no rolo em que estava me enfiando ao me enfiar naquela garota, o que começou quase como uma brincadeira no zoológico comigo comendo a garota em pé por trás e apertando seus peitinhos teve algumas consequências nefastas.

Tá legal, eu confesso, foi constrangedor, mas foi divertido. O que não foi legal é que a garota pegou no pé deste dia em diante.

A mina telefonava para minha casa umas dez vezes ao dia. Como eu pedia para dizer que havia saído e evitava falar com ela, a macaquinha passou a ligar mais de cinquenta vezes e o povo lá em casa me olhava com a cara torta, pensando: “O que foi que você aprontou dessa vez?”

Eu continuei ignorando, mas a coisa foi se complicando.

Quando eu saía, a macaquinha sempre aparecia no lugar onde eu estava, era como se ela ficasse de tocaia, esperando para atacar de novo. Isso se deu com tal frequência que comecei a suspeitar da sua sanidade mental, ou seja, achei que ela era meio doida.

Daí o porteiro do prédio me chama e alerta: “Olha, tem uma garota que aparece seguidamente aqui perguntando sobre você. Eu já vi ela no carro, fica esperando tu sair e vai atrás quando te vê. Toma cuidado.”

Liguei para ela e tive um papo no estilo ameixa: Me deixa! A mina ria da minha cara e dizia: “Bobinho, depois de me comer, você se tornou meu namorado! Você só não percebeu isso ainda!”

Tentei negar e convencê-la do contrário, mas a garota estava irredutível nessa IDEIA FIXA e a conversa terminou mal, comigo desligando na cara dela.

Para piorar, azarei uma colega lindinha do cursinho e terminei comendo ela no apê. Na manhã seguinte, seu carro tinha cola na fechadura e estava riscado com a palavra “piranha” no capô…

Só aí me dei conta de que a macaquinha estava me stalkeando!

Tentei de tudo para me livrar dela mas nada funcionava, a garota era ingeniosa e sempre dava um jeito de me perseguir, cada vez com mais afinco, até começar a fazer ameaças se eu não assumisse nosso suposto namoro. Entendi que só uma conversa séria, cara a cara, seria capaz de reverter a situação. Marquei com ela lá em casa num sábado à tarde, quando todo mundo estava no sítio.

Ela chegou de cabelos vermelhos e olhar vidrado, não entendi se estava louca ou drogada. Vou buscar água para ela e, quando volto, está nua sobre o sofá da sala, de quatro, com a bunda virada para mim, rebolando e chamando: “Vem gorila, vem enfiar a banana na macaquinha! UH-UH-UH! AH-AH-AH!”

Decidi judiar da garota até ela nunca mais querer me ver.

Engatei o bichão à seco lá atrás dela, meti tudo de uma vez até o fundo, doeu até em mim. A garota deu um grito, mas quando já estava com tudo entalado lá dentro, pediu para eu tirar e fazer de novo…

Meti outra vez e bombei duro, agora puxando seu cabelo com força. Ela arfou e resfolegou arqueando a coluna, mas em seguida pediu para eu dar tapas na bunda também…

Botei ela de frente, meti na coisinha já toda molhada, agarrei pelo pescoço dando tapa na cara, ela pareceu contrariada, achei que estava funcionando, acelerei mais ainda, mas daí ela pediu para eu repetir, mas com o trem enfiado na rosquinha de novo…

Caramba, nada funcionava, quanto mais eu maltratava, mais ela estava gostando!

Me resignei, eu iria mesmo namorar a macaca, afinal, com uma libido dessas, nem era tão mal que fosse meio louca. Contudo, a garota simplesmente sumiu depois disso. Fiquei pensando que minha estratégia de judiar havia funcionado, mas somente soube a verdade quando comentei com meu amigo Florzinha.

Meio sem graça, ele revelou: “ Pô CDF, foi mal aí… Essa mina foi internada, seus pais a meteram numa clínica psiquiátrica!"

Ao final destes dias, muitas dúvidas me assolavam.

Será que algum dia eu comeria de novo a namorada do Florzinha? Será que ela iria querer enfiar o dedo em mim, ou eu é que voltaria a dedar a garota? E a macaquinha? Algum dia, será que ela sairia da internação psiquiátrica e voltaria a me atormentar? E, nesse caso, será que eu voltaria a comê-la?

Dúvidas, muitas dúvidas no horizonte…

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da série Zóio em mrbayoux.wordpress.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive Bayoux a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de BayouxBayouxContos: 192Seguidores: 94Seguindo: 11Mensagem Um olhar cômico e singular sobre o erótico - cavaleirocalicedourado@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Bayoux

Sim, Jromao, a cada episódio a temperatura sobe um grau: vou terminar torrado, kkk

1 0
Foto de perfil genérica

Maravilha! Muitas aventuras ainda a acontecer. Ansioso pela continuação

0 0