Esse conto tem uma introdução meio longa. Se tu é daqueles que curte só a sacanagem, eu sugiro que comece logo depois do título: A NOITE EM QUE TUDO ACONTECEU. Agora, se tu quer saber a história, fica à vontade.
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Era o primeiro dia de aula de 2019. Todos nos encontramos felizes depois de boas e merecidas férias. Não demorou muito para eu falar com a Ângela.
— Oi! E aí, como foram as tuas férias?
— Bah, Marcelo!
— Que houve?!
— Eu fiz aquilo que tu me disse.
— O quê que eu te disse?
— Aquele negócio de comer o Douglas, lembra? Eu disse pra ele que só daria o meu cuzinho se ele me deixasse comer o dele primeiro. Achei que ele JAMAIS aceitaria... mas, pra minha surpresa, ele aceitou tri de boas!
— Ui! Que menino guloso! E aí? Como foi?
— Aí a gente foi junto numa sex shop e ele escolheu um pau de borracha preto... O MAIOR QUE TINHA! — ela falava indignada, com uma fúria contida pra não chamar atenção no corredor.
— Hahaha! E aí?
— Aí eu comi ele. E ele A-D-O-R-O-U!
— HAHAHAHA! E tu teve que dar pra ele depois?
— Aí que tá: ELE NÃO ME COME MAIS!
— Fala baixo, tá todo mundo olhando!
— FODA-SE! Eu fico louca de tesão! Louca pra que ele me agarre como antes, mas ele só quer saber de dar! E eu não sinto nada quando meto aquela coisa nele, droga!
Ela ficou com os olhos cheios de lágrimas.
(Se tu quiser entender melhor por que ela fez isso, tem que ler Aquele Segredinho 4, mas já vou avisando que é um conto gay.)
— Bah, eu não imaginava que ia ser assim. Desculpa, amiga.
— Tudo bem, tu só queria me ajudar. E como foram as tuas férias?
— Bah, começaram bem, mas eu e a Ju brigamos feio. Ela me expulsou do apê a pontapés — literalmente.
— Putz! Ela realmente não queria dar pra ti, né?
— Não, ela deu. A gente se acertou nessa parte, mas... a vida não é só sexo.
Não demorou muito pro Douglas se assumir gay e trocar a pequena e delicada Ângela por um negão grande e musculoso. A ideia de comer o Douglas, que eu dei pra ela, foi exatamente o que uma ex-namorada fez comigo uma vez (tá tudo lá no conto É Dando Que Se Recebe, se tu quiser conferir). Mas eu não fiquei assim! Continuei gostando de mulher e comi muita buceta e cu depois daquilo. Mesmo depois de ter namorado a Ju, uma trans tarada, e de ter dado meu rabo pra ela quase todas as vezes, eu continuava gostando de ser ativo.
Sei lá... acho que quem aprende a gostar de sushi não precisa deixar de gostar de pizza, né? Enfim, isso só prova que as pessoas são, de fato, diferentes.
Alguns meses se passaram, e eu continuava sozinho e triste com o fim do meu relacionamento com a Júlia. Ela preenchia um vazio dentro de mim — tanto metafórica quanto literalmente. E isso me fazia muita falta.
Alguns amigos viram que eu tava mal e começaram a tentar me animar. Me levaram pra festas, rolês e coisas assim. Uma dessas festas foi no DCE da Universidade. Estávamos eu, a Débora (a mesma do conto A Praia de Galheta), o G (o cara que dividia o apê comigo em É Dando Que Se Recebe) e a Ângela.
Eu nunca tinha visto a Ângela bêbada até aquela noite. A gente bebeu cachaça artesanal, cerveja (claro), e fumamos um ou dois becks. A menina tava fora de controle! A Débora já tava meio brava com aquilo, como de costume, e o G tava atrás de uma mina que acabou dando um bolo nele.
Uma hora, tanto o G quanto a Débora saíram de perto. Era o momento que a Ângela tava esperando. Ela não perdeu tempo: me agarrou pelas orelhas e me beijou na boca sem pensar duas vezes. Foi um beijo bem gostoso, mas eu não sabia direito o que fazer. Não sabia se aquilo era pra valer ou só efeito do álcool, se ela ia se arrepender no dia seguinte...
Se fosse antes da Ju, eu provavelmente daria um foda-se e levaria ela pra um canto. Mas eu não era mais o mesmo. Passei mais de meio ano namorando uma trans, ou seja, mais de meio ano sem ver uma buceta sequer — nem em fotos ou vídeos. E depois do que aconteceu com o Douglas, eu não tinha certeza do que ia acontecer comigo. Será que eu ainda gostava de pepeca?
Por sorte, a menina já não tinha mais condições mesmo. Estava bêbada demais. A gente decidiu ir embora e fomos pra casa do G. A Débora capotou no sofá — deitou e pegou no sono instantaneamente. O G foi pro quarto dele, e eu e a Ângela fomos pro outro quarto. Dormimos rápido também.
No dia seguinte, a menina me acordou assustada:
— MARCELO! Como eu vim parar aqui? E onde diabos a gente tá?!
— Calma, não rolou nada entre a gente...
— Não? Por que não? Ahh...
— Tu tava muito bêbada. A gente tá na casa do G. Tá tudo bem.
A danada tava louca pra me dar. Olha se isso tinha cabimento! Dos três ali, ela era a única que sabia que a Ju era travesti e que eu dava pra Ju toda hora. E justamente ela queria dar pra mim!
Ela se abraçou em mim e a gente dormiu mais um pouco. Era tão bom sentir aquele corpinho junto ao meu... ela era super macia e quentinha. Mas nada rolou naquele dia.
Na outra semana, ela veio atrás de mim no campus e a gente se beijou num corredor, depois numa escadaria, na fila do restaurante universitário... e por aí foi. Andávamos de mãos dadas, fomos ao cinema, tomamos um chimarrão na Redenção. Passávamos juntos pra lá e pra cá, nos beijando, falando de amor.
Era lindo. Só não tínhamos feito sexo ainda — e meu pau não estava se animando muito, apesar dos toques, beijos e carinhos. Mas era claro que ia acabar rolando.
Normalmente, eu estaria forçando um pouco a barra pra gente transar logo e a menina estaria se fazendo. Mas agora era diferente: eu não podia apressar nada enquanto meu pau ainda sentia saudade de outro igual a ele. O ruim de ser homem hétero é que você só pode ser ativo. Isso te deixa numa responsabilidade grande, porque se o teu pau não levantar por algum motivo, o sexo já era. Eu parecia um virgem preocupado com o dia D.
Por outro lado, ela também não me pressionava. Acho que, de certo modo, sabia que eu precisava de um tempo.
Mas, com todos aqueles amassos e carinhos, meu pau começou a reagir. E logo percebi que estava pronto.
A NOITE EM QUE TUDO ACONTECEU
Era uma noite fria. A gente tinha acabado de chegar do cinema e estava ali, na entrada do meu prédio, já nos beijando e nos abraçando. Eu fiquei durinho logo no primeiro beijo e a agarrei com força. Minhas mãos logo foram parar dentro das calças dela.
— Ai! Que mão gelada! Ai, Marcelo, como tu é mau!
A bunda dela era macia e quentinha, logo minhas mãos também já estavam aquecidas. Era uma bunda natural, fofa — nada daquela bunda dura da Ju.
— Ah! Gostoso!
Levei uma das mãos por baixo do blusão e da blusa até encontrar o sutiã. Enfiei por dentro e senti aquele seio macio na palma. Um seio natural — que delícia! Cabia direitinho na minha mão. Dava pra sentir que o corpo dela ia ficando mais quente.
— Ai, safado...
A gente já nem lembrava mais que ainda estava no corredor, até que ouvimos alguém girar a chave na porta. Imediatamente tirei as mãos de dentro da roupa dela e enfiei nos bolsos. Fiquei com cara de bobo. Ela, com cara de quem viu um fantasma.
Era meu vizinho de frente. Viu que interrompeu alguma coisa, deu um "oi" rápido e subiu as escadas.
Por que se agarrar no corredor se a gente tinha um apê inteiro só pra nós dois lá em cima? Subimos. Ela foi na frente, rebolando aquela bunda só pra me provocar. Mereceu uns três tapas e uma mordidinha. Assim que entramos, já nos agarramos de novo, atrás da porta. Comecei a tirar o blusão dela.
— Tá muito frio... Vamos pra cama!
Ela foi na frente, me puxando pela mão. Assim que chegamos ao quarto, tiramos nossas roupas e mergulhamos embaixo das cobertas. Estávamos de frente um pro outro, nos beijando como adolescentes. Eu apertava aquela bunda como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.
Foi aí que a danada enfiou a cabeça debaixo das cobertas. Logo a boca dela encontrou meu pau. Dava pra ver o volume do corpo dela por baixo do edredom — e o resto era só sentir. Ela chupava com fome, respirando fundo. Parecia que ia gozar só de chupar. E talvez tenha mesmo gozado, porque parou ofegante, quase trêmula.
Ela voltou com a cabeça pro travesseiro e começamos o bom e velho papai e mamãe. Minha pica achou o caminho fácil, deslizando na bucetinha como faca quente na manteiga. Dava pra sentir a barriga dela na minha, os seios encostando no meu peito, a bochecha quente dela na minha e os gemidos sussurrados no meu ouvido. Tentei afastar um pouco o corpo pra ter mais mobilidade, mas ela logo reclamou do frio entrando entre nós.
Eu queria comer ela de quatro, mas até hoje ninguém inventou uma coberta que cubra bem um casal nessa posição. Inventam tanta coisa inútil...
A gente então mudou pra posição de ladinho, com ela de costas pra mim. Eu já estava morrendo de calor, então deixei a coberta com ela. A danada se embrulhou direitinho, deixando só a cabeça e a bunda de fora. Achei um absurdo... mas fazer o quê? Agarrei por trás e meti sem dó.
— Ai! Hmmmm...
O gemido dela era uma coisa linda. A voz doce, quase melódica. E a bucetinha fazia um som engraçado: "xop xop xop", cada vez que eu metia. Comecei até a pensar se não era por isso que chamam de xoxota. Eu metia com força, firme e rápido. De repente, ela tirou a coberta de cima do corpo. Nada melhor pra esquentar que uma boa lenha, né?
Com a luz fraca que entrava pela janela, deu pra ver aquelas costas lisinhas que desaguavam nas nádegas fofas. A topografia mais linda que já vi.
Virei ela de bruços e agarrei suas mãos, prendendo-as nas costas com o peso do meu corpo. Ela empinou a bunda e eu nem precisei mirar — meu pau já sabia o caminho. Eu fincava com vontade. Ela não reclamava, mas devia estar doendo. Mesmo assim, gemia cada vez mais alto, o corpo todo quente, a bochecha corada... até que ela gemeu mais forte. Tinha gozado bonito.
Não demorou muito pra eu gozar também. Desmoronei em cima dela e ficamos ali, parados, recuperando o fôlego. Ela estava radiante. E eu também. Pra quem estava em dúvida se ia rolar ou não... eu me dei muito bem!
— Amooô! Eu tô com frio! E tu é muito pesado!
— Me chama de amor de novo e eu vou ser obrigado a te fuder mais uma vez!
— Ah, seu safado! É isso que tu quer, né?
Ela nem terminou a frase e já rebolava de novo.
— Olha aí, o safado já tá durinho de novo! Que amor!
Pelo visto, a noite ia ser longa... Virei ela e fiz que nem peru de Natal.
— Amor, eu tô com frio!
— Daqui a pouco tu te aquece...
Ela cravou as unhas no meu peito, de olhos fechados, boca aberta, gemendo sem parar. Mas eu ainda não tava satisfeito.
Mandei ela ficar de quatro. A danada ainda reclamava do frio, mas obedeceu mesmo assim. Quando fui meter, ela disse:
— Opa! Ai, não! Buraco errado!!
Na hora bateu a dúvida: meto mesmo assim ou não? Antes que eu decidisse, ela pegou meu pau e meteu no buraco "certo". Agarrei os cabelos dela com raiva, dei uns tapas naquela bunda linda e logo ela estava quentinha de novo. Dava pra sentir o líquido escorrendo pelas pernas dela quando gozou tão alto que deve ter acordado o prédio todo. Logo depois, gozei nas costas dela.
— Safado! Agora eu tô toda melecada! Tu vai ver... a gente vai dormir de conchinha com toda essa meleca entre nós! Vou esfregar tudo em ti!
— Hehe! Sem problemas, amor!
Tive um sono maravilhoso abraçado naquela menina anjo. Ah... que espetáculo!