Quatro dias. Um apê na praia. Dois casais. Um clima que já tava quente antes mesmo do sol começar a bater na estrada.
Eu, Vitor, estava ao volante, com a mão esquerda firme no volante e a direita descansando na coxa da Bárbara, que tava sentada ao meu lado com aquele sorriso safado e o olhar perdido no horizonte. Morena, alta, coxas grossas e uma bunda absurda moldada no short jeans apertado. O top branco apertava os peitos dela, que pulavam com cada buraco da estrada. Era impossível não olhar, mesmo dirigindo.
Atrás, Matheus e Júlia riam de alguma besteira no celular. Matheus era meu parceiro de rolê de longa data, gente fina, bom de papo, moreno claro, tatuado, aquele cara que chama atenção sem esforço. E Júlia, a loirinha cheia de sardas, baixinha, com uma cinturinha absurda e um par de peitos que não combinavam com o tamanho do corpo — grandes, redondos, chamando atenção até de quem fingia não ver. Ela usava um biquíni por baixo de um vestido soltinho que deixava as coxas à mostra, e cada cruzada de perna era uma provocação.
Tínhamos acabado de abrir a segunda garrafa de catuaba antes mesmo de ver o mar. O som tocando alto, a galera animada, e o álcool começando a soltar as amarras. A risada da Bárbara estava mais solta, e o jeito que ela passava a mão na minha perna subia cada vez mais. Do banco de trás, dava pra sentir o clima entre Júlia e Matheus também — ele puxando o cabelo dela, ela gemendo baixinho de brincadeira e deixando escapar aquele olhar que dizia: “hoje eu tô pronta.”
Chegamos no apê e jogamos as mochilas pelos cantos. O lugar era simples, mas perfeito: dois quartos, uma sala com sofá grande, uma varanda que dava direto pra vista do mar. Não perdemos tempo — biquíni, sunga, catuaba na bolsa térmica e pé na areia.
A praia estava quase vazia. Estendemos as cangas, ligamos o som portátil e sentamos lado a lado, com as bebidas geladas na mão e o corpo começando a suar. A brisa do mar era leve, mas não suficiente pra apagar o calor que a gente sentia por dentro.
— Que delícia esse sol, né? — disse Júlia, tirando o vestido e revelando o biquíni minúsculo que deixava os peitos quase pulando pra fora. Ela se deitou de costas na canga e ergueu um pouco os quadris pra ajeitar a calcinha, deixando a bunda totalmente desenhada na frente do Matheus… e de mim também. Me pegou olhando, e sorriu.
— Quer passar protetor? — ela provocou, olhando direto pra mim.
Bárbara, que também já tinha tirado o short, só deu uma risada e virou de bruços, levantando a bunda redonda pro alto como quem queria mostrar quem mandava. A calcinha enfiada deixava tudo mais acentuado ainda.
— Eu passo no Vitor e você passa no Matheus — Bárbara disse com aquele olhar de desafio. Júlia aceitou sem hesitar.
As mãos começaram a deslizar. O toque era “inocente” demais pra ser só cuidado com o sol. Bárbara espalhava o creme devagar pelo meu peito, subia pelo pescoço, arranhava de leve. Júlia passava as mãos nas costas do Matheus, mas o quadril dela roçava no dele de propósito.
— Esse calor tá me deixando molhada — Bárbara sussurrou no meu ouvido. Eu gelei.
— Da praia ou da catuaba? — provoquei.
— De tudo junto. E do jeito que você olha pra Júlia.
Fiquei em silêncio. Mas o tesão bateu forte. A catuaba tinha feito efeito. E não era só em mim. Matheus também olhava minha mina com desejo, e não escondia.
Fomos pro mar, os quatro juntos. Mergulhamos, rimos, mas no fundo era só uma desculpa pra se tocar. A água batia na cintura, e quando Júlia veio até mim e escorregou as mãos pelas minhas costas, fingindo brincar, senti a ponta dos peitos dela roçando no meu peito. Foi rápido, mas suficiente pra acordar tudo.
Voltamos pro apê no fim da tarde, meio bêbados, meio suados, totalmente excitados.
— E se a gente tomasse um banho de casal? — sugeriu Matheus.
— Já era hora — Bárbara respondeu, tirando a parte de cima do biquíni ainda na sala.
Entramos cada um pro seu quarto. Eu e Bárbara no nosso, Matheus e Júlia no outro.
Na hora que a água quente caiu no nosso corpo, o clima explodiu.
Ela me encostou na parede e desceu lentamente, beijando meu peito, lambendo meu abdômen até chegar no pau. Já tava duro há horas só de ver as cenas da praia. Ela começou a me chupar devagar, com a boca quente, molhada, sugando com vontade, olhando pra cima com cara de safada.
— Imagina Júlia aqui comigo — ela sussurrou, me chupando mais fundo.
Quase gozei só com a imagem.
Levantei ela e virei de costas, encostando na parede. Passei a mão pela bunda, abri as pernas dela e enfiei devagar, sentindo aquele aperto gostoso. Ela gemia alto, sem vergonha. Me agarrava com força, arranhava minhas costas. A água escorria entre nossos corpos, os estalos ecoavam no banheiro.
Transamos ali, com pressa e tesão. Gozei nela, sentindo ela tremer no meu colo.
Saímos do banho, e pela sala vimos que Júlia e Matheus também já estavam de roupão, rindo e bebendo.
— Já que hoje é o primeiro dia… vamos esquentar o resto da noite? — Júlia disse.
— Tô dentro — Bárbara respondeu na hora, puxando a garrafa de catuaba.
Logo depois, veio o jogo: “verdade ou desafio”. Mas não era pra brincar. Era pra provocar.
Primeiro desafio: Júlia tinha que beijar a Bárbara. E não foi selinho. Foi beijo de língua, demorado, com as mãos nas bundas uma da outra. Eu e Matheus assistíamos duros, com a calça de moletom marcando tudo.
Segundo desafio: Matheus teve que chupar o pescoço da minha namorada por 30 segundos. Ele foi com gosto, e ela gemeu.
Terceiro: Bárbara teve que me masturbar na frente de todo mundo. Puxou minha calça, me deixou duro e começou a punheta devagar, enquanto me olhava nos olhos. Eu tive que me controlar pra não gozar ali mesmo.
A noite terminou com nós dois transando no sofá, Matheus com Júlia no chão da sala, lado a lado, gemidos cruzando, olhares se esbarrando, mas sem trocar de parceiro. Ainda.
Dormimos exaustos, pelados, o cheiro de sexo no ar. E o clima… só aumentando.