Um nude inesperado e um 69 sem mãos

Um conto erótico de Feminive
Categoria: Lésbicas
Contém 1792 palavras
Data: 30/04/2025 14:22:17
Assuntos: Lésbicas

Entrei no quarto igual um foguete sem freio, tropeçando nas quinas, chutando sapato jogado, quase caindo em cima da mesinha de plástico. Tranquei a porta num tranco seco, como se alguém tivesse vindo atrás — não tinha ninguém, só minha vergonha, colada nas minhas costas.

Fiquei parada no meio do quarto, o coração batendo tão alto que parecia que ia me trair. Respirei fundo, tentando puxar o ar pra dentro da cabeça, mas parecia que só enchia o peito de mais desespero.

— Pensa, sua burra… pensa! — sussurrei, as mãos no cabelo, andando de um lado pro outro como se alguma ideia fosse cair do teto.

Na cama, Mariana babava o travesseiro, largada de lado, a camiseta enrolada na barriga, parecendo um bebê morto de sono.

— Acorda.

— Hm?

— Acorda, caralho! Anda!

— Que foi…? Por que cê tá me batendo…? Me deixa dormir, porra…

Sentei do lado dela, empurrei o ombro com força. A vontade era sacudir até o juízo voltar pro lugar.

— Eu tô fudida, Mariana.

Mariana abriu um olho e falou bocejando com cara de assustada

— Tá grávida? Como assim?

— ACORDA, MARIANA! Que porra de grávida o quê?!

— Então não tá fudida. Me deixa dormir.

Ela virou pro outro lado, puxando o cobertor sem o menor interesse no meu colapso.

Fiquei olhando pra ela, parada, sem acreditar que eu tava ali, querendo explodir, e a desgraçada voltando pro sono como se eu tivesse vindo avisar que o Wi-Fi caiu.

— Mariana, levanta! Eu preciso falar. Sério.

— Awnnnnn… — ela gemeu com preguiça, mas não abriu o olho. — Fala então… se for importante de verdade eu escuto.

Eu respirei fundo. E soltei.

Enquanto eu falava, toda esbaforida, cuspindo as palavras emboladas, Mariana foi abrindo os olhos devagar, primeiro um, depois o outro, até sentar na cama com aquela cara de sono, a blusa do pijama amarrotada na barriga e o cabelo parecendo que tinha passado por um furacão. Ela foi pescando a história aos poucos, olhando pra mim com cara de “que porra é essa?”, mas com o tempo foi pegando a gravidade da situação.

Quer dizer… foi o que eu pensei.

Porque, depois de tudo, depois do drama, do desespero, da confissão que podia me enterrar viva se vazasse… ela olha pra mim, com a cara mais lavada do mundo e solta:

— Ele te mandou nude? Posso ver?

Eu paralisei.

— Caralho, garota. É sério isso?

Ela só deu de ombros, como se eu tivesse contado que tinha batido o dedinho na quina, e não que tava à beira de um colapso mental. Fiquei puta, óbvio. Mas… também tava curiosa. Aquela curiosidade suja, teimosa, que cresce na cabeça fértil sem permissão.

Peguei o telefone. Tinha mensagem nova, número desconhecido. Abri. A rola tava lá.

Plena. Graúda. Sem vergonha nenhuma.

— Meu Deus… olha isso, Mari.

Ela arregalou os olhos, tapou a boca, fez aquela cara de assustada que a gente só faz quando vê alguma coisa que não deveria existir.

— Jesus. Isso não cabe dentro de mim, não.

— Como que minha mãe aguenta uma porra dessa?

A foto parecia mentira. O pau era enorme. Tipo… enorme. Gordo, veias saltando, aquela cabeça rosada, parecendo um cogumelo mutante. Não era bonito, mas tinha uma coisa de… poder. Tava ali, rindo da minha cara, dizendo “senta em mim”.

— Tu vai mandar outro de volta? — ela perguntou, mais empolgada que preocupada.

— Claro que não, idiota! Vou ficar dando corda pro namorado da minha mãe?

— Mas tu tava dando…

— Tava, Mari. Me arrependi, tá? Não vou mais.

Ela me olhou de lado, desconfiada.

— Manda aquela foto sua que eu tirei de você de quatro… Tu apagou?

— Não. Tá aqui ainda. — desbloqueei o álbum rápido, mostrando com um sorrisinho safado. — Gostei dela.

— Sabe quando a gente não quer comer porque tá de barriga cheia? Então… tu só tá falando isso porque tua buceta ainda tá ardendo de tanta rola de ontem.

— Cala a boca, que a tua também tá! — falei rindo, cutucando a perna dela com o pé. — E mudando de assunto… eu quero ver o menino hoje.

— Não sei… daqui a pouco aqueles dois aparecem aqui de novo com cara de cachorro carente.

— Merda, ainda tem isso… Cacete, há um mês atrás eu não tinha ninguém. Agora todo mundo quer me comer!

— Ou é você que quer dar pra todo mundo, Julinha. E tá se esforçando, viu?

— É verdade. — confessei, sem nem piscar.

A risada veio na hora. Daquelas que fazem a barriga doer, que a gente solta quando aceita que já cruzou a linha há muito tempo.

Mas é culpa da Carla. É tudo culpa dela. Foi ela que virou a chavinha maldita dentro de mim. Eu tava tranquila. De boa. Indo devagarzinho. Bem menininha certinha. Mas agora? Agora era tipo abrir um portão que não fecha mais. Um portão velho, que range, que faz barulho, mas que você não consegue mais trancar. E nem quer.

— Anda, chega pra lá, quero deitar também. — falei empurrando Mariana com a bunda.

— Não me empurra, porra. Tem cama inteira aqui.

Me deitei do lado dela e pegamos o celular. Ficamos vendo foto em rede social, só as fofocas mornas da galera da escola. Mas cedo assim, ninguém tinha feito merda ainda. Tudo calmo. Mariana ia deslizando o feed, parando em umas que não prestavam pra nada.

— Viu isso que o Otávio postou? — ela virou o telefone na minha direção.

Era uma foto nossa. Tava a gente duas jogadas no colchão, rindo. Ele postou como se tivesse sido uma noite fofa de jogatina. Escreveu:

“As minas aprenderam a nunca mais desafiarem a gente no Uno.”

— Que idiota. A gente nem jogou. Isso foi na hora que a gente voltou do banheiro, né?

— Sim, acho que foi. Ele tirou essa aí escondido.

Fiquei olhando pra foto um tempinho. Tava bonita. Tava natural. Dava até pra fingir que a gente era feliz e pura.

Enquanto a gente conversava, Mariana começou a passar a unha no meu peito. Devagarzinho, de leve, só aquele carinho de casal. Aquela coisa besta que a gente faz sem pensar. Eu deixei, claro. Era gostoso. Aquecia o peito, mas não era sexual. Até que… ela quis me beijar.

— Ah! Não! Tá com bafo, Mariana. Sai.

— Só um beijinho…

— Escova os dentes, criatura!

— Beija… se tiver muito ruim a gente para!

Claro que tava ruim. As duas com gosto de guarda-chuva velho na boca. Mas beijamos. Devagar, rindo. Meio ridículo, meio gostoso. Aí as blusas subiram. E os peitos se encostaram. E pronto. Bastou isso pra virar aquele esfrega-esfrega forte, quente, meio desajeitado.

A coisa tava indo… até a mão descer. A minha na virilha dela, a dela na minha.

— Ai… não dá, prima. Tá ardendo ainda.

— Nossa, aqui também.

— Quanto tempo isso fica assim?

— Não sei… parece que tomei um tapa de chinelo no grelo.

A gente riu. Daquela risada boba, abafada no travesseiro. A vontade tava lá, mas o corpo ainda não tinha voltado do tranco.

— Vamos fazer um 69 sem mão mesmo? — ela falou, já virando o corpo.

— Só pra dar uma gozadinha matinal, né? — respondi rindo, me ajeitando.

Era isso. Nada de dedo, só boca. Só língua. Delicadinho. Ritmo de quem não quer gozar berrando, só espreguiçar o tesão do corpo enquanto a casa ainda dorme.

A gente já se ajeitou no automático, como quem já se conhece demais pra precisar falar. Mariana virou primeiro, levantando uma perna por cima de mim, e eu me encaixei ali embaixo, sentindo o peso gostoso do corpo dela nas minhas coxas. Não tiramos nada. Nem short, nem calcinha. Só puxamos pro lado. A calcinha dela era rosa clara, meio rendada, tava úmida. A minha, provavelmente igual. O cheiro quente de buceta matinal já subia no ar — não era ruim, era nosso.

Mariana desceu primeiro, o nariz dela roçando de leve, até achar meu grelinho entre os panos puxados. Ela começou lenta, a língua macia lambendo de leve, depois com mais pressão. Eu gemi na primeira encostada. Só de sentir a boca dela ali, mesmo com a pele meio sensível ainda da noite anterior, eu já tremia de leve. A respiração dela batia na minha virilha e me arrepiava inteira.

Eu demorei uns segundos, mas fui também. Me abaixei, puxei a calcinha dela pro lado e encontrei ela toda inchada, aquele melzinho escorrendo na beiradinha. Fui devagar. Primeiro a língua, depois um beijo demorado bem no centro, e só então comecei a chupar. Ela gemeu, abafado, com a boca grudada em mim. Nossos sons viravam um só, como se os corpos estivessem se conversando.

Mariana foi deslizando os dedos até a minha bunda. Apertou, puxou, deu uma espalhadinha, e aí veio com o dedo… no meu cu. Eu nem pedi. Ela sabia que eu gostava. Enfiou só a pontinha, devagarinho, e meu quadril já rebolou sozinho. Era uma sensação diferente, apertada, mas boa. Eu gemia baixinho, tremendo. A boca dela não parava. Língua no grelo, dedo no cu, e eu já tava quase lá.

Eu tentei fazer o mesmo nela, mas bastou encostar pra ela travar.

— Não mete o dedo, não… — ela falou com a voz meio abafada.

— Relaxa. Sem dedo pra você. Só linguinha mesmo. — respondi, rindo.

Continuei chupando, bem devagarzinho, só pra ela relaxar. Eu conhecia o ritmo dela. Quando ela gemia baixinho, era ali. A língua desenhando círculos pequenos, suaves. Até que ela segurou firme na minha coxa e deu aquela tremidinha clássica. Gozou. Quieta, mas com o corpo inteiro contraindo.

E eu logo em seguida. Quando ela voltou a lamber, depois do gozo dela, veio com vontade. Sugando meu grelinho de um jeito que me arrepiou até a alma. Bastaram uns segundos pra eu gozar também, gemendo um “ai, caralho” abafado na coxa dela.

A gente ficou ali, mole, uma por cima da outra, ofegantes, as calcinhas grudadas, o suor colando a pele.

— Parece duas gatas se lambendo, porra… — ela riu, ainda deitada.

— Duas gatas com cu ardido, isso sim — completei, rindo também.

Foi aí que veio a porra da batida na porta.

TOC TOC TOC

— JULIAAA! QUE BARULHO FOI ESSE? TÁ COM UM GATO AÍ DENTRO?

A gente se congelou. A respiração presa, a boca aberta de susto.

Mariana mordeu o travesseiro pra não rir alto. Eu tapei a boca com a mão e quase caí da cama de nervoso.

— NÃO MÃE! TÁ TUDO BEM! FOI O VÍDEO DE UM GATO NO CELULAR! — respondi, tentando parecer natural.

— VOU TOMAR A CHAVE DESSA PORTA DE NOVO HEIN!

Ela foi embora resmungando.

Eu olhei pra Mariana, ainda de cara enfiada entre minhas pernas.

— Cê ouviu? Fudeu.

— É, prima… pelo menos a gente gozou…

E caímos na risada, as duas, com a buceta ardendo e a consciência limpa.

pessoal que manda mensagem, eu não leio nada aqui, se quiser falar comigo, minhas redes estão no site, aquiiiii

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