## 📖 –Capítulo 4 **Testes e Silêncios**
Henrique sentia que sua vida girava em dois mundos que se aproximavam perigosamente: o da escola — onde Luísa havia se tornado um sol temperamental que aquecia e queimava com a mesma intensidade — e o da vida adulta, onde ele tentava firmar os próprios passos sem que a sombra dos pais o engolisse.
**Por isso, vestiu sua camisa social mais engomada, penteou o cabelo três vezes e foi até a sede da empresa onde o pai era Vice-Presidente Financeiro.**
Não avisou a ninguém. Queria que fosse por mérito — ou ao menos parecer que era.
No 17º andar, Marcelo Moreira, seu pai, viu a cena com olhos duros e silenciosos. Observou Henrique de longe e chamou a assistente, Ágatha.
— “Aquele rapaz que acabou de entrar é meu filho. Vai tentar uma vaga. Não diga nada. Apenas entregue isso ao supervisor.”
Escreveu poucas palavras, como quem redige um mandamento:
> “Se você for entrevistar Henrique Moreira, apenas o admita.
> Não pergunte o motivo.
> Se essa história vazar, mando embora todos os envolvidos.”
Ágatha seguiu Henrique até o setor jurídico e entregou o bilhete a André, chefe do setor, que leu, respirou fundo e destruiu a prova.
Chamou **Daniela**, secretária do setor, uma figura que desafiava códigos formais com saltos altos, saias ousadas e uma mente afiada.
— “Vai fazer a entrevista. Pegue os documentos dele, encaminhe ao RH, e... admita.”
Daniela encontrou Henrique, analisou-o com um olhar curioso.
— “Sente-se aqui, querido. Documentos?”
Henrique obedeceu, tentando manter a compostura diante de um decote que parecia calculado para tirar homens da lógica.
Pouco depois, **Marcelo apareceu pessoalmente**, com o crachá provisório nas mãos.
— “Bem-vindo à empresa. Faça valer o nome.”
Henrique segurou o crachá como se fosse um troféu... ou uma coleira social.
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No banheiro do corredor, o celular vibrou.
**Mensagem de Luísa:**
> “Hoje você vai sair da empresa com a cueca trancada e a mente livre.
> Me mande foto do crachá. Só o crachá.”
Henrique entrou no toalete, desabotoou a camisa e abaixou as calças.
Tirou uma selfie com o crachá sobre seu membro e enviou.
Luísa respondeu com simplicidade afetiva e possessiva:
**“S2”**
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O expediente acabou. No elevador, lotado, Henrique ficou prensado entre o tédio e a tensão. Daniela entrou logo atrás.
**No meio da multidão, sentiu uma mão firme tocar sua bunda.**
Gelou.
Não disse nada.
Apenas suou.
Ao sair, Daniela lhe deu um beijo no rosto e sussurrou:
— “Até amanhã, estreante.”
Henrique ficou parado, observando o rebolado estratégico da secretária mais temida do setor jurídico.
Mas bastou dar dois passos e sentir o **anel de cetim apertar sua virilidade** para lembrar quem realmente comandava seus movimentos.
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No caminho de casa, decidiu passar na casa de Luísa. Moravam perto e, sinceramente, **ele não sabia mais separar saudade de submissão.**
Luísa o recebeu com um sorriso que parecia saber de tudo o que ele não queria confessar.
— “Hoje você se comportou. Vai ganhar recompensa.”
Levou-o ao quarto, o fez sentar na cadeira do escritório e montou no colo dele com realeza natural.
— “Você já sonhou com eles, né?”
Levantou a blusa lentamente, revelando dois seios firmes, provocantes, redondos — que pareciam carregar histórias de campeonatos não disputados.
Pegou suas mãos, conduziu com elegância, e depois puxou sua cabeça até o colo como quem selava um rito tribal.
— “Se continuar obediente, vai ser o homem mais feliz... ou o mais controlado da Terra. A escolha é minha.”
Beijou-o com intensidade.
E o dispensou com leveza:
— “Vai. Amanhã tem prova surpresa.”
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Mais tarde, em casa, Henrique já deitado, buscava algum sossego mental quando os **sons começaram a atravessar as paredes** — como sempre.
**Barulhos.**
**Barulhos que ele já conhecia — não que quisesse conhecer.**
A voz abafada de Hellen, sua mãe, chegou com uma mistura de cansaço e ironia:
— “Anal não, amor... Ainda tô dolorida da última vez!”
A resposta veio seca, firme, no tom de Marcelo:
— “Em posição.”
Henrique cobriu a cabeça com o travesseiro.
O som das batidas rítmicas da cama contra a parede foi seguido de falas tão íntimas quanto constrangedoras:
Marcelo dizia enquanto bonbava seu pequeno penis— “Vai... rebola pra mim... isso...”
— “GOZA logo, homem!”
E o tradicional urro final do pai, parecendo um boi send castrado como um anúncio de encerramento de sessão.
Mas, dessa vez, algo mudou.
A voz da mãe veio suave, quase doce:
— “Agora é minha vez, amorzinho.”
Marcelo, esgotado:
— “Me dá uns vinte minutos...”
Hellen respondeu com doçura envenenada:
--- Não tem problema meu docinho. Apertando suas bolas que ela chamou de de pendulos da vergonha.
Helem mandou ele pegar uma caixa preta no armário
— “Ah não. Hoje eu decido. Amor... qual eu uso? O Duplo, o João Grandão ou o Mini?”
Do outro lado da parede, Henrique ouviu a voz trêmula do pai:
— “O Mini…” respondeu Marcelo
--- Mas você vai se masturbar? Marcelo perguntou
Ela respondeu --Não meu docinho desta vez não!
Mas a resposta veio com autoridade absoluta:
— “Vai ser o Duplo.”
Henrique ouve interessado e a excitação faz seu penis crescer dentro de sua jaula fazendo que ele sita um desconforto.
Segundos depois, ouviu a mãe sussurrar algo abafado…
— “Chupa.”
O pai perguntou? O que ?
O Marcelo chegou perto do peito de Hellen
Hellen diz que era para chupar o consolo duplo.
Marcelo arregalou os olhos e diz --- mas eu sou Homem
Hellen diz---Se você fosse homem estaria com seu soldadinho pronto
Hellen
…e a sequência de sons indicava que alguém ali não estava exatamente confortável.
Logo, a voz abafada do pai escorregava entre gemidos e suplicas baixas:
— “Ai amor… ai amor…”
Henrrique vai espiar na fechadura e ve o pai de 4
E sua mãe atrás dele segurando-o pelas ancas
A mãe dele para e diz --- Calma amor ja entrou tudo
Hellen começa a bombar em Marcello como se estivesse segurando uma britadeira.
E o golpe final:
Hellen diz :— “Eu fui até o fim… agora você também vai,” sentenciou Hellen.
Henrique se encolheu de dor em sua jaula o aprisina
Henrrique volta ao quarto e cobre os ouvido com o travesseiro...
Não sabia se era vergonha, medo ou respeito.
Mas entendeu algo: naquela casa, ninguém mandava de verdade.
Exceto ela.
E quando tocou de leve o anel de cetim que Luísa lhe dera, não pôde evitar um sorrisinho nervoso.
**A liderança feminina parecia ser hereditária.**