Parte 2
Dois dias depois, nós fomos a um barzinho com pista de dança, a convite dos nossos amigos Leão e Marise. Naquela noite, eu e o Leão, estimulados por ele, aproveitamos para tomar umas caipirinhas a mais. As duas mulheres também tomaram algumas e na segunda dose já ficaram logo falantes. Estávamos alegres e extrovertidos.
Eu e ele não somos muito de dançar, mas até que nos esforçamos, dançamos com elas, um pouco de forró e de samba, para agradar nossas esposas.
Ao voltarmos para a mesa, foi quando começou uma seleção de Funk. Era demais aquele tipo de música para mim e para o Leão e ficamos na mesa. Tomamos outra rodada de caipirinha. Quando eu já achava que estávamos perto de ir embora, chegaram dois rapazes, amigos da Marise e do Leão e vieram cumprimentar o casal na nossa mesa. Eram o Silvone e o Miro.
O Silvone é alto, esbelto, 29 anos, parece jogador de basquete, mas é corretor imobiliário, tem pele mais clara, e barba castanha curta. O Miro, um instrutor de educação física, moreno de pele parda clara, 26 anos, é mais baixo, mas é forte, tem corpo de quem malha bastante.
Eram jovens, e bem apessoados. Como eu sei que o Leão conhece muita gente por conta da publicidade, achei muito normal que eles aparecessem e viessem conversar.
Os dois rapazes ficaram ali um pouco papeando com a gente. Eram simpáticos e educados, e depois de uns minutos, perguntam se poderiam dançar forró com as duas mulheres. O Leão se antecipou, disse que sim, e me avisou que eu podia deixar, eles eram amigos de confiança.
Como eu não sou ciumento, e percebi que a Seli estava com vontade de dançar mais, não vi problema. Eles foram com elas para a pista e eu e o Leão ficamos de longe observando e continuamos bebendo as caipirinhas. Mas não ficamos olhando o tempo todo para a pista de dança. Relaxamos e ficamos de papo. Logo o Leão aproveitou para iniciar uma conversa qualquer:
— As meninas gostam de dançar, e nós dois não dançamos muito. Foi bom eles aparecerem.
Concordei. Não tinha muito o que dizer.
Ele continuou:
— Eu acho que elas merecem se divertir mais. São jovens, estão lá dançando bem felizes.
Eu olhei e reparei que elas dançavam satisfeitas, e Seli, bem animada, com o par que sabia dançar, até parecia dançar bem melhor do que eu imaginava.
Leão, voltou a conversar comigo e pouco depois, do nada, perguntou:
— Genésio, me confesse uma coisa com toda a sinceridade. Você tem certeza de que satisfaz a sua mulher sexualmente de forma plena?
Eu, mesmo sabendo que não conseguia, não sabendo onde ele queria chegar, ainda confirmei, mentindo:
— Mas, é lógico que sim! Bem, eu acho que sim. Por quê?
Leão sorriu de forma meio irônica, mas amistosa, e me disse:
— Sei... a gente pensa... Olha... amigo, me desculpe a sinceridade, mas eu não acredito tanto nisso. Sua mulher é uma máquina sexual, é como a minha, uma fêmea linda, nova, muito sensual, e que, por melhor que o marido seja bom na cama, ela deve viver cheia de desejos. Parece que ela tem capacidade para muito mais.
Eu, tentando ser esperto, respondi:
— Bem, isso é verdade, capacidade ela tem, mas eu não vejo problema nisso. Só vejo vantagem.
Ele completou o raciocínio:
— Acho que você deve ser como eu, você é um cara perfeito para ser o marido, o amor da vida dela, companheiro, cúmplice, bom pai, que dá atenção, carinho, proteção, e cuida. Ela sabe que pode confiar. Mas, sem ofensa, não deve ter a capacidade sexual de um macho Alfa, para satisfazer todos esses desejos como elas têm.
Incomodado com o que estava subentendido ali naquele papo, eu tentei me esquivar:
— Fale por você. Talvez eu não seja tanto quando ela gostaria, mas também não seja tão pouco. Depende. Como vou saber? O que está querendo me dizer?
Ele abanou a cabeça, sorridente, como se discordasse e comentou:
— Depende não. Vou lhe dizer sinceramente. A pior coisa que um homem pode fazer com uma esposa, se ele gosta dela, e ela dele, é deixá-la cheia de frustrações e desejos não atendidos. Principalmente no sexo. É cruel e massacrante para ela.
Naquele ponto, eu achei que ele queria uma abertura para falar de si mesmo, se abrir comigo e contar o que ele estava passando. Eu dei espaço:
— Como assim? O que você está querendo me dizer? Você quer me contar algo? Pode falar numa boa. Fique à vontade. Pode confiar.
Ele abaixou o tom de voz e comentou como se fosse um segredo nosso:
— Vou confessar. Eu liberei a minha esposa faz um ano. Está vendo aqueles dois amigos que estão dançando com as nossas esposas? Eles saem como a Marise de vez em quando. Eu deixo, ela adora, dá para eles, e fica alucinada. São de nossa confiança, educados e respeitadores, e bons de cama como poucos. Eu sempre estou próximo acompanhando tudo.
Eu não esperava que ele fosse tão direto:
— Cara, que loucura! Você é maluco. Acho que eu nunca faria uma parada dessas.
Leão continuava sorrindo, abanava a cabeça como se discordasse, e com calma, falou em voz baixa:
— Amigo, eu pensava assim, mas mudei.
Perguntei:
— Como você aguenta? Não sente ciúme?
Leão negou e continuou:
— Nada. Vou lhe dar um conselho. Não seja egoísta. Pense melhor. Não tome decisões precipitadas. Procure entender a situação.
Eu estava começando a ficar incomodado:
— Acha que eu não satisfaço a minha esposa?
Para minha surpresa, ele fez que sim, e falou na defensiva:
— Por favor, sem ofensa. Acho que sim. Eu só quero ajudar. Parece que a sua esposa já falou sobre isso com a minha.
Fiquei sem argumento. Tentei desconversar:
— Mulheres falam e fantasiam demais.
Ele sorriu:
— Faça o seguinte, pesquise um pouco sobre o assunto. Imagine liberar sua esposa. Como eu fiz. Experimente. Não se deixe levar por preconceitos. Desconsidere essas besteiras que o povo diz, de submissão masculina, de ser corno manso humilhado.
Ele parou um pouco e eu não disse nada. Olhava curioso. Ele falou:
— Não se trata de nada disso. É uma questão de cumplicidade e de parceria do casal. O que é consentido não é traição. Foque mais na satisfação da esposa. Eu deixei a minha liberada e foi maravilhoso. Pense na sua, e libere. Ela merece.
Eu não respondi. Fiquei calado e meio sem jeito de voltar a tocar no assunto. Estava na cara que a esposa havia contado para ele o que a minha teria dito. Que eu não a satisfazia plenamente. E era verdade. Fiquei um pouco envergonhado. Mas, o silêncio que se seguiu indicou que tudo que ele queria dizer havia dito. Eu não toquei mais naquilo.
Logo depois disso, as duas esposas voltaram para a mesa, os rapazes tentavam disfarçar um certo volume sob as calças. Ele se despediram com educação, agradeceram, e pouco depois nós terminamos as bebidas, resolvemos pagar a conta e ir para casa.
Ainda na mesa, esperando a conta, elas comentavam como tinham se divertido, dançando muito. A Marise falou:
— Eles são um amor, e muito atenciosos. Eu adoro sair com eles. Às vezes o Leão nem vai, eu saio sozinha com eles e nos divertimos, aproveitamos bastante.
Troquei olhares cúmplices com a Seli. Mas nada comentamos. Depois que partimos, já no nosso carro, a minha esposa, que parecia bem alegre, já foi contando:
— Amor, sabe o que fiquei sabendo? Que a Marise às vezes sai e faz sexo com aqueles dois rapazes. Liberada pelo Leão.
Eu não queria dizer que sabia e questionei:
— E como ficou sabendo?
Seli respondeu com naturalidade:
— O Miro mesmo me contou isso, enquanto a gente dançava, e me perguntou se nós dois éramos liberais também.
Eu estava intrigado:
— Assim do nada?
— Do nada não, amor. A Marise tinha me contado quando eles chegaram, que era íntima dos dois, que dava para eles com a permissão do marido, e quando fomos dançar ela falou que “me emprestava o Miro se eu quisesse”.
— E o que você respondeu? - Questionei.
— Eu respondi a ele que a gente era sim, muito liberal. Ele quis saber se eu tinha casos por fora, como a Marise, e eu falei que não, não estava liberada ainda.
Já meio invocado, eu questionei:
— Não estava, ainda? Foi assim que disse?
Ela não fez caso. Continuou:
— Depois que dançamos, enquanto eles foram ao banheiro, eu perguntei para a Marise se era verdade, que ela dava para os dois e ela confirmou.
— Assim, sem disfarçar? Ela abriu o jogo? – Perguntei.
Seli explicou:
— Contou que já deu até para os dois juntos, adora sair com eles a cada duas semanas, e se satisfaz muito. Disse que os dois são muito bons de sexo, e que o Leão permite, e quando pode até vai junto para assistir.
Na hora, aquele assunto me incomodou muito. Não sei como, fiquei excitado com a conversa. Estava confirmado o que o Leão havia me contado pouco antes. E deixou explícita a proposta deles para eu permitir o mesmo.
A sensação incômoda de não satisfazer a esposa, acompanhada daquelas conversas com ele, que revelavam que ele já sabia do que acontecia, certamente contado pela Marise, me deixava exposto. E a história da Marise se abrir com a Seli, contando detalhes, certamente era para estimular que ela fizesse o mesmo. O fato da minha mulher não esconder a nossa situação me deixava inseguro.
Eu, invocado com o jeito dela falar com o Miro, insisti na questão, e perguntei:
— Não liberei você, ainda? Quer dizer que você acha que vou liberar?
Para meu espanto, Seli, ainda sem censura, por conta das caipirinhas, calmamente confirmou:
— Lógico que sim, amor. Eu acho.
— Não acredito. Quer dizer que gostaria de poder ser liberada como a Marise?
— Eu gostaria sim. Mas, dependo de você deixar.
— Acredita que vai ser? - Perguntei
— Se pudesse, é claro que eu gostaria. Só não misturo as coisas.
— Como assim? – Eu quis saber.
Seli falou, serena:
— Mesmo querendo, eu jamais colocaria nosso casamento em risco por causa de um sexo casual, por melhor que isso fosse. Para isso, eu dependo totalmente da sua vontade. Se você não concorda, e não libera, não quer ser corno como o Leão, nada feito!
Fiquei admirado de ouvi-la, até com um pouco de raiva, e meio frustrado. Mas ainda perguntei:
— Você daria para o Miro ou para o Silvone, se eu liberasse?
Seli sorriu de leve, tinha uma expressão marota, e respondeu:
— Se você concordasse, eu daria sim, que mal tem? Eles parecem ser boas pessoas. Educados, respeitadores. São gostosos. A Marise contou que eles são ótimos amantes e são bem amigos do Leão. Por que não?
Eu não acreditava que ouvia aquilo dela. Incontrolável, meu pau ficou duro na hora ao ouvir minha esposa assumindo o desejo de dar para os rapazes. Exclamei:
— Daria para eles? Tem vontade?
Seli abanou a cabeça concordando em silêncio, depois respondeu:
— Sim eu tenho vontade. Não vou mentir. Mas é só por sexo, para variar, e sentir um outro macho viril com pegada forte, pois amor eu só faço com você.
A sem-vergonha, falava como se fosse uma coisa natural. Esta declaração dela, assumida, perturbou a minha mente, eu fiquei nervoso, com ciúme, e não sei como, também de pau duro, quando ouvi ela admitir que daria para outro, somente pelo prazer do sexo. Imaginei na hora a minha esposa dando para o Miro. Sei como minha mulher é tarada e achei que seria uma cena forte de ver. Saber que ela estava com vontade me excitava. E imaginar aquilo, como um vídeo pornô, me excitou mais ainda. Fiquei calado, com ciúme, mas tive que ajeitar o meu pau duro dentro da cueca.
A Seli reparou que eu estava de pau duro, sorriu, e disse:
— Ficou excitado com a ideia amor?
Não respondi.
Chegamos em casa e não falamos mais nada. Nos banhamos e fomos para a cama. Naquela noite eu não consegui fazer sexo com ela. Estava assustado. Saber que ela queria dar para outro, me incomodou mais em vez de me estimular. A minha mente acusou o golpe, eu tinha bebido bastante, e na cama, provocou algo que em meus 37 anos jamais tinha acontecido: "eu broxei".
Minha esposa, vendo minha situação, se mostrou solidária e disse:
— Fique tranquilo amor. Não precisa aceitar. Fui sincera em dizer o que penso, confessei meu desejo, mas é você que eu amo, e é você que decide.
Claro que aquilo só piorou meu estado de ânimo. Dormi encucado.
Naquela semana não fizemos sexo, eu evitava, com medo de broxar de novo, me dava uma sensação de impotência, saber que não a satisfazia plenamente.
Seli, por sua vez, percebeu que eu estava inseguro e talvez, para não se frustrar ou não me afetar mais, ficou na dela e evitou me procurar.
Eu aproveitei que ela sempre dormia cedo, para ir pesquisar na internet sobre os casos de casais liberais. E lendo os artigos, vendo depoimentos de maridos liberais, os Cuckold, ou cornos, como dizem, com entrevista de sexólogos, verifiquei que o fetiche do corno, é um caso mais comum do que eu imaginava.
Acabei entendendo um pouco melhor daquela questão. Entre vários artigos, tomei nota de umas frases que me chamaram a atenção, tentando entender. E destaquei:
“Deixar o par, marido ou esposa, ter uma transa fora da relação, é uma forma de apimentar essa mesma relação, e dar a chance ao parceiro ou parceira, de provar novas experiências. Se o casal se gosta e é unido, não acaba com a relação. Nas relações abertas ou liberais, esse comportamento é comum”.
“Algumas pessoas entendem que sexo é uma coisa e amor conjugal é outra, afirmou uma orientadora sexual. Assim como nas outras práticas liberais, essa deve ser consentida por ambos. Por isso, um parceiro pressionar o outro até que ele ceda não é consentimento. O certo é que ambos estejam de acordo”.
“Deixar sua mulher ter sexo com outros homens é muito mais comum do que se imagina. O que pode representar sofrimento para muitos homens, funciona como fonte de excitação para outros. Os chamados “Cuckold” ou cornos, como se diz no Brasil e em Portugal, sentem prazer e realização no relacionamento sexual de suas mulheres com outros parceiros. É permitir que elas desfrutem de prazeres casuais fora do casamento, sem que isso afete a relação amorosa do casal. No Brasil, o fetiche é chamado de “tesão de corno”. A forma que essa fantasia será vivenciada depende de cada homem, e cada casal, que decidem como devem agir. Alguns sentem prazer em assistir ao ato sexual da esposa com outro, e até desejam participar de alguma forma, enquanto outros preferem não assistir, ou apenas ouvir depois os relatos das aventuras sexuais da mulher. Mas, para que o fetiche funcione, a parceira precisa ter essa vontade de transar com outros homens”.
“Quando a mulher deseja ter sexo casual e o parceiro permite, ambos podem se realizar muito bem, conforme seu entendimento e cumplicidade”.
Eu tive que admitir que não sabia de tanta coisa, e minha visão sobre aquilo, até então, era meio equivocada. Li também sobre um casal que pratica sexo liberal. Numa enquete na internet, fizeram a eles a pergunta: “O que acham de liberar a esposa para sexo com outro? O que vocês pensam de um casal que é adepto de sexo a três?
A resposta que o marido deu foi: “No meu caso, eu, minha esposa e um amigo? Estamos nesse mundo há oito anos, e tudo sempre foi bem conversado e claro entre nós. Temos um pacto que eu não fico com nenhuma outra mulher, nunca fiquei, e não tenho interesse. Mas meu amor por ela só aumentou, e todas as vezes em que ela sai com outro, ou quando eu vou junto, sinto muito mais tesão, amor, respeito e carinho por ela. Vejo o quanto ela é desejada, e me sinto gratificado de ter essa parceira comigo.”
Confesso que fiquei completamente admirado ao ler aquilo. Batia com o que o Leão havia falado.
A resposta de uma sexóloga profissional foi: “Essa é uma questão delicada, e específica de cada casal, mas funciona bem para alguns casais, melhorando até a vida do casal em relação a sexo. Então se é bom para os dois, não vejo problema, pelo contrário, tudo leva a crer que pode ser muito bom”.
Ao verificar aquela pesquisa, vários estudiosos dando parecer, vendo que o assunto era tratado de forma muito natural, tirou um certo peso da minha ignorância, me mostrou que eu não era o único naquela situação, e que muitos decidiam serem liberais e eram felizes. Mas, eu ainda não estava à vontade. Tudo era muito recente e eu permanecia inseguro. Eu ainda sentia muita possessividade em relação à Seli. Mas, depois de ler tudo, já me sentia bem mais sossegado. Não comentei nada com minha esposa, mas me sentia mais descontraído, conhecedor do assunto e ciente de que nosso caso não era uma aberração ou uma raríssima exceção. O caso era muito comum.
Nossa vida prosseguiu, e no sábado seguinte, marcamos um churrasco na casa do Leão e da Marise. Como já havíamos feito outras vezes.
As mulheres decidiram deixar nossas filhas brincado na casa da minha mãe para ficarmos mais à vontade.
Eu sabia que o Leão ia voltar a tocar naquele assunto, e já tinha me preparado para responder a tudo. Só que eu nem imaginava que o casal já tinha planejado e armado um esquema que depois me surpreendeu.
Logo que chegamos, a Seli e a Marise resolveram ir para a piscina. As duas tinham comprado biquínis novos, minúsculos.
Foram para dentro da casa se trocar e pouco depois voltaram já prontas. Marise num fio dental vermelho mínimo. Deixava seu lindo corpo pequenino e proporcional bem em evidência. E revelava que ela era mesmo uma gata espetacular. Seli por sua vez, num biquíni também fio dental, bem ousado, verde limão, que deixava sua bela bunda toda livre, onde a parte de trás do biquíni não era quase nada além de um triângulo pequenino com três centímetros de malha que se encaixava bem no começo do rego entre as nádegas e depois virava um fio. Na frente a tanguinha mínima só cobria a xoxotinha. E os seios grandes também só com os mamilos cobertos por dois retângulos de malha sem forro. Nunca tinha visto minha esposa daquele jeito tão arrojado. Ela estava muito sexy, e eu fiquei logo cheio de ciúmes ao ver os olhares do Leão para o corpo dela. Perguntei:
— Caramba Seli, que biquíni mais provocante é esse? Nunca vi você assim!
Ela sorriu e respondeu:
— Presente da Marise, amor. Não é lindo?
O Leão exclamou:
— Assim que é bom! Deliciosas! Elas devem mostrar o que é bom e nos deixar excitados! Eu gosto!
Na hora fiquei meio sem-graça, mas, depois do que ele disse, fiquei calado, e logo ele completou:
— Somos dois privilegiados, temos mulheres muito mais lindas, gostosas e safadas do que teríamos a capacidade de conquistar. Elas são muita areia para o nosso caminhão, mas por incrível que pareça, não ligam para isso, gostam da gente, e nos escolheram para casar-se, então, vamos aproveitar o que temos. É para poucos.
Eu achei graça daquilo, porque no fundo era verdade. Com aquela fala sincera e verdadeira dele eu relaxei mais. Não queria parecer um conservador. E elas ficaram se bronzeando ali perto, ao lado da piscina. Estava nítido que também tentavam nos provocar.
Leão e eu fomos bebendo caipirinha enquanto fazíamos o churrasco e quando menos esperávamos já tínhamos bebido umas quatro, antes de comer. Era até um pouco além da conta. Já estávamos falando alto, dizendo besteiras e contando piadas. Quando o churrasco já estava adiantado, nós nos acomodamos na varanda, e entre uma carne e outra que ficava pronta na churrasqueira, nós jogávamos videogame vendo as duas esposas na piscina se bronzeando ao sol. As duas mulheres também beberam um bocado das caipirinhas. Leão toda hora comentava comigo:
— Caralho, essas duas gostosas, bebendo. Estão ficando alegres. Se quiserem partir para a safadeza, eu e você não daremos conta delas.
Eu ria e concordava.
— Já não dou mesmo conta completamente! – Eu disse rindo.
Eu já estava bem descontraído por conta da bebida. Fomos comendo conforme as carnes ficavam prontas. E continuávamos bebendo. Quando já era umas duas horas da tarde, ou seja, já estávamos ali na casa há três horas, eu já estava bastante bêbado e nem conseguia mais jogar videogame. Só dávamos risada dos erros que fazíamos. Deixamos a TV ligada tocando um show de pagode e ficamos bebendo com calma, sentados sob um guarda-sol. Foi quando chegaram o Silvone e o Miro, os dois amigos do casal. Eu já sabia que eles eram amantes da Marise, mas não imaginava que eles iriam lá.
Por aquela chegada eu não esperava, mas como a casa era do Leão e da Marise, e eles eram amigos do casal, eu nada poderia fazer.
Os rapazes entraram, se mostraram simpáticos, educados, sentaram-se com a gente, conversaram numa boa comigo e com o Leão, tomaram uma caipirinha, e aos poucos fui me acostumando com a presença deles.
As duas mulheres chamaram os rapazes para tomar sol na beira da piscina onde estavam. A Seli já conversava toda simpática com eles, contente por ter gente nova com quem falar, e vi que os olhos dela brilhavam de alegria. Ela percebia os olhares dos rapazes em seu corpo escultural e gostava daquilo. Eu sabia que a minha mulher estava excitada, era visível. E sabia também que ela tinha vontade de dar para um deles. Mas estavam todos muito comportados e discretos. Saber tudo aquilo, me mantinha num estado de excitação grande, e eu notava que o Leão também se mostrava do mesmo jeito.
Marise convidou para que os rapazes colocassem sungas e eles foram ao vestiário. Lá, eles despiram as bermudas e camisetas, ficando apenas de sunga. Menos de cinco minutos e eles voltaram. Os dois ficaram um pouco ali junto com a gente, bebericando, e as sungas justas marcando o volume das “malas”. Dava para notar que eram bem-dotados. Mas ninguém disse nada sobre isso.
Depois foram para perto das mulheres na beira da piscina. E as duas esposas ficaram “tricotando” conversinhas divertidas com eles. Era nítido o clima de desejo que surgia entre as duas mulheres e eles. Elas estavam adorando aquela presença cheia de testosterona. Notei que os bicos dos peitos da Seli pareciam querer furar o pequeno pedacinho de malha fina do biquíni. Eu sabia que já passara uma semana que ela não fazia sexo, e conhecendo a minha esposa, tinha certeza de que estava louca para dar para o primeiro macho que aparecesse. Era uma situação ligeiramente tensa, pois mesmo que eu me sentisse excitado de ver minha esposa com tesão nos rapazes, eu me sentia um pouco enciumado. Mas, o Leão, tratava de me distrair e conversava, para eu relaxar. E eu não podia ser indelicado e falar coisa alguma ali na casa dos amigos. Mantive uma atitude simpática, mesmo notando os olhares de cobiça dos homens para elas.
Não sei dizer por qual motivo, depois de ter lido e pesquisado o assunto sobre Cuckold, secretamente eu estava fazendo um esforço, tentando me imaginar na condição de liberal, aceitando o jogo de sedução dos rapazes sobre as duas mulheres, para ver como me sentia, sem dar a entender a ninguém, e para minha surpresa, aquilo me mantinha um bocado excitado, pois implicava admitir que deixava a Seli se interessar por outro macho.
Era uma situação estranha pois enquanto me sentia excitado pensar naquilo, imaginar se deixaria a Seli se envolver com os dois amigos, ao mesmo tempo ficava incômodo e inseguro, me sentindo um pouco deslocado.
Quando os dois rapazes entraram na piscina para se refrescar, as duas mulheres também entraram na água junto com eles e continuaram conversando lá dentro, com a água batendo pouco acima da cintura. Naquela distância em que estavam eu já não ouvia o que eles falavam. Só via que elas riam bastante, pois os rapazes deviam falar coisas provocantes, e nos olhavam de vez em quando, disfarçando, para controlar nossas reações. Eles também pareciam se divertir com o que elas falavam. Era nítido um clima de sedução.
Naquele momento o Leão se afastou da churrasqueira, que ficava mais no canto da varanda, e se aproximou do guarda-sol, onde eu estava sentado numa poltrona espreguiçadeira. Ele se sentou numa outra cadeira ao lado e puxou conversa:
— Então, você pesquisou sobre o assunto que eu disse?
Respondi confirmando:
— Sim, pesquisei sim, porém, mesmo entendendo que muitos homens gostem dessa forma de relacionamento aberto, não sei se essa é a minha praia. Os que fazem isso, são, antes de tudo, muito corajosos.
Leão sorriu, concordou e disse:
— Somos corajosos, claro. Se não fôssemos, não casávamos com duas deusas como as nossas esposas. Precisa muita coragem para ter essas princesas em casa. Aliás, a maioria dos homens que conheço, olham para nossas esposas com desejo. Eu acho bom. Já viu como os dois rapazes estão vidrados nelas?
Sem censura devido ao álcool, concordei, e meio a contragosto, respondi:
— Vi sim. São seus convidados, então eu respeito. Mas eles estão “azarando” descaradamente as duas. Fazem abertamente, bem na nossa cara.
Leão sorriu mais confiante e mudando de papo respondeu:
— Ah, não faz mal nenhum. Eu gosto de ver. Deixa os rapazes azararem à vontade. Faz bem para o ego delas. E nos coloca na posição de cornos.
Eu olhei meio invocado para ele que continuou:
— Ali, juntou a fome com a vontade de comer. Eles desejam comer as duas, mas eu já fiquei sabendo pela Marise, que sua esposa também anda desejando dar, muito necessitada, sem sexo, faz dias. Você a deixou na seca, não foi?
Olhei intrigado:
— Como você sabe isso? Tivemos um desentendimento.
Ele respondeu:
— A Seli e a Marise não tem segredos entre elas. A Seli contou isso ontem, que estava muito carente, e minha esposa me disse. Entendo essas situações.
Eu ia reclamar daquela intimidade delas, e da Seli contando da nossa vida, mas ele fez sinal para eu esperar, deu um gole na bebida, me deu um tapa de leve nas costas, e comentou:
— Amigo, relaxa. As mulheres precisam ter confidentes. Sua esposa deve estar mesmo subindo pelas paredes, e tinha que comentar com alguém. Falou com a Marise.
Na hora, sem pensar, eu respondi:
— Minha esposa vive subindo pelas paredes. É estado normal dela.
Ele estava tranquilo e deu risada:
— Sei disso já. Mas a culpa maior é sua. Você anda sendo insuficiente, na cama, pelo que a Marise me contou. Parece que vocês tiveram um desentendimento, falando sobre o assunto liberal, não foi? Soube que você perdeu o embalo e broxou. É muito normal. Acontece, ás vezes. Mas, isso ajuda a deixá-la mais carente.
Meio irritado com aquela exposição de nossa vida conjugal, sem mais segredos, e sem ter o que falar, comentei:
— Agora a minha mulher fica revelando a nossa vida íntima assim... Caramba! Não existe mais segredo...
Leão colocou a mão no meu ombro, apaziguador:
— Calma, amigo, ela só tem essa amiga para se abrir. E conosco pode confiar. Eu sou cúmplice da minha esposa. E nós somos seus amigos de confiança. Queremos só ajudar. Relaxa.
Fiquei calado, meio emburrado. Ele deu um gole na bebida e vendo que eu não reagia, continuou:
— Você tem que aprender a ser mais liberal. Esta é a sua melhor chance de melhorar o seu casamento com a Seli, e tirar um peso das suas costas.
Mesmo meio bebum, eu reagi na defensiva:
— Que peso das minhas costas? Que peso?
Leão me olhava nos olhos, diretamente, e parecia muito sereno e calmo ao falar:
— Quer sinceridade? Uma mulher liberada pelo marido, e satisfeita sexualmente com seus amantes, nunca exige mais nada além, no sexo prazeroso e certinho com ele.
— Você que afirma isso. Eu não sei. – Respondi.
Ela continuou:
— Pois ela fica satisfeita, fodendo com os parceiros eventuais. E ainda ama o marido na mesma, ou ainda mais. Não tema. É muito bom.
Sem querer dar o braço a torcer eu respondi:
— Mas, é desigual, a esposa se satisfaz com outros, e eu como fico? Vivo uma vida de corno? Só vendo ela aproveitar?
Leão continuava tranquilo e sorridente. Mas o sorriso era malicioso:
— Fica como eu. Aprende. Vira corno, cúmplice dela, numa boa. Não tem nada demais. Ser corno é muito bom. Assiste de camarote. E aposto que vai ter mais tesão do que imagina. E vai ter um sexo maravilhoso com ela, depois.
Não acreditei que ele falasse aquilo. Achei que era porque tínhamos bebido:
— É maluco? Que história! Você está bêbado, mentindo, ou acha isso mesmo?
Ele fazia que sim com a cabeça, e sugeriu:
— Eu falo a verdade. Sua mulher está louca para dar. Ela precisa de ser bem fodida. Quer dar para os rapazes. Você está careca de saber. Basta olhar para ela agora, e repare como ela olha para o Miro.
Olhamos e vimos a Seli sorrindo maliciosa para o rapaz. Os olhares deles presos um no outro. O Leão disse:
— Deixa ela dar, amigo, ela precisa se satisfazer. Libere. É só sexo. Ninguém precisa saber.
Eu olhava muito admirado, nem esperava que ele me dissesse aquilo ali. Pior é que eu me sentia excitado com aquela situação e nem podia controlar. Sem saber o que dizer, perguntei:
— Que louco! Acha mesmo que eu devo deixá-la dar para outro? Se deixar, eles vão me fazer de corno!
Leão concordava:
— Acho sim, claro. Pode deixar. Você vai gostar. Acredite, a sua relação sexual vai se tornar muito melhor depois, com ela se sentindo liberada, safadinha assumida perante o marido cúmplice e corno. Assumirá a safadeza de putinha completa, na sua frente com a sua permissão.
Ouvindo aquilo, eu automaticamente já imaginava minha esposa fazendo sexo com outro, como nos vídeos eróticos, e a ideia me excitava, sem que eu pudesse reprimir. Fiquei de pau duro somente com a menção de permitir minha mulher dar para outro, e não conseguia entender, justamente como aquilo ocorria. Tentei ganhar tempo:
— Está me dizendo para eu liberar a Seli? Ser corno assumido? Acha mesmo que eu consigo aceitar isso? E fica tudo bem?
Eu queria que ele ajudasse a me convencer, e a perder o frio na barriga.
Leão baixou a voz, para ser mais cúmplice:
— Claro. A hora é essa. Não está vendo que ela quer muito? Ela até já disse isso a você, que eu sei.
Era verdade. Eu, meio travado, perguntei:
— Como é que você sabe?
Leão abanou a cabeça, como se não aceitasse a minha dúvida. Explicou:
— Já disse. As duas esposas se falam o tempo todo. A Seli contou para a Marise. Está louca para que você a libere. Pediu para minha esposa convidar os rapazes hoje, para você liberar.
Tive que concordar:
— É verdade. Ela me disse mesmo. Mas acha que ela já quer isso hoje?
Leão fez um gesto de calma, serviu mais um pouco da cachaça na minha caipirinha, reforçando a dose de álcool. Depois, olhando nos meus olhos pediu:
— Vai, beba primeiro, vai precisar desse estímulo, depois eu explico.
Dei um gole grande, estalei a língua, que a cachaça estava forte, e esperei ele falar. Leão chegou perto do meu ouvido e disse:
— Olha aí, você está de pau duro! Você ficou excitado o tempo todo, com a ideia de deixar sua esposa dar para eles. Está vendo ela ali na piscina louca de desejo. Isso que é bom. Sentir tesão assim.
Eu tentei justificar:
— Nem sei por que eu fiquei assim! Só de falar de sexo e da Seli já mexe comigo.
Leão respondeu:
— É porque, no fundo, a ideia da sua mulher dar para outro também o excita. Assume isso. Relaxe. Comigo você pode se abrir. Fica excitado de saber do tesão da sua esposa. Não fica?
Era verdade. Concordei. Ainda envergonhado. Não tinha como negar. Falei:
— É isso. A safada sempre me deixa mais tarado com o tesão que ela tem.
Leão firmou a voz:
— E vai ficar mais tesuda ainda se você a deixar mostrar como ela gosta de dar. Ela vai gozar muito, na sua frente, e você também.
Sem saber como reagir, exclamei:
— Que ideia mais louca! Não sei o que fazer.
Leão falou:
— Faz o seguinte, vou chamar a Seli aqui. Quando ela sair da piscina e vier conversar, você fala abertamente com ela. Não tenha medo. Pergunte o que ela deseja. Veja se ela está com vontade de dar para eles, e se ela quiser, seja generoso e libera logo. Não tema nada. Experimente, pelo menos uma vez. Aqui em casa, é seguro. Sigiloso. E não arranca pedaço.
Eu falei no automático:
— Não arranca pedaço? Que papo é esse?
Leão parecia um professor, explicando com paciência a um aluno:
— Sua esposa já deu para muitos outros machos, antes de conhecer você. Não foi?
— Foi... deu muito, segundo ela contou. – Respondi.
Ele seguiu:
— E eles eram todos bons de foda, conforme ela contou pra Marise. Se ela preferiu se casar consigo, é porque o ama de verdade. Quantos anos faz que ela só dá para você? Só fode com o mesmo macho meia foda! Já parou para pensar que pode ser que você não seja a melhor foda que ela já teve? Ela dar para outro alguma vez, às vezes, até para outros machos diferentes, com a sua permissão, não fará diferença, não muda nada, tomando cuidado, ela continua sendo a sua esposa. Mas o certo é que ela ficará muito mais agradecida e apaixonada em você. Garanto.
Fiquei olhando para ele sem acreditar. Era o mesmo que a Seli havia me falado. Estava já bem bêbado, mas não havia perdido a noção das coisas. Só estava mais solto. Eu sentia que era verdade o que acabara de ouvir. Minha esposa mesmo já havia me contado de seu passado. Mas, o que me intrigava, e eu não entendia o motivo, era por que saber aquilo me excitava. A ideia de deixar minha esposa dar para outro naquele momento, em vez de me apavorar, me deixava tarado. Eu ainda não admitia, mas já estava vendo acontecer. Meu pau estava bem duro marcando a bermuda. Dava até solavancos. O leão falou baixinho no meu ouvido:
— Vai, relaxa, aceita ser corno. Ao menos hoje. Estou vendo, você está tarado para ver isso!
Eu não disse nada. Estava com a garganta travada. Fiquei olhando para ele como se buscasse coragem. Vendo que eu não negava, o Leão se virou para a piscina e fazendo um gesto com a mão, chamou a atenção da Seli, e fez sinal para ela vir até nós.
Minha mulher viu o sinal, deu uma olhada para a Marise e para o Miro, sorriu meio maliciosa, disse alguma coisa que eu não ouvi, e veio andando, por dentro da água, chegou na borda, subiu a escadinha bem lentamente para sair da piscina, rebolando aquela bunda deliciosa diante dos olhares gulosos dos dois rapazes e da Marise. A safada se exibia de propósito para me mostrar como estava louca de desejo.
Eles ficaram observando. Ela fazia aquilo sabendo que provocava a eles e a mim também, bem na minha frente. Ao ver a cena, como ela estava provocando o desejo neles, como se fosse uma potranca no cio, despertando o tesão no garanhão, libidinosa, também me excitava. A danada estava deliciosa e adorando ser desejada.
Seli veio rebolando bem sexy para perto de onde eu estava. Parou na nossa frente. Os mamilos dela empinadíssimos, quase furando a malha do biquíni. Eu olhei e perguntei:
— Amor, estou vendo, você está muito excitada né?
Ela sorriu e acenando com a cabeça em silêncio, fez que sim. O Leão, me ajudando e encurtando o assunto disse:
— O seu marido, já sabe do seu tesão. Está na cara. Ele quer saber se está mesmo com desejo de dar para os rapazes, e se quer ser liberada.
Eu, ainda com um pouco de vergonha, emendei logo:
— Ele que disse isso. Mas, é isso mesmo. O que você quer, amor?
Sentado na espreguiçadeira, diante dela, eu sentia meu pau fazendo volume e pulsando dentro da minha bermuda. A situação me excitava como nunca, eu nem entendia direito o motivo, ao mesmo tempo em que me deixava bastante nervoso. Até tremia.
Seli estava ofegante, emocionada, se aproximou, se curvou para me beijar, deixando a bunda empinada para o lado da piscina, me deu um beijo na face, para falar bem pertinho, e confirmou:
— Sim, meu amor. Estou com muito tesão.
Eu admirava. Ela nem se intimidou em assumir aquilo diante do Leão. Eu estava muito surpreso com a intimidade dela com eles. Eu não queria acreditar que estava acontecendo abertamente, na frente de todos, mas era verdade. Ainda insisti:
— Confirma. Você quer mesmo isso? Que dar para eles? É isso?
Seli abriu um sorriso, muito contente. Fez que sim, bem alegre, sem nenhuma vergonha ou timidez, e acrescentou:
— É isso sim, amor, eu quero. Estou muito tarada, não estou me aguentando. Vou dar para ele, mas garanto, é só sexo. Eu preciso muito. Hoje estou louca, quero dar bastante. Se você deixar, eu dou para os dois. Não aguento mais.
A fala dela me fez cair na real. Parecia que ela queria até me provocar falando daquele jeito. Na hora, eu continuava sem entender por qual motivo o meu pau permanecia duro feito uma pedra e latejando. Nervoso, minha respiração estava ofegante e eu tremia um pouco.
Seli notou meu estado, sentou-se ao meu lado na espreguiçadeira, e disse baixinho:
— Você também está com tesão de saber isso, né amor? Que gostoso! Estou vendo. De pau duro. Excitadíssimo. Acho que a Marise tem razão, você vai gostar.
Sem negar a afirmação dela, eu respondi:
— É, estou tarado. E nem sei como isso acontece. É incontrolável.
Ela disse sem disfarçar:
— É tesão de corno amor. Você sempre fantasiou assim. O Leão já explicou.
Leão, safado, querendo ajudar, perguntou:
— Então? Liberou? Vai, diz logo!
Eu continuei falando com a Seli:
— Está OK, amor. Se você quer isso, eu aceito. Vou encarar essa hoje, de ser corno. Já que me pediu, com sinceridade, eu libero. Está tudo bem. Então vai lá.
Seli me deu um beijo gostoso nos lábios, bem demorado, de língua, eu nem tive condições de evitar. Depois do beijo ela falou:
— Eu amo você amor. Relaxa. Aposto que você também vai gostar de ser corno.
Ouvi o Leão ali ao lado dizendo:
— Vai nessa! Safada! Ele está com muito tesão de ser seu corno, como eu já sabia. E você também já sabe. Só que a primeira vez dá nervoso. É natural. Ele vai acabar gostando, vai querer ver, e eu garanto que vai ser um corno bem cúmplice e parceiro igual eu já sou.
Seli sorriu ao ouvir o Leão. Ela me deu mais um beijo. Seu olhar brilhava de satisfação. Ela falou:
— Obrigada, amor. Fica bem. Mas, está de boa? Me fala agora, você quer mesmo ser meu corno, amor?
Eu ainda estava em crise de insegurança e perguntei:
— Não é isso que você quer? Me fazer de corno?
Seli se abaixou novamente para chegar bem mais perto e falar baixo. Só eu e o Leão ouvimos:
— É isso! Eu quero. Vou sim amor, chegou a hora. Vai ser meu corninho, querido. Igual o Leão é da Marise. Eu sei que você vai gostar.
Ela se afastou um pouco, para me olhar novamente e notou meu estado de excitação. Eu tremia como se estivesse com malária. Meu corpo agitado por calafrios de tesão e nervosismo. O sorriso dela era de malícia e cumplicidade. Imaginei que a Marise e o Leão já tinham conversado muito e feito a cabeça dela.
Minha esposa, satisfeita com a conquista da liberdade, se inclinou, deu um beijo rápido nos lábios do Leão e sussurrou:
— Obrigada! Você ajudou muito.
A seguir, se levantou, virou e foi rebolando de volta para a beira da piscina. Naquele instante eu vi a Seli acenar de forma positiva com a cabeça para a Marise e para os dois rapazes. Ela confirmava que eu havia liberado. Eles na mesma hora entenderam a mensagem e sorriram, e em seguida se movimentaram para sair da piscina. Marise ao sair pela escadinha, me deu uma piscadela de olho, bem alegre, com cara de safada, e puxou minha esposa pela mão levando-a para dentro da casa. Os dois rapazes deram as mãos a elas e logo foram juntos.
Leão deu dois tapinhas no meu ombro e disse:
— Parabéns amigo, conseguiu! Agora sim. Admiro muito a sua coragem. Você é um bom marido e um homem de verdade. E a Seli uma esposa perfeita. Vai ser um corno muito feliz.
Eu olhava para ele me sentindo meio fora de sintonia. Eu estava muito excitado e meio bêbado. Falei como se fosse para mim mesmo:
— Caralho, eu deixei! Ela vai dar para eles! Eu vou ser corno e concordei. Acho que perdi o juízo. Que loucura!
Leão me acalmou:
— Relaxa, o difícil é só a primeira vez. Depois que experimenta você gosta e se acostuma. Daqui a pouco nós vamos lá para ver como estão as coisas. Você vai morrer de tesão. Eu garanto.
Continua na parte 3
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