Segredos do Coração - Superando o Passado. Parte 23.

Um conto erótico de Ménage Literário
Categoria: Heterossexual
Contém 8736 palavras
Data: 17/04/2025 17:51:41

Parte 23: “E O Vento Vai Levando Tudo Embora”.

Após sair de casa, os primeiros dias no hotel pareceram uma névoa. Celo acordava cedo, dormia tarde, com os olhos sempre cansados e a mente em turbilhão. O quarto era limpo, funcional, mas impessoal demais. Nada ali tinha a ver com ele. A cama de casal parecia grande demais para um homem só, e o silêncio era ensurdecedor. Depois de três noites mal dormidas e um incômodo constante no peito, ele percebeu que aquele não podia ser seu novo lar. Precisava de um lugar para chamar de seu, ainda que fosse provisório, ainda que doesse chamá-lo de “lar”.

Em menos de uma semana, encontrou um apartamento pequeno, de um quarto, num prédio discreto e tranquilo. Era tudo que ele queria: praticidade, solidão e algum controle sobre sua nova rotina. Contratou uma faxineira, comprou o mínimo necessário, e levou poucas roupas e pertences. O essencial. Como se o excesso, pudesse lembrá-lo demais do que havia deixado para trás.

Mergulhou fundo no trabalho. As horas se estendiam mais do que o normal nos projetos em execução. Celo se agarrava ao expediente profissional como quem tenta se agarrar a algo firme em meio à correnteza. Era ali, entre reuniões virtuais, planilhas e códigos, que ele sentia algum respiro. Que conseguia calar, mesmo que não completamente, as perguntas que martelavam sua mente.

“Será que eu fiz certo? Será que abandonei o amor da minha vida por orgulho? Será que ela ainda pensa em mim?”.

As respostas nunca vinham. E quando a noite chegava, a solidão pesava ainda mais. As paredes nuas do apartamento ecoavam o vazio. Celo comia pouco, dormia menos. Tentava assistir a filmes, tocar e ouvir música, mas tudo parecia carregar alguma memória de Mari. Até o silêncio tinha o rosto dela.

Tomava um demorado banho antes de se deitar, mexia no celular como quem procura algo que sabe que não está lá. Pensava em mandar mensagem, mas travava. Ele havia tomado uma decisão. Uma dura, amarga e solitária decisão, e precisava ser fiel a ela, pelo menos por enquanto.

Era o início de uma nova fase. Uma que ele nunca imaginou viver e, para a qual não se sentia preparado. Mas estava ali. Respirando. Um dia de cada vez.

Nos dias seguintes, Celo começou a notar o telefone tocar com mais frequência. Números conhecidos. Chamadas da filha, sempre à noite, quando o silêncio do apartamento parecia gritar mais alto. Ela falava com uma mistura de preocupação e doçura. Não perguntava diretamente, mas deixava nas entrelinhas que sabia do que havia acontecido.

— Pai … a mamãe está estranha. Quieta demais. Dorme o dia inteiro, depois acorda e fica andando pela casa como se tivesse se perdido dentro dela … — A voz da filha vinha embargada, como quem tentava ser forte para não desabar.

Celo fechava os olhos, sentado no sofá, a cabeça apoiada na parede.

— Filha … isso não é um assunto seu. Eu sei que é difícil, mas você não tem que carregar esse peso. Sua mãe e eu … somos adultos. A gente vai resolver do nosso jeito, tá bom?

— Resolver? — Ela insistia, quase em um sussurro. — Mas vocês … se separaram, pai. Isso era mesmo necessário?

Ele engoliu seco, forçando a voz a sair firme.

— E mesmo assim, não deixa de ser entre nós dois. Cuida da sua mãe, como eu sei que você já está fazendo. E cuida de você também, tá? Isso vai passar.

Em outro dia, foi o filho quem ligou. A voz mais seca, direta. Típica dele. Mas havia tensão também.

— Pai, a gente precisa conversar. Olha … minha formatura tá chegando. E sinceramente, eu tô preocupado com o que vai acontecer. Com o clima, com vocês dois. Acha mesmo que dá pra fingir que tá tudo bem? Ainda não entendo, não acredito que vocês estão passando por isso. Não entra na minha cabeça.

Celo fechou os olhos por um instante. O orgulho do filho sempre fora sua alegria. Um garoto focado, determinado. Mas agora, sentia que estava cobrando uma explicação que ele ainda não tinha, nem tinha para si mesmo.

— Filho, eu entendo sua preocupação. Mas não é justo jogar isso sobre você. Sua formatura é um momento especial, único. Conquista sua. Não permita que nada, nem mesmo essa situação entre sua mãe e eu, tire isso de você. Foque em você agora. O resto … deixa com a gente.

— Mas pai …

— Chega, tá? — A voz de Celo subiu um pouco, firme. — Eu continuo sendo seu pai. E agora, mais do que nunca, você precisa confiar em mim. Mesmo que não entenda tudo. Eu te amo, filho. E vou estar na sua formatura. Só … me dá esse tempo.

O silêncio do outro lado foi breve, mas pesado. Então, o filho respondeu, num tom mais baixo:

— Tá bom, mas não demora muito, pai. A gente sente a sua falta.

Celo encerrou a chamada com um nó na garganta. Ficou olhando o celular na palma da mão por alguns segundos, como se esperasse que ele dissesse algo mais. Mas tudo o que encontrou foi o próprio reflexo, cansado e cheio de dúvidas, na tela apagada.

Os dias se arrastavam como páginas de um livro que ele não queria continuar lendo. Saber que Mari estava sofrendo lhe corroía o peito. Não porque ainda duvidasse da decisão que tomou, mas pela forma como tudo aconteceu. Pela dor que deixou para trás. Pela ausência que agora, mesmo cercado de tarefas e projetos, insistia em se fazer presente.

A culpa era uma sombra discreta, mas constante. O impedia de buscar alívio em novas companhias, o afastava de convites para happy hours, encontros, jantares. Sempre havia uma desculpa para não ir. Sempre um motivo para voltar direto ao silencioso apartamento.

Mas, naquele dia comum de meio de semana, em meio à maratona de reuniões no centro da cidade, aceitou almoçar com um cliente antigo num restaurante tradicional, discreto, daqueles que serviam comida caseira e ofereciam um refúgio breve da correria urbana. A conversa fluía sem muito entusiasmo, mais por obrigação do que por interesse genuíno, até que, num movimento automático, Celo ergueu os olhos ... e parou.

Do outro lado do salão: Anna.

Ela também o viu. E por um segundo que pareceu muito mais longo, os olhares se prenderam. Nada foi dito, mas tudo foi sentido: surpresa, lembrança, talvez até culpa mútua. Anna sorriu, com um aceno quase imperceptível, e voltou a se concentrar na pessoa à sua frente. Celo desviou o olhar, inquieto.

Minutos depois, quando o cliente foi ao toalete, Anna aproveitou a brecha. Se levantou com elegância, atravessou o pequeno salão e parou ao lado da mesa de Celo.

— Posso? — Anna disse, com o mesmo sorriso sereno, mas os olhos revelando algo mais.

Celo assentiu, ainda meio que pego de surpresa.

— Claro.

E ali estavam, frente a frente, depois de tudo. A cidade lá fora seguia no seu ritmo apressado, mas por um instante, tudo pareceu parar de novo.

— É verdade então? — Anna perguntou sem rodeios, apoiando as mãos na cadeira à sua frente. — Você saiu de casa?

— Faz algumas semanas. — Celo assentiu, seus olhos nos dela, firmes, mas sem agressividade.

Anna hesitou por um segundo, o semblante se suavizando, como se algo dentro dela estivesse prestes a ceder.

— Celo, eu … eu sinto muito. Por tudo. Eu deveria ter percebido. Ter recuado. Às vezes penso que se eu e Paul …

— Anna … — Ele a interrompeu com firmeza, mas sem elevar a voz. — … Você não tem culpa de nada. Nem você, nem o Paul, nem ninguém.

Ela piscou, surpresa. Celo respirou fundo e continuou:

— Eu passei um bom tempo jogando essa culpa pra todo mundo. Paul, o ambiente ... Chris, Fabi, Cora, até o Giba. Mas a verdade? A verdade é que eu me coloquei numa posição pra qual eu não estava preparado. Me iludi, acreditando que eu era mais evoluído, mais maduro, mais ... mente aberta. Só que eu não era. E quando a conta chegou, eu já tinha machucado quem eu mais amava. O maior culpado disso tudo ... sou eu mesmo.

Anna o encarava, em silêncio. A expressão, antes tensa, agora misturava tristeza, respeito e algo mais — uma faísca quase imperceptível, mas viva. Celo desviou o olhar por um instante, incomodado com a honestidade que acabara de despejar.

O cliente do Celo retornou à mesa, puxando a cadeira com um ruído alto demais.

— Desculpe interromper … — Disse Anna, recuando um passo, mas mantendo o olhar firme. — … A gente pode conversar com mais calma outro dia?

Celo hesitou por um segundo. Aquele encontro já era estranho o suficiente. Mas algo nele, talvez curiosidade, talvez necessidade, o fez responder:

— Pode ser. Me avisa.

Ela sorriu, genuinamente feliz.

— Vou avisar. Até logo, Celo.

— Até mais, Anna.

Ela se afastou com elegância, voltando para a própria mesa. Celo acompanhou com os olhos por um momento antes de se virar de volta para o cliente.

— Amiga sua? — O homem perguntou, olhando descaradamente na direção de Anna. — Bonita demais ... e que presença, hein?

Celo forçou um sorriso.

— É. Ela é tudo isso mesmo.

Mas por dentro, se remoía. Não pelo elogio, e sim pelo tom. Pela vulgaridade disfarçada de cortesia. E pela irritação que sentiu, inesperada, com o modo como o outro homem olhou para Anna. Como se aquilo não dissesse nada, mas, ao mesmo, dissesse tudo.

Os dias seguintes se arrastaram com a mesma cadência silenciosa e exaustiva. O apartamento pequeno, escolhido por praticidade, começava a parecer uma cela. Celo acordava cedo, se jogava no trabalho com afinco, mas à noite, a solidão sussurrava nas paredes brancas, cada vez mais alto. Tentava preencher o vazio com tarefas, planilhas, vídeos aleatórios, mas nenhuma distração o mantinha distante o suficiente.

Mari surgia em seus pensamentos com uma frequência dolorosa. Às vezes nos pequenos gestos, como quando esquecia de comprar algo no mercado e pensava em como ela teria lembrado. Outras, de maneira abrupta, o cheiro de um perfume em alguém na rua, uma música tocando ao fundo em algum lugar.

E então, Anna. Desde o almoço no centro, ela aparecia em sua mente com uma frequência incômoda. Uma faísca. Um olhar. A forma como ela o escutou. Desde então, Paul havia ligado algumas vezes. Mandado mensagens. Todas cordiais, mas carregadas de um subtexto evidente: "Precisamos conversar". Celo lia cada uma e apagava a tela logo em seguida. Não sabia o que dizer, nem o que ouvir. Não estava pronto para mergulhar de novo naquela dor.

Foi numa dessas noites silenciosas, encarando o teto, que resolveu responder uma das antigas mensagens de Vicente. O amigo liberal de longas e francas conversas, alguém que sempre o tratara sem julgamentos.

"E aí, sumido. Como tá essa vida de recém-solteiro?".

Celo digitou e apagou algumas vezes antes de enviar:

"Meio merda, pra ser honesto".

A resposta veio rápida.

"Então é hora de dar um jeito nisso. Tem uma festa acontecendo esse fim de semana. Gente bacana, vibe boa. Vai tirar esse peso todo das suas costas. Vem com a mente aberta, como da primeira vez".

Celo hesitou. Não queria parecer carente. Mas talvez estivesse. O convite foi se repetindo, em tom cada vez mais insistente, quase cúmplice. Vicente sabia como provocar.

"Você precisa viver, meu amigo. Nem que seja só por uma noite".

E naquela noite, cercado por garrafas vazias de água mineral e um silêncio que fazia eco, Celo pegou o celular e respondeu:

"Me manda o endereço".

Talvez fosse isso. Uma chance para se divertir. Ou pelo menos, para esquecer — nem que fosse por algumas horas — a culpa, os rostos e as vozes que ainda o acompanhavam em cada esquina da própria memória.

O endereço enviado por Vicente levava a uma casa discreta, num bairro residencial, fachada comum para quem passasse rápido. Mas bastou atravessar o portão e seguir o caminho até os fundos, iluminado por luzes âmbar, para Celo perceber que não havia nada de comum ali.

O jardim era amplo, decorado com bom gosto: sofás baixos, almofadas coloridas espalhadas pelo gramado, lanternas penduradas nas árvores e uma playlist envolvente de MPB moderna misturada com um groove eletrônico leve. O cheiro de incenso misturava-se com o perfume das convidadas, e o burburinho era animado, entre risadas e taças tilintando.

Vicente o encontrou assim que ele entrou, vestindo uma camisa branca aberta até o peito, pulseiras no braço e aquele sorriso fácil de quem nasceu para socializar.

— Olha quem resolveu sair da caverna! — Exclamou, abraçando Celo com força. — Chegou na hora certa. Já tá rolando vinho, papo cabeça e gente bonita com sede de vida.

Celo sorriu, ainda tímido, e aceitou a taça que o amigo lhe entregou.

— Vai com calma. Só quero ver, observar ...

— Observar é ótimo, desde que não vire um hábito eterno. — Respondeu Vicente, já conduzindo-o pelo jardim como se fosse um guia de museu.

Durante a noite, Vicente o apresentou a pelo menos três casais e quatro mulheres solteiras. Todas interessantes, de perfis diversos. Teve a advogada que adorava meditação e quase arrastou Celo para a roda de dança; a tatuadora com um humor afiado que tentou convencê-lo a fazer uma tatuagem de “liberdade”; e a engenheira, Rebeca, que não parava de sorrir enquanto ouvia Celo contar sobre seu trabalho.

— Você tem um charme sereno ... misterioso. — Ela disse, encostando o ombro no dele num momento espontâneo. — Isso é quase perigoso.

— É só cara de cansado mesmo. — Celo respondeu, meio sem graça, arrancando risos dela.

Vicente, de longe, observava tudo como um mestre Jedi. De tempos em tempos, se aproximava, fazia um comentário ou jogava uma piada.

— Sabe o que você precisa, Celo? Uma boa dose de “não tô nem aí”. Tá levando a vida a sério demais.

— É que ela tem cobrado caro. — Retrucou Celo, meio sério.

— Tudo bem. Mas você foi honesto. Se separou com respeito, não enganou ninguém. Agora é hora de lembrar quem você é sem a dor. A vida não vai esperar você cicatrizar completamente pra te dar novas oportunidades.

Apesar de não ceder a nenhum avanço, sempre respeitoso, com um sorriso e um “obrigado, mas hoje não”, Celo se permitia, aos poucos, rir, conversar, e até se sentar no chão de almofadas para ouvir uma história absurda de um casal sobre uma viagem psicodélica ao Jalapão.

— Tinha uma onça de chapéu, juro! — Dizia o homem, arrancando gargalhadas da roda.

Em um momento, Vicente puxou Celo para o canto do bar improvisado, pegou duas doses de tequila e entregou uma a ele.

— Sei que você ainda tá digerindo o fim, irmão. Mas deixa eu te falar uma coisa: às vezes, viver é a melhor forma de honrar o que passou. Você não traiu, não mentiu. Você só ... foi honesto com a sua dor. Agora, seja honesto com sua vontade de recomeçar. Nem que seja aos poucos.

Celo olhou a dose, pensou em Mari, pensou até mesmo em Anna ... depois pensou em si mesmo. E sorriu um sorriso tímido, de canto de boca.

— Aos poucos ... — Murmurou, brindando com Vicente.

A noite ainda renderia risos, histórias e talvez alguma pontinha de desejo represado. Mas Celo sentiu que estava presente. Que talvez, entre a culpa e a saudade, ainda existisse espaço para algo novo. Nem que fosse só por uma noite leve como aquela.

A festa avançava com suavidade, como uma trilha sonora que não impõe ritmo, mas embala os sentidos. Celo havia se afastado do grupo maior e estava sentado próximo ao bar improvisado, observando as luzes dançarem nos copos e a fumaça de um narguilé se dissolver no ar. Foi quando Rebeca se aproximou novamente, duas taças de vinho nas mãos.

Ela chamava atenção com naturalidade, sem esforço. Rebeca era uma mulher de beleza firme, com traços marcantes e um olhar atento que parecia ler mais do que mostrava. A pele dourada pelo sol contrastava com os cabelos castanhos escuros, presos num coque desalinhado que deixava escapar algumas mechas pela nuca. Seus olhos, de um verde suave, traziam uma calma quase hipnótica.

Ela vestia um vestido preto de alças finas que moldava suas curvas com discrição e elegância. O tecido leve realçava o movimento do corpo e deixava as costas quase nuas, revelando também parte das pernas sempre que ela caminhava com aquela leveza que misturava confiança e charme. Era uma sensualidade sutil, embutida nos detalhes.

— Pensei que pudesse estar com sede de algo mais leve — disse, oferecendo-lhe uma das taças com um sorriso tranquilo, os olhos faiscando sob a iluminação baixa.

Celo aceitou, tocando levemente os dedos dela. — Obrigado ... pela bebida e pela companhia.

— Você fala como quem ainda tá negociando com o universo se deve ou não relaxar. — Ela brincou, sentando-se ao lado dele.

Ele riu, abrindo espaço para ela.

— É que o universo e eu andamos meio que em conflito ultimamente. Ainda não sei se estamos na mesma sintonia.

Rebeca o encarou surpresa, divertida.

— Engraçado ... você não parece em conflito. Parece só ... cauteloso. E eu entendo isso. Acho bonito, até.

— Bonito? — Celo estranhou.

— Homens que sabem o que querem, mas também sabem esperar. Isso não é fraqueza, é maturidade. — Ela tomou um gole do vinho, depois o olhou direto nos olhos. — Mas às vezes, Celo ... a gente precisa deixar de analisar e só viver. Nem que seja por uma noite.

As palavras dela bateram forte, como se ecoassem as de Vicente minutos antes. “Você foi honesto ... agora seja honesto com sua vontade de recomeçar”.

Ele não respondeu de imediato. Apenas a olhou, como quem tentava decifrar se aquele desejo era fuga ou impulso. Mas o olhar de Rebeca era sereno, não havia pressa, só presença. Ele ergueu a taça num brinde tímido.

— Então ... por uma noite leve.

Ela sorriu, e o sorriso dela parecia aquecer o ar entre eles.

Depois de mais alguns minutos de conversa sobre arquitetura urbana, viagens adiadas e playlists favoritas, Rebeca se levantou e estendeu a mão.

— Vem. Não aceito um “não” dessa vez. A música tá boa demais pra deixar passar.

Era “Você me Vira a Cabeça”, na voz de Alcione, remixada com uma batida lounge. Celo hesitou, mas segurou a mão dela. Foram para a parte central do jardim, onde alguns casais dançavam despretensiosamente. A dança foi lenta, quase estática. Mais olhares do que passos. Mais respirações sincronizadas do que movimentos.

Rebeca se aproximou, de leve, até que seus corpos estavam próximos o suficiente para que ele sentisse o perfume suave que ela usava. As mãos dele repousaram com cuidado na cintura dela. E ela, sem pedir permissão, colou os lábios nos dele.

O beijo foi firme e calmo. Um beijo de gente que já passou por dores, mas que ainda acredita no sabor do presente. Não foi voraz, foi íntimo. Um convite sutil para que ele deixasse de lado os pesos do passado, mesmo que por poucas horas. Celo aceitou.

Ainda dançavam, corpos colados, sorrisos mais frouxos, quando ela sussurrou:

— Se quiser parar, é só dizer.

— Se eu quisesse ... — Ele começou, mas não completou. Apenas a beijou de novo, com mais intensidade.

Naquele instante, o mundo lá fora parecia ter se calado. Só restava a música, o calor da pele e a sensação de que, talvez, ele pudesse, sim, viver alguma coisa nova. Mesmo que sem promessas. Mesmo que sem certezas.

Aquela noite, enfim, começava a esquentar.

Rebeca afastou os lábios apenas o suficiente para encará-lo. O olhar dela era firme, decidido e, ao mesmo tempo, provocante. Sem dizer mais nada, segurou a mão de Celo com firmeza e começou a puxá-lo pela casa, serpenteando entre os grupos de pessoas, pelos corredores iluminados por luzes baixas.

Ele a seguiu, em silêncio, como quem é guiado por algo maior do que a vontade. Era instinto. Desejo cru.

Passaram por uma porta semiaberta e entraram rapidamente no pequeno banheiro do andar de cima. Rebeca encostou a porta com o pé, trancando-a com um estalo seco, sem perder o contato visual.

Naquele local, no silêncio abafado e entre quatro paredes estreitas, tudo ganharia outra temperatura.

— O que você está fazendo? — Celo sussurrou, mas seus olhos brilhavam de desejo.

— O que você acha? — Ela respondeu, aproximando-se dele.

— Rebeca … é que … eu não estou preparado – Disse ele com a voz entrecortada.

— O que você quer dizer com isso? Como assim, não está preparado? — Perguntou Rebeca, surpresa.

— Me expressei mal. O que eu quis dizer é que eu não vim “preparado”. Eu não trouxe preservativo.

— Ih, garoto … ponto a menos para você. Como você vai para uma festa “desprotegido” — Disse Rebeca e, parecendo se divertir com a situação, pegou um pacote de preservativo da sua bolsa e deu para ele.

Rebeca não disse mais nada. Em vez disso, ela levantou os braços e envolveu o pescoço dele, puxando-o para um beijo voraz. Celo a segurou pela cintura, sentindo o corpo dela pressionar contra o seu. O beijo era urgente, desesperado, como se ambos estivessem contidos há muito tempo.

Ele a empurrou contra a parede fria do banheiro, e ela deixou escapar um gemido abafado contra sua boca. Celo deslizou as mãos pelo corpo dela, sentindo a textura macia da pele através do vestido. Rebeca o puxou ainda mais para perto, suas unhas cravando-se em suas costas.

— Rápido. — Ela murmurou entre beijos — Antes que alguém nos procure.

Celo não precisou de mais incentivo. Ele levantou o vestido dela até a cintura, expondo suas coxas longas e tonificadas. Rebeca o ajudou a tirar a camisa, e logo ambos estavam ofegantes, consumidos pela paixão do momento.

Ele a beijou novamente, descendo pela linha do queixo até o pescoço, onde depositou beijos quentes e mordidas suaves. Rebeca arqueou as costas, gemendo baixinho, enquanto suas mãos exploravam o corpo dele com urgência.

— Celo … que gostoso … — Ela sussurrou, a voz falhando pelo tesão.

Sem dizer uma palavra, ele a levantou e ela enrolou suas pernas em volta de sua cintura. Rebeca o segurou firme, seus dedos entrelaçados em seus cabelos, enquanto ele a posicionava contra a parede fria.

— Você é muito louca … — Celo disse, com a voz rouca de desejo.

— Nesse momento, por você. — Ela respondeu, ofegante.

Celo não esperou mais, colocou o preservativo e a penetrou de uma vez, sentindo o corpo dela o envolver com calor e umidade. Rebeca deixou escapar um gemido alto, mordendo o lábio para abafar o som. Ele começou a se mover, devagar no início, mas logo aumentando o ritmo, impulsionado pela necessidade urgente de estar dentro dela.

— Ahhhh … tá me fodendo gostoso demais … não para … — Os gemidos dela aumentavam rápido.

O espaço apertado do banheiro só aumentava a intensidade do momento. Cada movimento amplificado, cada som ecoava nas paredes de azulejo. Celo segurava Rebeca firme, estocando ferozmente, sentindo o corpo dela se mover em sincronia com o seu. Ela enterrou o rosto em seu pescoço, gemendo baixinho, enquanto suas unhas deixavam marcas vermelhas em suas costas.

— Mais rápido … mais forte … — Ela pediu, a voz trêmula.

Celo obedeceu, aumentando o ritmo até que ambos estivessem ofegantes, à beira do abismo. Ele a beijou profundamente, sentindo o gosto dela em sua boca, enquanto continuavam a se mover em um ritmo frenético.

— Vou … — Celo começou, mas não conseguiu terminar a frase.

A ejaculação feio forte, e Celo mal teve tempo de tirar o pau de dentro dela. Fez esse movimento, se esquecendo que estava protegido. De olhos fechados, ele curtia a intensidade daquele sexo repentino e prazeroso.

Rebeca não acreditava que aquilo estava acontecendo. Por um segundo, até pensou em protestar, se sentiu insatisfeita, mas se resignou. “Era apenas uma rapidinha, uma coisa aleatória”. Pensou, se convencendo de que não era grande coisa.

Por um momento, Celo ficou imóvel, respirando pesadamente. Rebeca se manteve neutra, não demonstrando sua frustração.

— Que loucura! — Celo exclamou, ainda sob efeito da adrenalina.

— Que bom que gostou. — Rebeca respondeu, se afastando e ajustando o vestido.

Eles se arrumaram em silêncio, conscientes de que o tempo estava se esgotando. Quando finalmente abriram a porta da cabine, o banheiro estava impecável, como se nada tivesse acontecido. Rebeca ajeitou o cabelo e o vestido, enquanto Celo abotoava a camisa.

— Nos vemos lá fora. — Rebeca disse, dando-lhe um beijo rápido na bochecha, mas sem encará-lo diretamente.

Celo acenou com a cabeça, sorrindo, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e cumplicidade. Eles saíram do banheiro separadamente, misturando-se aos outros convidados como se nada tivesse acontecido.

Celo sabia que algo havia mudado, que a linha entre o certo, o errado e o possível, havia sido esticada. E enquanto voltava para o bar, ele não conseguia deixar de pensar em como, apesar do risco, pensava ainda mais em Mari naquele momento. E por mais que tentasse negar, também em Anna.

De volta ao bar, Celo se sentou, pegando um copo qualquer que estava mais próximo. Ainda sentia o coração acelerado, mas não pela euforia, e sim, por uma inquietação silenciosa que ele não sabia nomear. Quando levou o copo aos lábios, Vicente surgiu ao seu lado como se tivesse brotado do chão, com aquele sorrisinho malicioso de quem já sabia mais do que devia.

— Olha só quem voltou do além. — Disse Vicente, dando um tapinha nas costas dele. — Tá tudo certo por aí? O banheiro ainda existe ou vocês derrubaram a porta?

Celo soltou um riso contido, tentando manter a discrição.

— Para com isso, cara ...

— Eu vi, não precisa fingir. Você achou mesmo que ia passar despercebido? — Vicente pegou uma cerveja do balde de gelo sobre o balcão. — Rebeca ... Hummm. Boa escolha. Inteligente, bonita, decidida. E o melhor: do tipo que não se apega fácil.

— Acho que não foi exatamente ... o que esperávamos. — Disse Celo, se lembrando dos detalhes.

— Para você? Claro que não foi. Você ainda tá com a cabeça em outro lugar, meu amigo. — Vicente sorria ao falar. — Mas deixa eu te lembrar de uma coisa: não precisa estar cem por cento pronto pra tudo dar certo. Às vezes, só precisa estar disposto a tentar.

Celo encarou o líquido âmbar no copo.

— Não estava falando de mim … Quer saber, deixa pra lá. Às vezes acho que nem sei o que tô fazendo aqui.

— Você tá vivendo, cara. Tá se permitindo. Isso já é mais do que muita gente por aí. E falando em se permitir ... — Vicente bateu no ombro dele, mudando o tom — já que você tá nesse clima introspectivo, que tal soltar essa energia na música?

— Ah não ... Não sei se tô no clima pra isso. — Celo disse, já sorrindo, antecipando a insistência.

— Ah, sim! — Vicente rebateu, empolgado. — Eu já falei pro pessoal que você toca. A galera tá curiosa. Até mostrei os vídeos da sua apresentação naquele barzinho do interior. E o violão tá ali, só esperando por você.

Vicente se levantou da cadeira, puxando Celo junto com ele.

— Bora, Celo. Nada de se esconder atrás de copo, de silêncio, de passado. Vai lá e faz o que você faz de melhor.

— Vicente ...

— Sem "mas". Toca uma. Só uma. Se for ruim, eu juro que nunca mais peço.

— Isso é mentira e você sabe. — Celo respirou fundo, riu e o acompanhou. — Tá bom, só uma.

— Vai lá e arrebenta. E se for tocar algo triste, pelo menos escolhe uma melodia bonita. Nada de cortar os pulsos da galera. — Vicente brincou, levantando a garrafa em um brinde solitário.

Enquanto Celo se dirigia ao canto onde o violão repousava sobre um suporte improvisado, o burburinho ao redor diminuiu levemente, como se o ambiente reconhecesse que algo diferente estava prestes a acontecer.

Assim que os dedos de Celo tocaram o violão, ele sentiu uma fisgada no peito. O peso da madeira era leve nas mãos, mas o som que carregava vinha de um lugar fundo demais dentro dele. Afinou as cordas de leve, mais por hábito do que por necessidade, enquanto a conversa ao redor ia diminuindo, como se o ambiente respeitasse o silêncio de quem se prepara pra dizer mais com música do que com palavras.

Era só um momento, só uma música, mas, mesmo assim, algo em Celo se retraía. Por dentro, ele se sentia dividido. Sabia que não havia feito nada de errado. Era um homem separado, livre. Mas ao lembrar do olhar contido de Rebeca, da forma como ela ajeitou o vestido sem olhá-lo nos olhos e, principalmente da lembrança inevitável de Mari, uma sombra de culpa se instalou. Se sentia um traidor, mesmo que não tenha traído ninguém.

Alguém, meio alterado e animado pela bebida, gritou do fundo do salão:

— Toca Legião, pô! A melhor!

Risadas se espalharam. Celo ergueu os olhos, meio surpreso, e quase agradecido por aquele empurrão inconsciente do destino. Porque bastou ouvir "Legião" para que uma memória específica voltasse com força: Mari cantando baixinho "Vento no Litoral", os olhos fechados, a cabeça encostada no ombro dele, num fim de tarde qualquer, anos atrás.

Era uma música que ela amava. E, embora ele fosse mais de Chico, Caetano e Milton, sabia os acordes daquela canção com perfeição. Tocava por ela. Sempre foi assim.

Respirou fundo, baixou os olhos para o violão e começou com o dedilhado suave, as notas abrindo espaço no ar como uma lembrança que ninguém pediu, mas que todo mundo sente.

A melodia preencheu o salão aos poucos e logo, o silêncio foi absoluto. A voz de Celo saiu baixa, quase íntima, como se cantasse apenas para uma pessoa, mesmo que ela não estivesse ali.

“De tarde eu quero descansar

Chegar até a praia e ver

Se o vento ainda está forte, vai

Ser bom subir nas pedras, sei

Que faço isso pra esquecer

Eu deixo a onda me acertar

E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe, vê

A linha do horizonte me distrai

Dos nossos planos é que tenho mais saudade

Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora

Além de aqui dentro de mim

Agimos certo sem querer

Foi só o tempo que errou

Vai ser difícil eu sem você

Porque você está comigo o tempo todo

E quando vejo o mar

Existe algo que diz

Que a vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui

O que posso fazer é cuidar de mim

Quero ser feliz ao menos

Lembra que o plano era ficarmos bem

Ei, olha só o que eu achei, humm

Cavalos-marinhos

Sei que faço isso pra esquecer

Eu deixo a onda me acertar

E o vento vai levando tudo embora”

Os olhos de algumas pessoas já estavam marejados. Vicente, mais atrás, cruzou os braços, em silêncio, respeitando o momento. Rebeca parou ao ouvir os primeiros versos e ficou ali, observando de longe, vendo como Celo cantava como se estivesse vivendo a letra da música. Ela entendeu tudo sem que ele dissesse uma palavra.

E Celo ... Bem, ele continuou cantando. Não para impressionar, nem para se mostrar. Mas porque, naquele momento, era a única forma que ele conhecia de continuar respirando.

Assim que a última nota de Vento no Litoral se dissolveu no ar, Celo abaixou o violão devagar, como quem devolve um segredo ao silêncio. O salão permaneceu quieto por alguns segundos, antes de explodir em aplausos emocionados. Mesmo assim, ele não sorriu. Apenas levantou-se e caminhou em direção a Vicente, que o esperava próximo ao bar com um copo na mão e um olhar atento.

— Vai embora já? — Vicente perguntou, reconhecendo o semblante triste e sombrio, oferecendo uma cerveja, que Celo recusou com um gesto.

— Preciso de ar ... e de silêncio. — Celo respondeu com honestidade.

Vicente concordou, sem insistir.

— Foi bonito o que você fez. Mexeu com muita gente. Eu, inclusive. Mas ... eu entendo. Vai com calma, irmão. Você ainda tá no olho do furacão.

Celo sorriu meio sem graça e deu um leve tapa no ombro do amigo.

— Obrigado por tudo hoje. De verdade.

— Só faz o seguinte: não desaparece. E ... — Vicente deu uma piscadela — você precisa conversar com a Rebeca. Mandei o número dela por mensagem. Acho que rolou uma sintonia, mesmo que vocês ainda não tenham entendido direito.

Celo apenas acenou com a cabeça, sem prometer nada.

Na semana seguinte, ele pensou várias vezes em Rebeca. Não pela noite em si, mas pela forma como ela o olhou antes de ir embora. Havia algo não resolvido naquele olhar, ou talvez fosse só a culpa dele falando mais alto. Ainda assim, decidiu tentar.

Na terça, mandou a primeira mensagem:

“Oi, Rebeca. Tudo bem? Estava pensando em você. Será que a gente podia tomar um café qualquer dia desses?”.

Rebeca:

“Oi, Celo. Tudo sim, e você? Essa semana tá corrida por aqui ... fechamento de projeto e algumas reuniões de última hora”.

Celo:

“Imagino. Sem pressa. Quando você tiver uma brecha, me avisa”.

Rebeca:

“Claro! Te aviso sim”.

Mandou mensagem novamente no final de semana

“Oi. Vi que vai ter aquele evento de startups na sexta, você vai? Podíamos aproveitar e conversar um pouco …”.

Rebeca:

“Poxa, Celo ... queria muito ir, mas fui escalada para um treinamento interno no mesmo horário. Você vai gostar, é um bom ambiente. Mas vou ficar devendo essa”.

Mais uma semana, e Celo tentou novamente:

“Bom dia. Pensei em te chamar pra almoçar, só pra gente bater um papo mesmo. Sem pressa, sem compromisso”.

Rebeca:

“Oi, Celo. Hoje é aniversário da minha afilhada ... vou passar o dia com a família. Mas obrigada pelo convite, viu?”.

Celo:

“Tudo bem. Aproveita o dia. Parabéns para ela”.

Celo ficou olhando para a última mensagem por longos segundos. Nenhuma das respostas dela era seca, nem desinteressada. Mas havia uma distância ali. Um cuidado. Uma forma sutil e delicada de dizer “não”, sem a intenção de magoar.

Ele não insistiu mais. Guardou o celular no bolso e soltou um suspiro fundo. Sabia reconhecer quando alguém não queria continuar. E mesmo que não houvesse mágoa, havia um tipo de silêncio que falava mais do que palavras. Talvez fosse só isso entre eles: uma noite, um momento fora do tempo. Um impulso.

Talvez não devesse ter tentado esticar a situação. Estava recém separado e não tinha nenhum tipo de sentimento a mais por ela. Mas parte dele ainda se perguntava se teria sido diferente se a música, ao invés de Vento no Litoral, tivesse sido outra.

Vicente nunca sumia. Mesmo com a rotina puxada e os compromissos da vida adulta, fazia questão de manter o contato com Celo, seja com memes sobre solteirice, convites aleatórios para festas ou apenas um “e aí, sumido”. Depois de tantas recusas, Celo finalmente cedeu.

— Tá bom, Vicente. Hoje eu topo. Me manda o endereço.

O barzinho era um desses lugares descolados que vivem mudando de nome e cardápio, mas continuam lotados de gente bonita e música no volume certo. Vicente já estava lá, encostado no balcão, camisa aberta até o terceiro botão, drink colorido na mão e aquele sorriso de quem já estava no segundo round da noite.

— Olha quem veio tirar a teia da alma! — Brincou Vicente, abrindo os braços.

Celo riu, meio sem graça.

— Eu precisava sair. A cabeça não anda legal.

— Isso aqui vai te fazer bem, confia. — Disse, erguendo o copo para chamar o garçom. — Duas doses de tequila pra começar. É por minha conta.

Algumas rodadas depois, Celo se soltava mais. Contou por alto sobre Rebeca, sem mágoas, mas com um certo peso na voz.

— Gente boa, inteligente. Mas ... muito diferente de mim. Foi só uma noite. Achei que podia rolar algo mais leve, sem compromisso, mas ... acho que me enganei.

Vicente assentiu, compreensivo.

— Às vezes a gente força uma vibe que não existe. Não é sobre transar ou não, é sobre se encaixar. E se não encaixou, bola pra frente. Ela não foi feita pro teu momento, e tá tudo certo.

Mais algumas doses, e o bar parecia girar num ritmo menos duro. Foi quando duas mulheres se aproximaram, puxadas por Vicente com naturalidade.

— Celo, essas são a Raíssa e a Bruna. Elas estavam aqui na nossa órbita e achei que valia apresentar.

Raíssa, cabelos ondulados, sorriso aberto e piercing no nariz. Bruna, elegante, olhar curioso e vestido de alça fina. Celo, normalmente reservado, deixou-se levar. Brincadeiras leves, risadas compartilhadas, flertes escancarados. Vicente, claro, conduzia tudo como um maestro, alternando entre piadas e elogios exagerados.

— Então você é o músico? — Bruna perguntou, encostando levemente o ombro no dele.

— Amador ... muito amador — Celo respondeu, rindo.

— Tem cara de quem canta com a alma. — Disse Raíssa, provocando. — Isso é sexy.

Celo sentia o álcool circulando, o ambiente aquecido, o corpo respondendo a estímulos há tempos esquecidos. Vicente o cutucou discretamente, sussurrando:

— Meu apê é aqui do lado. Tô achando que a noite ainda vai render.

Celo hesitou por um segundo. Mas depois de tanto silêncio, tanta introspecção, tanta saudade do toque humano ... ele se deixou levar.

— Bora. — Respondeu, pegando o casaco.

Saíram os quatro juntos, misturados ao cheiro da noite, ao som abafado do bar ficando para trás. No caminho, risadas, mãos que se entrelaçavam, promessas de um momento sem cobranças.

No elevador, Celo olhou para o próprio reflexo no espelho lateral. Não reconhecia bem quem estava ali. Mas, por ora, não se importava.

A noite tinha sido barulhenta, suada e um pouco bagunçada. Mas, no fundo, vazia. Celo, ainda envolto nos lençóis amassados do quarto de hóspedes de Vicente, acordou com a cabeça pesada e uma sensação incômoda no peito. A luz entrava pela janela com violência, como se o mundo quisesse esfregar na cara dele que o escapismo tem prazo de validade.

Bocejou, coçou os olhos e, ao ouvir vozes vindo da cozinha, parou por um instante. Reconheceu a risada de Vicente e, logo em seguida, a voz de Bruna, a mulher com quem passara a noite.

— Olha, desculpa, Vicente — Ela dizia, meio que debochando. — Mas da próxima vez, escolhe um cara com mais energia. Mas, se não tiver energia, pelo menos, que seja criativo. Ele é bonito, tem aquele jeito misterioso ... mas é bem devagar.

Outra risada, dessa vez de Raíssa, a amiga:

— Ah, ele é tímido, vai ver só precisa esquentar ... com calma.

Bruna continuou, em tom de deboche leve:

— Calma? O cara não tinha muita noção do que tava fazendo. Eu lá tenho tempo pra aquecer gente em crise existencial? Vai ver ele ainda tá apaixonado pela ex ... ou pela própria tristeza.

Celo fechou os olhos. Sentiu o estômago revirar, mas não por causa da bebida. Aquilo doía mais do que deveria, porque no fundo, ele sabia: elas não estavam exatamente erradas.

Sentou na cama devagar, calçando os tênis espalhados pelo chão. Pegou o celular, viu a tela acesa com uma mensagem não lida de Paul, mais uma tentativa de conversa. Suspirou pesadamente.

Respirou fundo e foi até o banheiro no corredor. Escovou os dentes com o dedo, ajeitou o cabelo com a mão e saiu. O riso cessou por alguns segundos quando ele apareceu na cozinha. Vicente, percebendo a situação, tratou de disfarçar:

— Olha só quem resolveu dar as caras. Dormiu bem?

Celo forçou um sorriso.

— Como uma pedra.

Bruna sorriu, sem graça, mas não pediu desculpas. Apenas ergueu a caneca de café como quem dá um brinde e disse:

— Bom dia, moço misterioso.

Celo apenas acenou de leve com a cabeça. Pegou a jaqueta que estava pendurada na cadeira e disse:

— Valeu, gente. Vicente, te ligo depois.

Vicente levantou, acompanhando o amigo até a porta. No olhar, o respeito de quem entende que pode ter exagerado, mesmo sem arrependimento.

— Celo ... foi mal. Só quis te tirar um pouco da caverna.

— Eu sei, cara. Valeu mesmo. Mas acho que eu ainda tô na caverna.

— Tá tudo bem. Quando quiser sair de novo, me chama. Sem pressa.

Celo desceu as escadas sem olhar para trás. Lá fora, o sol batia forte demais pra quem carregava uma ressaca emocional. Ele sabia: precisava encarar o que sentia de verdade. Fugir não estava mais funcionando.

As semanas passaram com uma sucessão de festas, bares e encontros organizados — ou improvisados — por Vicente. Celo, ainda tentando se encaixar naquele novo universo de liberdade, seguia o fluxo, mas cada noite terminava com mais frustração do que prazer.

Na primeira vez, em uma festa num rooftop elegante, conheceu Júlia, uma mulher vibrante que riu de todas as piadas dele e o puxou para um canto mais reservado. Mas na hora “H”, Celo se atrapalhou. Tentou ser delicado demais, hesitou, e ela, paciente no início, terminou com um beijo na bochecha e um “foi legal te conhecer, mas acho que a gente não combina”.

Na segunda, uma balada eletrônica onde tudo parecia girar em torno da velocidade — música, bebida, intenções — conheceu Lara, cheia de atitude, que o levou pra casa sem rodeios. Celo tentou corresponder, mas entre movimentos robóticos e beijos fora de tempo, terminou dormindo sozinho no sofá, enquanto ela preferiu o próprio quarto, dizendo:

— Acho melhor cada um descansar no seu canto hoje.

Na terceira, em uma casa de swing, Celo hesitou até na hora de tirar a camisa. Uma mulher mais experiente, com um sorriso gentil, o guiou por alguns momentos, mas no meio da interação, ele travou, murmurando um “acho que não tô pronto”. Ela só assentiu, com um olhar compreensivo e quase maternal.

Vicente observava tudo com atenção. Não zombava, não expunha. Mas naquela noite, na saída de uma balada com clima mais intimista, ele decidiu ser honesto.

— Celo ... posso te falar uma parada, sem filtro? — Perguntou, acendendo um cigarro enquanto esperavam o carro.

— Pode. — Celo respondeu, cabeça baixa, encarando o chão.

— Cara, você é boa pinta, inteligente, tem carisma. Mas ... tu tá tentando viver algo que ainda não entendeu. Tá querendo agradar sem saber o que elas querem. Tá com medo de errar tanto que ... tá errando até no básico.

Celo respirou fundo.

— Eu não sei o que tô fazendo, Vicente. Só estive com a Mari. A vida inteira. Só ela.

— Eu sei, mano. E é por isso que tô falando. Sexo não é só técnica, mas também não é só emoção. Tem que ouvir o corpo da mulher, prestar atenção. E principalmente: parar de pensar tanto.

— Fácil pra você dizer.

— Não é fácil pra ninguém no começo. Mas escuta: se tu quiser, eu te ajudo. Não pra virar pegador. Mas para que, quando você se envolver com alguém de novo, e vai acontecer, você saiba entregar mais do que presença. Entregar prazer.

Celo concordou, engolindo o orgulho com um gole seco de cerveja.

— Valeu, Vic ... obrigado por não debochar.

— Debochar de quê? Você é meu amigo, pô. Só quero ver tu deixar de ser turista nesse rolê.

Celo se afastou de tudo. Parou de responder às mensagens de Vicente, silenciou os grupos, cancelou convites, e deixou de aparecer nas festas que, até pouco tempo atrás, frequentava como quem busca um mapa no escuro. O apartamento, pequeno e antes tão cheio de esperança de recomeço, agora parecia encolher em volta dele, tornando-se uma extensão do seu próprio desânimo.

Acordava tarde, ou nem dormia. Passava horas deitado no sofá, encarando o teto, a luz da janela desenhando formas tristes nas paredes. O violão ficou encostado no canto, coberto de silêncio. As músicas que antes o preenchiam agora soavam como zombarias distantes, lembranças de uma versão sua que já não sabia se existia.

Ele se sentia um adolescente deslocado, um estranho no próprio corpo. Se já carregava a culpa silenciosa por nunca ter sido o suficiente para Mari, agora aquela sensação o sufocava. A imagem dela, entregue nos braços de Paul, voltava como um pesadelo lúcido. Mas pior ainda era a certeza que amadurecia dentro dele: talvez tenha feito o certo ao se afastar. Talvez ele realmente não tivesse muito a oferecer. Nem como marido, nem como amante. Nem como homem.

“Ela merecia mais. Merecia alguém que a fizesse vibrar, que soubesse tocá-la, guiá-la. Que a olhasse com fome e não com insegurança”.

Esses pensamentos martelavam como um refrão cruel. Cada tentativa frustrada com outras mulheres se tornava um espelho da própria inadequação. Celo se via pequeno, indigno, frágil. Sentia que havia deixado Mari livre ... e que, no fundo, isso tinha sido o melhor que poderia ter feito por ela. Um último ato de amor silencioso: deixá-la ir.

Mas aquele pensamento, que deveria ser nobre, só lhe doía. Porque junto com ela, parecia ter perdido a si mesmo.

A solidão deveria ser um refúgio, mas parecia uma prisão. Cada dia parecia mais cinza, cada minuto mais pesado. E o medo, que antes era de ficar sozinho, agora era de nunca mais voltar a se reconhecer.

A campainha tocou uma, duas vezes. Celo nem olhou pelo olho mágico. Apenas girou a maçaneta no automático, como se abrir a porta fosse mais um reflexo do que uma escolha.

Do outro lado estavam Paul e Anna.

Os olhos de Celo, fundos e apagados, demoraram alguns segundos para entender o que estavam vendo. O peito afundou em surpresa. Não uma surpresa boa, daquela que aquece, mas um sobressalto desconfortável, que o fez querer fechar a porta de novo, voltar para sua caverna escura e se esconder sob o peso da vergonha e do cansaço.

Anna foi a primeira a notar. Bastou um olhar.

— Meu Deus, Celo … — Disse ela, num tom suave, mas cheio de preocupação.

Paul, que vinha logo atrás, também ficou em silêncio por um momento, observando o rosto magro, a barba por fazer, os olhos opacos e a camisa amassada. Não era o mesmo homem vibrante que tinham conhecido, nem mesmo aquele deitado em uma cama de hospital lá atrás, se recuperando do acidente com um sorriso no rosto, mesmo entre a dor. O Celo atual parecia apagado, sem vida.

— A gente pode entrar? — Paul perguntou, cuidadoso, quase com medo da resposta.

Celo não disse nada. Deu um passo para o lado, permitindo a entrada, e voltou lentamente para o sofá, como quem carrega os próprios pés.

Anna entrou, hesitante, olhando ao redor. O apartamento estava em silêncio, com luz baixa, roupas largadas sobre uma cadeira, louça suja na pia, embalagens de comida espalhadas. O violão encostado no canto parecia abandonado há semanas. O ar era pesado, quase tóxico.

— A gente tentou ligar várias vezes. — Paul disse, parando próximo à porta, como se respeitasse um limite invisível.

— Desculpa. — Celo respondeu, com a voz rouca. — Eu ... não queria falar com ninguém.

Anna se aproximou devagar, os olhos marejando ao vê-lo daquele jeito, tão diferente daquele homem que havia se jogado na frente de um carro para salvar uma criança. Uma atitude impulsiva? Sim, mas repleta de vida. Agora, parecia que ele mal conseguia salvar a si mesmo.

— Celo, o que aconteceu com você?

Ele deu um sorriso frouxo, quase cínico.

— A vida “aconteceu” comigo.

O silêncio que se seguiu dizia mais do que qualquer palavra. Paul e Anna trocaram um olhar. Estavam ali por um motivo, mas o que encontraram foi muito além do que imaginavam.

Celo estava despedaçado. Era preciso juntar e colar os cacos.

Anna não se segurou, começando a limpar e organizar a bagunça. Se sentia obrigada a tentar trazer alguma positividade para o momento. Lavou a louça, recolheu as embalagens de comida, enquanto o cheiro de limpeza começava a disputar espaço com o ar abafado do apartamento. Paul permaneceu de pé no centro da sala, observando tudo com um nó na garganta.

Quando Celo se sentou no sofá, sem forças até para demonstrar desconforto, Paul finalmente falou.

— Celo … — Ele começou, com a voz baixa. — Cara, eu pensei em mil formas de ter essa conversa com você. E todas elas pareciam erradas.

Paul fez uma pausa curta, os olhos no chão. Depois o encarou.

— Eu fui um idiota, um babaca. Um péssimo anfitrião. Um cara sem noção. Quando vocês vieram na nossa casa, naquele feriado, eu achei, de verdade, que estava ajudando. Que estava abrindo uma porta para vocês explorarem juntos, com liberdade ... Mas agora eu entendo que eu só fui burro. Surdo. Cego. Achei que estava sendo acolhedor, parceiro, e, no fim das contas, eu agi como um canalha.

Paul esfregou os olhos, num gesto tenso, quase irritado consigo mesmo.

— Eu não li os sinais. Não percebi que vocês ainda estavam engatinhando naquele universo. Não vi que vocês ainda carregavam dúvidas, receios, até inseguranças ... Eu avancei o sinal, agi por impulso, deixei o ego falar mais alto. Fui invasivo. E mesmo que nada tenha sido escondido ou forçado, eu fui o cara errado no momento mais frágil da vida de vocês.

Paul respirou fundo, engolindo seco.

— Você confiou em mim, Celo. E eu não honrei essa confiança. Não da forma que eu devia. Não com o respeito que você merecia. Eu achei que estava fazendo o certo. Mas hoje, olhando para trás, percebo que só piorei tudo.

O silêncio se instalou por um momento, preenchido apenas pelo som de Anna ajeitando almofadas no sofá e colocando água pra ferver, como se criar um ambiente melhor fosse sua forma de pedir desculpas também.

Paul deu um passo à frente, com olhar sincero e firme.

— Me desculpe, irmão. De verdade. Se eu tivesse parado pra sentir, entender, ao invés de só agir, talvez as coisas tivessem sido diferentes. Eu só quero ... consertar, se é que dá. Nem que seja só limpando um pouco da bagunça que eu causei na sua vida.

Celo respirou fundo. Ainda se sentia desmoronando por dentro, mas havia algo no olhar de Paul que o fez encontrar um fio de dignidade para se agarrar. Ergueu os olhos e, com voz rouca, mas firme, respondeu:

— Eu também errei, Paul. Muito. Hoje eu entendo melhor ... que não existem vilões nessa história. Só gente tentando se entender no meio do caos.

Ele passou a mão pelo rosto, como se quisesse varrer a exaustão acumulada.

— Eu devia ter falado. Enfrentado. Mas eu fugi. Como um moleque. Desapareci, deixei vocês preocupados ... Me tranquei num mundo de vergonha, raiva e confusão. E, cara ... eu sinto muito por isso também.

Paul deu um passo à frente, como se quisesse contestar, mas Celo ergueu a mão, pedindo para continuar.

— Eu não sou mais o mesmo de antes. Mas também não sei quem eu sou agora. E, naquele tempo ... eu estava no meio do fogo cruzado entre querer descobrir coisas novas e ainda me sentir preso a tudo que era seguro. Você errou, sim, Paul. Mas eu também. Não sou vítima. Fui só ... confuso e imaturo.

Paul balançou a cabeça com um meio sorriso triste.

— Cê tem razão em tudo o que disse. E não tem que pedir desculpa por nada. A responsabilidade era minha. E, se serve de consolo, eu aprendi. Aprendi do pior jeito, mas aprendi.

O silêncio que se seguiu foi diferente dos anteriores. Mais leve, mais honesto. Como se, depois de tanto tempo, a poeira tivesse começado a baixar.

Foi então que Anna, que observava tudo com olhos cuidadosos, se levantou e foi até a bancada da cozinha. Puxou uma folha de papel, rabiscou algumas palavras e estendeu para Paul com um pequeno sorriso.

— Preciso de algumas coisas. Dá um pulo no mercado pra mim? Por favor?

Paul leu a lista rapidamente e entendeu na hora. Anna queria ficar a sós com Celo. Ele não questionou, apenas assentiu.

— Claro. Volto rápido.

Pegou as chaves, deu um último olhar para os dois e saiu. A porta se fechou suavemente. Agora, só restavam Anna e Celo. E um silêncio novo entre eles. Mais carregado. Mais íntimo.

Anna não perdeu tempo com rodeios. Assim que a porta se fechou atrás de Paul, ela cruzou os braços, encostando-se na bancada da cozinha.

— Então ... fiquei sabendo que você anda se divertindo pela cidade.

Celo franziu a testa, surpreso. A expressão no rosto dele oscilava entre o espanto e a desconfiança.

— Como assim? — Ele perguntou, se aproximando, puxando uma cadeira e se sentando, desconfortável.

Anna deu de ombros, como quem joga a informação no ar, sem o menor esforço para amenizar.

— Vicente é uma figura conhecida. Muito pomposo pro meu gosto. Aquele jeito espalhafatoso dele não combina com discrição, sabe?

Ela caminhou até a janela, abrindo uma fresta para deixar entrar um pouco de ar fresco. A luz da lua desenhava um contorno suave ao redor dela.

— Apesar de ser do bem ... ele fala demais. Principalmente quando bebe.

Celo baixou o olhar, apertando os dedos entre si. Tentou mudar de assunto, como quem busca uma rota de fuga.

— Você não precisava ter mandado o Paul ao mercado. Eu tenho tudo o que preciso aqui. — Disse, quase num resmungo.

Anna virou-se de volta para ele, caminhando com calma, mas com um olhar firme, penetrante.

— Paul não vai voltar. Não agora.

Celo a fitou, sem entender de imediato.

— Como assim?

Ela parou diante de Celo, os olhos cravados nos dele.

— Nós temos assuntos pendentes a resolver. Esqueceu?

Continua …

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Foto de perfil de Ménage LiterárioMénage LiterárioContos: 60Seguidores: 331Seguindo: 36Mensagem Três autoras apaixonadas por literatura erótica. Duas liberais, e uma mente aberta, que adora ver o parquinho pegando fogo.

Comentários

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Celo tem que resolver sua vida logo!!!!

Antes que essas atitudes insensatas se tornem

Rotina!

E com todo respeito que parabenizo essas meninas, por cada parágrafo, cada capítulo!!!

Votado e estrelado! ⭐⭐⭐💯

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Acho q não vai rolar sexo entre o Celo e a Ana, talvez uma conversa sincera e profunda.

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Essa vale para todos que estão comentando essa história. Por favor, leiam com atenção: “quando entendemos que uma OPINIÃO (e o que não falta aqui é opinião) é uma visão carregada de história pessoal (ou seja, a história de vida de cada um), compreendemos que o julgamento (o que não falta aqui também é gente julgando os atos dos personagens) pode ser considerado como uma CONFISSÃO !!!”

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Sou muito burro p entender esse comentário...kkk

Eu vivi por dois meses, 04, 05 horas diarias acompanhando terapias em grupo e conversando com pessoas, a maioria homens, com traumas de origem sexuais.

O que muitos passam longe de entender, por falta da tal da empatia (que mister e eu discutimos), e até agora acho que no fundo vcs próprias não entendem, eu via, ouvia e sentia esse tempo todo.

Estava no último ano da faculdade, sonha a em ser psiquiatra e no estágio opcional do "internato", escolhi seguir um amigo da família que me deu essa oportunidade...e foi péssimo, eu saia de lá destruído.

Vc lê coisas fantasiosas neste site que vc simplesmente sorri...mas a sua história, eu eu acho que vcs não percebem isso, é tão boa e tão complexa, que nao é preciso essa experiência toda para ter uma sensibilidade maior para os personagens...e é isso que tentei falar e repito...muitas pessoas podem se sentir representadas por esses personagens.

Os caras bom de sexo, e que gostam de se achar garanhões, ou que de fato participam desses grupos de pessoas liberais,podem achar o paul o máximo...

A maioria das mulheres tem um empatia estranha pela Mari...afinal é uma mulher vítima de um relacionamento abusivo...e que fez o que fez pelo medo de ser abandonada... enfim...daria p falar mais sobre ela, mas não vem ao caso.

Já o Celo, como eu disse, talvez mais normal e comum dos personagens...já citei suas qualidades no início da conversa com o Osório, vou manter a preguiça de não repetir. Ele tem e tinha um problema emocional por conta de uma relação frustada na adolescência...isso é tão normal, que muitos nunca sequer querem resolver o problema...pra piorar, ele teve como parceira a pior escolha possível, e isso não é pela Mari ou pela falta de amor dela e etc, mas pq ela TB tinha algo que limitava a experiência sexual dele.

Tirando o contexto do enredo, qts e qts pessoas, principalmente homens, não passam a apresentar algum tipo de complexo por conta de alguma disfunção sexual ouesno que não seja disfunção própria dita (caso do Celo), mas que possuem algum tipo de dificuldade principalmente por causa de um problema psicológico???

Se o seu comentário foi no sentido de que pessoas com dificuldades, complexos ou disfunções sexuais propriamente dita estariam julgando o cara justamente por causa desses seus próprios problemas, até é uma boa reflexão, mas não seria tão verdade...quem passa por isso nunca vai se manifestar, a favor ou contra...pq a vergonha que isso traz, mesmo que seja por um Nick num site de fantasia erótica, bloquearia essa iniciativa.

Ja as pessoas que julgam o Paul...ou fazem isso pq sinceramente não entendem esse tipo de dinâmica...mas, principalmente, conseguem perceber que a única pessoa que não tinha "desculpa" para errar, errou duplamente...qd abusou da confiança do casal iniciante, pq sim, eles se prestarem a fazer e papel...e eram experientes nisso, basta ver a conversa do casal de amigos, com a Mari e o celo, e o modo como eles protegem e contam como foram a Ana e o paul que os iniciaram....

Mas, quem entende o que o Celo passou, dificilmente vai aceitar a forma como esse mesmo cara o tratou no meio da rua...do mesmo jeito que o himerus citou algo que pra ele é muito relevante para ele...eu sempre cito esses fato pq mostra duas coisas...o modo como ele nunca teve um respeito e uma amizade sincera com o Celo, e sim talvez, com a esposa, mas até isso eu não compro...mas principalmente, como mais uma vez, seu ego foi maior do que a sensibilidade de entender o que o cara estava sentindo...se ele fugiu e ficou meses longe, é pq algo que ele viu não foi legal p ele...nunca o causador disso teria a direito de agir como agiu...e aí de novo, não entender pq isso é importante para o Celo é simplesmente não entender mesmo o que ele pode estar sentindo a fundo....mas não é preciso ter feito a mesma coisa que o paul fez (daí fazer confissão...) e muito menos passar pelo o que o Celo passou p entender e, com isso, julgar as atitudes do paul.

O mesmo se aplica a Mari...que tem um história complexo e difícil...agiu de uma forma completamente injusta com o marido por anos (pra não falar outra coisa), mas que errou e muito junto com o Paul...o desesperado da história, que nunca teve uma mulher p dar o que ele tanto sonhou, além de ser marinheiro de primeira viagem, se comportou bem, e mesmo estando com a Ana, nunca esqueceu de sua esposa, até pq estava preocupado o tempo todo com o que estava acontecendo com ela...já a ela...não basta um erro, mas dois, mesmo sabendo de toda a frustração anterior do marido...e tendo total consciência do que fazia...isso não dá nem p criticar o paul...não há julgamento para a Mari, e qd alguns apontam esses erros não é por já terem feito algo...

Enfim... realmente não entendi o comentário...

Me desculpa a sinceridade...

Ótimo dia

Ansioso para a continuação

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Meu caro Himerus, me confirme uma coisa: em terapia a “cura” não significa que a ferida deixou de existir, significa que ela não controla mais a sua vida. Está correta esta afirmação ?

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"Na psicanálise, a "cura" de um trauma não é vista como a remoção completa do evento traumático, mas sim como a possibilidade de o paciente integrar o trauma no seu psiquismo, encontrar sentido e viver de forma mais plena. O foco da psicanálise não é eliminar o trauma, mas sim ajudar o paciente a lidar com as consequências e a reconstruir sua vida, em um processo que pode levar tempo e envolve a exploração do inconsciente."

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* escrevi como resposta lá embaixo, mas para não criar mais problemas, vou escrever aqui em cima, mas não vou ter o trabalho de escrever de novo...para entender o contexto so seguir a discussão*

Bom...se ele não tinha consciência como ele iria falar alguma coisa?? Se é as algo que está no inconsciente, nem terapia comum acessaria...coisa que a psicanálise faz...essa é a diferença primordial...o acesso ao inconsciente...

Ele já praticamente implorava p esposa por anos...propôs conversa, terapia e etc e nunca teve uma resposta, como achar que algo tão sensível seria tema de uma conversa entre eles??

"Amor, que tão fazemos terapia. Por favor, vamos pensar em meios para melhorar nosso relacionamento?? Por favor!!!! Sabe...minha ex me traiu e falou que eu era um fracassado, eque servia p casar mas não para foder!! Vc agindo desse jeito só piora minha situação...por favor!!!"

Apenas assim, ele não teria "errado"? É que o diálogo está interditado, mas se colocando na pele dele, como ele tocaria no assunto??? A esposa não queria nem falar sobre o relacionamento deles!!!

O trauma dele só veio a ser um problema para o casal e ainda mais p ele após tudo que aconteceu...agora um tinha consciência e meios intelectuais para saber e entender tudo o que estava se passando...o outro nunca teve consciência, apenas sentia e se afundava...

Sinceramente eu não entendo tanto assim os motivos dela, até pq o que causou o desbloqueio foi a presença de pessoas que levaram ela a reviver as suas situações anteriores...vc ter um marido que q a amava e faria QQ coisa por ela não foi suficiente para ela se sentir segura, mas ele agir de maneira equivica, imatura e afoita no sentido de levar eles para um relacionamento parecido com o que o ex a levava...isso serviu para soltar ela e fazer ela destravar...

Gatilhos traumáticos interessantes...kkkk...

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Fiz uma pergunta para Id@, e não para você, mas você sempre arruma um jeito de se meter, não só nas minhas respostas, mas em qualquer uma que por algum motivo você ache que é contra a sua opinião.

O problema é que muitas vezes a gente fala uma caixa e você não entende um palito. Perguntei porque ele não contou do passado dele, não do seu trauma, ele não tinha consciência do trauma supostamente, do passado ele tinha, já que ele lembrou disso na história.

Mas nem vem ao caso, você realmente conseguiu o que queria, tirou minha paciência e para não arrumar problemas aqui prefiro não comentar mais nada aqui, já que você sempre tem que se meter.

Espero que você cresça, vire homem e tenha respeito quando alguém te peça algo na educação. Infelizmente como você ainda não consegue fazer isso, prefiro me retirar.

Se quiser reponder com seus textos enormes cheio das suas verdades, fique a vontade. Talvez alguém leia.

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Sinceramente não me importo se vc vai continuar comentando ou não...se alguém me mostrar algum frase minha desrespeitosa a vc eu que nunca mais escrevo aqui...no primeira resposta o idiota aqui pediu perdão pelo imenso erro de interagir com seu Nick name...kkk...coisas que só vamos na internet e neste site...kkk...o modo raivoso e infantil da sua resposta só foi engraçado...e só estou te adjetivando pq é a segunda patada sem motivo nenhum...

Da primeira vez até não precisava ter respondido, mas acho essa briguinha tão sem propósito e infantil que realmente não vi problema.

Esse outro foi um diálogo sobre uma proposta de conversa com todo o chat partindo da id@...não vou me furtar de participar por causa tão...sei lá, sem propósito pode ser falado de maneira respeitosa.

Agora, respondendo...as últimas vezes eu escrevi exatamente o contrário...kkk...chegamos (não vc e eu, mas todos no site) a conclusões parecidas...então não comentei pq foram contra a minha opinião...a conclusão que chegamos eu aponto a não sei qts capítulos...

Sobre o que escreveu...a id@ entendeu exatamente como eu sobre o que vc escreveu...basta ver sua resposta...e mantenho a pergunta (PARA O CHAT)...como o cara falaria sobre algo tão pessoal de seu passado que nem sobre o próprio relacionamento com ele sua esposa estava disposta a conversar???

De novo, sinto muito que minhas respostas e comentários tirem sua paciência...peço desculpas pelo erro te interagir com o seu Nick...e...sei lá... é uma situação tão infantil que nem vou continuar com a brincadeira.

Para de levar tudo tão a sério...para de se levar tão a sério...não irei mais falar pessoalmente com vc, te respondendo seus comentários diretamente, mas qd for algo que faz parte da discussão geral eu vou comentar sim, pq senão seria interditar o diálogo...fica a vontade p reagir do jeito que quiser...depois que vc descobre uma miopatia crônica, começa a perder parcialmente a mobilidade e ter que ficar em casa tão novo...não é birrinha num site de contos eróticos que vai me abalar...

Ficou grande novamente...e provavelmente não vai ler,as reagir negativamente...vi meninas malvadas recentemente com minha esposa (o musical), as vezes coisas que acontecem aqui me fazem voltar para aquela época.

Que o "grupinho" me cancele...kkkk

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Li os comentários abaixo, em especial o debate entre Manfi82 e MisterAnderson, além das intervenções pontuais das autoras.

Não vou comentar ou criticar o quê li, como MisterAnderson diz com propriedade, cada leitor tem sua verdade, fruto de uma leitura única. O que me encanta no texto literário é sua possibilidade de múltiplas leituras, nem sempre a desejada pelos autores.

Em outras palavras: a Mari e o Celo desenhados pelo Ménage e pela Id@ não são os mesmos que vejo nos comentários, a percepção é outra, inclusive a minha!

Vou dar um exemplo: Meus comentários se tornaram chatos de tanto eu "lembrar" da condição de psicanalista de Mari. Percebo que para a história isso é um detalhe menor, mas para mim, freguês de carteirinha de uma psicanalista, é impensável uma psicanalista profissional não ter trabalhado um trauma que moldou sua vida, não ter percebido a dor que sua recusa em uma vida sexual plena causava no marido.

Com certeza outros leitores vão perceber detalhes que não me dizem nada, mas que, por suas histórias de vida, são fundamentais para eles.

Não existe "uma" leitura, existem leituras possíveis, ou seja, todos estamos certos e errados!

O que sobra? Um texto fantástico, uma história empolgante. Precisa mais que isso?

Obrigado pela história, estou adorando cada linha.

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Esse pequeno detalhe realmente parece insignificante para alguns...e a empatia por ela é infinitamente maior do que para o cara que sofreu e se diminuiu ainda mais por causa disso...

Mas o fato da reação do cara no momento...ou do modo como ele sofreu ainda mais normalmente alguém sofreria por conta de seu passado, parece ter uma puta importância e o fez do cara o mais julgado e questionado...

Nesta história o cara machão, comedor, experiente, que abusou da confiança do casal é visto como o "salvador" e, coitado, seu erro (que para alguns bem erro foi), contribuiu para destruir um casamento e afundar uma pessoa.

Mas...vou parar senão...capaz de ser bloqueado...kkk

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Himerus, fiz uma perguntinha para você nos comentários, la no início !!!

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Respondi, ou melhor, plagiei um comentário sobre o assunto que responde sua pergunta.

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Caro Himerus, você disse tantas coisas importantes neste breve comentário (e não só a respeito desse conto) que talvez você ao reler, vai perceber a síntese do próprio comentário. Parabéns.

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Vocês sabem que eu adoro uma polêmica. Então, vamos novamente. Mas, antes de polemizar, gostaria de deixar clara a minha posição:,eu não acho que proteger, cuidar e, principalmente, satisfazer, sejam funções somente do marido.

Agora a questão que eu coloco é: será que o Celo é realmente “ruim de cama”? Ou será que ele, simplesmente, chegou neste ponto por não conseguir explorar e exercer o seu “potencial” em 20 anos de um casamento onde a esposa se negava a ousar, ter realmente prazer, com medo de perder o marido? Ou será que, após a separação, ele só teve contato com mulheres mais exigentes, até por terem um estilo de vida mais extravagante?

Eu pergunto isso pois, em nenhum momento eu li alguma reclamação da Mari quanto do desempenho do Celo, na cama. Será que a Mari era uma esposa nota mil, mesmo? Considero simplista dizer que a Mari precisa de um cara bom de cama (e que não é o Celo). Será que não foi ela quem nunca deixou o Celo ser bom de cama?

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Concordo plenamente com você, essas funções são do casal, na minha humilde opinião.

Posso estar totalmente enganada, mas para mim não tem como saber se Celo é bom de cama ou não, primeiro que a Mari nunca se soltou com ele totalmente durante os 20 anos de casados, também nunca vi ela reclamar de Celo nesse sentido, o problema não era ele, e sim ela.

Segundo que eu acho que Mari se entregar totalmente ao Paul não tem nada a ver com Paul ser bom de cama ou Celo ruim, e sim porque o medo de se entregar e ser abandonada não existia, era só sexo e ponto.

Não tem como tirar parâmetro de Celo com as mulheres que ele ficou, o cara está mal, com a autoestima lá em baixo. Posso estar enganada, mas isso afeta o desempenho de um homem, na verdade, nem precisa ser algo tão grave para afetar (não estou generalizando) mas as vezes coisas bem mais simples afeta o desempenho. (Isso serve para mulher também)

É só o que penso, como disse no início, posso estar totalmente enganada.

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👏👏👏👏👏👏

Whisper, eu acho que você não está enganada, não !!! Eu, pelo menos, nunca estou. No máximo, estou sendo mal assessorada!!! Rsrsrs

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Foto de perfil de Whisper

Obrigada Id@!

Sei como é isso. Kkkkk

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Foto de perfil de Ménage Literário

Vocês duas... 😂😂😂

Como diz o meu pai: eu só errei uma vez na vida, quando achei que estava errado.

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Foto de perfil de Whisper

Eu juro que eu pensei em dizer isso na brincadeira, mas como aqui as vezes as brincadeiras são levadas para outro lado, eu preferi me conter. Kkkkkk

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Foto de perfil de Jão do Sax

Cara Whisper, já disse que gosto muito de ler seus comentários, mas esse aqui...arrasou. Bom seria se mais mulheres escrevessem e comentassem sobre a sexualidade humana. Abração.

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Sabe ida é exatamente isso que comentei...e olha só sempre vem um joinha pra baixo...

A questão é exatamente essa...por isso que é cruel vc julgar e denomizar o cara e minimizar os erros dos outros...

Se a recusa do marido foi tão prejudicial ao marido e ao próprio casamento, e o foi o que motivou ele a "guiar" a esposa naquele sentido, ela teve uma "culpa" não intencional (p não causar muito polêmica) por anos e ainda teve muita culpa depois...ela sabia o que aconteceu ataca fazendo com o paul naquele dia no quarto...ela pensou no marido, antes, durante e depois, e mesmo assim continuou...e usam o fato da Ana ter adormecido p minimizar...mas eles (o paul e a Mari) sabiam que não tinha rolado nada no outro quarto!!

Qt ao paul TB!! Que puta de um canalha...ele não sabia do história dela anterior...para ele, AMBOS, eram marinheiros de primeira viagem...vc vê situações em j outras histórias que os caras querem vingança, sangue qd um personagem takarica o outro ..pq tanta complacência com o paul???

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Bom finalmente parece que estamos lendo o mesmo texto...kkkk...falo em relação ao diálogo abaixo...não responderei lá, pq senão...

Com isso já resolvido...vem o que eu disse no começo... é frustante vc vê que tudo que ocorre com o cara desde antes e principalmente depois, vai no sentido de quebrar ainda mais o cara e sua autoestima...

Foi esse a minha reclamação...e é isso que sei que deve incomodar muitas pessoas...

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Id@, tenho a impressão que agora você acendeu a luz do corredor que dá acesso aos principais cômodos desse conto. Obrigado.

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Faço uma pergunta aos nossos queridos leitores e queridas leitoras: será que a Mari não tinha muito mais consciência do seu trauma do que o Celo ? Ou mesmo, será que o Celo tinha consciência de que tinha um trauma ? Ou isso só se tornou consciente quando ele presenciou a cena da Mari com o Paul?

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Sim, Mari tinha mais consciência do seu trauma, e Celo, só foi ter ciência do seu trauma na hora q viu a Mari e o paul juntos

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Ele não tinha consciência de que tinha um trauma!!! Ok!!!

Mas ele se sentia diminuído!!! Não suficiente para satisfazer a companheira!!! Bom para casar e não para satisfazer!!!

As autoras já disseram que tem no enredo a solução para o Celo!! Mas um homem que se sente assim, se sente inferior!!!

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Sinceramente eu acho que o chat de um modo geral não está pronto para entrar na discussão sobre os traumas...basta ver e insistência em minimizar ou desconsiderar o trauma dela e suas consequências, para o que aconteceu na história...talvez por ser um tema espinhoso ou algo do tipo...

Mas, aproveitando inclusive a respostas das meninas lá embaixo, sobre o mundo real e o modo egoísta como as pessoas pensam, inclusive em relação aos próprios sentimentos...eu farei outras perguntas mais interessantes, já que vc mesma abriu essa brecha...

1) será que o fato dela ser psicanálista e com ctz conseguir avaliar o Celo, não fez com que ela pernitisse sua aproximação, justamente por saber que poderia controlar a situação e manter a relação numa zona de conforto?????

2) será que ela resolveu dar abertura para os "amigos" por ver o estado que o marido se encontrava e como achava que essa seria uma boa solução, e assim ela se sentiu segura para voltar a sentir e aproveitar o que aproveitava antes???

3) é difícil ela não ter o mínimo de consciência sobre o que o relacionamento anterior causou p ela...mas é ainda mais improvável ela não ter reparado e "avaliado' as reações e comportamento do marido nestes anos todos...(Por isso, respondendo ao mister, eu disse que ela tinha consciência da frustração do marido e escolheu manter tudo como estava, na sua zona de conforto).

O que eu não consigo entender nessa história é que ela, se tivesse tudo isso, ela sabia que estava alimentando um sentimento muito ruim para o marido, ela poderia avaliar como aquilo contribuía para ferrar sua autoestima, mesmo sem ela saber do trauma necessariamente.

Por isso que o erro dela, o que aconteceu na praia é ainda mais difícil de engolir...pq não tem como que ela psicanalista que viveu 20 anos com uma pessoa não conseguisse perceber o Qt a falta de um relacionamento sexual mais aceitável contribuía negativamente para o marido...aí está o egoísmo da parte dela...pq mesmo assim, e ela teve consciência do que fazia e do poderia representar para o marido o tempo todo, e mesmo assim continuou...

Mas como eu disse, essa discussão é inútil nessa momento, o chat ainda não saiu da primeira fase, não dá p querer enfrentar o chefão...mas vai ser interessante as respostas...ou não...kkkk.... veremos

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Manfi, me desculpe, mas eu não sei que história você está lendo? Se nem o Celo tinha consciência do seu trauma, como a Mari poderia ter ??? Claro que estamos considerando o trauma de ser preterido, de não ser suficiente, até porque, ser ruim de cama (ou soca fofo !!! Adorei), não é necessariamente um trauma. Foi ele que sempre quiz mais, na cama, e ela negava (por conta do trauma dela) !!! Para mim, nenhuma das suas colocações faz sentido ou é coerente. Desculpe, essa é a minha opinião.

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Eu TB não acho isso, embora eu ache improvável ela não perceber o Qt frustado o marido ficava, até por ser psicanálista...foi só p levantar a discussão...

Respondendo sua questão...nenhum dos dois tinha consciência, embora a Mari, por ser psicanalista, poderia buscar meios para superar esse bloqueio dela...p mim é medo de ser abandonada, não necessariamente um bloqueio mesmo e etc...várias vezes ela queria se liberar mas a vozinha na cabeça dela interrompia, vcs mostraram isso muito bem...

Eu só não acho plausível ela não ter a mínima consciência do que esse medo causava para o marido, até por se psicanálista...mas tudo era de forma inconsciente...na vdd ela poderia muito se blindar mentalmente para esse tipo de sentimento (de forma involuntária.

Eu só extrapolei as suas perguntas...

A consciência da frustração de seu marido ela grande , até pq ele externava isso, mas TB poderia ser perceptível p ela por causa de seus conhecimentos...

A minha opinião é a que eu dei anteriormente...p mim as consequências dos traumas não são necessariamente erros, mas não podem ser minimizados.

A minha questa acho que já entenderam... é o modo como o Celo foi escrito até aqui...já expliquei muito nesta página...não vou cabsar-los novamente.

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Foto de perfil de Himerus

Id@, me desculpe mas eu não entendo a insistência em tratar os desiguais como iguais. Celo nunca teve as mesmas ferramentas intelectuais que Mari para entender suas mazelas, afinal ela é p-s-i-c-a-n-a-l-is-t-a!

Como já expliquei, ser psicanalista pressupõe, além de formação teórica, anos de análise por outro psicanalista e supervisão de um colega mais experiente durante sua prática clínica. É impossível o trauma de Mari não ter sido discutido ao longo dos anos, ela tinha plena consciência das suas escolhas, do quanto afetavam seu relacionamento, mas não teve forças, ou vontade, para mudar. Ter consciência do problema não pressupõe, necessariamente, mudança nas atitudes.

Celo é inseguro, ser traído deixou marcas em seu subconsciente e o que viu na casa de praia só reforçou tal sentimento. Ele se sente sexualmente inadequado, incapaz de satisfazer uma mulher. Mari obviamente nunca reclamou, afinal sexo não era sua prioridade com o marido.

Mari e Celo são alhos e bugalhos!

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Himerus, meu caro. Creio que chegamos na mesma conclusão. A Mari tinha consciência do seu trauma, haja visto a forma que “atuou” para se proteger, durante os 20 anos de casamento. Enquanto o Celo, até por ser uma coisa subconsciente, não tinha nem ideia de que tinha um trauma.

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Fica a pergunta...qd vão jogar essas verdades na cara dela???

Ela tinha consciência mas a terapia dela não foi nesse sentido..nem com o marido e nem só com a amiga terapeuta...

Os "amigos" vai chegar nesse ponto??? Acho difícil...

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Foto de perfil de Whisper

Eu tenho uma dúvida nesse sentido e não cheguei a uma conclusão. Mari tinha consciência do seu trauma e resolveu esconder isso do marido (Um erro enorme na minha opinião, suas atitudes para mim também são erros, porém como leiga, não tem como eu afirmar o tamanho desse trauma da Mari, nem o que isso causou na sua vida e nas suas decisões. Não com certeza é não gosto de falar sobre achismo.) mas se Celo não tinha consciência do seu trauma, porque ele nunca contou sobre seu passado para sua esposa? Vergonha? Medo? O cérebro bloqueou isso a ponto dele não se lembrar? Se ele conta, teria evitado muita coisa ruim, assim como Mari poderia ter evitado se contasse a verdade ao Celo.

Para mim não terem sido honestos sobre seus passados foi o maior erros dos dois. Entendo os motivos da Mari (não concordo, mas entendo) queria entender os do Celo também, mas nunca chego a uma conclusão que eu ache totalmente correta.

O Tico e o Teco não não ajuda as vezes. Kkkkkkk

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Foto de perfil de Id@

Whisper, não se esqueça que o Celo não tinha, de forma consciente, conhecimento de que ter sido traído na juventude, tinha lhe causado um trauma. O que ele iria contar ?

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Foto de perfil de MisterAnderson

Elá tinha muito mais consciência do que ele.

Ele tinha consciência do trauma, só não achava que era algo tão complexo.

Só se deu conta da complexidade quando presenciou a cena.

Minha humilde opinião.

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Eu acho que ele nem sabia que tinha um trauma. Só quando teve um deja vu (Mari e Paul) e que a ficha caiu.

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Foto de perfil de MisterAnderson

Por isso falei que era um trauma, mas não era algo complexo, igual ao da Mari. É que não achei um termo melhor, digamos que ele tinha um problema, mas também problema é muito leve. Realmente me falta um termo. Abraços

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Id@, não demora muito pra postar por favor, e vai ter + ou - quantos capítulos ainda?

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Acho que a questão não é somente o trauma,Celo é ruim de cama mesmo.

Ele não conseguiu satisfazer nenhuma mulher que se relacionou.

Paul por outro lado e bom na cama, na hora que pegou a Mari, essa até esqueceu do trauma e do marido.

Se Mari tivesse passado uma semana com o Paul,ela teria feito tudo que não fez durante os 20 anos casada com Celo.

Mari precisava de um cara companheiro como o Celo e bom de cama como o Paul.

Celo tinha uma esposa nota mil,mas é ruim de nhêco-nhêco. Ele percebeu quando viu Mari com o Paul, e se colocou a prova depois disso e no final só teve certezas.

Se Celo for um cara que só pensa no proprio prazer, de boa, ele ate consegue levar uma mulher pra cama, mas ele quer ser um cara que dá prazer para a outra pessoa e percebendo que não é capaz, foi pro fundo do poço.

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Caro Osorio, leia i meu comentário (se é que se pode chamar de comentário) acima.

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Bom vamos lá, o medo que eu tinhá se revelou verdadeiro. O Celo de fato não consegue satisfazer uma mulher. Tenso, complicado, vergonhoso, mas algo em mim já me dizia isso. Ele ficou tantos anos com a Mari e não conseguiu fazer o que o Paul fez em uma única trepada. Podemos agora qualificar o Celo como um "soca fofo".

No final do capítulo, Ana disse que Vicente estava espalhando informações de Celo para a galera.

Talvez eu me pegue muito nos detalhes, mas eu duvido que Vicente tenha espalhado a fama de pagador do Celo, arrisco em dizer que ele espalhou pra todos que Celo é um "soca fofo", que não tem tido sucesso com as mulheres, mesmo tendo se relacionado com algumas.

Será que isso chegou até Mari ???

Sobre a atitude da Ana no final, eu sei que a história não é minha, nem tenho competência pra escrever algo elaborado como essa história. Mas, fazer rolar um sexo entre Ana e Celo nesse estado que ele se encontra, é inviável. Acredito que uma conversa franca entre os dois, com Ana auxiliando ele com ideias e dicas, seria algo mais plausivel, fazer os dois iniciarem uma amizade a partir desse ponto acho eu que seria o ideal.

Uma aula prática de sexo, não salvaria a moral destruída do Celo, ele teria que criar uma nova percepção sobre o sexo,seria mais crivel.

Ou Celo seja realmente ruim de cama e não tem como mudar isso, ele é um ótimo pai, um excelente profissional, um músico nota 10, um companheiro excelente para Mari, mas é ruim de cama e fazer o que ? Coisas da vida né.

A conversa entre Paul e Celo foi fraca, esperava mais, esperava ódio, choro, tristeza, esperava que Celo se sentisse acuado frente ao homem que currou sua esposa como ele nunca currou ninguém, queria ver Celo caindo em prantos, gritando como um louco e expondo toda sua baixa auto estima em tom de humilhação perante Paul. (Mas vocês pegam leve, são autoras do bem).

.........

Esperando pra ver como Mari está se saindo, na verdade espero que ela tenha feito sexo e comparado as experiência dela casada e depois de solteira.

Aguardando o próximo capítulo.

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Ser ou não um bom amante, depende de experiência e aprendizado. Celo não teve a oportunidade de melhorar, pois esteve em um casamento limitado sexualmente pelos traumas da Mari e dele próprio.

É até injusto querer que ele seja um comedor excepcional, um dominador imbatível. Ele nunca teve a oportunidade para isso.

Sobre Celo e Anna transarem, isso fica por conta da imaginação de vocês, já que no texto está claro que eles tiveram uma conversa interrompida e combinaram de se encontrar futuramente.

Essa série é mais um romance dramático do que um conto erótico em si. Sei que alguns até acham que nem era para ser escrita nesse site, mas eu discordo. Se o espaço está aberto, se existe elementos sexuais, porque não fazer? Pelo retorno que temos recebido, acho que estamos no caminho certo.

Obrigada por comentar.

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Como meninas? não ser escrita aqui, o conto ta ótimo, e a pessoa q tinha mais " experiência" nesse casamento era a Mari, e se fosse pra medir culpa, pra mim a dela seria maior.

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Umbelina.

A Mari tem sua culpa, mas cabe ao homem fazer a mulher se sentir protegida e satisfeita, cabia ao Celo ler os sinais e ter uma conversa franca com ela.

Cuidar,proteger, satisfazer são funções do homem. No caso ela nunca se sentiu bem com ele, nunca sentiu nele a confiança necessária para superar ou expor o trauma dela. Ele falhou nesse ponto.

Como eu disse, o Celo é ótimo em tudo, ótimo pai, profissional, músico, amigo, mas não é um bom "comedor" se essa for a palavra certa.

Não sei se isso pode ser ensinado

Celo precisa perceber isso e achar um novo siguinificado pra ele em relação ao sexo.

Mari, deve ter sua experiência, e precisa colocar na balança se ela prefere toas as qualidades do Celo inclusive seu defeito, ou se ela prefere achar um "bom comedor".

Na verdade, para um homem isso é complicado de mais, eu tento me por no lugar do personagem e penso em quanto é difícil a sensação de saber que outro cara foi capaz de uma única vez fazer algo que ele nunca conseguiu, de olhar para a esposa e perceber o quanto falhou como homem.

Não sei se era esse de fato o objetivo das autoras,mas esse tema para o homem e cruel, e estão expondo isso de uma forma interessante de acompanhar. Se é intencional ou não, está sendo muito interessante.

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Satisfazer é função só do homem?

Então eles estão em pé de igualdade, ele não a satisfez , e a Mari também não o satisfez,e ele tentou salvar seu casamento, tentou um caminho q não tava preparado, pelo menos tentou, coisa q pra mim a Mari não fez, deixou o trauma acabar com o casamento de 20 anos, via a frustração do marido, e não lembro no conto uma iniciativa dela em resolver esse problema,se eu tiver esquecido alguma parte do conto q me contradiz, me lembrem por favor.

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Ubelina.

Eu não disse que Mari não tem culpa, mas eu tô expondo meu ponto de vista como homem em relação a Celo.

Como homem é totalmente frustrante o fato de não ser capaz de proteger, dar prazer e fazer a mulher amada se sentir confortável e segura pra se abrir o suficiente. Como homem não ser o suficiente é a pior coisa do mundo.

Eu não sei o ponto de vista da Mari em relação a situação, pois não faço ideia de como uma mulher reagiria nessa situação.

Mari não é mais novinha, tem profissão e a filha está criada, vale a pena ela passar o resto da vida com o Celo e ter um sexo mais ou menos, ou ela deve manter a amizade com ele e buscar o prazer que nunca teve ?

Ou ela deve pensar que uma vida a dois é muito além de somente sexo, e considerar todas as qualidades do Celo ?

Eu não faço ideia do que uma mulher pensa sobre essa questão. Porisso o conto é interessante.

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Pra mim nenhum deles tiveram prazer nesse casamento, por isso o Celo buscou esse caminho com os novos " amigos".

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Esse debate entre vcs está muito interessante...eu vou pegar a resposta do Umbelina as meninas mais abaixo...ele tem total razão, o Celo é e sempre foi um homem honrado, digno, honesto, trabalhador, FIEL...em todos esses anos teve um relacionamento frustado com sua esposa, onde mesmo fazendo de tudo que podia, foi mantido num frustração eterna para que a esposa se mantivesse numa zona de conforto (estamos falando dele, então não tem pq entrar no mérito de pq isso aconteceu, até pq ele nunca soube...)

Eu vou pega agora um gancho na reclamação das meninas em relação de como as mulheres são retratadas neste site, e elas tem razão, em sua maioria são escritas como putas, promíscuas e etc...e não é o caso da Mari (só para deixar claro).

Agora os homens neste site ou são idolatrados por serem comedores, pauzudos, seguros de si e etc, ou como o Celo foi retratados...

E vejam que há uma inversão de valores latente na mentalidade do pessoal...a atitude do "salvador" Paul, e sim tô usando esse termo, os seus "erros" que éuito difícil de muitos admitir, e fazem isso com uma "vergonha" kkkk, é minimizado e a tentativa de "redenção", de tentar principalmente lidar com sua culpa vanglorizado, como ser o cara fosse o exemplo da virtude.

Já os "erros" do bom marido que sempre quis salvar o casamento, ao mesmo que teve que lidar por anos com a frustração e a crescente degradação de sua autoestima, é denomizado, depreciado e humilhado....o modo como o Osório vê ele, e só estou te citando por ser uma resposta a conversa de vcs, apenas mostra como o personagem foi escrito...logo após o ocorrido, eu tive um embate com um outro leitor, justamente por ele xingar, menosprezar e depreciar o personagem (e eu fui o vilão da história...kkkk)...mas aí a história continuou e o cara só foi sendo mais depreciado e humilhado...então não tem como vc querer contestar ou rebater essa imagem, pq seria lutar contra o que foi escrito.

Vamos ver por um outro lado, eu lembro de uma outra história, em uma esposa começou a trair o marido com a amiga personal que teve que morar em sua casa, justamente pq o sexo com o marido era frustrante...e a imensa maioria das pessoas deram razão para ela, justamente pq ninguém merece viver num relacionamento em que está frustado sexualmente (e nesse caso, o marido TB era trabalhador, fiel, não tinha um relacionamento abusivo...a esposa era apenas "vítima de uma eterna frustração" por causa do seu desempenho sexual.

Ou seja, se uma pessoa aguenta anos de frustração se inferiorizando e deixando sua autoestima ir se destruindo aos poucos, e tenta para algo para salvar o casamento, e não sair traindo a esposa, ele é algo de todos esses adjetivos...

Mas se a esposa faz o inverso, ou seja, trai o marido por causa de um frustração em sua relação sexual, ela está correta e novamente o cara tem alguns adjetivos depreciativos.

A pergunta que fica...e se a situação fosse o contrário?? Tanto no primeiro exemplo, como no segundo...

Agora finalmente chegando na discussão de vcs...uma relação, um relacionamento, seja ele qual for precisa ser ter o empenho e a participação de ambos os lados para que se tenha sucesso... é uma via de mão dupla...qd um só há um máximo empenho de um lado, seja o motivo que for, a tendência não so não dar certo, mas o lado que está se empenhando acabar se machucando...

Com relação a ser bom ou ruim de sexo... sinceramente eu acho que esse tipo de argumento e pensamento mostra um preconceito e uma arrogância sem tamanho...e TB uma visão e valorização do ato sexual que vc não vê muito nexo na vida real.

Um casal feliz, em que ambos estão saudáveis principalmente psicologicamente, o sexo é um complemento, não o aspecto principal...na vida real, e tem inclusive pesquisas a respeito, a principal causa de separação não é relacionado ao sexo, e sim ao afastamento emocional, seja qual for o motivo.

E, isso é praticamente o ponto de partida da psicanálise, principalmente, que atua principalmente e um decorrência de problemas de origens sexuais (muitas vezes inconscientes), o desempenho sexual está relacionado a autoestima, segurança e etc...90 porcento dos casos de distúrbios sexuais são de causas emocionais...a satisfação sexual vem de algo muito mais neuroquimico do que o tamanho do penis e o desempenho....e mesmo se uma pessoa realmente for ruim, as vezes acontece, se há segurança, e uma cumplicidade verdadeira do parceiro, a satisfação quase não tem haver com desempenho.

Até pq, a maior parte das mulheres, as da vida real, não dos contos fantasiosos, não conseguem se quer ter um orgasmos durante a vida...

Resumo...o problema do Celo é psicológico...ou é o que foi nos mostrado até agora...se um dia ele se recuperar, podemos ver se seu desempenho é bom ou não...mas se ele se recuperar, com ctz ele nem vai se importar com isso, e a outra pessoa que TB não.

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Manfi

Não sei se entendi o que você quis dizer...

Tipo o Celo é um cara nota 10, como dissemos, um bom cidadão, bom pai, bom profissional, bom músico, uma pessoa de amizade fácil e etc...

Mari sabe dessas qualidades dele, ela sabe que ele não é um cara para se jogar fora, porém ele tem de algum modo um problema justamente no quesito sexual. Desde sua primeira namorada ele já foi considerado um cara mal de cama, um cara que seria bom para casar, pois tem todas as qualidades desejáveis de um homem, mas não seria um cara bom de sexo, pq não tem "a pegada".

Ele e Mari construíram a família tradicional, acertaram e tiveram sucesso em tudo, mas entre quatro paredes a coisa não foi boa para nenhum dos dois.

Ele tentou resolver, apimentando uma relação sexual totalmente frio e frigido da pior forma possível, uma troca de casal.

Nessa troca, apareceu Paul,gente boa, descolado, bom partido,porte Atlético, um cara ao que tudo indica seria comparado ao proprio Celo no quesito social. Mas Paul tem um detalhe que Celo não tem, ele tem a tal da "pegada", ele conseguiu fazer Mari se soltar, ele faz o nhêco-nhêco melhor.

E aí deu ruim, Celo viu Mari gemer e fazer como nunca tinha feito com ele, ele se frustrou e lembrou da sua ex, e aí Celo fez o que não deveria fazer, mas o que também seria impossível não fazer, Celo se comparou e quebrou.

Mari ao meu ver não traiu o Celo, não enganou o Celo, não agiu contra o Celo, ela jogou o jogo que o próprio Celo propôs, mas ela foi até o fim e o Celo não.

Mari entendeu que errou, ela quer o Celo, ela sabe que as outras qualidades dele superam o fator sexual, ela foi trás do Celo e se entregou como nunca tinha feito antes, ela se permitiu sexualmente com o Celo e ela foi atrás de ajuda para ambos, ela entendeu onde ela errou e onde ele errou.

Mas Celo não, Celo como todo homem se comparou, e (meu entendimento) Celo foi se colocar a prova, e se colocando a prova com outras mulheres ele percebeu que de fato é bom em tudo, menos em satisfazer uma mulher sexualmente.

E esse é o ponto que Celo precisa se tocar, ele tem que entender que nem todo mundo é bom no sexo, inclusive ele, ele precisa buscar empenho, ele precisa praticar e ter alguém que entenda isso e que consiga dar várias chances pra ele,até ele entender como fazer essa pessoa chegar no seu orgasmos e se sentir satisfeita. E claro, ele não vai conseguir fazer isso em uma trepada ocasional, e acredito que nem com a Ana enquanto o marido vai ao mercado.

Talvez ele conquistando uma pessoa, mostrando todas as suas qualidades e essa pessoa percebendo o cara foda que Celo é, se permita permitir ele a se desenvolver na cama. Onde tocar, onde beijar, como chupar, como penetrar, com qual ritimo e etc..

Em relação a Mari,pode ser superado, mas para isso Celo terá que enfrentar o fantasma do Paul, a dúvida que eu teria no lugar dele é "ela realmente pensa em mim quando geme de olhos fechados ou ela pensa no Paul ? Ela se entrega dessa forma no sexo por mim e pelo que estou entregando, ou ela se entrega dessa forma por dó ou pensando em Paul" ?

Esse fantasma no relacionamento dos dois, se o relacionamento se manter na história, deverá ser superado.

Já Mari, eu não sei o que ela sente de fato, se ela está atrelada ao comodismo do relacionamento e medo de mudanças, ou se ela realmente sente algo genuino pelo Celo e culpa pelos tantos anos de frigidez.

Porisso eu acho que para o desenvolvimento da história, seria interessante, as autoras sendo mulheres, encararem esses questionamentos no ponto de vista de uma mulher, pelos olhos da Mari.

O que Mari sente de verdade pelo Celo ?

O que Mari sentiu com Paul que nunca conseguiu sentir com Celo?

O que Mari deveria fazer para matar o fantasma de Paul aos olhos do Celo ?

E se vale a pena Mari, uma profissional na sua área, com uma filha criada e tudo já organizado em sua vida, manter esse casamento ou partir para outra? (o que uma mulher acharia desses pontos ?)

Mas para essas indagações, seria interessante Mari experimentar outros sexos, seja com o Paul ou com outro, e a partir disso avaliar o que ela sente sobre si, sobre Celo e o que ela quer para sua vida.

Se Celo fosse um cuckold, estaria tudo ok, a sensação de corno superado por um comedor estaria resolvida dentro desse fetichista, mas Celo não é um cuckold, Celo é um homem que quer dar prazer para sua companheira e não se colocar em um fetichista para ver outro fazendo isso.

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Osório, se leu o comentário da id@ e da whisper?

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Como se pode dizer se o Celo é ruim de cama, se a Mari o limitou.

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Então, de fato a Mari não seria o ideal pra definir o nivel sexual do Celo. Mas como eu disse, ele deve se sentir mal por saber que Paul em uma única vez, foi capaz de fazer o que ele nunca fez em 20 anos. Pq ela fez de tudo com um estranho e nunca fez nada com o Marido? Para o Celo a culpa é dele.

E ele foi em busca de outras mulheres, ele passou esse capítulo inteiro só tendo a confirmação de como é ruim de nhêco-nhêco.

Se ele tivesse saído com uma mulher e percebido que essa se sentiu satisfeita com ele, ok ele entenderia que o problema não teria sido somente ele, mas não foi isso que rolou.

Ele se pós a prova e fracassou.

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Ele fracassou mesmo com outras mulheres ou estava mentalmente instável para dar o seu melhor? 🤔

Lembre-se: ele é um ser humano, não uma máquina.

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Com certeza mentalmente instável.

Mas como vão fazer pra ele ter um nhêco-nhêco com todo seu potencial nessa situacao ?

Não vai me dizer que vai ser com a Ana por favor kkkkkkkkk... vai ficar com a sensação de chifre trocado e vingancinha.

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Tá quase pronta a parte nova. Devo postar até amanhã. Então, saberemos o que acontece.

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Oq ela fez com paul, q não fez com Celo? Sexo anal ela já fazia com o Celo.

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Sinceramente eu concordo com muita que vc disse...mas vamos voltar para a história...

1) vc concorda que o paul e a Mari não tinham como saber o que aconteceu ou não no outro quarto??? Então vc (não vc mas o pessoal de um modo geral) utilizar o que NAO acontece como justificativa para o que a Mari e o paul fizeram um pouco estranho?? Penso dizer outra coisa...

Podemos concordar TB que eles foram para o local com regras bem estabelecidas e promessas de que se acontecesse algo, seria pq ambos queriam e estariam juntos??? O boquete na praia não estava incluso nisso...e, é claro, o cara sendo novato no assunto, estando TB excitado e, principalmente, afetado pelo ambiente, manteve o negócio sem estabelecer novas regras claras e etc (isso p mim foi seu principal erro)...

Mas vejamos, a Mari:

1) sabia da frustração do marido por causa do que vai fez esses anos, embora seria impossível saber sobre o trauma.

Sabia que grande parte da vontade do marido se baseava justamente na mudança que ele teve após conhecer o estilo de vida dos "amigos"...peguem o episódio do depois da despedida de solteira e vejam...até antes TB...o modo terrível que o cara se sentiu qd viu o modo como a mulher estava vestida...imaginem um relacionamento em que a esposa usar um vestido que o cara pedia e sonhava ver a esposa usando, na vdd foi usado por causa de outras pessoas...esse cena é de partir coração...mas ebfim, ela sabia do como limitava o maridos do Qt ele estava frustado, e NA PRIMEIRA oportunidade, já ultrapassa o limite estabelecido...nas satisfeita, ainda continuou e se entregou completamente...

Todos sabem q história...se nessa parte não houve erro, não houve traição... realmente li um outra história.

Mas indo para o que escreveu...eu não compro esse negócio de ruim de cama... sinceramente ele nunca teve alguém pra ter uma sexo legal....eu fiz algum questionamentos pras meninas:

como vc acha que ele se sente perto do tão do Paul?? Como vc acha que a sua própria enxerga ele, principalmente qd estiverem juntos dos "amigos"?? Como esses "amigos" enxergam ele?

Copiei para não ter que escrever de novo...na minha opinião, se eu fosse seu amigo, um parente próximo (irmão, tio, pai..) eu iria tentar primeiro resgatar ele, fazer ele se enxergar com o mínimo de dignidade e orgulho próprio, p depois me preocupar com o futuro do casamento...e, para mim, ele tentar algo proximo desses "amigos', só vai piorar seu psicológico...imagine vc ir num lugar em que vc vai se sentir o tempo todo o inferiorizado...qqq sorriso, brincadeira e etc num grupinho ele já vai pensar que é por sua causa e etc..mesmo se não for...imagina depois que tudo que aconteceu, ele ainda ver sua esposa se divertindo com esses "amigos"...imagina vc pensar que pessoas estão se relacionamento com vc por culpa ou dó.

Eu concordo que o caminho da Mari talvez seja melhor separada com os "amigos" vivendo o que viveu antes, porém, sem um cara abusivo a controlando...se for esse o caninho, que seja...mas depois de tudo, ainda mais psicanálista, levar o cara junto sem que ele estiver totalmente curado , é ate crueldade...pq vai acontecer o que aconteceu com o pessoal do Vicente, e ele ainda terá o constrangimento de, ou limitar o desejo da esposa, pq claramente ela goste desse estilo de vida, ou estar num ambiente completamente insalubre, vivendo sendo inferiorizado e tratado como uma criança no meio de adultos

E aí essas quesy wvque levantei, e muitas outras, viverão corroendo o cara p dentro

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Manfi.

Verdade cara, se analisar que a Mari já foi liberal, já teve pelo menos uma experiência prévia no meio com seu ex, é de se imaginar que ela gosta da coisa, mesmo tendo uma experiência ruim no passado, talvez de volta no meio liberal com as pessoas liberais, ela encontrou seu lugar, e sem o abuso do seu ex e até então com o marido "permissivo" (detalhe para as aspas) ela se soltou e curtiu.

Já Celo, podemos dizer que é um quase virgem, sem experiências boas, sem um nhêco-nhêco estimulante, sem um orgasmo convicto, um homem que viveu uma vida sem ouvir um gemido verdadeiro de uma mulher, um homem que nunca recebeu um boquete babado com vontade, um homem que aparentemente não experimentou situações fora do padrão, que pouca coisa fez além de um papai e mamãe mal feito. Cair nesse passeio, é de se imaginar que ele ficaria pra trás.

Talvez Celo nem desejasse ser liberal, no fundo o que ele realmente queria era um sexo de verdade com a esposa.

Bom devemos aguardar o próximo capítulo.

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Como eu disse várias vezes, eu entendo todos os seus questionamentos, mas existe um problema, e bem grave, na sua visão: tudo o que você pergunta são temas que serão tratados durante o decorrer da história. Tudo o que consigo enxergar nos seus argumentos é pressa, ansiedade, e até uma pequena tentativa de ditar caminhos. (Não estou dizendo que é sua intenção, mas é o que eu acabou entendendo)

Você também escreve, sabe como funciona um roteiro, mas insiste em tentar antecipar etapas, pular eventos. Estamos contando a história do Celo, e ela, no momento, está na parte baixa. Você acha mesmo que criaríamos um personagem apenas para humilhá-lo, diminuí-lo, sem uma rota bem definida? Celo não é um vilão, um canalha, um mal feitor. Até um personagem segue uma lógica, e seu final é ditado por suas ações durante a jornada. Mas ele precisa ter sua linha do tempo bem construída, bem fundamentada, para justificar o final que criamos para ele. Você precisa ser mais paciente, curtir a jornada, pois é ela que dá sentido a tudo.

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Menage Literário.

Se foi pra mim o comentário, peço perdão, estou ansioso.

:(

Vou aguardar em silêncio e observar de longe.

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Não, amigo. Apenas coloquei no lugar errado. Estava respondendo ao Manfi.

Desculpa. 😂😂😂

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Novamente...o leitor reage a cada capítulo...não dá p tirar o sentimento que a história passa tentando prever o que vem a seguir.

A jornada do personagem é seguida pela jornada do leitor...se vc mesmo disse que ele está numa fase baixa, é normal que a percepção e sentimento do leitor seja nesse sentido.

E como eu já disse, pode ter ctz que a mesma coerência, honestidade e respeito que estou fazendo essas observações agora, farei a casa capítulo...eu não tenho amizade com vcs, mas TB não tenho nenhum problema pessoal...então não há nenhum tipo de viés...estou honestamente reagindo a história de vcs, capítulo por capitulo...dando a minha opinião e debatendo quando necessário...e o que me deixa um pouco chateado, protegendo e brigando pelo o personagem que vc diz ter feito como um filho...não faço isso por causa de vcs, faço isso pq vejo o personagem como uma pessoa, um amigo em sofrimento.

Eu não consigo ter o mínimo apreso, boa vontade ou algo do tipo pelo Paul por exemplo...e meus sentimentos em relação a Mari são confusos...entendi o trauma dela, mas não consigo achar que o fez na praia não seja traição...e com agravantes por ter deixado o marido frustado os anos todos...chegamos a conclusão que ela sabia de que estava bracando e limitando o marido...mas confesso TB que eu sofro com ela TB, pq ela poderia ter tido w felicidade que ela falou p si ou p terapeuta com o marido há muito tempo...

Eu quero que ela TB se encontre...por isso p mim, o casamento deles é algo secundário, perto do que precisam resolver...mas a situação do cara é muito mais delicada...e, até agora, vcs foram injustas com ele..kkk..vcs mesmas falaram isso

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Eu li os comentários até em baixo e voltei ao seu comentário Umbelina...

Acho que é reduzir muito a discussão dizer que cabe ao homem satisfazer, concordo contigo, amor precisa de sexo, sexo não precisa de amor... Celo amou por 20 anos com sexo a meia boca, com parceira pela metade... Mas quando foi para ela fazer sexo não dependeu de ter amor... estranho isso na personagem de Mari!!!

Aí derramam culpa no Celo!!!

Muito estranho esses comentários que crucificam Celo!!!

Como já disse antes ele só precisa que o amor dele seja correspondido e com sexo!!! só isso e Mari NUNCA deu isso a ele!!!

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Todos comentários são válidos e devem ser respeitado, tô gostando muito do debate entre o MA e o Manfi, mas na minha humilde opinião, o comentário q se encaixa bem e o do Zenon, me identifiquei muito com o comentário dele.

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Obrigado Umbelina

Meu comentário, reflexão é do ponto de vista que existem Homens que são mais sensíveis...

E infelizmente esses homens são julgados, classificados como fracos por não se comportarem como a grande maioria das pessoas pensam que ele deveria se comportar...

E só para quem já passou por situação assim sabe como um homem se sente!!!

Nem todo homem quer ser, se sentir o gostosão, existem aqueles que querem ser somente eles e sentir que dão prazer a pessoa amada...

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É impressionante alguns comentários que estou lendo. As coisas não tem que ser sempre iguais. Se fosse assim, todas as histórias seriam iguais e não teríamos a história do Celo e da Mari.

Onde já se viu, ler uma história que o personagem tem que agir assim, porque o certo seria agir assim ou porque em outra história um outro personagem muito parecido agiu assim?

Ninguém é igual a ninguém. É impossível rotular todo mundo e julgar uma pessoa sem saber toda a história.

Por isso que não acredito em empatia. É impossível de se ter empatia, porque para isso, teríamos que emular todas as experiências, traumas, condicionamentos, criação que a pessoa teve. Simplesmente não dá. É mais digno aceitar e acolher a pessoa e entender que ela tomou tal atitude porque era o melhor que ela julgava para ela naquele momento baseado no que ela tinha.

Um pai, ou mãe com 3 filhos nunca vai dar a mesma criação para os três. Se fizer isso, está fazendo errado. Eles podem dar as mesmas oportunidades. Se um filho é mais rebelde do que outro, ele vai ter que ganhar mais esporro pra se endireitar. Se um é mais fraco emocionalmente, tem que tratar de outra forma e por aí vai.

Todo mundo é assim. A gente quando vai falar com as pessoas, nós mudamos o jeito de falar dependendo da pessoa. Não tem a ver com parcialidade, tem a ver com o que cada personagem necessita naquele momento da história.

Enfim, a história está excelente... Uma das melhores do site. Obrigado Id@ e menin@s por mais essa história.

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Bom dia mister...eu te faço uma pergunta bem honesta...se vc fosse amigo do Celo e soubesse de toda a história, e vc gostasse demais da cara, como vc tentaria ajudar ele??? Qd eu citei essa outra história eu dei um exemplo...e deixei bem claro depois que era injusto COMPARAR as histórias, pq a parte que o cara da volta por cima na outra já foi finalizada...só teria como comparar se a história, pelo menos essa questão já tivesse sido resolvida...eu acho que fui claro antes, mas, se não fui, espero ter sido claro agora...eu citei essa história como um exemplo do que estou tentando transmitir, pq eu sempre acho que as pessoas não me entendem.... sinceramente, até parece não ser impressão pela reação aos comentários.

Qt a empatia...acho que o exemplo que vc deu se enquadra no que significa empatia...um pai e uma mãe não vai criar os filhos iguais, ou pelo menos, não deveriam, justamente pq conseguem entender a necessidade de cada um de forma individual...o fato de vc identificar que uma pessoa, ou no caso, um dia filhos, tem algo que necessite de maior atenção, mostra que vc teve empatia por ele e entendeu que ele está com alguma questão com alguma coisa, mesmo que não considere pessoalmente aquilo como algo problemático, por identificar esse desconforto no seu filho vc vai o acolher e assim, agir para diminuir esse desconforto...isso é empatia na essência...kkkk

Por fim...eu acho que vc concorda que ambos os personagens erraram, certo?? Não precisa responder, pq estou comentando isso para todos, não para vc especificamente...faça o exercício de ir capítulo por capítulo e veja como a percepção dos leitores foi mudando em relação os personagens. E depois julgue por vc mesmo como é a recepção de todos em relação a cada um...

Dizem que não leio ou não aceito opiniões diversas, mas tente entender os meus argumentos e, se quiser, formule uma resposta que responda ou tente ir contra eles. O chato é uma pessoa dar sua opinião honesta, e verdadeira, mesmo que polêmica...e a resposta vir no sentido de que estou indo contra a pessoa ou as qualidades das autoras...e isso nunca existiu. Quer contrapor, trazer a sua opinião, dou todo o apoio...que todo mundo de sua opinião...acha que uma opinião está equivocada ou quer acrescentar alguma coisa, pq não fazer isso baseado no que foi comentado?? É bem mais produtivo do que trazer algo que nunca foi dito ou levar p um lado pessoal, em que um é o bonzinho e o outro é o malzinho...espero que tenha entendido pq citei a outra história...eu falei o que as autoras tem que escrever ou mesmo se ir p um caminho é o correto simplesmente por ser o correto...o que eu fiz e faço é da minha opinião e, para reforçar, dou exemplos de outras histórias...não foi a primeira vez que faço isso.

E só para deixar claro, apesar do desconforto com oodo como o coitado está sofrendo, eu acho essa série talvez a melhor do site e essas autoras são fantásticas...por isso tanta discussão sobre a história...

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*.eu NUNCA falei o que as autoras tem que escrever ou mesmo se ir p um caminho é o correto simplesmente por ser o correto..

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Se eu fosse amigo dele, tipo melhor amigo, eu daria um esporro nele igual o Paulo fez. Só deixando claro, uma coisa, se eu soubesse o trauma dele, provavelmente eu não faria isso. Teria mais tato, É que provavelmente ele não contaria isso pra mim.

Eu como amigo falaria o que tem que ser dito. Da mesma forma se eu fosse amigo do Paulo e da Mari, também falaria pra eles que eles erraram.

Quanto a comparar histórias, mesmo se as duas estivessem finalizadas, não tem como comparar. Personagens são diferentes, mesmo tendo sofrido o mesmo trauma. Cada um assimila de um jeito.

Eu não concordo com a empatia. Você pode achar que no caso que eu citei houve empatia dos pais, mas é simplesmente amor de pai e mãe e que quer o melhor para os filhos e conseguem enxergar as necessidades dele.

Empatia é se colocar no lugar do outro com as mesmas qualidades e defeitos e experiências. Impossível fazer isso. Demagogia barata. Opinião minha e bem controversa, eu sei, mas realista.

Cada um vai ler a história de um jeito e vai se identificar com algum personagem e torcer por ele, ou pelo carisma, ou pela situação vivida se for igual.

Mudar a percepção é normal, a medida que novos fatos vão sendo acrescentados.

Isso sem contar que com o nosso próprio amadurecimento, cada vez que a gente relê a mesma obra, entendemos algo ou enxergamos algo que deixamos passar.

Eu não tenho necessidade de formular uma resposta contra os seus argumentos. Não tenho a pretensão de mudar o seu ponto de vista, que é só seu, e que inclusive é a sua verdade, porém existem muitas verdades e aí eu acho que você pesa a mão nessas horas.

Tentar mudar a opinião de outro, ou as vezes, sutilmente tentar influenciar, falando o que o personagem teria que fazer...

O personagem pode ser o que quiser, até incoerente. Pessoas são assim às vezes, quando gostam de mais de um time de futebol, ou de um ídolo de rock, ou de qualquer coisa que a pessoa tenha uma paixão.

Então não espere de mim, justificativas ou contrapontos.

E só reforçando, o caminho correto que você sugere, é o caminho correto pra você, mas todos os caminhos levam a Roma. Entende? Você pode dar a sua opinião o quanto quiser, mas colocar que ela é a correta porque é a correta, simplesmente porque é a correta. Sei lá... Me soa estranho esse tipo de colocação.

Abraços

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Começando do final, eu nunca falei que a minha opinião é correta apenas por ser correta...disse o contrário...e o fato de gostar de discutir e debater mostra isso...quem quer que sua opinião prevaleça nem abre discussão...ou tenta apenas desmerecer o que a outra pessoa que pensa diferente falou ou a própria pessoa...

Agora indo para o começo...vc concorda que julgar o paul por ter jogado "verdades" na cara do Celo não foi necessariamente ser um erro pq ele não sabia dos traumas do cara, certo??

Mas essas "verdades" não são julgamentos do que o Celo fez? A forma como ele reagiu??? Pq essa atitude do Paul é tolerada e a do Celo não?? E outra o erro anterior do Paul não foi o causador do "erro" do Celo? Alguém jogou alguma na cara dele??

Vc considera que a Mari errou aonde?? Pra mim o erro principal dela vem de anos, e é decorrente de um trauma certo??? Vc não sairia na rua no meio de tudo mundo jogando isso na cara dela, certo?? Vc acha certo considerar p caramba um trauma (e eu acho foda p caramba o que ela passou) e minimizar o trauma do Celo?? Pq 90 porcento do chat minimiza esse trauma...faça o exercício que eu sugeri e veja por si mesmo...

Agora, eu sou uma pessoa muito má por apontar isso?? Aonde o que eu apontei está equivocado?? E , novamente, são perguntas para a sua resposta, mas não para vc, e sim para todos que quiserem refletir...

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Esse nunca que você colocou, só vi depois que eu publiquei. Então desconsidere o que eu disse. Falei baseado na sua resposta à minha, onde não havia a palavra nunca.

Eu considero o que o Paul falou pra ele um erro. Primeiro... Paul é uma pessoa que mal conhece ele. Segundo... Coisas do casal tem que ser resolvidas pelo casal. Terceiro... Quem é ele, que também errou, querer apontar como o cara tinha que fazer?

Paul se acha... Tudo gira em torno dele e ele está o cara que se julga o conhecedor do ser humano. Que sabe o que as pessoas pensam e querem... E está querendo resolver, porque se acha uma pessoa boa e não quer ter esse peso na consciência. Na hora ali parece que funcionou, mas resolveu só ali na hora, tanto que depois deu ruim... Por isso Paul errou, mas achou que estava certo, naquela hora.

E o erro anterior do Paul, foi causado pelo erro do Celo, que permitiu tudo.

O cara conversou com Vicente antes. Sabia como as coisas funcionavam, pesquisou o assunto e não deixou claro os limites. Quando a galera do Paulo chegou, era pro Celo ter vazado com a Mari. Estou mencionando muito o Celo e não a Mari, porque ele estava querendo essa nova experiência. Então ele estava conduzindo a esposa, só que se atrapalhou e deu ruim...

Acho que trauma é trauma. Meu trauma de medo de altura, pra mim é maior do que trauma de lugares fechados e todas as pessoas que tem medo de altura, vão concordar comigo e todos que tem medo de lugar apertado, vão discordar. Não tem como medir qual trauma é maior.

Todo mundo errou na história Em níveis diferentes e está todo mundo buscando acertar.

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Bom então vc achou o que o Paul fez um erro!!! Mas vc disse que faria a mesma coisa... tirando a primeira, que não contaria por vc ser amigo de verdade do casal, as outras duas valeriam p vc TB...

Essa frase concordo com vc: "E o erro anterior do Paul, foi causado pelo erro do Celo, que permitiu tudo."...mas esses "erros" só aconteceram por causa de que?? Ou por que???

Nessa parte ficaremos num looping pq, de novo, vc e todo mundo considera o fato de Celo ter "permitido tudo" e "conduzido sua esposa" um erro. Certo??? TB provavelmente considera a reação dele um erro?? Mesmo sabendo que muito se deveu por causa do trauma dele...

Mas vejamos...tudo aconteceu por causa do bloqueio da Mari certo??? O que fez o Celo começar a se interessar, pesquisar e finalmente "conduzir" a esposa foi a esperança de finalmente ter de sua esposa o que sempre quis, certo???

Vamo pensar por um segundo...os erros do Celo foi no sentido de melhorar o relacionamento deles que estavam a ponto inclusive de separação...esses "erros" foi no sentido de salvar o casamento...

O erro da Mari anterior, de anos atrás levou o Celo a errar...podemos colocar na conta do trauma? Claro, mas então pq não fazemos com o modo como o Celo reagiu....perceba que eu não falei em quantificar os traumas, mas tanto os personagens, inclusive na terapia, quanto os leitores de uma forma geral já fizeram isso....de novo leiam os comentários...

Ela errou TB qd ultrapassou os limites...da primeira vez os limites estavam BEM estabelecidos...e foi só a Mari e o "bondoso" paul ficarem sozinhos algum tempo na praia que já rolou um boquete...nesta HR eu concordo, foi muito erro dele continuar...e a forma continuaram foi ruim, pq não teve um novo limite bem estabelecido...não tem como negar que ele vacilou nisso...mas novamente, alguém jogou na cara dela que ela ultrapassou os limites qd fez o boquete??? Alguém jogou na cara dela que sim, ela fez com outra pessoa o que o marido sempre sonhou...e a reação dele, não só pelo trauma em si, se deveu por causa de todos os anos que ela se negou a se entregar para o marido??? Ninguém chegou bem perto disso...

E se vc tem um cara que errou tentando acertar tendo que ouvir "verdades", pq os outros não poderiam ouvir TB???

Essa é a questão... é isso que incomoda a muitas pessoas...os que não se incomodam com isso desqualificam e rebaixam o personagem...não é generalização... é aceitar o que o público que se manifestou até agora falou nos comentários...

Ficou grande p caramba...eu queria falar com vc sobre empatia TB, mas vai ficar grande demais...mas o simples fato de vc mesmo falar que se conhecesse o trauma do cara não jogaria as "verdades" na cara, ou falaria "com mais cuidado" já mostra que vc sabe o que é e acredita sim em empatia.

Imagina um grupo de três amigos...acontece de um deles traído, por exemplo, e eles são monogâmicos, deixar claro p não virem com essa...kkk...a reação dos três será diferente...pq a maturidade de cada ser humano é diferente...a relação de cara um com sigo mesmo é diferente, portanto, a dependência emocional de cada um por seu companheiro (a) é diferente...eu tenho ctz absoluta que vc não iria lidar com seus amigos da mesma forma...vc, pela convivência, saberia lidar com cada um conforme tudo isso que falei anteriormente...e a atenção e carinho dado a cada um seria diferente justamente por causa disso...isso é empatia...o problema é ter isso com pessoas diferentes...essa foi a mensagem que muita gente leva no coração, vinda da pessoa que os deu a pascoa de presente...e esse é o mais difícil dos mandamentos...

Ótima Páscoa a todos!!

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..o problema é ter isso com pessoas DESCONHECIDAS...

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Veja bem, eu disse que faria a mesma coisa se eu fosse melhor amigo dele. Daqueles que você pode falar e dar esporro. As vezes ser amigo é dizer não. É dizer que você errou.

Não tem essa de por que? Ou pra que? Erro é erro e ele errou. Todos erraram.

Já a reação inicial dele não acho errada. É o sentimento dele. Agora ficar 3 meses lá no bar do Zé...

Não sei responder se tudo se iniciou pelo bloqueio da Mari. Ele tem tinha dúvidas e receios pelo seu trauma. Quem me garante que ele desde que se casou, não se sente inferior devido ao próprio trauma. Ele nunca teve outra mulher... E se ele la no fundo acha que é ruim de cama? As vezes é mais fácil jogar a culpa no outro.

O trauma era dos dois. Um trauma alimentava o outro.

Os erros do Celo são erros que ele assumiu por conta e risco.

O erro da Mari anterior que você citou de anos atrás, não considero erro dela. Ela foi manipulada e foi a vítima. Quem errou foi o Alberto, certo? Se não é isso, estamos lendo histórias diferentes.

Até o momento do boquete, até nesta hora, eu discordo que estava BEM estabelecido. Estava estabelecido, mas de forma bem superficial. Tanto que o Celo tirou umas casquinhas e ele só não aproveitou, justamente porque ele é iniciante e inexperiente, justamente porque só teve uma mulher. Geralmente o homem toma iniciativa. Paul é experiente e era óbvio que ele ia forçar. Faz parte do jogo. Só que o Celo tava jogando pela primeira vez.

Quanto a jogar na cara, Mari não precisou, porque ela viu que errou. Paul também no fundo sabia que errou. A consciência dele gritava. Quem era o único que achava que não errou e precisava ouvir algumas verdades?

Quem é que fugiu do problema? Quem precisava de um chacoalhada?

Ainda não concordo que é empatia. É só ser respeitoso com alguém que não está bem, mas não é passar a mão na cabeça. Você citou Jesus e eu vou citar também. Ele diz pra mulher adúltera. Vá e não peques mais. Em nenhum momento ele passou a mão na cabeça ou deu alguma lição de moral.

Na verdade, se fosse empatia no caso que você citou, eu deveria com cuidado com todas as pessoas, mas a gente só se presta a quem a gente conhece e quer bem. Aí é fácil ter empatia...

E pra finalizar, a páscoa já existia antes de Jesus. Não foi ele quem deu.

A Páscoa já era comemorada pelos judeus como forma de celebrar a liberdade da escravidão do Egito.

Abraços

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Bom...a tradição cristã vem da tradição judaica, onde havia a páscoa mas por motivos diferentes...ou seja o que se comemorava e se comemora na páscoa judaica é completamente diferente da comemorada na páscoa cristã...eu citei Jesus pq exatamente o que vc disse, sobre ser fácil ser empático ou ter cuidado (que seja) com conhecidos e não se importar ou não tentar ser empático com o outro, desconhecido, é exatamente a principal mensagem, o principal mandamento que jesus deixou...e citei é páscoa por motivos óbvios de calendário...

A questão é exatamente essa...de maneiras tortuosas chegamos na questão...vc é empático, ou seja como vc quer falar, com o que aconteceu com a Mari e sua consequência, que foi o bloqueio...pode ser que o problema seja o Celo, mas pq ela antes mesmo de começar a se relacionar já deixou claro que não era "namoravel" e pq, mesmo dizendo amar o Celo, não se importava com sua frustração, utilizando inclusive o fato de ser psicanalista para brecar o marido?? Se não é pelo trauma, pelo bloqueio, o que ela fez com ele esses anos todos é ainda mais cruel...se for isso que tipo de amor é ess??? E se ela não errou nesse ponto, como vc disse achar que não errou (e veja bem, não estou desconsiderando o trauma, já falei sobre isso diversas vezes), mas estamos falando do aconteceu DEPOIS do relacionamento abusivo dela, principalmente, DURANTE O CASAMENTO...e esse é um diferencia fundamental no modo como vemos as coisas...eu não julgo ela pelo modo como ela se relacionou com o marido por todos esses anos, mas não dá pra negar que esse drama todo aconteceu ou se tornou inevitável por causa de suas ações, que eu não chamo de erros...mas ações que tiveram consequências...

O mesmo se aplica para o marido...ele realmente já é um cara inseguro, ruim de cama eu não compro isso, e sinceramente esse tipo de afirmação só mostra como pessoas certinhas e perfeitinhas vêem as outras...mas é uma polêmica desnecessária...

Voltando...sendo objetivo. Independente do cara ser inseguro ou ser "ruim de cama", isso foi potencializado por causa das ações ou omissões da esposa em relação o próprio relacionamento...e nem dá p dizer que ela não tinha consciência disso, pq ela tinha, só voltar no texto...o que fez o marido arriscar, o que pra vcs é um erro, foi justamente esse início, que novamente eu insisto, vcs insistem em desconsiderar por conveniência, pq é difícil tocar nesse assunto por causa do fator desencadeante...vc negar isso é ir contra o que está escrito...

Então vejamos...temos uma pessoa traumatizada, insegura, que já se sentir inferiorizado, é verdade...e é bom vc falar isso, pq esse é exatamente o meu ponto principal que falei com as meninas...essa é a percepção de todos que leram o texto...e esse é o ponto que eu trouxe...então indiretamente, vc concordou comigo...toma cuidado p não ser cancelado pelo "grupinho" kkkk

É brincadeira...mas voltando...vc disse que a Mari reconheceu que errou...talvez o que ela fez na praia, e mesmo assim falou na cara do marido que nunca se sentiu tão livre e falou p amiga terapeuta, ou para ela própria em pensamento, que naquele momento ele descobriu a verdadeira felicidade...não precisa voltar no texto, volte uns dois ou três capítulos, o himerus pescou esses trechos... realmente ela reconheceu muito seus erros...ou será que o que pesou foi a culpa e o medo de perder o marido??

Veremos o desenrolar da história, a parte dela...com ctz não será isolada num quarto de hotel e muito menos tendo insucessos nas suas transas (lógico que é pura especulação, mas que a maioria fez pelo o que se desenhou até aqui).....mas fica a pergunta, no cerbe da questão, no que realmente, querendo vc ou não, causou todo o complexo do marido, pelo menos com ela, que foi o modo como ela se relacionou com ele esses anos todos, houve realmente uma reflexão?? Ou mea culpa?? Algum amigo falou isso p ela? Nem vimos a terapeuta entrar no assunto...

Enfim...como eu disse...iremos ficar num eterno looping...pq se joga muita pressão e responsabilidade em um e nada no outro...pq um tem todo o apoio do mundo, pelo jeito vai ter "ajuda" dos amigos novamente, e vai voltar, talvez, a se sentir plena e feliz...e o outro vai ter que se acostumar a viver o inferno sozinho (pq foi isso que aconteceu até agora), vai ter que engolir o que querem que ele engula, que ele é bom marido mas ruim na cama...isso não fui eu que falei e sou completamente contra isso, mas é o que está escrito até aqui...vai ter que se contentar em ter relacionamentos baseado na do que os outros sentem por ele...as questões que eu fiz pras meninas lá embaixo continuam e continuarão...e estamos vendo uma pessoa, um homem ser despedaçado e muitos acham que isso é o que tinha que acontecer, pq ele "errou" ao tentar salvar o casamento...

Essas diferenças de percepção são nítidas...veremos o que vem a seguir...

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Num mundo ideal, onde todos se preocupam com o sentimento do outro, onde as pessoas não são egoístas com os próprios sentimentos e problemas, eu lhe daria razão em todos os questionamentos. Mas o mundo é o oposto. As pessoas pensam em si antes de se preocupar com o outro. Responsabilidade emocional é um dos maiores desafios atuais e poucos a tem. Você vê o Celo como um injustiçado, quando nós o criamos como um instrumento para um fim. A jornada do Celo só desperta tantos sentimentos contraditórios, porque ele é um personagem quase real, com problemas que fazem com que outros homens se identifiquem com suas dores. Lá no final, você verá como Celo foi um personagem incrível e necessário. E como sua jornada foi bela, apesar de injusta em alguns momentos.

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Com ctz meninas... novamente, a gente não tem acesso a toda história, então o que podemos fazer é reagir a cada capítulo...eu não tenho dúvidas da enorme capacidade de vcs, e eu quero muito ser surpreendido...e que esse personagem que muitos desprezam, humilham, depreciam se torne um homem pleno e feliz...que ele se encontre, independente de seu casamento ou não, pra mim a jornada dele é com ele mesmo...

O problema dele é o oposto do que vc disse...pra mim, pra ele se recuperar, ele precisa, pelo menos por um momento, ser egoísta e se colocar em primeiro lugar!!! Não só ele, mas QQ pessoa só será feliz se sentir orgulho de si mesmo, se tiver o auro estima e o amor próprio elevados...ele sofreu num relacionamento em que, seja por qual motivo, ele tentou sozinho esses anos todos...no momento que iria ser recompensado aconteceu o que aconteceu...então que ele busque a felicidade...dentro dele...qd uma pessoa está assim consigo mesmo, ele não se importaria em pensar se é bom ou não se cama...a energia dele já vai naturalmente fazer o parceiro feliz ao seu lado...enfim...antes de querer ser bom de cama, ele precisa ser a sua melhor versão em todos os aspectos...se a pessoa que se relacionar com ele não achar suficiente, que pena p ela...

É isso que eu penso e por isso que me incomoda o modo como esse personagem está sendo escrito até agora...

Mas eu sinceramente entendo que vcs estão fazendo uma história de drama, que eu adoro, e que estão caprichando na trajetória dos personagens... é que...como vc reconheceu, ele por enquanto está sendo muito injustiçado e destruído, e vê ou ler isso não é legal...mas eu entendo que é uma trajetória e pode ter ctz que todas as minhas reações serão honestas e verdadeiras, e no final o que restará serão elogios, mesmo se o personagem não vá para onde eu me sinto confortável...deixar o leitor desconfortável e gerar emoções é normal e o que se espera de um grande escritor!!

Sinceramente eu espero que pelo menos vcs entendam isso...não é nada pessoal...e sua história ficará marcada, eu já comento com amigos, até com minha esposa...e não tem como elogiar mais vcs do que compartilhar isso!!

Continuem...as emoções dos leitores fazem parte...e discussões, p mim, são sempre bem vindas...

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Acho que estamos lendo histórias diferentes. Acho que você tem uma leve tendência ao exagero pra fazer valer o seu ponto de vista.

Não sei onde você leu que ela não se preocupava com as frustrações do marido. Ela se preocupava, mas não sabia como resolver. São coisas diferentes.

Ela censurava ele com a cartada da psicanálise. Sim. Ela queria evitar discussões. Ou você acha que as discussões levariam a algum resultado produtivo? Eu acho que não.

Não acho que ela foi cruel com ele. Ela simplesmente não sabia como lidar com a situação. E citando o que você citou da história. Ela não era uma pessoa namoravel e mesmo assim o Celo se interessou por ela. Percebe que talvez, na mente dela, não exista outra pessoa no mundo que não a compreenda e que a ame? Que ela tinha medo de contar o trauma dela a ele e ser abandonada novamente?

Foi falado na história que no início do casamento, a vida sexual deles era boa, pelo menos pro Celo era boa, pois foi ele que disse. Imagino que por não ter experiência nenhuma, qualquer coisa seria bom pra ele. Não é uma questão dela nunca ter feito as coisas com ele. Ela fez. Ela só não soltou a franga, como fez com o Paul.

Mas não era esse o objetivo da experiência? Ela se soltar. O cara ficou chateado porque ela se soltou de primeira. Qual a diferença de se soltar de primeira ou de quinta?

Uma mulher que transa no primeiro encontro é mais puta que uma que segura um pouco até o casamento?

Só que o Celo é muito bonzinho, ingênuo... Ele achou na cabeça dele que o pessoal ia esquentar a mulher dele, pra ele chegar depois e aproveitar?

Sei que é complicado, observando o trauma dele, mas a ideia dele tinha 99,99% de chance de acontecer o que aconteceu.

Aí logo depois você do que não julga a Mari como ela tratou o marido todos esses anos, mas linhas atrás você disse que ela foi cruel e pergunta que amor é esse?

Estou começando a ficar confuso...

Outra coisa é você afirmar que por culpa dela, foi potencializado a falta de não saber transar do marido. Acho que a culpa é dos dois.

Chegando na parte do erro. Não estou desconsiderando. Ainda acho que foi um erro. Ele se arriscou porque viu uma brecha e uma oportunidade, mas calculou mal. Se ele não tivesse traumas, talvez o resultado seria outro. Lembrando que ele estava pensando em se separar na época do acidente e provavelmente essa era a melhor opção, mas o destino quis outra coisa.

Eu concordo com seu ponto, sobre o trauma dele, até porque se eu discordar, estarei inventando uma outra história, mas ele poderia ter buscado outras soluções, com certeza mais seguras e melhores do que fez. Até a própria psicanálise.

Ele poderia fazer escondido, sem ela saber. Poderia ter se aberto com algum amigo. Amigo mesmo de verdade. Não o Vicente.

Te digo que ela pensou nas três coisas. Elas não se anulam e se complementam. Ela reconheceu o erro, se culpou e ainda ficou com medo de perder o marido.

Outra coisa que não entendi. Você disse que ela não ficou isolada num quarto. Pelo que eu li, ela ficou sentada na cama sem fazer nada por dias. A casa estava desarrumada e até mau cheiro quando a filha chegou. Provavelmente ela nem tomando banho estava. Acho que você se esqueceu disso... Se não fosse a filha, ela ficaria pior que o Celo. Aí você pode falar... Poooo falta equilíbrio. Deram todos o apoio pra ela. A filha ficou do lado dela. Claro. Ele escolheu ir embora. Ele escolheu se isolar e tentar viver sem ela pra ver como era. Escolha das autoras, é claro, mas ainda assim coerente com o personagem.

Continuando... o complexo do marido não foi causado por ela. Ele já tinha o trauma. Tava lá incubado, crescendo. Ela pode ter chocado, eclodido, mas não a causa, porque ele já casou traumatizado.

Eu não vejo da forma como você vê, sobre a responsabilidade e a pressão ser maior em um do que no outro. Acho que tá igual, mas tem leitor que se identifica mais com a Mari e outros que se identificam mais com o Celo e aí esse peso muda de acordo com o que cada leitor vivenciou.

Eu por exemplo me identifico muito com a solidão e depressão que o Celo está passando, mas nem por isso acho que a carga nele está maior.

Se a Mari tiver o apoio dos novos amigos e se libertar novamente, vai ser ótimo. Está vendendo o trauma.

Da mesma forma que o Celo teve oportunidades de se libertar do trauma e não conseguiu. Até agora ele teve várias chances, enquanto a Mari não teve umazinha. Deu erro pra ele? Deu. Problema de quem? Dele. Falta de competência dele.

Ele precisa de uma professora, que eu espero que seja a Ana, que mostre a ele do que ele pode ser capaz.

Esse negócio de não saber transar dá pra ser resolvido, mas não é com uma pessoa aleatória que você conhece numa noite. Nem com mulher de programa. Isso leva tempo. Tem que praticar bastante e aí sim, eu acho que ele vai dar a volta por cima e poder ser um melhor amante pra Mari.

Acho que ele vai aprender com a Ana e acho até que ele vai aprender com o Paulo, observando-o.

E finalizando, ele não errou ao tentar salvar o casamento. Foi uma escolha dele. Agora o modo como ele escolheu salvar, aí na minha opinião, ele errou.

Abraços

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Bom o começo da sua resposta já elimina uma ideia que foi geral por um tempo...que o problema todo foi a falta de diálogo...seja qual for o motivo, ela não dava abertura para o diálogo... sinceramente não acho que lemos ou interpretamos a história de maneira tão diferente assim...

Qt a questão de eu falar que ela tinha consciência do que o seu comportamento em relação ao sexo frustada o marido, eu falei acima, respondendo a ida, mas falo de novo...ela era psicanalista, e viveu com o marido por 20 anos...não só era psicanálista, mas uma bem renomada...aí voltamos a questão do que vc escolhe acreditar...mas, tem uma outra coisa, o cara externava essa frustração, vc mesmo disse que ela a brecava para evitar discussões, ou seja, se manter na zona de conforto...

A crueldade, eu disse se caso o motivo de manter o marido frustado sexualmente não tivesse a ver com o seu trauma...se não ficou claro antes, eu deixo claro agora...e querendo a gente ou não, esse comportamento dela contribui para a piora no psicológico do marido...acho que concordamos com isso, então estamos lendo a mesma história...

A Mari recebeu apoio da filha, da amiga terapeuta DESDE O MOMENTO QUE ACONTECEU O QUE ACONTECEU NA PRAIA...apenas qd o Celo saiu de casa pela segunda vez que ela se isolou por algum tempo...já o cara se isolou e não conversou com ninguém, tirando o FDP do Vicente... foi exatamente uma das minhas reclamações para a autora.... novamente lemos e interpretamos de forma parecida...

Ele não teve uma única conversa de verdade com alguém, apenas aquela única sessão com a amiga terapeuta da esposa...e a sessão de terapia em conjunto onde mais coisas foram jogadas em cima dele para contribuir para a destruição de seu psicológico...

A culpa não é dele, é apenas como a história foi criada, e exatamente esses fatores, como o cara que talaricou ele dar lição de moral p ele no meio da rua, que contribui para a destruição do cara...essa é a parte central da minha opinião ou crítica, e sinceramente não sei como ser mais claro...

Enfim...já falei demais...quem ler os comentários saberá tudo que penso...ótima noite

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Evitar o diálogo e não ter o diálogo. Então isso não elimina a ideia que houve falta de diálogo. Com certeza a falta de diálogo é um dia fatores determinantes. Inclusive é a causa de muitos términos em casamentos hoje em dia. A maioria só deixa pra falar que tem problema, quando o problema já consumiu o casal. Então, eu acho que você não consegue interpretar o que eu estou falando, ou então pega apenas o que lhe convém pra valer o seu ponto de vista.

Eu disse que ela brecava o marido na discussão, porque é o que está escrito na história.

Ela ser psicanalista renomada e ser casada por 20 anos, não significa que conhece intimamente o marido, tanto que ela nunca identificou esse trauma dele. Ela tem a vida dela e ele tem a vida dele. Rotina de trabalho, criação dos filhos, boletos pra pagar. Quantos casais vivem no automático e não desejam um bom dia ou boa noite pro cônjuge? Muitas das vezes vivemos no automático pra ganhar tempo e é isso. Acaba acontecendo sem que percebamos. Exigir um diálogo de pessoas assim é quase uma tarefa impossível, pra quem não dá um simples bom dia.

Quanto ao comportamento sexual dela contribuir para a piora do psicológico do marido, eu fico meio em dúvida. A insistência dele em querer ter um sexo mais quente, também não contribui para a piora do trauma dela, que piora o trauma dele e assim sucessivamente? Qual trauma piorou o outro primeiro?

É óbvio que a Mari recebeu o apoio da filha e da amiga doutora. Como o Celo iria receber, se ele preferiu se esconder 3 meses numa cidadezinha? Ele só foi descoberto graças ao Paul, se não iria ficar lá mais quantos meses? Não seria zona de conforto pra ele também nesse momento?

Sobre a ter uma conversa decente, ele teve sim. Se esqueceu do seu Zé? O cara foi quase um pai pra ele... Abrigou ele, ouviu ele no tempo dele e deu bons conselhos a ele.

Por isso eu digo que as vezes estamos lendo histórias diferentes, pois você só enxerga o que lhe convém e esquece algumas coisas, mas isso é comum. A gente quando constrói um pensamento, se apega em fatos pra balizar o que a gente pensa e exclui outros.

A história foi criada dessa forma pra gente sentir isso. Mérito das autoras.

E novamente, nao sei se o que o Paulo falou contribuiu pra destruição do cara. Naquele momento, era o que ele precisava ouvir. Talvez não dele. Talvez do seu Zé, ou da própria Mari...

O que destruiu o Celo, ainda é a falta de confiança dele nele mesmo.

Já parou pra pensar, que um talento musical, igual ele tem, que nunca fez carreira, pode ser uma falta de confiança dele? Talvez ele já tenha essa falta de confiança nele desde antes e aumentou com a desilusão amorosa na faculdade.

O final que eu sonho, seria o Celo fazendo um show no Maracanã e depois do show transando com a Mari, mostrando todo o vigor, com muita pegada e fazendo ela se derreter em vários orgasmos kkkkk

Abraços

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Séria incrível realmente...kkk

Eu concordo como talvez nos cegamos, até maneira involuntária, para alguns fatos e etc...o que vc disse é perfeito...

Houve falta de diálogo,mas por causa da esposa...o cara tentava o diálogo e não conseguia (isso que esta escrito), portanto,neste caso não dá p fazer paralelo a outros casais que não tem a iniciativa do diálogo por causa da rotina...o cara pensou em se separar exatamente por que tentou e não teve resposta da esposa...antes ele propôs diversas alternativas, inclusive terapia...por isso que eu acho que criticar o cara por "errar" por ter ido na onda dos "amigos", falando que ele deveria ter tentado outras formas de resolver o problema e etc um pouco contraditório...e outra, foi só a Mari ceder, por conta do estilo de vida dos "amigos", que o diálogo foi feito com uma facilidade...estranho né?? Até terapia ela se propôs com sua amiga...e tem gente que quer minimizar ou desconsiderar esse comportamento anterior dela...

Sobre o que o esporro do paul contribuiu p quebrar o cara...qd vc era criança ou mesmo adolescente, até adulto talvez, vc gostava de ser repreendido pelos seus pais, familiares, professores, irmaos ou primos mais velho??? Vc não se sentia e exposto por essa brinca ser em público??

Imagina a situação do cara...a pessoa que enrabou a mulher dele, falar o que ele falou no meio da rua, com outras pessoas próximas... sinceramente não entender que isso afeta o psicológico do cara é fazer exatamente o que vc dizer, negar fatos para contribuir com seus pensamentos e opiniões...tem um porém p piorar ainda mais, como vc acha que ele se sente em relação ao paul?? Ele já é inseguro, com baixa autoestima, como a presença do cara que fez com a mulher dele o que ele sonhou fazer afeta o psicológico dele??? Como vc não acha que tomar um esporro justamente dele não contribui para piorar ainda mais a auto estima e sentimento de inferioridade que ele com ctz tem em relação ao paul?? Aí, desculpa sinceramente, não é nem questão de falta de empatia...

E, novamente, eu concordo com vc sobre a leitura que vc fez do Celo, até pq está bem nítido e claro no texto...as meninas não quiseram deixar dúvidas... é exatamente esse o ponto da minha opinião...o modo como ele foi escrito, o rebaixando e inferiorizando de todas as formas...e como eu queria ver ele começando a se recuperar, em vez de só afundar!! Essa é a questão principal p mim...

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E só para finalizar...esse isolamento dele TB me incomoda bastante...eu citei isso na conversa com as meninas,basta ler...

O que manteve ele firme no casamento foi a família, os filhos...desde que tudo aconteceu ele mal fala com os filhos....isso é mais um fator, entre muitos já citados que contribuíem para manter o cara no buraco...ele não tem nenhuma alegria, nem a presença dos filhos ele tem... é só trabalho e o isolamento no quarto do hotel...qd tentou algo, só contribui para piorar ainda mais o seu estado...tirando realmente o seu Zé, esqueci dele realmente, todas as outras interações dele na história o colocarem o baixo de alguma forma.

Isso que incomoda...não tem como vc comparar o modo como ele foi escrito,todo seu sofrimento, com os outros...tudo que não deveria fazer ele está fazendo...está fazendo exatamente o oposto que teoricamente QQ terapeuta ou amigo falaria para ele fazer.

Tá muito difícil de ler...essa foi a minha opinião, ou crítica, central de hj!!

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E só uma coisa...eu perguntei como ajudaria o Celo depois que tudo aconteceu?? Como tirar o cara do buraco...só p deixar claro, e se alguém quiser responder...

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Nós jamais criaríamos o personagem, se não tivéssemos uma solução para ele. Leia o que escreveu acima.

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Não tinha visto essa resposta...fiz essa pergunta pq qd perguntei o mister respondeu que faria exatamente o que o Paul fez, mostraria "verdades" p ele, só que de maneira mais não íntima (acho que dá p dizer isso) se ele soubesse sobre o passado ou o trauma do amigo...se ele é um grande amigo ele saberia... principalmente se fosse um amigo de longa data (mais aí é "viajar" muito...kkk)

O que perguntei para TODOS, embora na conversa com o mister é o que ele ou QQ outra pessoa que fosse muito amigo do cara faria para o ajudar nesta fase atual...pq até agora nao vimos nenhum amigo ou parente chegar perto de fazer algo para o ajudar, muito pelo contrário.

Deixei claro abaixo que sei que é um conto longo e dramático e que a o personagem fara esse capítulo (pelo menos espero muito por isso...muito mais do que reconciliação do casal)... portanto, não questionei o fato de não haver um plano...apenas quis mostrar com essa pergunta o que, p mim, está faltando o é necessidade do personagem...por isso citei o outro texto...o que foi questionado pelo mister. Citei p dar um exemplo do que acho necessário para o cara no momento, e perguntei o que pra ele ou QQ outra série necessário...pois parece que minha opinião é sempre muito absurda...o que não se demonstrou ao longo da conversa...houve congruência em quase todos os temas...

E TB só reforcei o exemplo da outra história e etc pq fui perguntado sobre o que acharia que o personagem ou a pessoa, deveria fazer...respondi e dei um exemplo...

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Sabemos que Celo é apenas um personagem...

Mas pensem... Quantos Celos existem por aí?

Que não são entendidos! Que as pessoas em volta cobram padrões de homem forte, pegador?

Ele é uma pessoa sensível que nasceu para ter um único amor e se realizar, se idealizar, com uma única mulher e Mari por seus "traumas" não se entregou a ele... Mesmo ele se dedicando a ela.

E no momento que ela se entregou a outro Celo... Se sentiu por baixo...

Não adianta ele procurar em outras.. o que Mari devia ter sido e negou a ele

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Parabéns pelo comentário Zenon, disse tudo.

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Este capítulo falou só do Celo,será que no próximo vai ser a maior parte falando da Mari?

Tomara que ela consiga outro amor e deixe o CELO para trás,ele não merece ela não,,pelo papelão que ele fez com ela

Quem sabe ele não ache uma nova paixão também.

Agora vai transar com a Ana,vai ter sua vingança,opss tô brincando.

Então esse capítulo falou do Celo se soltando um pouco,será a Mari continuará amuada e triste ou vai sair e se animar um pouco?

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É sério fazedor, q vc pensa isso mesmo, q foi só o Celo q vacilou.

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Claro que não foi só ele que vacilou,mas ele tinha voltado com a Mari e depois abandonou ela (de novo né )

E fica na fossa,sofrendo,mas é só a Mari se envolver com outro,que ele banca o corno arrependido.

O cara está desprezando ela,não merece outra chance não.

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Manfi, ta mais q claro pra mim, a Mari começa se soltar por causa dos " amigos ", como se disse, o Celo percebeu isso, e já se sente inferiorizado por isso também, e depois desse capítulo, se viu ainda mais baixo, como será q ele vai se livrar disso?

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Poh cara vc leu TB a história do raell né?? Vc viu como o Victor ficou tão abalado que foi algo de um condicionamento cruel da outra personagem lá...

Como que ele conseguiu resolver...uma pessoa DE FORA, embora conhecendo o casal de amigos lá, conseguiu fazer ele voltar a ter vontade de viver. Fez ele começar a recuperar a confiança, auto estima, amor próprio... é isso que normalmente vc tenta nessas situações... sinceramente achei que elas iriam por esse caminho... é o que eu falo, vc não teve uma pessoa p ajudar ele, ser verdade, e sinceramente, achar que ele transar com a Ana vai resolver, sinceramente é algo que realmente não faz sentido.

P falar a verdade ele pensar tanto nela nesse último capítulo, meio que do nada, já não fez sentido...veja bem, ele teve diversas oportunidades com outras mulheres, aí justamente como m a pessoa que ele estava qd tudo aconteceu, que ele sabe, até pq ficou nítido, que está com sentimento de culpa muito grande e etc...vc achar que ele vai ser sentir confortável, e achar que mandou bem não faz sentido...na vida real ele nem abriria w porta...mas TB não iria ir p esse caminho, primeiro pq o sentimento de culpa seria grande pele esposa não esta junto. Segundo pq ele nem iria conseguir, é mais realista ele broxar do que o contrário. E mesmo se conseguir, o que ele vai conseguir com isso? Vai so fortalecer o argumentos de muitos, que se ele tivesse transado com ela tudo seria minimizado e etc...de novo, querendo ou não ele tomou uma decisão, por conta própria...ele se relacionar com ela so vai de encontro com o que ele decidiu e, novamente, outras pessoas irão induzir ele a pensar de uma maneira diferente.

Qd eu falo que ele está sendo condicionado, conduzido é exatamente isso. Tudo o que ele pensa e sente é minimizado e visto como errado ou impróprio. Tudo o que ele faz ou deixa de fazer de certa forma é visto como o que está trazendo sofrimento p família, p esposa e etc...e o que é importante p ELE, e não para o casal, nunca é sequer discutido.

Vc leu as duas histórias...faça um paralelo entre os personagens...

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Sim, li a história do Raell!

Tô esperando a confirmação, vejo semelhança entre o Vitor e o Celo, e o Celo transar com a Ana pra mim não vai ajudar em nd, só vai piorar a sua situação,o Celo até o fim do seu casamento só teve a Mari como parceira.

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Ele é um personagem fictício, criado para contar uma história. É claro que ele seria condicionado e conduzido. Eu entendo que ele não o agrade, mas é do jogo. Assim como já li milhares de histórias cheia de personagens que não me agradaram.

Vejo incríveis personagens femininas, que se bem trabalhadas, poderiam gerar histórias incríveis, mas que são transformadas em marionetes para agradar fetiches estranhos e doentios, rebaixadas a meras putas sem escrúpulos para saciar o desejo de leitores. E tá tudo certo.

Celo é quem é, o que não quer dizer que não possa mudar.

Somos o resultado das nossas experiências de vida. Moldamos nosso caráter e personalidade de acordo com aquilo que vivemos. As coisas podem melhorar para ele, ou piorar ainda mais, isso vai depender do que queremos mostrar na história. Celo tem seu papel a cumprir, foi criado para isso.

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Pelo contrário meninas, o Celo me agrada sim,cara fiel, apesar de ter um sexo sem graça com a esposa não a traiu.

Pra mim o problema ele ser ruim de cama, e pode achar q ele não soube estimular a Mari,e agora ter relações com a Ana,pra mim afunda de vez.

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Bom, vou te responder primeiro, de novo usando o outro conto como referência...o Vitor era ruim de cama ou a esposa não o amava de verdade e por isso ela nunca ficaria satisfeita com ele do jeito que ele se cobrava???

Esse negócio de ser bom ou não no sexo é algo fantasioso que existe neste mundo de site de contos eróticos...parece uma coisa meio inocente e é c pra se pensar, mas não é... é fisiológico... bioquímico...

Vc só tem satisfação se vc tiver uma grande quantidade de alguns determinados neurotransmissores...pq no começo dos relacionamentos não há esse negócio de ser bom ou ruim??? Agora a rotina é uma coisa que acontece e não apenas em casais em que o homem é beta ou do tipo (isso é nomenclatura de incel e pessoas que gostam de menosprezar as outras).

Qd eu falei p fazer o paralelo era no modo como o cara foi ajudado para sair daquela situação e o que fez ele sair daquele lugar temeroso que ele estava. Mas não foi no sentido de comparação da qualidade do que foi escrito e etc...como eu acho que as vezes não me entendem e isso é algo pessoal até...tenho problema p falar e dislexia...(Todos temos probleminhas

..kkk), mas voltando...eu uso sempre um exemplo, e foi o que eu fiz...

É injusto pedir p comparar os dois textos pq a parte em questão do outro já se resolveu e aqui ainda não...e o cara lá sofreu p caralho TB, principalmente por esse mesmo motivo, se colocar p baixo e fazer as coisas, ou achar que tem que fazer as coisas por causa dos outros e não por si próprio.

Agora respondendo as autoras. Qd eu falei em condicionamento, não é no sentido de um autor direcionar um personagem, isso é lógico que acontece, ele é um personagem...kkkk...o que falei e se alguma de vcs lerem essa história, é como esse personagem, por conta de suas inseguranças e falta de amor próprio, foi condicionado a fazer coisas que não faria normalmente, se entregando literalmente para outra pessoa...

Foi nesse sentido que eu falei...e sobre a parcialidade, vamos tirar a resposta da pessoa, pq como eu falei, o comentário não foi direcionado a ela...mas o que eu disse neste comentário é exatamente o que aconteceu nesta história até aqui...

1) se todo mundo errou igual, eu não concordo com isso, mas podemos ir p esse caminho, pq a reação dos seus leitores em relação a um personagem é completa diferente do outro ou dos outros?? Se é uma questão de drama que acontece com um casal, pq esse "amor" todo pela esposa (que no fundo foi quem traiu) e esse menosprezo todo pelo o marido (pq os comentários em relação a ele são de menosprezo, desrespeito e etc...pra não falar outros adjetivos, mas basta ver os comentários dos seus contos e tirei a própria conclusão sobre esses adjetivos)?

2) se foi um erro coletivo e eu concordo, pq todo mundo na história não teve a mínima empatia e consideração com o trauma do cara?? Jogando "verdades" em sua cara...agora só faltava a filha fazer isso, na parte do diálogo dele com a filha eu tive esse medo.....já com os erros da outra personagem, muitos eleitores simplesmente escolhem esquecer, sendo que no fundo tudo só aconteceu por causa de sua reação a seu trauma (exatamente o mesmo "erro" que o marido teve - uma reação por causa de seu trauma). Pq não vemos ninguém, nem na terapia, tocando no assunto!!! Na terapia dela foi uma mais uma sessão de confirmação e aceitação do que ela fez na praia, mas e antes?? Pq não se toca no assunto??? E outra quem está conduzindo, a trama para que essa parte fique cada vez mais esquecida e minimizada???

Enfim...já escrevi demais...

Desculpa novamente por dar essa opinião, mas eu não conseguiria não dá...mas vejam por um lado bom...apenas vcs terão o prazer ou não dos meus comentários, pq já deu desse site p mim...pelo menos até terminar essa história.

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Caro Manfi82, eu não sou escritor, mas se o fosse, atravez dos seus comentários, o consideraria um bom leitor. Abraço.

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Ménage Literário, gostei demais desse seu comentário. Me lembrou aquele momento em que as luzes na sala do cinema são acesas e o público, lentamente, começa a se retirar. Alguns ainda mergulhados na obra e carregando-a consigo, outros nem tanto. De qualquer maneira, o acender das luzes lembra a todos de qual lado da tela eles estão. Não tenho como saber se vou gostar do final dessa história, mas que algo me diz que não vou esquece-la tão cedo. Parabéns e obrigado por nos presentear com um trabalho tão bom. Abração.

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A parte do condicionamento e etc respondi abaixo...agora, sobre esse comentário...eu concordo com vc, infelizmente esse mundo fantasioso desse site faz exatamente isso, transforma mulheres em putas realmente...mas o que fazem com os homens, principalmente com os maridos,namorados, noivos...?

Se um dia por curiosidade vc ler minha primeira série, vc verá que eu tentei fazer o caminho inverso...peguei a personagem que era tudo isso e ainda cruel com a pessoa que ela dizia amar e fiz ela refletir a respeito...sobre o relacionamento de seus pais influenciaram neste seu comportamento...

Já em relação ao namorado, TB tirei desse lugar que todos parecem gostar de colocar os caras...o problema é que eu carrego na parte psicológica e falta de erotismo...e TB pq a minha capacidade não é a mesma de vcs, isso é nítido.

Como o Umbelina respondeu abaixo...o problema não é gostar ou não do personagem...pq eu gosto e quem se incomoda com a história, se incomoda justamente por isso.

É triste ver tudo o que está acontecendo com esse cara, que é um personagem, mas retrata uma pessoa e muitas pessoas podem se sentir representadas por ele de alguma forma e torcem por ele.

Nos não temos a história toda, por isso os comentários são feitos capítulo a capítulo, e até a trama se desenrolar (isso voltando para o exemplo que eu dei do conto do raell) inúmeras vezes eu mostrei desconforto pela situação do personagem. E no final eu elogiei, não por ter ido p caminho que eu queria, mas pq eu consegui ver o plano do autor p o personagem...e um leitor ser surpreendido é o clímax que todo o leitor deveria querer ter...mas p isso, ele precisa primeiro ter sua própria opinião e sensação pela história e depois, de uma forma realmente, justa e coerente, ele ser obrigado a mudar de opinião.

Qts sensações diferentes quem viu a série do gane of trones não teve durante todo a série... simplesmente é isso que eu não entendo neste site...vcs fazem uma puta história, cheia de dramas, questões pesadas e complexas, e parece que discutir sobre isso parece um problema...e, sendo justo com vcs, essa questão parece muito mais ser de seus amigos e de seus "grupinho" do que de vcs...e, se for de vcs, peco desculpas, mas as pessoas tem suas opiniões, e essas opiniões refletem o que são expostas...o que acontece é justamente a falta de vontade ou, principalmente, a excesso de zelo em falar ou escrever abertamente...

Enfim...escrevi demais de novo.

Não levem para o pessoal. Mas o simples fato das outras pessoas tratarem o seu personagem dessa forma que tratam, já mostra que pelo menos uma parte da minha opinião tem um sentimento...e esses perfis não são todos meus...kkkk

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Manfi, e alguma novidade sobre seu conto?

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Tô meio desanimado mas eu vou tentar escrever...qd tiver pronto te envio...mas não prometo nada...vai depender do meu psicológico...as coisas estão melhorando...vamo ver

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Celo está vivendo o inferno na terra, é de cortar o coração ler algumas partes do texto. Da para ver o quanto ele está sofrendo, espero que Anna consiga fazer algo que o ajude, está difícil ver o quanto ele nessa situação.

Mas não é só ele que está sofrendo, Mari está sofrendo, seus filhos também, não consigo ver só a dor de uma personagem e defender só ela. Também não acho que a dor do Celo apague seus erros, sim, na minha opinião ele cometeu erros e um em especial foi crucial para que ele esteja nessa situação.

Claro que ele não errou sozinho, mas também não está sofrendo sozinho, ter empatia só com a dor de uma personagem nessa história não faz sentido para mim já que não tem vilões e mocinhos, mas sim pessoas que cometeram erros e estão procurando a melhor maneira de tentar concertar os estragos que esses erros causaram.

Gostei da conversa do Paul com o Celo, a alguns capítulos atrás eu disse que Paul do falou verdades ao Celo, nessa conversa ficou claro que até Celo concorda com isso agora.

Acho que as coisas ainda estão longe de mudar, mas ainda tenho esperanças que isso aconteça.

Muito bom como sempre!

Parabéns Meninas! 🤗😘

Ps: Orgulho de ver autoras femininas talentosas aqui na casa! Independente do rumo da história e se vai me agradar ou não, eu sou muito fã de vocês! ❤️

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*está difícil ver ele nessa situação.

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Peço perdão por te responder, mas eu acho que preciso ser claro, e de verdade, isso é um pouco difícil para mim.

Não é questão de ver só um lado e defender só um lado. A questão é o modo desproporcional (e isso é minha opinião) de como a história foi escrita.

Vou dar como exemplo as "verdades" que o Paul jogou na cara do celo, no meio da rua e de outras pessoas...alguém fez o mesmo ou algo parecido com a Mari?? Parece que o início da história se apaga da mente das pessoas...o que fez o Celo errar(se é que foi um erro), e tentar ir para o caminho de continua a "amizade" com esse casal??? Pq ele achou que esse era o melhor caminho??? Talvez pq ele teve uma esperança de finalmente a Mari se "libertar" como mulher?? Ele tomou essa atitude a partir de quando???

O início da história é nítido e himerus trouxe de volta alguns trechos que muitas pessoas simplesmente esquecem ou escolhem minimizar...ela deliberadamente escolheu afasta o marido...ela ainda é psicanalista, e usava isso para brecar QQ discussão. Ela começa a se soltar por causa dos "amigos". E ele percebeu isso. Alguém em algum momento jogou essas "verdades" na cara dela? Alguém expôs ela em público??

Apesar do possível problema pessoal que possamos ter eu sempre te achei uma pessoa coerente. Vc sabendo do trauma do cara, se coloca no lugar dele e veja se realmente isso foi legal ou mesmo necessário. Eles iriam conversar de toda a forma.

Sinceramente não é uma questão de torcer p A ou B...ou querer julgar o sofrimento de cada um... é o modo como tudo foi escrito.

Olha o jeito como a Mari é respeitada e até admirada por todos. Muitos admitem os erros dela mas ninguém a julga.

Agora o modo como o Celo está sendo escrito. Ele sempre foi colocado de forma inferiorizada em relação aos outros. Olha o modo como muitos vêem ele, inclusive pessoas que eu TB admiro...não vou citar nomes, pq só de te responder já pode dar merda infelizmente.

Mas é nítida a forma como tudo é colocado. E até um certo ponto até faz sentido...mas foi o que eu disse pras meninas...o cara não consegue respirar, ele ou tá isolado, ou tá na companhia que o colocam p baixo...pode reparar isso desde que aconteceu o que aconteceu. Eu não me importaria se a Mari seguisse um tempo se descobrindo ou não com os "amigos", desde que o celo tivesse esse tempo TB.

Enfim...ele precisa de alguém, fora desse grupinho, que o ajude a recuperar a pessoa que ele era. Ele precisa voltar a ter vontade de viver e essa vontade vir sem que isso dependa de outras pessoas. Ele precisa se amar, orgulhar de si mesmo.

Sinceramente, do jeito que está sendo escrito essa história, e eu peço desculpas novamente as autoras por essa opinião, ela está parecendo um história parecida essas em que uma pessoa, normalmente homem, é condicionado a aceitar situações que não gostaria por não se ter saída. Sinceramente, talvez por vc ou as autoras não conhecerem pessoas que passaram por isso, vcs nem percebem o que está história está virando. E para muitas pessoas, principalmente homens, que se identificam TB com o celo, está torturante de ler.

Pensa num relacionamento abusivo, em que a pessoa (normalmente mulher) se vê condicionada e aceitar situações horríveis pq não vê saída, pq acha que não já outra solução...se coloque realmente na pele dele...vc realmente acha que o modo como ambos foram escritos está realmente proporcional??? Vc sabe que ela está sofrendo, ela teve um puta apoio de amigos, família a amiga terapeuta...e mesmo assim, ninguém "jogou verdades na cara dela", muito pelo contrário,o que ela falou p amiga na terapia mostra que ela só viu que errou por causa da reação do marido. Mas ninguém não foi no fundo do problema dela e de sua relação, de como as suas atitudes anteriores, de muitos anos atrás TB contribuiu p chegar neste momento. Pq não tocar nisso??? Como vc acha que ela se sentiria?? Tenho ctz que vc e muitas outras pessoas ficariam desconfortáveis e tristes se alguém fosse tão fundo...mas no caso do celo... é só falar verdades...

Sinceramente fica p reflexão...com todo o respeito do mundo!!! Desculpa novamente essa resposta...mas não foi apenas para vc, apenas aproveitei seu comentário.

Ótima Páscoa.

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Infelizmente não posso te bloquear para que você não possa responder comentários meus, também não queria ter que parar de comentar as histórias que gosto por sua causa, mas vou ter que acabar fazendo isso para não perde a paciência. Eu fui bem clara com você da última vez que te respondi. Por favor, respeite isso. Estou pedindo na educação.

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Eu nem tô entrando ou comentando mais no site...mas estava ansioso por essa continuação...

Sinceramente vcs não de cansam de destruir e acabar com o cara, para no final uma trepadinha com a Ana resolver tudo!!!!

Vou ser bem sincero, já não me importo mais com criticas, nem vou continuar ativo no site, mas, sinceramente, vcs precisam ou precisavam de uma visão masculina para ajudar vcs nesta história...talvez alguém que fosse mais parecido com o Celo do que o Paul...ou sei lá, não sei qual de vcs é da saúde mental, mas realmente precisava pegar uma experiência com quem realmente sofreu esse tipo de coisa..

A gente esperou pelo menos metade desses 23 episódios para ver a conversa entre os dois e foi no máximo dois parágrafos de uma criança conversa lacônica e sem o peso dramático de todo o restante da história...aí a solução para o cara é comer a Ana....como se ele não ficasse na dúvida que aquilo era real, que seu desempenho foi bom ou foi apenas por do...

Um cara que sofreu tudo o que ele sofreu jamais iria por esse caminho...ainda com o casal de "amigos"...isso é apenas amiga mais humilhante e desconfortável...

Mas...essa dor que ele sente poucas pessoas conhecem...e sinceramente, eu sinto dizer isso, mas a visão de vcs sobre ela é a mais equivocada possível.

Poh tá falando pras autoras sobre como um personagem deve estar sentindo ou não...pretensão p caramba!!! Que os homens que lerem a história e que não façam parte do "grupinho do bem", possa me desmentir...o problema é que muitos não vão querer insensíveis com as autoras, outros desistiram de ler faz tempo e muitos simplesmente não conseguem dar uma opinião honesta, nem mesmo por trás de Nicks...

Não tenho mais de uma conta...não é nada pessoal contra ninguém... é apenas a opinião de um homem que já passou por muita coisa na vida...já viu relatos ebja conversou com muitos outros que sofriam ou sofreram como este personagem...e que sinceramente não tem nada a perder por dar minha opinião honesta a respeito de uma história que, por ser tão boa e complexa, pode ser vista muito mais do que uma história por muitos...e um personagem central da trama parece ser conduzido por quem realmente não conhece muito o sofrimento que mesmo está sentindo e que, pode sim, ser muito representativo para muitos outros...não sei se estou sendo claro...mas, para quem poderia se sentir representado por esse personagem, nada realmente faz sentido...e eu acho que é uma história tão dramática e complexa que vcs deveriam se preocupar mais com isso...

Desculpa a opinião polêmica, honesta e dura... novamente não é nada pessoal...mas alguém precisava fazer...

Ótima noite

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Caralho já tenho dislexia e a porra do corretor do celular não ajuda...mas acho que deu p entender...

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Eu entendo o que você disse, mas generalizar, falar por todos, como se a sua experiência pessoal fosse a mesma de todos os homens, é um pouco pretensioso. Temos maridos, irmãos, amigos e alguns deles ajudam na composição do Celo, contando sobre suas experiências passadas.

Já expliquei antes, mas vou repetir: não somos especialistas em saúde mental, e uma amiga nos ajuda, mas dentro do que queremos transmitir.

E mais uma vez, vou lembrar a você que sempre garantiremos o seu direito de se expressar, pois nunca nos faltou com respeito. Não somos as donas da verdade e escrevemos essa história cientes de que nem todos os comentários serão de elogios. Críticas também fazem parte, e se feitas com respeito, como você faz, tem o mesmo valor de qualquer outro comentário.

Você é sempre bem-vindo aqui.

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Obrigado...vou te falar o que incomoda...vc percebe que na história toda o celo sempre é colocado e visto de uma uma inferiorizada??

Principalmente depois que tudo aconteceu...mas até antes...o modo como era o relacionamento antes do acontecido e etc...mas vamos focar no depois...

Como vc consegue perceber nos próprios comentários, alguns bem depreciativos sobre o cara...ele é sempre colocado como alguém inferiorizado, "uma criança no meio de adultos"... é sempre visto como um coitadinho digno de pena...aí qd ele tem a possibilidade de seguir em frente e ser uma pessoa normal, um homem adulto e solteiro normal, vcs simplesmente reforçam tudo o que faz esse complexo de inferioridade dele apenas piorar.... sinceramente, como vc acha que ele vai se sentir no meio desses "amigos"...como vc acha que vai ser p ele perceber que ele é um merda e que sempre vai ser um merda...sua esposa vai o aceitar de volta por do e culpa...todos que conhecem a história do casal tera essa sensação, e mesmo se não tiver, vc acha que ele vai se sentir bem no meio dessas pessoas... é aí que eu acho que falta um pouco de uma visão diferente, mas real, mais humana do cara...

A solução p ele, é a solução para todos!! Parece algo bem lógico até... melhorar a auto estima...melhora a percepção que ele tem de si mesmo...mas parece que esse looping de depreciação que vcs colocam o cara não termina nunca... sinceramente, até acho que por vcs não entenderem realmente...e o pior é que a solução que devem encontrar provavelmente vai ser irreal e forçada...com todo o respeito do mundo...parece que é crítica por crítica, mas sinceramente não é...

Vou dar uma sugestão...lê a história do raell, no perfil alternativo dele...tem um personagem bem traumatizado e bem complexado, com muitos mais problemas do que o do Celo...talvez vcs entendam o que eu quero dizer...não tem como vc recuperar o psicológico de alguém se não melhorar a auto estima, a segurança e o modo como vc enxerga a si mesmo.....eu sou um pouco repetitivo em alguns pontos, mas são os que intensificam e reforçam toda a destruição do psicológico do cara. Nem vou falar de novo...mas se ele não se resolver internamente, ele nunca vai tirar essa percepção de inferioridade que tem de si mesmo e que os outros tem dele.

Eu já falei sobre isso...como vc acha que ele se sente perto do tão do Paul?? Como vc acha que a sua própria enxerga ele, principalmente qd estiverem juntos dos "amigos"?? Como esses "amigos" enxergam ele?

Falaram p mim que eu dou muito inocente e idealista, ou algo do tipo...que o mundo não é lugar de pessoas boazinhas e etc... exatamente...e ele não é tão inocente assim ..como ele ficará frente a essas questões???

Não há perspectiva, pq vcs não dão brecha p cara respirar... sinceramente, parece que vcs além de liberais sai masoquistas...

Mas, por favor, para entender melhor o que estou querendo dizer, pega o feriadão e lê essa história que falei...quem sabe vcs entendam o que estou querer dizer...

Não é nada pessoal com ninguém...mas, a única saida realista para ele é esquecer os "amigos" e a Mari, mas ele só isso nunca irá acabar com o principal problema...ou então ele precisa realmente entender o problema e focar em resolver...e realmente a presença destas pessoas neste processo apenas prejudicará...

O problema é esse isolamento do cara...ele suportou 20 anos por causa da família, dia filhos, e mal fala com a filha...tem coisas que realmente não faz sentido... obrigado novamente...ótima Páscoa.

Fiquem com Deus!!

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**Como vc acha que a sua própria ESPOSA enxerga ele, principalmente qd estiverem juntos dos "amigos"??

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Tudo tem um objetivo. Você pode até achar que estamos sendo injustas com o Celo, mas você irá entender nossa intenção no futuro. Uma história precisa que cada personagem cumpra o seu papel. E eu prometo para você que essa não é uma história apenas feita com o intuito de desconstruir o masculino, de martirizar um homem. Eu não sou uma feminista alienada, nenhuma de nós é, e não achamos que homens e mulheres vivem em competição. Na minha visão, eles se complementam. Saiba que eu tenho muita carinho e apreço pelo personagem Celo, e todos os meus personagens são como filhos para mim. Não desista ainda, pois apesar de ser um drama, também é uma história de descobertas, recomeço, e porque não, felicidade.

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Sinceramente eu acho que desde sempre há uma parcialidade no jeito que vcs tratam os personagens e sinceramente nunca entendi o por que disso.

Se vc for ver a história toda, tudo só aconteceu pq a Mari se fechou por causa do que aconteceu com ela e por anos apenas uma pessoa pensou realmente na felicidade do casal como um todo (vc pode achar a uma justificativa, que é o trauma dela, mas na prática foi isso que aconteceu). O trauma dele só foi relevante por causa de tudo que aconteceu.

Depois que tudo aconteceu, parece que essa primeira parte da história, que é a causadora de tudo simplesmente desapareceu. O que se viu foi o cara saindo de um relacionamento fracassado para um homem completamente despedaçado. A esposa teve todo o apoio e suporte do mundo, além de ser profissional da área e etc...

Personagens passaram a jogar "verdades" na cara do cara como se a reação dele fosse a pior coisa do mundo. O erro dele de buscar uma solução para os problemas do casamento, foi visto como um erro gigantesco por todos. Sejam os personagens ou o público.

O cara reagiu se isolando, inclusive da própria família e qd tentou algo por conta própria aconteceu o que escreveram neste texto.

O único problema é que vcs estão despedaçando tanto uma pessoa e ao mesmo tempo parecem querer condicionar ela a se vê feliz apenas se estiver com sua esposa a compartilhando com os outros... sinceramente é isso que está parecendo...há um condicionamento forçado, muito bem escrito (diga-se de passagem), para que o cara se sinta e realizado apenas se estiver nas situações que causou tanta dor para ele.

O problema, se não for esse o intuito, é o que vai sobrar dele para se reconstruir...Qt mais destruído alguma coisa, mais difícil é a reconstrução...o psicólogo de uma pessoa então...esse é o risco que sinceramente vcs correm...pq a solução que vcs desenham para a história, se for realmente isso, será completamente irreal e forçada. E principalmente, não responderá as simples questões que levantei antes...

Mas, me desculpa, não é questão de ser feministas ole nem nada desse tipo...mas num drama que acontece com um casal, muita coisa acontece com um e o que acontece com o outro é completamente minimizado.

Ou sinceramente, vcs acham que os dois estão psicológicos abatidos com a história de modo semelhante??? Vcs realmente acham que fizeram uma história pelo menos equilibrada??

Ótima madrugada...

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Esse capítulo foi intenso, reflexivo,mostrou que o Celo ainda não aprendeu que ele só dá certo com Mary ? Ele esta com peça chave para fechar o quebra cabeça na sua frente mas não enxerga ela. Que capítulo sensacional!

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Ótimo capítulo, como sempre. Estou adorando a história. Um forte abraço meninas.

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Pegaram pesado com o celo, bom pra cantar, e ruim pra transar, será q vai ter a Ana como professora?

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muito bom mas esse Celo mais perdido que cego em tiroteio vamos ver se Anna vai consertar ele

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