Tentei Mudar de Vida e Terminei Alucinando na Yoga

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1000 palavras
Data: 08/06/2025 09:00:11

Uma vez aconteceu algo incrível comigo.

Naquela época eu queria me recompor, pois estava bebendo demais e sempre terminava fazendo sexo casual e sem sentido. Por isso, contra todas as expectativas, entrei na yoga em busca de iluminação.

Eu sei, é ridículo um cara de meia idade usar malha e ficar se contorcendo enquanto tenta se concentrar na própria respiração para alcançar a iluminação, mas não me restavam muitas opções, de maneira que eu encarei.

Depois de uns meses, eu já não bebia tanto e abandonara as noitadas vazias junto a mulheres desconhecidas. O corpo entrava em forma, o fôlego e a disposição aumentavam e até houve momentos onde pareceu-me conectar com o universo.

Eu achava que estava vencendo, mudando a mim mesmo, quando encontrei Aninha. Essa garota devia ter metade da minha idade e apareceu um dia na classe. Nem reparei muito nela, afinal, estava focado na minha viagem de busca interior.

Foi Aninha quem puxou assunto ao final da aula, chegou enquanto eu enrolava o tapete e ficou elogiando minha determinação, dizendo que dava para notar o quanto me esforçava e que era visível que eu estava conseguindo.

Enquanto sua voz doce emanava dos lábios finos por entre seus dentes perfeitos, eu só olhava como seus cabelos lisos escorridos até a cintura combinavam com a pele branca e aquele seu par de olhos grandes azuis. Aninha parecia uma anja de tão perfeitinha.

Com aquela conversinha, a garota me convenceu a ficar e repassar algumas posições que, segundo ela, eram fundamentais para que eu lograsse a tal da iluminação.

E assim terminamos somente os dois na sala de yoga, enquanto ela me demonstrava como manter respiração profunda e apoiar-se nas mãos de formas quase impossíveis, de malha bege colada a seu corpo de seios medianos e quadril rígido, com os cabelos lisos e longos deslizando por suas curvas ao sabor de seus movimentos.

Devido à luz entrando pelas janelas, Aninha se parecia ainda mais com uma anja e, como consequência dos movimentos exóticos que realizava no solo, seu corpo deixava adivinhar cada partezinha íntima sua desenhada na malha bege. Foi inevitável que me desconcentrasse e começasse a desejá-la.

Estava há meses sem sexo e aquela garota surgida do nada era tentação demais. Devo ter feito cara de tarado, porque em dado momento ela percebeu. Senti-me o pior dos homens, a garota falava sobre elevação da consciência e eu pensando em comê-la. Realmente, em termos de iluminação, eu ainda era um ser rastejante.

Humilhado, pedi desculpas e propus pararmos por ali - ou eu terminaria perdendo todo o trabalho dos últimos meses. Aninha riu baixinho novamente e falou que esse desejo era justamente o que eu necessitava enfrentar. Se eu quisesse mesmo evoluir, ao invés de fugir da fonte do meu desejo, eu devia superá-lo.

Para minha tortura, tive que dar razão àquela garota iluminada e com cara de anja. Digo que foi uma tortura porque, a partir daí, eu devia ficar ao seu lado, tocando seu corpo, dando-lhe apoio para que executasse os movimentos mais complexos da yoga.

Eu podia sentir o calor que emanava dela na palma das mãos enquanto percorriam suas costas e suas pernas, mas o pior foi manter a concentração e afastar meus pensamentos libidinosos quando, num giro de seu corpinho ágil, Aninha terminou pendurada, coladinha em mim, sustentada por minhas mãos em suas nádegas durinhas.

Nossos olhares se entrecruzaram, eu podia sentir sua respiração controlada em meu peito enquanto o coração parecia que me saltaria pela boca. Assustado, quis retirar as mãos, mas Aninha falou com tranquilidade que eu mantivesse a posição, pois esse era o momento em que deveria enfrentar os bloqueios que impediam a elevação de minha consciência.

Uma fina gota de suor escorreu por minha têmpora de tanta força que fiz para me concentrar e parar de pensar em como seria comer Aninha ali mesmo, de pé com ela dependurada, em meio à sala de yoga. Quando achei que conseguiria, a garota me desafiou mais ainda, se ajeitando com as mãos em volta de meu pescoço e envolvendo minha cintura com suas pernas de coxas musculosinhas.

Seu rosto angelical estava a poucos centímetros do meu, seu hálito perfumado invadia minhas narinas e eu podia sentir as ondas de calor geradas desde seu sexo me atingindo diretamente sobre o membro. Se não fosse pelas malhas de yoga, eu estaria exatamente enfiado em meio aos grandes lábios entre as penas de Aninha.

Elevando mais ainda o grau daquele teste, Aninha, com um sorriso no canto da boca, começou mexer sua cintura, ainda encaixada em mim, fazendo-me sentir que seu sexo deslizava sobre o meu membro ereto por baixo da malha, para cima e para baixo, simulando o que poderia ser o coito mais tesudo da minha vida.

Esse último golpe me atingiu como uma marreta e eu estava prestes a abandonar tudo, ou seja, desistir da elevação e iluminação, só para comer aquela garota. Mas aí algo inusitado aconteceu…

A respiração de Aninha começou a arfar, seus movimentos aceleraram ainda mais e então pude perceber que ela gemia baixinho em meus ouvidos, tremendo-se e agarrando mais forte meu pescoço, enquanto eu sentia a umidade transpassar de suas intimidades diretamente sobre meu sexo.

E aí veio o mais estranho de tudo: desde suas costas abriu-se um imenso par de asas brancas batendo suavemente e, com um sorriso aberto no rosto, a garota foi ganhando altura e se afastando, até desaparecer em pleno ar.

Caramba, Aninha era mesmo uma anja que, tentando me fazer alcançar a luz, teve um orgasmo se esfregando em mim! Bem, para dizer a verdade eu acordei em seguida, deitado e babando sobre o tapete, enquanto a aula terminava e os outros alunos se preparavam para ir embora.

Depois dessa experiência, eu nunca mais fui à yoga e terminei voltando à vida desregrada de sexo sem copromisso, afinal, se nem uma anja podia manter a compostura e lograr a tal da iluminação, como se podia esperar que justamente eu conseguisse, não é?

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Comentários

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Kkkkk muito bom Bayoux, é sempre um prazer ler suas criativas e bem humoradas narrativas.

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Obrigado Morfeus!Tô escrevendo coisinhas rápidas só para não perder o hábito, rs.

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