O que a gente não faz por um cuzinho, né?
Já fazia um tempo que eu tava namorando a Lúcia. Ela é uma menina simpática, simples e divertida. Tem uma bunda de dar inveja, mas os seios são pequenos. Nada que a deixasse menos interessante — pra mim, eram perfeitos. Mas ela vivia reclamando, dizendo que podiam ser maiores. E se tu queria ver a Lúcia brava, era só falar dos peitos. Podia até elogiar, que ela já te olhava torto.
Na cama, ela era um tesão com T maiúsculo, mas não queria dar o cuzinho de jeito nenhum. Se fosse hoje, depois de tudo o que já me aconteceu, eu deixava quieto. Mas na época, eu tava com uma tara louca por bunda. Tentei convencer de várias formas: conversei, meti um dedo durante a transa pra ver se despertava alguma vontade... mas nada. Ela não queria e ponto.
Um belo dia, a gente tava na cama quando eu ameacei meter o cacete ali, só de brincadeira. Ela levantou correndo e foi pra janela.
Fui atrás, mas ela mandou:
— NÃO!
Seco. Firme. Eu fiquei ali, com cara de cachorro arrependido, enquanto ela olhava pra rua.
Foi aí que ela disse:
— Só dou com uma condição.
— Qual?
— Se tu me der o teu primeiro.
— Oi? Kkkkk! Como assim?!
— Sim ou não?
— Tá...
— "Tá", o quê?
— Tá bom!
— Beleza.
Ela fez aquele sorrisinho maroto. “Putz... o que ela vai aprontar?”, pensei. Pegou as roupas rapidinho e disse:
— Espera aqui!
— Onde tu vai?
— Só me espera, tá?
Ela saiu. Eu ouvi ela pegando minhas chaves e batendo a porta do apê. "Que diabos ela vai fazer!?"
Aí me dei conta. O que tinha mesmo do outro lado da rua? Uma sex shop! E se ela tava falando em me comer... o que mais ela compraria lá?
Eu sentei na cama com as mãos na cabeça. Quem mandou desejar demais?
Mas o pior nem era a ideia de levar no rabo. Era a vergonha social. As meninas daquela loja me conheciam, sabiam que a Lúcia era minha namorada. Quando ela voltasse e entrasse no meu prédio, iam saber exatamente onde aquele brinquedo ia parar. E mais: eu dividia o apê com dois amigos. Um tava viajando, graças a Deus. O outro, o mais debochado, tava no quarto ao lado — dormindo, eu acho.
Menos de vinte minutos depois, ela voltou. Sacola vermelha na mão. Tirou o negócio de dentro pra me mostrar: era um pinto roxo, preso numa cinta.
Ela tirou a roupa e vestiu o acessório enquanto eu seguia ali, paralisado, travesseiro entre as pernas.
— E aí? Vai ficar de quatro ou o quê? Ué, não é tu que diz que não dói nada, que é só relaxar?
Minha língua grande...
— Tá bom!
— Vai, fica de quatro.
O pior é que ela falava alto. E o meu amigo, naquela manhã, tava quieto demais. Fiquei de quatro. "Relaxa, cara. Relaxa!", pensei.
Ainda bem que não tinha nenhum peido engasgado, porque eu realmente consegui relaxar. Mas era muito estranho ficar ali, com o pau e o saco pendurados, esperando outro cacete — ainda que falso — entrar em mim. Me senti traindo o meu próprio pau. Quase pedi desculpa pra ele.
Quando vi, entrou aquele negócio gelado e duro. Deu uma dorzinha na boca do cu, mas já era. Dei um gemido leve — mais de susto do que de dor.
— Tá doendo?
— Não.
— Tem certeza?
— Vai logo!
Felizmente, ela comprou um modelo pequeno. Aí começou a socar. Uma, duas, três, quatro, cinco vezes.
— Nossa, como isso cansa! — disse ela.
Ela continuou socando, e, de repente, eu comecei a sentir... prazer? Sim! Estava começando a ficar bom. O pior: percebi que eu tava gemendo igual mulher. Só que com a minha voz grave. O gemido saiu natural, nem foi de propósito. Era como se tivesse um botão de play lá dentro.
— Tá tudo bem aí?
— Ah, Deus...
Levantei, me virei pra ela e disse:
— Tá, tu já me comeu. Agora é a minha vez!
Tu já sentiu pena de alguém só pelo olhar? Ela me olhou com cara de cachorro abandonado. Devagarinho, tirou a cinta e ficou de quatro.
Me senti culpado. Quase não fiz. Mas meu orgulho ferido — e meu rabo arrombado — falaram mais alto. Agora era questão de vingança.
Peguei o lubrificante, passei no pau e encostei na boca do cu dela. Ela afundou a cara no travesseiro, toda quietinha. Mas tava apertando com força. Impossível meter.
— Relaxa!
Vi quando ela cedeu, e enfiei a ponta bem devagar. Ela soltou um “hmmm” que foi afinando. Apertava o lençol, e o meu pau também. A ponta escapou.
— Calma, relaxa...
Quando relaxou de novo, fui enfiando aos poucos. Ela apertou, mas já tava mais da metade dentro. Meti até o fim. Ela ficou paradinha, só respirando rápido. Tirei um pouco, meti de novo. E de novo. Cada vez mais rápido.
Ela aceitou. E como! Quando vi, senti um líquido respingando nas minhas pernas — a tarada tava com a xana toda molhadinha!
— Mas ah, mulher!
Dei um tapa na bunda, puxei ela pelos cabelos. Ela gemia alto, sem parar. Pediu mais rápido, mais forte. A cama batia na parede feito louca. E eu metendo com cuidado pra não quebrar o pau, porque o cuzinho era muito apertado.
Ela agarrou minha pélvis com força, pensei que queria parar — mas era pra eu meter mais. A safada descobriu o que é bom! Gemia tanto que meu amigo comentou depois:
— Cara, no começo achei que era tu gemendo... mas depois vi que era ela! Nunca ouvi ela assim!
Depois que ela foi embora, o brinquedo ficou ali. Não levou com ela. Eu meti aquilo debaixo da cama, sem saber o que fazer. Só esqueci de um detalhe: meu amigo tinha um cachorro que adorava brincar ali embaixo. Não demorou até que aquele troço roxo aparecesse, despedaçado, no meio da sala. Por sorte, ninguém me perguntou o que era aquilo.
Mas o pior foi encontrar as meninas da sex shop numa cafeteria ali perto. Estavam todas sentadas, tomando café. Eu fui comprar o meu no balcão. Uma vez, tentei alguma coisa com a ruiva — a mais bonitinha —, mas ela me deu um fora.
Naquele dia, ela me viu, sorriu e piscou. Depois falou algo baixinho pras outras e... todas caíram na risada.
Ah, eu queria desaparecer no ar.