Para entender melhor esse conto, leia antes a trilha: Você me deve -> Cinquenta Reais -> Ruan_Barber.
A chuva fina de uma noite de sexta-feira criava a desculpa perfeita para ficar em casa. No apartamento de Renato, a atmosfera era carregada de tensão sexual. Ele estava deitado no sofá e Felipe em outro, assistiam a um clipe na TV enquanto seus dedos, longos e ágeis, traçavam círculos preguiçosos na coxa de Renato, subindo perigosamente para a virilha.
A relação deles não tinha nome. Não era um namoro, mas era muito mais que uma amizade. Felipe era o "guloso" discreto; na vida, um quieto, mas entre quatro paredes, um predador. Ele era um mestre com a língua e um adorador de dedar Renato, um ato que ele executava com uma perícia que sempre deixava Renato se contorcendo. Na dinâmica deles, Felipe estava sutilmente no controle, e Renato, que aprendera a ser submisso com homens como Kaio e Ruan, encontrava um tipo diferente de prazer em se entregar à dominância mais brincalhona de Felipe.
"Você tá quieto", Felipe disse, sem tirar os olhos da TV, seus dedos agora massageando o volume que crescia sob a bermuda de moletom de Renato. "Pensando na morte da bezerra?"
"Pior", Renato respondeu, a voz um pouco rouca. "Tava pensando em como dar um presente pra gente."
Enquanto a mão de Felipe continuava sua provocação, uma ideia ousada, nascida da segurança que sentia com ele e da memória do poder que outros exerciam sobre si, tomou forma na mente de Renato. Ele pegou o celular. Abriu a conversa com o número que nunca apagava, o contato de Ruan. A mensagem foi simples, quase um comando.
"Tá fazendo o que? Cola aqui em casa."
A resposta veio em menos de um minuto. Um simples "Tô saindo do trampo. Chego em 20."
Felipe arqueou uma sobrancelha, olhando finalmente para Renato. "Quem é o desesperado?"
Renato guardou o celular, um sorriso malicioso que Felipe viu se espalhando por seu rosto. "Tenho um presentinho pra você. E pra mim."
Vinte minutos depois, a batida na porta soou, firme e confiante. Ruan. Ele chegou esperando encontrar o mesmo cenário da última vez: um Renato submisso, sozinho, com o corpo já preparado para servir. Ao entrar, porém, a cena que o recebeu quebrou sua expectativa.
Renato estava confortavelmente sentado em uma poltrona, com um ar de quem era o dono do ambiente, não um servo nele. E no sofá, onde ele mesmo já havia se esparramado, estava outro homem. Felipe, relaxado, com as pernas cruzadas, o encarando com uma curiosidade fria, nada impressionada. A confiança de Ruan, sua postura de macho alfa, vacilou por um milésimo de segundo. Ele estava em território desconhecido.
Renato, agora no papel de diretor, levantou-se e fez as apresentações com uma calma teatral. "Ruan, esse é o Felipe. Felipe, esse é o Ruan. Acho que vocês vão se dar bem."
A tensão sexual na sala era quase palpável. Ruan analisou Felipe de cima a baixo, o barbeiro acostumado a dominar avaliando a nova peça no tabuleiro. Felipe retribuiu o olhar, sem desviar, sem se intimidar.
Renato voltou para sua poltrona. Era hora do espetáculo começar. Ele olhou para Felipe e deu a ordem. "Mostra pra ele por que eu te chamei."
Felipe se levantou. Mas ele não caminhou como um servo indo cumprir uma ordem. Ele se moveu com a graça de um felino, circulando Ruan, que permanecia de pé no meio da sala. Ele o analisou, não com submissão, mas com uma curiosidade predatória, como se estivesse decidindo por onde começar a devorar a presa. Então, para surpresa de Ruan, Felipe se ajoelhou à sua frente.
Mas não havia nada de dócil em sua postura.
Ele abriu o zíper de Ruan e liberou seu pau, já semi-duro pela tensão do ambiente. E então, ele o abocanhou. A descrição da mamada que se seguiu seria, para Ruan, uma lição. Felipe chupava com uma "cara de puto", uma expressão de concentração e desprezo, como se aquele pau fosse uma tarefa que ele dominava com perfeição, mas que não o impressionava. Ele não era gentil. Ele usava os dentes de leve, arranhando a pele sensível, um lembrete constante de que aquela boca podia morder. Ele controlava o ritmo, acelerando e diminuindo, provocando, negando. E o pior de tudo: ele olhava Ruan nos olhos. Um olhar direto, desafiador, que dizia: Eu estou no controle disso.
Ruan, que esperava receber o mesmo serviço dócil e desesperado de Renato, ficou chocado. E fascinado. A falta de submissão, a audácia, a técnica insolente... era um afrodisíaco mais poderoso que qualquer coisa que já havia provado. Em um reflexo de dominância, ele tentou empurrar a cabeça de Felipe, forçá-lo a engolir mais fundo. Mas Felipe resistiu. Ele travou o pescoço, seus lábios se apertando ao redor do pau de Ruan em um aperto punitivo, e o encarou com uma fúria silenciosa. A mensagem era clara: Ninguém manda na minha boca.
Ruan arfou, derrotado e incrivelmente excitado. Ele era o dominador, mas ali, de pé, estava sendo completamente dominado oralmente.
E da sua poltrona, Renato assistia a tudo.
Ver Ruan, o homem que o havia invadido, usado e humilhado, agora paralisado, à mercê da boca de outro, era a realização de uma fantasia de poder que ele nem sabia que tinha. Era melhor que transar. Era uma vingança e um presente. Ver a confiança de Ruan se desmanchar, ver seu corpo reagir com espasmos de prazer a um domínio que não era o seu, era a cena mais quente que já havia presenciado. A tensão em sua virilha se tornou insuportável. Em silêncio, ele se ajeitou na poltrona, a mão trabalhando por baixo da bermuda, os olhos fixos na performance à sua frente. E enquanto Felipe continuava sua tortura oral em Ruan, Renato gozou. Sozinho, quieto, em uma explosão de prazer puramente voyeurístico.
Exatamente nesse momento, como se sentisse que o espetáculo havia cumprido seu propósito, Felipe parou. Ele soltou o pau de Ruan, que pingava saliva, e se levantou, limpando a boca com as costas da mão com uma elegância displicente.
Ele olhou para Ruan, que o encarava com uma mistura de raiva e desejo desesperado, e depois para Renato, que se ajeitava na poltrona.
"Por hoje, chega", Felipe anunciou, a voz calma e final.
Ele pegou sua jaqueta e saiu do apartamento, deixando Ruan para trás. Sozinho, com o pau latejando de tão duro, a mente confusa e o ego ferido, querendo desesperadamente mais de algo que ele não sabia que precisava. O jogo havia sido completamente invertido.
Na noite seguinte, pontualmente às dez, a campainha tocou. Não era uma batida impaciente, mas um toque firme, o de um homem que vinha a um encontro marcado, não a uma invasão. Ruan sabia que não estava no controle. E essa incerteza era o que o havia feito voltar.
Quando Renato abriu, a cena estava perfeitamente montada. Ele, Renato, era o anfitrião, segurando duas garrafas de cerveja gelada, uma em cada mão. E no sofá, como um rei em seu trono, estava Felipe, vestindo apenas uma bermuda de seda preta, as pernas à mostra, o corpo relaxado, mas os olhos alertas, fixos em Ruan.
Ruan entrou, aceitou a cerveja que Renato lhe ofereceu e permaneceu de pé, um convidado na arena. O jogo da noite anterior havia deixado um gosto de quero-mais, uma ferida em seu ego de dominador que precisava ser curada ou aprofundada.
Felipe se levantou, sem pressa. Ele não disse uma palavra. Apenas colocou sua cerveja na mesinha de centro e caminhou até Ruan. Começava o ritual.
Ele se ajoelhou, mas com a autoridade de um general, não com a docilidade de um servo. Suas mãos subiram pelas pernas de Ruan e desabotoaram o short jeans, que caiu e amontoou-se nos pés dele. Ruan ficou parado, apenas de cueca boxer preta, o volume de seu pau já evidente. Mas, em vez de atacar o prêmio, Felipe fez algo inesperado. Ele esfregou o rosto na cueca de Ruan, inspirando seu cheiro, e então mordeu o tecido que cobria o volume crescente. Foi um ato primal de marcação, um "isto é meu" declarado sem palavras.
Ruan arfou, os dedos se contraindo ao redor da garrafa de cerveja. Felipe então abaixou a cueca, expondo o pau duro e latejante, mas o ignorou completamente. Levantou-se e começou a circular seu alvo. Sua língua traçou um caminho úmido e quente pelo pescoço de Ruan, descendo pelas costas largas, saboreando o suor leve que já brotava ali. Ele se abaixou, a boca pairando sobre a bunda de Ruan, e tentou morder uma das nádegas.
Instintivamente, Ruan se contraiu e se afastou. "Opa", ele rosnou, uma reação de quem não se entrega tão fácil.
Felipe sorriu, satisfeito com a resistência. Ele gostava de uma presa que lutava. Ele voltou para a frente de Ruan, finalmente pronto para o prato principal.
Ajoelhou-se de novo e, desta vez, abocanhou o pau de Ruan com a mesma maestria insolente da noite anterior, mas agora com um propósito claro: finalizar o trabalho. Enquanto a boca de Felipe operava sua mágica, Renato se aproximou por trás dele. Ele era agora um participante ativo, o facilitador do espetáculo. Seus dedos deslizaram pela fenda do rabo de Felipe, encontrando a entrada apertada e começando a prepará-la, enfiando um, depois dois dedos cobertos de lubrificante, abrindo caminho para o que viria a seguir.
No auge da mamada, quando Ruan estava prestes a perder o controle, Felipe parou. Ele se levantou, o pau de Ruan brilhando de saliva, e com um gesto, indicou a beirada da cama. "Senta."
Ruan, o fôlego curto, obedeceu. Sentou-se, o corpo tenso de antecipação. Sem hesitar, Felipe se virou e, com as costas para Ruan, sentou-se em seu colo, empalando-se em seu pau com um gemido de dor e prazer. Ele cavalgou, controlando a profundidade, o ritmo, as mãos apoiadas nos joelhos de Ruan, o corpo arqueado. Ele olhava para Ruan por cima do ombro, de cima, no controle total.
Mas Ruan não era homem de aceitar a submissão por muito tempo. Aquilo era uma batalha de iguais. Em um movimento explosivo, ele agarrou os quadris de Felipe, ergueu seu corpo e o virou no ar, jogando-o de costas na cama. Com uma força bruta, ele ergueu as pernas de Felipe para o alto, prendendo-as sobre seus ombros, na clássica posição "de frango".
Agora ele quem ditava o ritmo, e você consegue ler tudo aqui: https://privacy.com.br/@Regard