Luisa 14

Da série Luisa
Um conto erótico de Fiapo
Categoria: Heterossexual
Contém 1113 palavras
Data: 22/06/2025 06:52:26

Capítulo 14 – O Peso do Silêncio

Após uma reunião longa e cansativa, Henrique comentou informalmente com seu chefe sobre o comportamento estranho da secretária Daniela. Com um semblante tenso, contou que, por três vezes distintas, ela havia o seguido até o banheiro do setor, sob pretextos banais.

O chefe soltou um leve sorriso de canto de boca e respondeu, quase como quem entrega um segredo do ambiente:

— Ah, a Daniela... Ela é que nem corrimão de quartel: já esteve com todos os homens do setor que quiseram. Mas cuidado. Ela é da cota pessoal da diretora do departamento. O último que teve desentendimento com ela foi transferido de setor, e seis meses depois foi desligado — mesmo com bons números.

Henrique apenas assentiu, sem saber exatamente como reagir. O chefe ainda acrescentou:

— Se você não quiser nada, só deixe claro, com educação. Mas evite qualquer clima desagradável. Isso pode custar caro.

Nos dias seguintes, a tensão aumentou. E não demorou até que Daniela tentasse mais uma aproximação. Novamente, ela o seguiu até o banheiro. Mas dessa vez, Henrique, exausto e desconfortável, tomou coragem.

— O que você quer exatamente? — perguntou, encostando-se à pia.

Daniela olhou nos olhos dele, fechou a porta atrás de si e respondeu com um sorriso que misturava provocação e desafio:

— Primeiro, quero ver seu "dote". Quero saber por que você nunca usa o mictório como os outros homens.

Henrique hesitou. Pensou no que dizer. Antes que qualquer palavra saísse, Daniela se aproximou e, com a mão por cima da calça dele, tocou com firmeza. Sentiu algo... incomum.

— O que é isso? — murmurou surpresa, e, com um gesto rápido, abriu o botão da calça de Henrique. Ao ver o cinto de castidade rosa, soltou uma risada abafada, quase cruel.

Henrique ficou paralisado, o rosto vermelho.

— Por tudo que é sagrado... por favor, não conte isso a ninguém — pediu ele, com a voz trêmula.

Daniela pareceu pensar por um instante e respondeu:

— Tudo bem. Mas com uma condição.

Henrique franziu a testa, apreensivo.

— Qual condição?

Ela se aproximou do espelho, ajeitou a maquiagem e disse:

— Normalmente, quando fico com alguém aqui do escritório, eles querem me usar... Mas nunca se importam com o que eu tenho pra oferecer. Você vai se importar hoje.

Pois tive pequenos que nem o seu e mosntros o que eles querem e que eu me vire e abaixa a calcinha levante a saia e me penetrar e usar ou que abocanhe eles

Ao ouvir isso, Henrique hesitou, os olhos baixando, o rosto aquecido por uma mistura de confusão e tensão. Daniela levantou a saia, afastou a calcinha e o que revelou um monstro um dote de 22 cm rosa e grosso . Arrancou um suspiro dele — não de excitação, mas de nervosismo contido.

Henrique se abaixou lentamente, sem entender exatamente se era o medo, a curiosidade ou a estranha necessidade de agradar que guiavam seus movimentos. Os dedos tremiam quando se aproximaram daquele segredo revelado à força, e seus olhos, marejados, evitaram o contato direto.

A tensão pairava entre os dois como fumaça espessa. Ela sorriu, satisfeita, e apenas murmurou:

— Você sabe o que fazer.

Henrique engoliu seco. Os lábios tocaram o cacete da Daniela inesperado com a hesitação de quem cruza uma fronteira sem retorno com uma das mãos ele seguraca a coxa e a outra ele manuseava as suas bolas que pareciam duas bolas de bilhar. O gesto era mais de entrega do que de desejo — quase uma rendição. Seus olhos se fecharam, e ele deixou que o momento o engolisse, sentindo o peso simbólico de cada movimento, cada resposta do corpo alheio que o dominava com suavidade implacável.

Ela, por fim, afastou-o foi ao mictório e esguichou com um toque sutil, ajeitou-se como se aquilo fosse apenas um passo dentro de uma dança cuidadosamente coreografada.

— Você leva jeito... — disse ela, antes de virar-se e sair, deixando no ar uma risada breve e um rastro de perfume adocicado.

Henrique ficou parado por alguns instantes no banheiro, tentando se recompor. Lavou o rosto e voltou para sua mesa.

Ao fim do expediente, ele saiu às pressas. Precisava chegar ao colégio — era o último semestre do ensino médio, e mais faltas significariam colocar tudo a perder. O caminho parecia mais longo do que de costume, como se o corpo carregasse algo mais denso que cansaço: uma mistura de constrangimento, tensão e um silêncio que fazia eco dentro dele.

Na sala, Luísa já o esperava. O abraço dela foi morno, confortável, mas havia algo nos olhos que escaneava — como quem lê entre gestos. Henrique sorriu com o canto dos lábios, e quando ela perguntou como ele estava, limitou-se a dizer:

— Tive um dia complicado no escritório. Mas nada grave.

Ele sabia mentir por omissão. Ela sabia perceber quando ele fazia isso — mas deixou passar, por enquanto.

Mais tarde, já em casa, Henrique se jogou na cama, exausto. Minutos depois, a porta se abriu com um rangido suave. Era Laura, sua irmã. Usava uma camiseta comprida demais, com as pontas do cabelo ainda molhadas.

— Henrique — disse, sentando-se na beirada da cama —, você acha que a Luísa emprestaria aquele brinquedinho dela?

Henrique demorou a reagir. Estava longe dali, ainda preso no escritório, nas palavras que preferia esquecer. Apenas respondeu, sem pensar:

— Posso perguntar pra ela…

Laura o observou por um segundo. Parecia mais séria que o normal.

— É que… eu desconfio do Artur — disse, mexendo no cordão do pescoço. — Hoje, a gente estava lá na casa dele. Rolou um amasso, sabe? Aquela coisa... E de repente, ele ficou estranho. Tenso. Meio travado.

— Estranho como? — perguntou Henrique, agora voltando à realidade.

— Ele deixou, mas parecia envergonhado. E quando tentei fazer carinho ali... — apontou discretamente para a lateral do quadril —, ele afastou minha mão como se fosse choque. Mas depois, rebolou. Um rebolado involuntário, Henrique. Como se o corpo dele tivesse... outra resposta.

Henrique sentiu um incômodo crescer por dentro. Cruzou os braços.

— Laura, olha... Esse negócio de brinquedo... Eu mesmo nem uso essas coisas, tá? Nunca precisei!

Laura arqueou a sobrancelha, com um sorriso de quem cutuca de leve:

— Será que você não usa porque não precisa... ou porque não dá conta?

Henrique fechou a cara. Pegou o celular do criado-mudo, destravou a tela com um estalo seco e estendeu para ela.

— Tá aqui o número da Luísa. Pergunta você mesma.

Laura pegou o celular com uma expressão satisfeita, quase provocadora.

— Só queria confirmar se a fama de vocês dois é tão bem merecida quanto dizem por aí...

Ela se levantou e saiu do quarto com um leve rebolado, deixando Henrique sozinho, irritado, mas calado. Atrás da porta fechada, só ficou o som abafado do silêncio que falava mais do que qualquer discussão.

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