Capítulo 6 – O Peso das Medidas
Luísa chamou Henrique para uma conversa séria na casa dela. Era início da tarde, a janela do quarto deixava entrar um feixe suave de luz e a cortina branca dançava ao vento. Henrique chegou com passos cuidadosos, o rosto já um pouco tenso — como sempre que ela tomava a iniciativa de marcar um encontro com aquele tom de voz que não deixava espaço para rodeios.
Ela o esperava sentada, ereta, com um caderno fechado sobre o colo. Mas não era para escrever.
— Senta. Hoje eu quero ver você — disse com calma.
Henrique obedeceu. Sentou-se na cadeira diante dela, o coração batendo forte. Luísa o observava com olhar analítico, quase profissional, como quem estuda uma peça rara. Tocou levemente a gola da camisa dele, passou os dedos pelo tecido e falou com frieza elegante:
— A gente mede tudo, Henrique. Medimos tempo, medimos intenção. Mas tem coisas que só se entende... vendo.
Ele pareceu entender. Engoliu seco.
— Você quer...?
— Sim. Quero. Tudo. Sem metáforas.
Henrique hesitou, depois começou a tirar as roupas. Não por prazer. Mas por entrega. Um ritual de vulnerabilidade. Quando, enfim, ficou exposto, Luísa o examinou por longos segundos, com mais curiosidade do que julgamento.
Arqueou uma sobrancelha. Não escondeu a surpresa.
— Então... é com isso que você joga?
Henrique corou, desviando o olhar.
— Sete.
— Sete?
— Centímetros... quando... no máximo.
Luísa permaneceu em silêncio. Depois, sorriu com a calma de quem já tomou uma decisão. Levantou-se. Pegou uma fita de seda da gaveta.
— Fica quieto. Vou te amarrar nessa cadeira. E você não vai fazer nada. Só vai olhar.
Henrique não resistiu. Ela amarrou os pulsos dele nos braços da cadeira com firmeza cerimonial. Não era violência. Era simbolismo. Uma encenação clara de quem está no comando.
Então, Luísa tirou a própria blusa o sutiã come se fosse um striptease. Depois o restante. Sem pressa. Apenas intenção. De pé, nua, à frente dele, ela se tornou imagem — uma ideia, uma presença.
— Isso aqui — disse, tocando o próprio corpo com as pontas dos dedos — é meu. E hoje, você está aqui só para olhar. Nada mais.
Henrique parecia hipnotizado. Sem coragem de falar. Apenas observava, em silêncio.
Luisa colocou pano em cima do colo de Henrique
e se aproximou seu seio do rosto dele e falou a noite se masturbe pois vai ser uma a ultima vez antes do casamento.
Luísa se aproximou, encostou os lábios perto da orelha dele e murmurou:
— Já estou de olho em um peguete. Alguém que talvez entenda que poder não se mede com régua... mas com resposta.
Luisa o desamarrou e ele se vestiu
Henrrique foi embora se afastou devagar. O silêncio dele foi mais eloquente que qualquer defesa.
Mais tarde, Vera bateu à porta do quarto.
— Vista-se. Estamos indo.
— Aonde?
— Sex shop. É hora de escolher suas ferramentaas.
Luísa assentiu. Não havia mais medo. Só foco.
Na loja, luz suave e corredores estreitos davam àquele lugar um ar de templo moderno. A vendedora, elegante e sóbria, as recebeu com discrição.
— Em que posso ajudar?
Luísa não titubeou.
— Quero algo que afirme minha presença. Um objeto que possa ser fixado, usado sem pressa. Algo que fale, mesmo em silêncio.
Tambem vou precisar de um cinto de castidade masculino
A vendedora sorriu com os olhos. Abriu uma vitrine discreta, tirou um item com base de ventosa.
— Este. Fixa no chão, na parede, na cadeira... onde você quiser. Algumas dizem que, se você sentar virada de frente para ele, pode ter momentos inesquecíveis. E se o parceiro for... submisso, digamos assim, você pode até conduzir a cena enquanto testa os limites da vaidade dele.
A vendedora perguntou qual era o tamanho do cinto
Luísa olhou para Vera, que apenas sorriu com o canto da boca e disse ele tem um dote de 7 cm
A vendedoara pegou um rosa e explicou como se usa...
A filha não hesitou.
— É exatamente isso que eu preciso.
Continua...