Meu nome é Priscila e sou casada há seis anos com Fernando. Ele gerencia a filial paranaense de uma importante multinacional. Todo final de ano, a empresa promove um encontro com seus principais executivos em algum ponto turístico do Brasil, com direito a levarem suas esposas. Normalmente, estes encontros começam numa sexta-feira, com reuniões de trabalho entre eles. Na noite de sábado é promovida uma festa de confraternização onde participam também os principais clientes da empresa. Assim fomos parar no ano passado em Foz do Iguaçu, num de seus luxuosos hotéis. A boate do hotel estava reservada para a grande festa da empresa.
Vesti um vestido preto, colado ao corpo, comprado especialmente para a ocasião. Pus sapatos de saltos altos de modo que realçassem meu corpo bem cuidado, que faço questão de exibir sempre que posso, incentivada pelo Fernando que é muito fantasioso. Não descuidei de detalhes tais como cinta liga e meias com costuras atrás, uma raridade que encontrei numa loja em Paris e que foi moda nos anos 50 e 60. Apesar da grande quantidade de recepcionistas contratadas para abrilhantar a festa, pude sentir, que quando eu passava, os homens me comiam com seus olhares e pensamentos perversos.
Fomos acomodados numa mesa com outro casal, possivelmente convidados pela condição de serem clientes em outra região, pois Fernando não os conhecia. Era um lindo casal, Léo e Cris. Ela vestia um vestido decotado que deixava seus seios expostos pela metade. Tinha também um sorriso largo de lábios carnudos. Nunca tive qualquer atração por mulher, mas confesso que aquela conseguia me impressionar.
À medida que a noite avançava, garrafas e mais garrafas de champanha eram esvaziadas. Na mesma proporção do aumento do teor etílico nas pessoas, a festa ia ficando mais quente. Alguns convidados e executivos da empresa já não se importavam em ousar alguns carinhos mais atrevidos em suas acompanhantes. Léo e Cris também não deixavam por menos. Vez por outra eles se atracavam em longos beijos, indo a mão de Léo quase sempre se alojar no meio das coxas de Cris. Eu e Fernando assistíamos a tudo ao lado dos dois na maior excitação.
A boate não tinha cadeiras individuais. Eram sofás que circundavam as mesas, formando vários ambientes reservados. Pouco ou nada se via do que acontecia em cada um desses ambientes. Pelo menos da mesa para baixo, nada! A cada amasso de Léo e Cris, eu sentia Fernando apertar minha mão como se não estivesse conseguindo se conter. E logo nós também começamos o nosso sarro, estimulados pelos dois.
Num beijo mais profundo, Léo desceu suas mãos pelas pernas de Cris e subiu trazendo seu vestido junto. Expôs um lindo par de coxas grossas, cobertas por meias finas, presas a cintas-ligas, tendo ao fundo uma minúscula calcinha de seda. Ficamos encabulados quando olhamos e percebemos que eles nos observavam justamente quando Fernando, um pouco mais ousado, estava com sua mão dentro de minha calcinha, enquanto eu alisava seu pau por cima das calças. Léo e Cris sorriram maliciosamente para nós e continuaram seus afagos, agora com Cris abrindo discretamente a calça de Léo e fazendo sua mão deslizar para dentro dela em direção ao pau de Léo.
O clima de descontração na pista de dança e nas mesas era total. As recepcionistas estavam tendo muito trabalho para conter o ímpeto do pessoal. Na verdade, acho que o único que estava com a esposa era o Fernando. A idade dos executivos e dos convidados, em sua maioria não era condizente com as de suas acompanhantes, bem mais jovens. Foi aí que percebi que a maioria deveriam ser garotas de programas, contratadas pelos executivos para fazerem companhia durante a festa e depois irem para seus quartos e lhes proporcionarem uma noite de sexo. Fiquei excitada em imaginar que os demais executivos e convidados pudessem achar que eu também seria uma prostituta.
Como as coisas na nossa mesa tomavam rumos um pouco ousados demais, num ímpeto até então jamais imaginado por mim, Fernando interrompeu o casal ao lado e sugeriu subirmos para o apartamento. Sem dizer nada, os dois se levantaram. Léo pegou uma garrafa de champanha e colocou-a embaixo do braço, apanhou os dois copos e saiu meio cambaleante acompanhado por Cris. Ela tentava se equilibrar sobre os saltos altos e escorar o Léo para que ele não desabasse por sobre os outros convidados.
Demos um tempo e saímos atrás. Nos encontramos no elevador, quando Léo apertou o botão de seu andar. Quando chegamos na suíte de Léo e Cris, faltava muito pouco o que tirar para ficarmos nuas. Cris, descalça, vestido levantado até a altura dos quadris, andava na nossa frente oferecendo um espetáculo estimulante com suas nádegas firmes entrecortadas por uma pequena tirinha que não sei se poderia chamar de calcinha. Mal Léo fechou a porta, Cris tirou o vestido, ficando de calcinha e cinta-liga, levando à loucura Léo e, por que não dizer, Fernando, que não desgrudava os olhos daquela mulher fantástica.
Não me fiz de rogada, também tirei meu vestido e, tal qual Cris, fiz com que os dois machos sentissem interesse por mim. Léo pôs uma música suave, despiu-se até ficar de cueca. Fernando fez o mesmo e ambos nos tomaram em seus braços e, entre beijos e afagos alucinantes, dançamos lentamente com nossos machos, sentindo cada uma o mastro do parceiro se alojando sob nossas grutas.
Léo despiu Cris, enquanto eu tirava a cueca de Fernando e abocanhava seu cacete. Cris também tirou a de Léo e pude ver saltar um cacete descomunal. Senti que estaria em desvantagem. Fernando tem um pau de tamanho e grossura normais. Já o Léo parecia estar melhor equipado. Eu só não conseguia entender como Cris guardava tudo aquilo em sua boca. Em seguida, aquele cacete desapareceu todo dentro da boceta de Cris.
Fernando não tirava os olhos dos dois. Foi se contorcendo até encher minha boca com seu leite. Puxei-o para cima de mim. Ele começou a mordiscar meus seios, foi descendo até minha barriga, indo parar em minha xoxota toda molhadinha. Bastou alguns movimentos com a língua para me provocar um gozo interminável. Enquanto Fernando se recuperava, ficamos observando Léo e Cris. Ela ficou de quatro, Léo lubrificou seu cuzinho e apontou o trabuco em direção ao apertado buraquinho de Cris. Pagava para ver aquilo. Seriam pelo menos 20cm de comprimento com a grossura de um taco de beisebol no cuzinho róseo de Cris. Ela ajeitou-se, fez cara de quem sofria com o invasor até descontrair totalmente. Quando isso aconteceu, ela começou a rebolar na pica de Léo. De repente ambos começaram a urrar, se contraindo até caírem um para cada lado.
Fernando quis então fazer o mesmo comigo. Lubrificou meu cuzinho e, numa só estocada, fez seu pau deslizar para dentro de mim. Diante do que havíamos visto, aquilo era moleza. Em pouco tempo Fernando jorrava seu líquido, que corria pelas minhas pernas. Transamos até o dia clarear. Depois que fomos para nosso apartamento no dia seguinte, não vimos mais Léo e Cris. Ainda guardamos boas recordações daquela noite.
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Esse é um conto que foi publicado originalmente no suplemento Cartas do Fórum da Revista Ele & Ela, de julho de 1993