Eu sou o Genésio, tenho 39 anos, trabalho em uma empresa de tecnologia e até tenho uma boa condição com bom salário e estabilidade. Confesso que eu não pretendia fazer um conto erótico. Não foi essa a minha intenção inicial. Seria mais um desabafo. Nesse desabafo, pretendia contar a grande dificuldade que tive, e que ainda tenho, de enfrentar a situação em que nos metemos. Ter que aprender a ser mais mente aberta, liberal, perder a possessividade, e deixar a minha esposa para fazer sexo com outros homens. É um processo muito complicado.
[Nota do Autor] Um conto erótico com 4 partes, incompleto, cujo título era “Liberando a Esposa”, de um autor que se intitulava “Conformado”, publicado em novembro de 2017 – Não teve continuidade. Um leitor me indicou, pediu para fazer uma versão e dar continuidade. Vou mudar os nomes e o título, reescrever do meu jeito, mas cito a fonte pois se o autor não gostar da versão e me pedir eu retiro do site.
Tudo começou há pouco tempo. Mas, na verdade, é uma situação que não nasceu de uma hora para outra. Então vou começar a contar um pouco antes.
Minha esposa se chama Seliane, tem 37anos. Eu a chamo de Seli. Ela me chama de Ge. Estamos casados há onze anos e temos uma filha de nove.
Seli é branca, tem 1,70m, cabelos bem pretos, olhos azuis, um corpo bonito, cheio de curvas, tem seios bem fartos e firmes que chamam a atenção, além de belas pernas. Seu rosto é também muito bonito, e para uma mulher que vai fazer 40 anos, ela dá inveja a muitas mulheres com menos de trinta.
Eu sou um pouco mais baixo do que minha esposa, 1,68 m, tenho pele morena clara, cabelos e olhos castanhos, não sou gordo e nem magro, sou normal, e não sou um tipo forte. Mas tenho um corpo proporcional. Sempre fui mais cérebro do que físico. Sou daqueles que na escola chamavam de “nerd”. Sempre gostei de estudar e pesquisar e tirava boas notas. Mas tenho uma aparência de homem bonito, feições atraentes, e como sou muito tranquilo, amoroso e carinhoso, consegui conquistar a Seli, que já era uma garota bem disputada no tempo da faculdade.
Ela que se apaixonou, e, a bem da verdade, me escolheu, e eu fiquei mais encantado ainda. Ela engravidou dois anos depois de formada, foi quando nos casamos, parou de trabalhar fora, só para cuidar de nossa filha.
Temos um casamento muito harmonioso, com muito diálogo. Sempre fui franco e direto, e ela também. Nosso sexo, para mim sempre foi bom, Seli é uma mulher muito sensual e quente, e desde o começo se mostrou bem mais experiente do que eu. Já tinha namorado outros rapazes antes de me conhecer. Eu era bem inexperiente. Com ela eu fui aprendendo como melhorar meu sexo para satisfazer uma mulher muito quente como ela, na cama.
Logo no início do nosso casamento, ela me ensinava como beijar, como chupar os seios, a xoxotinha, e como gostava de ser fodida. E acreditem! Como ela gosta de foder! Desde o início já notei que por mais que eu fizesse, parecia que ainda precisava um algo a mais para complementar as nossas transas. Eu me acabava de gozar e ela sempre queria mais. Normalmente, eu gozava primeiro, pois só de vê-la nua, com desejo, e estar nu com ela, já me excitava muito, então eu tinha que procurar satisfazer a ela primeiro, chupando ou provocando com os dedos, para ela gozar antes, umas duas vezes, e só quando ela já estava quase gozando de novo, após a segunda vez, eu a penetrava, mas cheio de tesão de vê-la tão excitada, gemendo alto, pedindo que eu metesse forte.
Quando está tarada a Seli se transforma. A boceta é apertada, quente, e faz um pompoarismo que aumenta e acelera o meu prazer. Eu não resistia muito, e já gozava em pouco tempo. Às vezes, conseguia que ela gozasse junto, mas não era sempre. Mas, eu sempre buscava satisfazer seu desejo, a chupava muito, até que ela relaxava.
Tenho mais a dizer. Nem sempre eu conseguia ficar excitado novamente em curto espaço de tempo depois de um êxtase. Eu gozava tanto com ela na primeira vez, que relaxava, então, ela se conformava que eu não ia poder meter de novo, se masturbava, e eu intuía que ela ainda gostaria de ter mais sexo do que eu aguentava oferecer.
Eu sentia que precisava atender as necessidades dela. Por isso, um dia, mostrei a ela uma propaganda de produtos eróticos e ela se interessou. Então, nós fomos a um sex-shop e lá compramos alguns brinquedos sexuais. Vibradores, pênis realísticos e plugues.
Com isso, nos primeiros anos do nosso relacionamento, pelo fato dela ter engravidado logo, e depois ter que cuidar da filha, não foi tão difícil de nós nos mantermos satisfeitos, fazíamos sexo quase toda semana. Eu sempre comprava um vibrador novo de algum modelo recente que saía, ou um pênis de silicone em formato diferente do que ela já tinha. Isso ajudava a apimentar a nossa relação.
Eu sempre gostei de vê-la tarada, se masturbar e gozar. Ver aquilo me excitava demais. A gente até fantasiava. Ela chamava os vibradores de “meus outros machos”.
Aquilo não me incomodava. Era nossa fantasia. Ela brincava que deu para três numa noite. Mas, depois de uns anos, fui percebendo que mesmo com um certo arsenal de brinquedos eróticos, eu não conseguia mesmo satisfazê-la completamente. Seli não reclamava, mas eu sentia que ela ficava na vontade.
Como sempre tivemos bom entendimento e diálogo franco, um dia eu perguntei:
— Amor, você fica totalmente satisfeita com nosso sexo, ou ainda sente falta de algo mais?
Seli tinha acabado de gozar, estava se recuperando, ofegante, e verdadeira como sempre foi, respondeu:
— Querido, eu sou sempre uma mulher quente, adoro sexo, desde novinha, e confesso que nunca fico totalmente satisfeita. Sou muito tarada. Mas, sou muito feliz com você, porém, se tiver mais sexo, mais vezes, por mais tempo, eu vou gostar.
Aproveitando o momento de conversa íntima, perguntei como eram as relações com seus antigos namorados. Se eles a satisfaziam.
No início ela não entendeu bem. Expliquei que queria saber mais do que ela gostava. Pedi para ela me dar detalhes, para eu saber o que faltava.
Seli, por um momento tentou evitar, não queria contar, porém, eu insisti e ela finalmente me disse:
— Amor, não sei o que você quer com isso. Mas, vou confessar. Como eu já lhe disse, eu tive minha primeira vez bem cedo, bem novinha mesmo. Antes eu já me masturbava e queria dar logo.
Curioso, quis saber mais detalhes. Ela contou:
— Na época, minha irmã que era bem nova também, apenas um ano a mais do que eu, tinha perdido a virgindade há pouco tempo. Como sempre fomos muitas amigas, e nossos pais trabalhavam fora, depois do colégio, ficávamos a tarde toda sozinhas em casa. Cada uma tinha o seu próprio quarto, e combinamos de receber visitas de nossos namorados três vezes por semana, e manter aquilo em segredo de nossos pais. Nós chamávamos de “a tarde da gemedeira e gritaria”. Você já me conhece como eu gemo alto quando estou gozando, e minha irmã geme ainda mais alto do que eu, e grita quando está gozando. Nós duas gozando com os namorados era uma gritaria só.
Eu achei graça dela contar, e fiquei excitado de ouvir a revelação da safadeza das duas. Seli notou que eu estava excitado de ouvir, mas nada disse. Curioso, pedi para ela dar mais detalhes. Ela contou:
— Eu e ela adorávamos aquelas tardes, fazíamos sexo por horas, os dois namorados eram já rapazes muito mais experientes, vividos, e nos ensinaram muito. Ficamos nisso por um ano, e chegamos a trocar os namorados algumas vezes. Eu ficava com o dela e ela com o meu. Então, só aí, você já vê que deu para aprender e praticar bastante com eles. Ficamos acostumadas a ter muito sexo com regularidade. E eu peguei gosto. Até que meu pai foi transferido no trabalho, nos mudamos de Estado e perdemos contato com aqueles namorados safados.
Eu ouvi aquela narrativa, muito excitado de imaginar a safadeza das duas irmãs. E não sei onde estava com a cabeça de pedir para ela comparar os namorados comigo.
Seli me olhava intrigada. Não entendia meu interesse. Expliquei que precisava saber o que eu devia melhorar. Hoje, acho que foi um grande erro que eu cometi, mas ela não se negou a explicar:
— Você não sabia quase nada de sexo quando nos conhecemos. Já melhorou bastante, mas acho que ainda tem muito que aprender, para chegar perto da safadeza daqueles dois.
Eu nunca soubera daquela experiência anterior dela, nunca havia perguntado. Eu disse:
— Eu não sabia de nada disso. Quando a conheci na faculdade você estava solteira. Parecia muito comportada, e quieta.
Seli concordou, acenando a cabeça e explicou:
— Nos conhecemos bem depois dessa fase que eu contei. Mas antes eu era muito safada. Depois do primeiro namorado, eu tive alguns ficantes por pouco tempo, só para fazer sexo, porque eu sentia desejo. E namorei também por dois meses, um homem maduro, divorciado, com quem aprendi mais ainda. Esse era muito experiente mesmo, sabia muito de sexo, e me ensinou praticamente tudo. Mas como eu não tinha ainda idade, quando ele percebeu, ficou com medo de ter problemas, e sumiu. Somente fui ter outro namorado já com dezoito anos. Era outro homem muito safado de gostoso. Sempre gostei de homens equilibrados e maduros.
Cada vez mais curioso, e excitado por aquelas confissões, eu queria saber de tudo:
— Você então, já tinha dado adoidado antes da gente namorar! Me conte.
Seli estava intrigada:
— O que mais quer saber? O que pretende com isso?
Esclareci:
— Como era essa relação? E qual o motivo de namorar com ele? Eu gosto de saber essas coisas. Sobre seu aprendizado. – Expliquei. Me sentia excitado de ouvir ela contando.
Acho que a Seli percebeu o motivo do meu interesse e relatou:
— Amor, eu namorei porque ele era um tesão, vivia com desejo, e me fodia demais. Até na rua, uma vez, ele me comeu, num banco da praça.
Quando ela falou aquilo, meu pau deu um solavanco. Ela notou minha reação, e prosseguiu:
— Só que ele era meio marginal, andava com uns tipos estranhos, tomava drogas, e eu não quis mais. Mas quando conheci você, foi outra coisa, eu me apaixonei. Eu amo você, não tem comparação possível. É muito diferente.
Diferente como? – Quis saber.
— Esse namorado bandido era muito gostoso e bem safado, eu transava com ele umas duas vezes na semana, ou, no mínimo, um final de semana inteiro. Ele também era insaciável. Os pais dele eram ricos, viajavam nos finais de semana e eu ficava na casa dele. Eu já era maior de idade e tinha liberdade em casa. Meus pais sabiam que eu era mesmo muito safada desde novinha e já não reprimiam. Namorei com ele uns 10 meses, acho que foi a época em que mais fiz sexo em quantidade e qualidade na minha vida. Às vezes fazíamos sexo quatro vezes num mesmo dia. Foi bom, até descobrir que ele estava me traindo, nos outros dias, com uma safada do clube. Na época fiquei muito magoada, ele não precisava esconder, era só me avisar.
Não satisfeito com o que já sabia, eu tive a infeliz ideia de pedir que me contasse mais detalhes. Ela perguntou:
— Que detalhes quer mais? Você gosta de ouvir? Fica cheio de tesão com isso! Afinal, quer saber o quê? Como que a gente fazia?
Expliquei:
— É, quero saber como era o sexo, o que você mais gostava, como ele a satisfazia, o tamanho do pau e a performance dele no sexo. Assim, eu aprendo mais sobre você, e como posso melhorar, com tudo isso.
Seli tentou desconversar:
— Ah, Ge, para quê saber isso? Já tinha até esquecido essa fase. Eu era muito devassa. Uma putinha sem vergonha! Com você é diferente.
Respondi:
— Curiosidade. Você é a minha esposa, estamos juntos há tanto tempo, quero saber o que fez e como foi, antes de mim. Talvez isso me ajude a ser melhor para você.
Ela, sempre muito objetiva e direta, tentando encurtar o assunto, respondeu:
— Bom, eu queria evitar ter que falar certas coisas. Não quero deixar você constrangido. Mas, já que disse que gosta de ouvir, acho melhor contar tudo. Se o que quer saber, é para ter uma comparação com você, aviso logo, nem adianta.
Por que não? – Questionei?
Ela suspirou resignada:
— Confesso que todos os outros com quem eu fiz sexo, eram muito mais experientes e bons de foda, e quase todos tinham também o pau maior. E aguentavam bastante tempo metendo, com uma pegada bem firme. Isso faz diferença. Eu era fodida por horas.
Fiquei admirado ouvindo. Claro que me incomodou um pouco. E foi óbvio perguntar:
— E como foi casar logo comigo? Por qual motivo resolveu isso?
Ela sorriu, carinhosa:
— Nada disso impediu de eu me apaixonar. Você é especial, maduro, tem caráter, é íntegro, amoroso, atencioso, respeitador, cordial, e muito inteligente, e eu dou valor a tudo isso, e ainda mais a tudo que você me dá. Você é o meu amor, meu marido, pai zeloso da nossa filha. Trabalhador e honesto. E aos poucos vai melhorando no sexo também. Estou feliz com você. Não dá para querer muito mais, e eu me adaptei.
Tomei um susto quando ela falou. Ela notou que eu fiquei meio incomodado e me tranquilizou:
— Amor, não liga para essas coisas, eu o amo, escolhi você para meu marido, somos felizes, temos uma filha maravilhosa, me acho a mulher mais sortuda do mundo, por ser casada consigo. Meu pai dizia que se não fosse você, eu estaria vivendo na zona, como garota de programa. E acho que tinha razão. Pois eu dava muito fácil para meus paqueras.
Eu insisti:
— Mas, você gostaria que eu fosse melhor no sexo?
Ela acenou afirmativamente.
— Sim, amor, isso sim, gostaria, sei que já melhorou, mas não dá, eu sei da sua capacidade, e aceito como você é. Você não tem a natureza de pegador, de garanhão como os outros. Acho que isso é algo que já vem com a pessoa.
— Como assim? – Perguntei
— Você não nasceu “macho alfa”, amor. É um homem muito valoroso. Mas não tem o espírito do pegador. Mas, nem por isso eu deixo de gostar de você. E o amo tanto que consigo compensar de outras formas.
Fiquei um pouco abatido com aquelas informações, mas eu tinha perfeita consciência da minha capacidade, de minha inexperiência, e com o tempo até superei aquele sentimento.
Passou-se algum tempo após esse diálogo. Claro que com vida corrida, e a rotina, a nossa relação sexual havia esfriado um pouco nesse período. A vida cotidiana sempre atrapalha.
Depois dessa fase, como a nossa filha já estava grandinha, a Seli a colocou numa escola de período integral e voltou a trabalhar como secretária executiva numa empresa. Enquanto não encontrava nada melhor na sua área.
Pouco depois, entrou nessa empresa uma nova colega de trabalho. A Marise. Loirinha 1,55 m de altura, bonita de rosto, daquelas baixinhas perfeitinhas, com um corpo lindo, peito e bunda bem redondinhos. Tudo proporcional. Era uma moça muito atraente e comunicativa. E ambas ficaram muito amigas. Eu também me encantei com essa Marise, pois se mostrava sempre muito simpática.
Essa amizade fez as nossas duas famílias se aproximarem. Marise é casada com o Leão, 44 anos, um diretor de marketing de uma indústria de automóveis, e tinham também uma filha de 8 anos. A amizade se estreitou rapidamente.
Começamos a sair juntos, fazíamos churrascos nos finais de semana. Leão se mostrou um sujeito muito descontraído e alegre também. Inteligente, sempre tinha tiradas ótimas e piadas novas. Ganhamos mais intimidade.
Pouco tempo depois, eu notei que a Seli começou a mudar seu jeito de ser, parecia mais extrovertida do que antes, falava piadas, mais brincalhona, entendi que era por influência da Marise. Passou a usar umas roupas mais sensuais, se enfeitava mais. Eu gostei da novidade.
No mês seguinte ela já passou a frequentar uma academia, junto com a Marise, fez mudanças na alimentação, comprou e passou a usar roupas mais ousadas, calças legging colantes para a ginástica, saias mais curtas, blusas com decote, e calcinhas também menores. Ficou mais gostosa do que já era. Eu gostei muito daquelas mudanças, pois, ela ficava ainda mais atraente e provocante. E aquilo me acendeu novamente.
Com isso, nossa relação sexual até deu uma aquecida, eu ficava com tesão vendo suas roupas mais sensuais, e como ela já quase não usava sutiã, os peitões firmes dela pareciam que iriam saltar do decote das blusas e vestidos. Eu notava que as pessoas admiravam e a desejavam. Eu ficava excitado com a ousadia dela. Gradualmente ela foi ficando mais insinuante, mostrando que adora chamar a atenção. Eu comentei isso e ela confirmou:
— Amor, sabe que eu me sinto muito bem quando percebo que chamo a atenção? Desperto desejo e sou admirada. Isso me faz bem. Me provoca. Eu estava meio adormecida, sendo somente mãe em tempo integral, mas acordei. Eu estou numa nova fase. Eu agora quero me acarinhar também.
Eu concordei, pois, era verdade, e não tinha mesmo nada contra aquilo. Eu também preferia vê-la provocante e bonita. Me estimulava também notar que era cobiçada, então, a encorajei a continuar, e até a presenteava com roupas que eu achava que ela ficaria sexy.
Nosso sexo, nessa altura, já era incrementado por algumas fantasias. Víamos vídeos, geralmente de sexo grupal e de trocas de casais. Aquilo nos excitava muito.
A Seli usava os consolos com vibro, dizendo que estava com dois machos, e depois de gozar junto comigo, eu ainda a via gozar mais umas duas ou três vezes se masturbando com eles. Ela sempre foi mesmo muito tarada.
Não demorou para que eu percebesse que ela estava carente de muito mais rola do que eu poderia dar. Se por um lado, aquilo me incomodava um pouco, por outro, eu não tinha ideia de como resolver. Mas tentava. Me esforçava muito. E tentava com vídeos e com acessórios, além de me esforçar.
Após alguns meses dessa amizade nossa com a Marise e o Leão, uma noite, a Seli veio com a seguinte conversa:
— Amor, se eu contar uma coisa você jura que guarda segredo?
— Sim claro. Pode contar.
— A Marise me revelou que o marido dela é bem liberal.
Na hora não entendi o que ela disse.
— Como assim? Eu também sou liberal, não sou?
Seli sorriu e fez um afago no meu rosto:
— Você é, claro, mas ele é bem mais, sabe?
Fiquei olhando sem entender. Ela falou:
— O Leão permite que a esposa tenha sexo com outros homens.
Eu não acreditei.
— Ah, viajou! Duvido. O Leão não tem cara de corno. Ela deve estar tirando onda com a sua cara. E com a minha.
Seli abanou a cabeça, negando, e insistiu sorridente:
— É verdade, amor. Ela me contou tudo. Ele gosta de ser corno. A Marise adora variar parceiro, e fazer muito sexo. Porém, é somente sexo, coisa puramente física, sabe? O casamento deles não mudou em nada. Eles se amam, e o marido é generoso com ela.
Eu continuava sem acreditar:
— Não acho. Ele não tem ciúme? Como pode? Não afetar o casamento?
Pensei na Marise toda gostosinha dando para outro e o Leão assitindo. Meu pau ficou duro em instantes. Eu não sabia o motivo de ter ficado excitado com aquela revelação. Talvez, fosse por ter pensado na Marise no sexo com outro macho, como num vídeo pornô.
Seli parecia convicta:
— Que nada, amor, ela me explicou sem esconder nada. Eles têm os mesmos problemas sexuais que nós temos, e resolveram dessa forma.
— Como assim? – eu estava intrigado. — Problemas, nós?
Seli explicou:
— Quando ela sai com os amigos íntimos dela, para sexo, volta para casa satisfeita, superanimada, mais sorridente e feliz. E no trabalho da empresa, fica até fácil de notar sua disposição. Ela está sempre positiva e otimista. Faz muito bem a ela e ao marido.
Eu não tinha entendido direito a colocação:
— Problemas sexuais que nós temos? Que problemas?
Seli ficou sem-jeito ao perceber o que eu questionava e passou a mão no cabelo. Percebi que ficou nervosa. Me olhou por uns segundos, como se medisse o que ia dizer. Depois justificou:
— Amor, me desculpe, me expressei mal. Estou falando somente do desempenho no sexo. O seu desempenho no sexo, conforme ela contou, é parecido com o do Leão, marido dela. Eu disse “problemas” porque é esse o termo que utilizamos entre nós duas quando falamos sobre estes assuntos. Para nós duas não deixa de ser um probleminha.
— Mas a quais problemas você se refere? – Insisti.
Seli tentou ser delicada:
— Eu e ela somos muito quentes, sexualmente falando, e às vezes, ou, quer dizer, na maior parte das vezes, gostaríamos de ter sexo mais intenso na relação.
Eu fiquei meio incomodado com o jeito dela falar e usei um tom mais forte:
— Calma aí Seli, você conversou sobre isso com ela? Está me expondo dessa forma para nossos amigos? Nossa vida íntima? Eu nem acredito!
Seli ficou séria, parecia ter ficado incomodada com a maneira que eu me expressei:
— Amor, por favor, fique calmo. Entre amigas, eu e ela temos nossas confissões. Você sabe que eu também tenho as minhas necessidades. Falar isso com quem tem o mesmo tipo de situação, como ela, eu não vejo problema. Posso confiar.
— Que necessidades são essas? Que papo é esse agora? – Questionei.
No fundo eu sabia o que ela estava dizendo, mas na hora da conversa frente a frente, é difícil de assumir a nossa incapacidade. Ela, em vez de responder, me perguntou, meio invocada:
— Você acha que esses pênis de plástico e silicone, e vibradores, que você compra, completam o que você não consegue me oferecer, na cama?
Tomei uma porrada com aquela pergunta:
— Eu não ofereço o que você necessita? Não a satisfaço, é isso?
— Amor, eu amo você, sou feliz, adoro nosso casamento, mas tenho que ser sincera. Eu sinto falta de algo mais, no sexo. Antes, não era assim, mas com o tempo, com a idade, estou ficando cada vez mais carente. A Marise também sentia o mesmo com o Leão. Ela é ainda mais jovem do que eu. O sexo com nossos maridos termina, vocês gozam e acabam, e nós ainda precisamos muito mais. E o pior é que, se depender de você, ao que parece, não posso nem me abrir e contar para uma amiga de confiança! Uma amiga que quer me ajudar! Você não acha que é meio egoísta da sua parte?
Eu estava muito admirado mas já que ela resolveu falar, eu queria ouvir.
— Como assim, Seli? O que ela quer? Ajudar como?
Seli fez um gesto vago:
— Ela encontrou uma solução, para eles. O marido liberou, e ela faz sexo casual e eventual, com dois amigos solteiros. Para satisfazer a sua necessidade.
Comentei na hora:
— O marido dela aceitou ser corno, é isso que quer que eu também faça?
Ela não respondeu, logo. Ficou séria, calada. Depois de uns segundos disse:
— Amor, só contei o que ela me contou. Deixa para falarmos sobre isso outra hora. Agora estou exausta. – Ela cortou a conversa.
Ficamos uns minutos em silêncio. Eu estava irritado e evitei continuar.
Ela se levantou, foi ao banheiro, saiu, bebeu água, e depois foi ficar sentada sozinha na sala, emburrada.
Me levantei da cama e fui sem fazer barulho até à porta do quarto, espreitei para a sala e vi que ela estava sentada no sofá, de camisolinha, enxugando umas lágrimas. Achei que não devia mais insistir naquele papo.
Eu também estava emburrado pois era raro nos desentendermos, e naquela hora eu não fui atrás dela para continuar. A conversa ameaçava ir para um lado perigoso. Eu me deitei e adormeci. Ela acabou por dormir um pouco na sala e somente uma hora depois, acordou e voltou ao nosso quarto.
Ficamos três dias sem falar muito. E devido àquele pequeno estresse, sem fazer sexo. Eu me senti meio ofendido. Mas, depois, nosso desejo aumentou, fomos voltando ao normal, e três noites depois ela me abraçou, me beijou, disse que me amava, falou que iríamos resolver aquele impasse se tivéssemos paciência e sinceridade, e logo a seguir fizemos as pazes. Pedimos desculpas, ela dizendo que não queria me ofender, nem queria me acusar de nada, que apenas foi uma conversa mais íntima e sincera com uma amiga que ela confiava.
Concordei que reagi mal, e prometemos que não iriamos mais brigar por aqueles motivos.
Daquele episódio em diante, eu comecei a refletir, e cheguei a pensar que, no fundo, ela tinha certa razão. A cada ano que passou, desde o começo da relação, o prazer dela foi diminuindo na cama. Eu notava que ela não gozava mais como antes, ou tão intensamente como no início do casamento. Definitivamente, faltava alguma coisa, e eu tive a certeza de que não estava satisfazendo minha esposa. Mesmo com muitos acessórios eróticos, brincadeiras, vídeos de sexo, e fantasias, ela estava precisando de mais. Eu reconheci que não dava conta de seu apetite sexual. Na verdade, aquilo assinalava que, de fato, estava faltando algo para a Seli se sentir realizada sexualmente.
Numa noite em que estávamos vendo um vídeo se sexo, na nossa cama de casal, teve uma cena em que o marido trouxe um amigo para fazer surpresa para a esposa que estava vendada. Era um vídeo erótico muito bem-feito, com modelos bonitos e com cenas bem excitantes. O amigo era bem-dotado e muito bom amante. A esposa se entregou excitadíssima e gozou muito. E o marido apreciou aquilo, muito excitado.
Eu estava tarado, imaginando se teria coragem de fazer aquilo, quando a Seli me olhou e disse:
— É isso que o Leão fez para a Marise.
Olhei para ela admirado, e na hora do tesão, tomei coragem e perguntei:
— Você gostaria que eu fizesse assim para você?
Eu não esperava a resposta dela daquela forma:
— Se você fizer isso, vai ser a realização de um sonho. Vou amar você ainda mais.
Na hora, aquilo mexeu muito comigo. Senti meu pau reagir. Mesmo sem admitir, lá no fundo dos meus pensamentos mais secretos, eu ficava ponderando se agisse como o Leão, e liberasse minha esposa, se seria mesmo uma boa alternativa. Mas, como vencer meus sentimentos de ciúme, exclusividade e valores morais?
Sem querer me comprometer respondi:
— É uma coisa muito ousada. Tenho que avaliar melhor.
Seli me perguntou:
— Você teria coragem de experimentar, para ver como é? Me deixaria fazer sexo com outro?
— Não sei, estou inseguro. Vou pensar.
Naquela noite eu prometi que iria pensar no assunto. Mas, também ficou patente que eu estava muito excitado, por ver a minha esposa tarada e confessando a vontade de dar para outro. E ela nem teve receio em confirmar.
No dia seguinte, tomando o café da manhã, eu a abracei e beijei, dizendo que a amava. Ela sorriu satisfeita com meu carinho, e eu na hora emendei:
— Mesmo você querendo me transformar em corno.
Seli, em vez de achar ruim o que eu disse, sorriu, achou graça, e respondeu:
— Amor, o consentido não é escondido, e nem enganado.
Na hora, meio invocado eu perguntei:
— Sério? Quer dizer que você acha isso normal? Pensa assim mesmo?
Minha esposa me olhou com toda a franqueza, e respondeu:
— Se isso o incomoda, não falamos mais disso. Mas, se quer uma opinião sincera, eu acho que abrir a cabeça e ser mais liberal não faz mal, só faz bem. Você, eu notei, até se excita com a ideia. Pense nisso.
Eu não quis continuar. Ela sabia que eu me excitava. Fiquei com receio de avançar.
Quando foi à noite, na nossa cama, fazendo sexo e brincando com os vibradores a Seli disse:
— Você sempre se excitou quando fantasiamos mais alguém comigo na cama. O que é que o incomoda?
Respondi:
— Tenho medo que ao mudar da fantasia para a prática, seja desastroso. Eu fique com muito ciúme e abalado de ver.
Seli sorriu e disse:
— Aposto que você vai iria gostar muito, e ficaria muito excitado.
Eu nem respondi. Mas excitados com aquilo, gozamos muito, sem tocar mais no assunto.
Continua… na parte 2 (reeditado, e dividido em partes)
Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com
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