Se o Zóio não Vê o Cuzín não Sente (05)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2048 palavras
Data: 14/03/2023 14:11:20

Por um tempo, viajava a trabalho com dois caras muito escrotos, daqueles que só falam putaria e esperam um passe livre fora de casa pra chifrar as esposas, não raro em algum puteiro fora da cidade.

Só que eles eram da alta direção e eu, ambicioso. Daí aturava um monte de coisa, sempre me esquivando para não sair com eles, afinal, eu estava casado com uma venezuelana e tentando manter uma vida séria.

Eu arranjava mil desculpas à noite: dor de cabeça, trabalho acumulado, mal de estômago… Só que lá, pela décima viagem, já estava dando na vista. Ainda no avião, um deles sentou ao meu lado e foi dizendo: “Cara, você sabe tudo que a gente apronta, mas a gente não sabe nada de você. Nessa viagem, ou tú se compromete, ou nas próximas vai ficar de fora.”

Ora, eu podia até mandar minha AMBIÇÃO PROFISSIONAL pro caralho, mas aquele não era o momento. Eu estava casado, tinha comprado um cafofo e pagava prestação, logo, aquelas diárias para mim valiam ouro. Então, as cartas estavam na mesa: ou eu caia na putaria com eles ao menos uma vez que fosse, ou miava o futuro na empresa e a grana das viagens. Havia que decidir.

E lá estou eu na recepção do hotel ao final do dia, banho tomado e todo cheirosinho, esperando pelos caras. No táxi, eles perguntam ao motorista onde ficava o puteiro mais legal da cidade. O taxista comentou que era fora de temporada, estava tudo vazio, mas que sabia de um mocó onde ir.

Numa casinha de uma rua deserta do subúrbio, chegamos na sala e deparamos com três garotas na faixa dos vinte e poucos anos: uma loira, uma ruiva e uma morena. Temos de reconhecer, a comida era pouca mas o cardápio era variado. Sinceramente, pra mim tanto fazia, as meninas eram todas parecidas e os cabelos eram pintados.

Os caras se espalharam, ficaram sarrando as minas e falando putaria. Já eu permaneci tomando uma cerveja, pensando que logo eles iam pra um quarto e eu ficaria de boa, esperando. A ruiva e a loira entram na brincadeira, estavam meio peladas e provocando os caras pra trepar. A morena, mais séria, se afastou da muvuca e veio falar comigo: “Pode pagar uma cerveja pra mim?”

Quando as duas minas já estavam completamente peladas e chupando pica, os caras ficaram trocando entre elas e começaram a tirar a roupa: iria rolar uma suruba ali mesmo, na sala. Então, sem a menor delicadeza, um deles me olhou de longe e gritou: “Aí, traz a morena pra cá e vem trepar com a gente!”

A morena me olhou meio nervosa, deu um sorriso forçado e perguntou se eu queria pagar um extra pra ela entrar na foda coletiva - e eu eli sem a menor vontade de aprontar na frente deles. Peguei a mina com uma mão, a cerveja com a outra e gritei pros caras que eu preferia "menu executivo”, já rebocando ela para um dos quartos.

Uma vez na cama, a mina estava tirando a roupa e disse, meio tímida demais para uma profissional: “Cara tu deve ser um anjo. Hoje é meu primeiro dia e eu estava morrendo de medo. A última coisa que eu queria era ter que fazer piutaria com aquela gente toda.”

Dei um sorriso e comentei que eu também só queria sair daquela sala e que a gente podia ficar só conversando, porque a tal suruba iria demorar. E não é que a mina era gente boa? Rimos e tomamos algumas cervejas estirados na cama, eu vestido tal como cheguei e ela só de calcinha.

Não consegui evitar dar umas olhadas para o seu corpo moreno, ela era tipo falsa magra, tesuda e com uns peitos bem pontudinhos de areolas negras. De vez em quando ela simulava estarmos fodendo, gritando que eu era foda, que estava arregaçando ela, que meu pau era grande demais pro seu furico e outras baixarias, só pra fingir que a gente estava se acabando.

Depois de uma meia hora, ela me perguntou se eu pagaria pelo tempo no quarto - afinal, se ela estava no puteiro era porque precisava de grana. Respondi que bancava sim, sem problema. Ela deu um sorriso sacana, pôs a mão sobre o bichão e falou: “Beleza. Já que você vai pagar mesmo, que tal a gente dar uma trepadinha pra valer?”

Então, geralmente, as pessoas acham que viajar a trabalho é uma maravilha. Ninguém considera que no hotel não é seu travesseiro, nem sua privada, muito menos que terá uma agenda apertada e trabalhará além do normal nestes dias.

Fora isso, realmente é uma maravilha! Por exemplo, antes de continuar a história dos caras escrotos, eu estou me lembrando de quando fui a Belém do Pará. Era uma viagem de alto nível, tinha uns caras da multinacional querendo fazer contatos institucionais lá e me puseram de babá deles.

Na mesma missão, viajava uma dona de algum órgão público, uma coroa de seus quarenta e poucos que dava um belo caldo, com uns peitões já siliconados e umas cadeiras grandes, apesar da barriga desproporcionalmente chapada para alguém daquele porte - aposto que era lipoaspiração.

No primeiro dia, roda para lá e para cá, os gringos encantados com a belíssima cidade e a comida exótica. Já a COROA TURBINADA ficou acompanhada de colegas locais durante todo o dia. Eu estava esperando pela noite, não conhecia ninguém lá mas já tinha anotado uns inferninhos para conferir, com música de aparelhagem e cerveja artesanal da melhor qualidade.

Mas daí inventaram um jantar da missão e meus planos foram por água abaixo. Não posso reclamar, comemos num barco daqueles antigos e o peixe era ótimo, me sentei ao lado da coroa turbinada e só aí me dei conta de que ela também era um peixão excelente. Só na base da cerveja artesanal, ela vai ficando solta e me conta sua história.

Divorciada a pouco tempo, dois filhos já criados fazendo faculdade fora, depois de um longo casamento, a mulher estava se readaptando à solteirice - o que resultava algo difícil porque passara os últimos anos sem muita vida social. Achei interessante e mudamos para gim-tônica.

Ela seguiu falando, cada vez mais soltinha, tinha começado a trabalhar cedo, se aposentaria em mais alguns anos e pensava em como aproveitar ao máximo agora que já não tinha amarras - e tanta coisa ainda por experimentar. Bem Interessante, mudamos para caipirinha de maracujá.

Seu marido havia sido um calhorda, o motivo do divórcio foi que ela ao chegar em casa mais cedo o havia surpreendido na cama deles com uma garota mais bem mais nova - típico, essa história se repete tantas vezes que nem sei porque as pessoas ainda se surpreendem. Muito interessante, pedi uns shots de cachaça.

Ela flagrou ele comendo a menina de quatro e desejava ir à forra, fazendo o mesmo com um cara mais novo que ela. Ôpa, isso já estava para lá de interessante, meti uma garrafa de cana embaixo do braço, pagamos a conta e voltamos para o hotel para terminar a conversa.

No quarto dela, estamos tomando pinga do gargalo enquanto a turbinadona está reclamando que passou uma década fazendo somente sexo sem graça uma vez ao ano, só no papai-e-mamãe - e que, por isso, tinha muito tempo perdido que recuperar. Pegou a grana da divisão de bens, fez procedimento estético para tudo quanto era lado e agora estava mais do que pronta.

A garrafa ainda ia pela metade, mas eu já estava com ela pelada de quatro na beira da cama, agarrando seus peitões suculentos por trás e pincelando com a rola para meter na buceta, quando ela começou a sussurrar toda mansinha: “ Vai no cú, rapaz, mete só no meu cú… Faz que nem o safado do meu marido fez com aquela piranha, hoje eu quero tudo entalado no cú… Por favor, só no cú…”

A coroa arfou, rebolou, gritou, mas aguentou até o final com a rola bombando no furico.

Então, muitas vezes viajando, a gente nem quer aprontar, mas acaba se enrolando, as coisas fogem ao controle e, quando você percebe, a merda já está voando para todo lado. Mas não, dessa vez não seria assim, apesar do convite da putinha morena iniciante no ramo de dar a buceta por dinheiro no quartinho da zona lá na cidade do interior ser muito tentador, eu dei para trás.

Ora, eu não queria meter-me com putas, era casado e fiel - não sei se vocês lembram, mas essa era a complicação inicial da história. Tentando fugir de maiores problemas, mas tampouco ficar mal na fita, respondi que bastava ela me pagar um um boquete e ficávamos quites.

Ela pareceu satisfeita com aquele arranjo, me respondeu que boquete era sua especialidade desde a escola - sinceramente, era mesmo, essa mina demorou meia hora só lambendo e chupando a cabecinha, que quase gozei várias vezes antes mesmo dela começar a engolir o bicho todo e, quando eu suspirava mais forte, ela interrompia e ficava batendo com a rola no seu rosto, me olhando com cara de safada e dizendo que meu pau era “delícia”.

Quando eu saí do quarto e daquele jogo de VERDADES E MENTIRAS, para minha surpresa, os dois escrotos não estavam mais lá. Filhos da puta, nem pra me esperar. Paguei o táxi de volta e fui pro hotel dormir achando que, no final das contas, eu até que tinha contornado bem a situação.

Eu mal caí na cama e um dos escrotos me liga, dizendo que estavam com as duas outras putinhas num bar muito legal e me chamando pra ir até lá. Desconversei e disse que ia dormir, pois “aquela moreninha do bordel acabou comigo”.

Eu estava profundamente nos braços de morfeu quando, em meio à madrugada, fui acordado com batidas na porta. Mal abri uma fresta e entraram no quarto as duas outras putinhas do bordel, meio bêbadas e fazendo algazarra.

Eram uma loira e uma ruiva, ambas pintadas, na casa de seus vinte e poucos anos. Elas me disseram que haviam recebido uma grana dos escrotos para se certificarem que eu ia mesmo entrar na bagaça. Puta que pariu, eu estava me esforçando para manter-me fiel ao matrimônio, mas os dois caras escrotos me submetiam a uma verdadeira uma prova de fogo!

Caramba, elas me arrastaram de volta pra cama me chamando de “tio” e ficaram se esfregando em mim enquanto tiravam a roupa e afirmavam que eu não sairia da cidade sem comer ninguém.

Ainda tentei me evadir alegando que eu já tinha comido a moreninha do bordel, mas enquanto a ruiva sentava na minha cara, a loira respondia: ”Aquele teatrinho “seus” lá no puteiro não enganou ninguém. A gente vai receber dobrado se você comer as duas, se prepara aí cabra, que hoje tu vai foder como nunca!”

Ora, o que se faz quando não se quer comer ninguém, mas tem uma loira esfregando a xoxota no seu nariz e uma ruiva abocanhando seu pau? O que foi, vocês nunca passaram por algo semelhante? Pois bem, isso é o ponto que eu chamo de “sem retorno”, logo, não adianta mais nada, você tenta tirar o melhor proveito disso, ou seja, você fode e pronto.

Contudo, neste ponto, eu confesso: tinha lá meus receios de comer aquelas duas, eu olhava suas bucetinhas e sabia que dois caras escrotos estiveram por ali havia bem pouco tempo atrás, devia até ter porra deles mocozada lá dentro, argh!

Comer aquelas duas seria algo como enfiar o meu bichão num copo de porra alheia - dá nojinho, entendem?

Assim que a primeira atitude que tomei foi derrubar a loira de cima de mim. Sendo pragmático na questão, botei as duas ajoelhadas no chão e fiz revezamento no boquete até o cacete quase ficar esfolado, já pulsando forte e anunciando que iria gozar.

Tirei o bichão e espirrei no rostinho das duas, após o que mandei de volta aos dois escrotos com suas caras lambuzadas para provar que elas tinham cumprido sua missão.

No dia seguinte, os caras me olhavam sorrindo, os dois com cara de safado, durante o voo inteiro de volta pra casa. Eu ainda viajei de novo com eles mais uma vez, mas isso já é uma outra história…

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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