Pimenta no Zóio dos Ôtro é Refresco (10)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2408 palavras
Data: 26/01/2023 10:46:49

O início do terceiro ano na faculdade foi um frenesi. Eu já era um veterano, tinha ido de zero a cem logo na arrancada e não diminui o ritmo, logo, gozava de uma má reputação sexual invejável, constando inclusive no meu currículo que comi uma veterana, justamente a que tinha sido minha dona no primeiro semestre.

Depois de várias tentativas frustradas, finalmente eu consegui juntar uma grana e agora era minha vez de estar do outro lado do famoso LEILÃO DE CALOUROS. Queria arrematar alguém para fazer tarefas bobas, como ir à biblioteca, comprar lanche ou ajudar a passar a limpo uns trabalhos. Eu dei lance em praticamente todas as novatas que desfilaram, mas fui vencido sucessivamente pelos mais abonados. Missão fracassada, voltei no semestre seguinte determinado a comprar uma escrava, mas novamente fui derrotado.

No quarto quarto ano as coisas tinham mudado: eu precisava desesperadamente conseguir uma caloura. O fato é que minha má fama tinha se ampliado além dos limites da faculdade - e meu plano de redenção passava por demonstrar ao mundo que eu não era o bicho papão. Queria então uma novata para mostrar que era gentil, daí a pessoa falaria bem de mim e limpava a minha barra..

Depois de sucessivos lances mal sucedidos, restavam apenas um par de meninas que tinham a cara amarrada e sequer desfilaram, limitando-se a ficar sobre o palco de braços cruzados. Perdi a penúltima caloura por cinco reais de diferença e agora só restava uma aluna com cara de cú enfezado. Não importa, ela tinha que ser minha, parti para o tudo ou nada. Vendo a marra da garota, ninguém mais deu lance e terminei vencendo, finalmente!

Depois de toda a algazarra, fui falar com a enfezada e me dei conta de que, na verdade, ela era linda. Negra, cabelos longos, seios medianos e uma cintura fina desaguando em quadris tentadores. A expressão curvas perigosas havia sido inventada para ela!

Inibi todas as ideias libidinosas que me ocorriam e fui o mais cordial possível. Foi um papo sincero ao final do qual ela estava surpreendida sobre como eu era gente boa. Minha fama me precedia, por isso ela esperava que eu fosse propor as piores barbaridades do mundo, o que não ocorreu: ponto para mim!

Durante aquele semestre, tratei de apoiar minha escrava em tudo, passei todas as mumunhas da selva universitária e até a ajudava nos seus trabalhos. Todas as semanas a garota se dizia surpresa e sublinhava que tinha achado que eu só ia querer comê-la, mas que agora via o quanto se enganara, o que demonstrava que meu plano ia muito bem encaminhado.

Ok, ninguém é de ferro, e eu segui fazendo um esforço enorme para não cagar tudo avançando o sinal, por mais que estivesse de minissaia, ainda que usasse somente um top minúsculo com os biquinhos dos peitos em alerta, ou mesmo quando passou a vir sem calcinha - e isso era totalmente perceptível. O semestre rumava para o término, minha fama já melhorava consideravelmente e faltava pouco para a linha de chegada desta maratona.

Daí a garota recebeu um elogio num trabalho que ajudei e veio toda feliz me agradecer. Me deu um abraço forte, colando seu corpo ao meu e permitindo que seu perfume invadisse meu olfato, senti seus peitinhos oscilando em meu peito com sua respiração ofegante, percebi seu quadril friccionando sobre o bichão que inevitavelmente se excitou e entregou que eu estava com tesão descomunal naquele momento.

E lá se foi todo o meu esforço para o beleléu… Terminei com ela pagando uma chupada de agradecimento deliciosa com direito a engolir porra, o que não ajudou em nada minha fama, além de pôr todo o plano de rehabilitação a perder. Mas nada é tão ruim que não possa piorar, não é verdade?

Então, existe uma expressão que é capaz de assustar qualquer homem quando é dita por uma peguete, ou namorada, ou até mesmo uma esposa: “Estou atrasada!” A menos que se trate de um encontro no motel, esta simples frase abala tudo, a relação, seja qual for, passa a ser revista e analisada sob novas perspectivas.

Então, minha escrava da faculdade sofreu um acidente feio e quase ficou tetraplégica, mas escapou ilesa com uma operação na coluna, foi para casa um par de meses depois e nós já estávamos nos pegando de novo, apesar dela vestir um colete de gesso que cobria seu tronco da cintura até a altura do sovaco, tapando os peitinhos tão gostosos que ela tinha, mas não o suficiente para me tirar o tesão.

Bem, a última coisa que devia acontecer era ela ficar grávida com a coluna ainda se recuperando do trauma. Além do mais, aquilo nem parecia um relacionamento sério para nenhum dos dois, era mais bem uma diversão conjunta e nunca havíamos conversado sobre planos para o futuro de qualquer espécie. Tanto que, ao ouvir que sua regra não havia descido à tempo, a primeira coisa que pensei foi: “FUDEU!”

O que dois jovens fariam com um filho? De onde sairia a grana para a estrutura necessária? Estávamos prontos para criar um ser humano decente? Daria certo a gente se juntar? E se abortássemos? Quais as implicações religiosas e cármicas? Conseguiríamos viver com isso na consciência? Eram tantas questões a discutir…

O fato é que, depois do susto decorrente do atraso na tabela, nossos encontros mudaram radicalmente. Eu seguia visitando-a todas as tardes, fiquei até super-íntimo de sua mãe, mas a gente já não ficava mais se enroscando no quarto - eu e a peguete, não a mãe dela. Em vez disso, nosso tempo juntos transcorria na tentativa de responder a todas estas dúvidas.

Em primeiro lugar, o risco médico de ficar grávida ou ir a uma clínica obscura fazer um aborto era o mesmo, as duas coisas pareciam inviáveis. Depois, o risco moral de ter um filho mal criado por pais irresponsáveis e o risco ético de interromper uma vida se formando eram bem semelhantes. Por último, a gente não tinha grana, nem para o aborto, nem para o parto. Basicamente, estávamos na merda e não havia como sair dela.

Decidimos fugir juntos. Não, não era para morar em outro lugar onde ninguém nos conhecia, era só para ir a um laboratório fazer o exame. Ficar esperando aquele resultado foi o dia mais tenso de que me lembro. Quando passei lá para buscar o resultado, nem tive coragem de abrir, fui até a casa da garota para descobrirmos juntos. Deu negativo!

Ficamos tão felizes que começamos a nos beijar, aquele sufoco havia terminado e saímos dele ainda mais cúmplices. A euforia foi tanta que só não transamos ali mesmo porque não tinha camisinha - e eu não desejava passar por aquela tensão de novo.. No dia seguinte, eu voltei lá com uma caixa de preservativos.

O tempo passou, minha escrava se recuperou e hoje ela é uma pessoa quase normal. Tem dois filhos de dois caras diferntes e ausentes, mas os moleques são muito bem criados porque ela é foda. E o mais engraçado é que houveram vários momentos ao longo da vida em que a gente voltou a se pegar, mas essa história nunca desatou: Tem coisas que não são para ser, mas ainda assim a gente se diverte - e, desde aquele então, preferencialmente com camisinha.

Contudo, de alguma maneira, a história de eu quase ser pai vazou e foram agregados vários requintes de crueldade sobre como eu iria fugir e deixar a futura mãe dos trigêmeos na rua da amargura - sim, isso mesmo, fofoca é foda e diziam que eram trigêmeos. Eu ia lá pelo quinto ano na faculdade e agora era um veterano de fato, com uma bela má fama consolidada entre os alunos.

Por mais que eu me esforçasse para ser discreto, minhas aprontações terminavam vazando e tornando-se de domínio público, sempre com detalhes picantes duvidosos que iam sendo acrescentados à medida que a fofoca corria. Sério, se eu tivesse feito a metade das coisas que comentavam a meu respeito, eu já teria uns dez filhos, pegado umas vinte doenças venéreas pelo caminho e estaria pobre de tanto processo de pensão alimentícia que levaria nas costas. Ok, eu continuava sem grana, mas isso era mais por ser irresponsável com a grana - e não devido a alguma causa na justiça.

Geralmente eu nem dava bola pra fuxico, não me importava mesmo, mas me preocupei num dia em que uma mina com quem eu tentava descolar uns amassos me confessou ter medo de mim. Pior, não era só ela, a garota me disse que todas as calouras tinham medo da minha fama. Caralho, eu já tinha explorado tudo o que o universo de veteranas tinha a oferecer, logo, esta confissão significava que meu futuro sexual acadêmico estava comprometido.

Decidido novamente a limpar minha barra, imaginei algo que não fazia desde o primeiro semestre, quando eu era um calouro: eu iria no tradicional CHURRASCO DA FACULDADE. A ideia era me comportar bem, conversar com os novatos e mostrar que eu não era nenhum bicho de sete cabeças. Era simples e fácil, pois quando não estou ocupado sendo um tarado filha da puta, eu até sei ser bem simpático - como todos os maníacos patológicos sabem ser.

Eu estou lá entre uma cerveja e outra, pianinho, era sábado de sol e piscina, quase todo mundo da faculdade presente, conheci umas calouras bem gostosinhas e não avancei, encontrei umas minas com quem já tinha trepado e me contive, cheguei até a ficar filosofando com alguns professores mais chegados, e tudo corria conforme planejado.

Infelizmente, isso só durou algumas horas, até eu encontrar meu mano, que me aplicou um ácido na forma de um papelzinho com um Buda estampado. Em meia hora eu estava trancado no banheiro com uma caloura negra, magrinha e de curvas tentadoras, comendo ela apoiada na parede. Saímos do cubículo e tinha uma fila enorme, só sacando a gente.

Tentei disfarçar e dei um perdido na mina, fui saindo do churrasco de mansinho, mas encontrei no portão uma rodinha de baseado e parei para dar uns tapas. Terminei me agarrando com a irmã de sei lá quem, uma loirinha que, se bem não era linda, era muito safada.

Fomos para o carro porque eu não queria repetir a cena do banheiro, eu estou com ela cavalgando no bichão e agarrando seus mamilos escuros no banco de trás, a garota rebolava gostoso no bichão e gritava umas obscenidades sobre minha digníssima pessoa, mas eu não estava nem aí e queria mais era que tudo se fodesse.

Eis que chega no churrasco minha namorada - para tudo: acho que eu nem contei que tinha namorada nesta ocasião, verdade? Pois bem, era uma fotógrafa inteligente, linda e atrativa, mas com propensão a se envolver com os caras errados. Ela passou pelo meu carro e se deu conta da merda toda, começou a bater nos vidros e comunicar em alta voz um monte de verdades sobre minha pessoa, a esta altura já não tão digníssima.

Bem, se eu queria limpar a minha barra, fiz um péssimo trabalho. Daí minha fama de mau se consolidou de vez. Vocês podem até achar legal isso de ter FAMA DE MAU, de ser visto como um cafajeste-comedor-safado, mas eu garanto que não é. Toda vez que alguma garota me interessava, fosse qual fosse a razão, se eu demonstrasse qualquer indício além de cordialidade, a mina reagia como se eu fosse um ogro tarado com um pau de trinta centímetros querendo desvirginar uma fadinha pura e cor de rosa da floresta encantada.

E isso só fazia a fama crescer mais ainda, com detalhes sórdidos de como eu quis assediar essa no corredor, ou como tentei encoxar aquela depois da aula, ou ainda como quase mostrei o caralho para outra no estacionamento. Quem me conhecia dava risada, mas quem não andava comigo se assustava de verdade. Ok, eu já estava pouco me fudendo: se não comesse ninguém na faculdade, havia uma cidade inteira à espera de um caralho legal.

Mas a principal característica de uma boa fofoca é que ela não tem limites geográficos e, não demorou muito, eu já era visto como o estudante tarado da universidade, e logo do circuito noturno, e logo da cidade inteira. Minha má fama era tanta que havia até gente que me contava coisas sem saber que estava falando com o personagem principal da história.

Contudo, afora minha preocupação pela reputação indevidamente manchada, nem tudo era horrível. Se você fosse mulher, se tivesse rodado por uma quantidade mínima de caralhos, se tivesse trepado uma vez e foi palha, ou mesmo se fosse só um pouquinho curiosa, intimamente, você um dia iria querer me conhecer. E, se me conhecesse, iria querer dar pra mim. E ia querer que eu fizesse com vocêzinha toda a putaria que diziam que eu costumava fazer. E depois iria querer repetir a dose. E depois ficaria um tanto obcecada se eu não quisesse…

Foi assim com a ruivinha de dezoito anos, uma caloura que eu comi no estacionamento da faculdade, a mesma que espalhou que eu quis mostrar o caralho para ela. O que ela não contou é que eu mostrei mesmo, que ela gostou do que viu e caiu de boca pra valer, que eu meti fundo até a garganta sufocar e que depois ela babou no chão toda a porra que despejei.

Também tive um trabalho considerável para me livrar da magricela branquinha de cabelos negros que espalhou por aí que tentei encoxá-la depois da aula, mas que se esqueceu de dizer que eu só elogiei sua bunda naquela sua mini-saia justinha - e que depois disso foi ela quem insistiu muito até eu comer sua bucetinha espremedo-a contra a parede e puxando seu rabo de cavalo enquanto a chamava de “meu depósito gostosinho de porra”.

De igual maneira, teve a loirinha veterana que pegou no meu pé até depois de formada. Sim, ela mesma, a que fofocou ter sido eu quem a assediou no corredor, mas que não contou a ninguém que foi ela quem veio atrás de mim, me chamando pro motel onde fiz o que bem entendi com ela, de cabo à rabo, e que depois ficou toda molinha na cama, suspirando, com o furico alargado onde deixei um rio de porra escorrendo.

É, colegas, acreditem, uma má reputação sexual tem lá seus atrativos para algumas mulheres. Mas, como eu faria para me livrar da minha?

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Parabéns pelos seus contos, eu me divirto muito com eles tem as sacanagem tem, mais as histórias valem muito a pena ler por serem engraçada

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Obrigado Grb! Aó faltam dois para terminar essa temporada da faculdade. Vai vendo…

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