O fundo mais fundo do poço mais fundo

Um conto erótico de Leon Medrado
Categoria: Grupal
Contém 2045 palavras
Data: 08/08/2025 14:07:32
Última revisão: 08/08/2025 20:30:34

O fundo mais fundo do poço mais fundo

Leon Medrado

Era a terra do sexo sadio, da liberdade, do prazer, do carnaval, e da alegria. Ainda “nem era um País muito sério”, conforme Charles De Gaule diria nos pós Grande Guerra.

No início, bem no início, todos andavam nus e ninguém era dono de nada além de seus objetos pessoais, o arco, a flecha, o tacape, a zagaia, a tanga de penas e a rede de dormir. O resto era coletivo. Até os filhos. Era muito bom, nadar nos rios, pescar, caçar, plantar, colher, foder no mato ou na Oca, nas redes de palha, furunfando gostoso entre eles mesmos, a bocetinha das nativas dos povos originários. (Fazer conto erótico com texto politicamente correto é phoda!) E adoravam guerrear também por pura tradição.

Foi assim por muito tempo, séculos mesmo. Mas, nada do que é bom dura para sempre. E um dia, chegaram os “filhos de cristo”. Se diziam “Servos do Senhor”, fiéis às leis de Deus! Pasmem! De armas numa mão e uma cruz na outra.

Os brancos libidinosos e violentos da Idade Média e da Inquisição, acostumados a queimar mulheres sábias nas fogueiras, chegaram com a palavra de deus (eles diziam), seus paus de fogo cuspindo chumbo quente, e espadas sangrentas, escravizando, matando, estuprando, e roubando o que podiam, com uma cruz em sua bandeira, a bênção do Papa e a autorização D´El Rei. A putaria sem lei em nome de deus, tomou conta da Terra de Santa Cruz. E a Terra Brasilis que se foda!

Nada mais pornográfico, mais violento, mais atroz do que esse período. Por isso esta história aqui, fechando com chave de cadeia os meus contos eróticos.

Quatrocentos anos de exploração, de muita escravidão, enforcamentos, esquartejamentos, de pilhagens e contrabando, no meio da putaria que continuava, onde os brancos se entregavam aos prazeres da lascívia no escuro da Senzala. A carne quente da negra recebendo o falo duro do branco, fecundando o óvulo africano, e o mastro rijo do negro prisioneiro, abusado na sua virilidade cativa, arregaçando as carnes alvas das bocetas branquinhas devassas, ensandecidas pelo tamanho e grossura da “peça”. Preto era coisa, objeto, pior do que animal, e por isso, podiam usar quanto quisessem. Covardes exploradores. O suor dos corpos destilava cana, porra e gordura animal.

“Menina D´Angola que traz o chocalho, amarrado na canela, será que meu falo branquinho satisfaz o ardente desejo dela”?

O povo foi se misturando, mestiçando, e aprendendo com quem mandava, a devassidão, a falta de caráter e a falta de honradez. Prometer mas não cumprir virou cultura. Até hoje é assim. Pode deixar… amanhã passo por lá… e nunca mais. Conhecem?

Devo, não nego, pago quando puder! Vou colocar só a cabecinha… E... Mulher de amigo meu, é ótima! Bem brasileiro, não é? Sei…

Era uma vez um país que se dizia liberal, amistoso, amoroso, sensual, cheio de amor para dar, um Estado Laico, dezenas de religiões sendo praticadas com total liberdades, os cultos de raiz africana influenciavam e abraçavam milhões numa sociedade multirracial e de mistura generalizada de povos que aqui viviam, ao som dos batuques, e lutavam para serem felizes. Parecia que era harmonioso e que eram felizes. Doce ilusão…

A terra das oportunidades, das esperanças, das grandes chances de um bom futuro para a humanidade, foi sendo semeada com o sêmen vil que escorria dos óvulos fecundados da serpente do capitalismo selvagem, pela sacanagem oportunista, pela catequização lobotomizada das bíblias demoníacas da protestância desvairada, e pela malandragem de se dar bem a qualquer preço dos africanos, que não tinham outra saída, e já que vendiam seus irmãos para o Navio Negreiro lá na sua terra, por que não, também… aqui? Era o que se podia fazer, para sobreviver.

Apesar dos pesares, das dificuldades, das desigualdades, e das injustiças, que também eram enormes, a maioria do povo irradiava a felicidade de viver e de compartilhar sua vida com as outras pessoas. Tudo terminava em samba ou em churrasco até de gente, segundo os Tupinambás na Bahia. A pizza veio bem depois. Mas, as coisas foram mudando. Megatechs e Megatrends, foram capazes de explorar e se expandir capilarmente como amebas, por todo o mundo, e aqui não foi diferente. E as Odetes Roitmans se proliferaram no Vale Tudo das redes sociais, numa sede se ostentação e materialismo alienado e egoísta que se coaduna com a mesma sanha genocida daqueles extremistas e negacionistas de direita, que além de pobres de espírito, são sem caráter, sem humanidade. Que se fodam os palestinos, segundo eles. Pobres palestinos, vendidos por um punhado de dólares, sujos de sangue.

A coisa foi piorando. Quem podia mais, aproveitava, quem não podia, ou se prostituía ou roubava, e quem não fazia nem uma coisa nem outra, se fodia na mesma, numa foda sem prazer, sem escolha, tentando sobreviver com um mínimo de integridade no meio da suruba. Prostituir-se é mais do que válido, mas tem que cobrar caro e ficar rico, senão, vira somente puta mesmo, por mais honesta que seja. As ricas já viram celebridade!

Nos últimos 60 anos, as viradas na história foram enormes. Ditadura, violência, censura, perda de liberdades, crimes inconfessados, crise econômica, numa sociedade que parecia ser a mais aberta, liberal e sensual do mundo. Só que não…

Houve resistência, houve quem se sacrificasse contra essa realidade adversa, muitos foram torturados, estuprados, mortos e desapareceram, e um dia, a ditadura caiu, negociando uma anistia, que enfiava para debaixo do tapete, a podridão dos crimes militares da ditadura. Fecharam os olhos e fingiram que nada aconteceu. Quer mais pornográfico do que isso? Numa Síndrome de Estocolmo quase coletiva, ainda se endeusam os torturadores.

Veio a “abertura” e o começo de uma era que engatinhava para ser democrática. Mas, os poderosos de hegemonia branca não iam deixar nunca o povo crescer e se organizar. Entre o fortalecimento dos sindicatos, e a luta de classe que se seguiu nos primeiros anos pós abertura, os detentores do poder econômico, jogaram pesado para manipular tudo. Corromperam a todos. Collors, Sarneys, e Sarnentos, Itamares, Magalhães e Henriques. Belos discursos. Putaria e safadeza explícita da pesada o tempo todo!

A economia era um caos, incontrolável, e com a inflação em milhares por cento ao mês, ninguém tinha a menor noção do quanto se roubava para enriquecer um punhado de Odebrechas, Oaesses, e de outros corruptores que tomavam conta do poder. E só enriquecia quem jogava sujo, com o poder do capital mancomunado ao capital internacional.

Entretanto, a luta prosseguia, até no meio dos desfiles de carnaval onde tudo era liberado, menos o Cristo mendigo, e mesmo com muita safadeza e nudez explícita no carnaval, até no camarote presidencial, e com tanguinha de crochê na praia de Ipanema, com a volta do Irmão do Henfil, dos direitos ao voto direto, com os discursos “politicamente corretos” de uma esquerda que se dizia vanguarda, mas que depois, mergulhou de vez na lambança dos corruptores endinheirados, para se manter no poder. Tudo se corrompeu mesmo. Nenhum deles passaria num crivo minimamente sério.

Aos poucos, enquanto isso, crescia uma onda moralista, igrejas pentecostais, neopentecostais, uma proliferação de cultos evangélicos em torno da máquina de arrebanhar fiéis seguidores, e de arrecadação de dinheiro, enquanto os católicos por sua vez, caindo em descrédito por conta da revelação dos abusos e estupros dentro dos conventos, escolas religiosas, dioceses e seminários, onde as verdades foram ocultas e silenciadas por décadas por sua Sanidade o Papa. A “Eguinha Pocotó” tomou conta da mente, o FUNK foi dominado pelo sistema de transformar mulheres em vedetes de rebolado e carne para o espeto dos tatuados da periferia. O crime se organizou mais do que o Estado. E nossa sociedade perdeu a inocência de vez, e abraçou totalmente a eliminação do caráter. Uma sociedade onde se pratica o incesto, o abuso de menores, a violência contra indefesos, crescem os feminicídios diariamente aos milhares, cada dia mais presentes nos noticiários, os surgimentos de grupos de preconceitos e homofobia, os moralistas, os xenófobos, os misóginos, e os falsos liberais. Tem até travesti de direita e pró fascismo machista defendendo seu algoz! Acreditem. Uma tristeza.

Assim, o caráter foi se deteriorando gradualmente e sem precedentes, pois, de Manuel Bandeira a Bruna Surfistinha, de Machado de Assis a Nelson Rodrigues, de Monteiro Lobato a Carlos Zéfiro, de Flávio Cavalcanti a Ratinho, de Chacrinha a Luciano Huck, de Silvio Santos a Banheira do Gugu, de Planeta dos Homens a Domingão do Faustão, de Grupo Abril a Roberto Marinho, de Estadão a Jornal do Brasil, de Tiazinha a Feiticeira, de Angélica a Xuxa, de Eliana e Helen Ganzarolli, de Hebe Camargo a Anna Hickmann, de Kelly Key a Anitta, não faltaram modelos, ideólogos e exemplos na TV, em doses regulares e cavalares de alienação e de deterioração do caráter dessa gente varonil, que clama aos gritos por honestidade, sinceridade, fidelidade e transparência, se diz contra a corrupção, mas vestidos de verde e amarelo, agem completamente ao contrário do que dizem e falam, por um punhado de dólares (furados).

E batem continência ao Pato Trump da Pica Rica. Cambada de sem-vergonha, lesa-pátria.

Tal como a água vai se separando e limpando, quando a areia em suspensão vai se assentando no fundo, tudo foi ficando mais evidente. Por cima águas aparentemente límpidas, mas no fundo, bem no fundo, a lama e a podridão se acumulava. E através da água mais límpida, se via o que estava no fundo do poço. As desigualdades, as minorias privilegiadas abusando cada vez mais do direito de poder manipular o poder, os meios de comunicação de massa usados para distorcer a realidade, as massas ignorantes e desinformadas, abandonadas pelo poder público, exploradas e insatisfeitas, morrendo à míngua à espera de um milagre, nas casas de apostas, nas filas do desemprego, e as coisas foram se agudizando, polarizando, extremando.

Era uma vez, nessa história toda, um site de contos eróticos. Era uma casa muito simpática e liberal. Era bom publicar histórias e se divertir com os leitores que se deliciavam com o erotismo liberado e sem medo de ser verdadeiro. Mas a onda moralista, controladora, zeladora pela moral, pela honestidade, pela defesa da sinceridade, veio escondida de seus cônjuges, através de perfis falsos, inventados, ler, se masturbar secretamente, e se revoltar com a libidinagem alheia. Aqui, tudo pode, até foder a quem quiser, basta não declarar a idade. Fazer zoofilia é normal, fazer incesto, é normal deflorar a irmã, é normal foder com o filho da irmã, o pai foder o filho, a filha e as sobrinhas, é mais do que normal, mas… trair o cônjuge numa relação mal resolvida, é o pior dos crimes. Pular a cerca, aqui, mesmo que seja uma vez apenas, e por acaso, vira crime hediondo. Logo aparece uma legião de condenadores imediatistas. Enganar o marido, é pena de morte.

Tem que combinar tudo antes, direitinho, e pegar a senha autorizando a putaria. Senão, é crime. E todos logo começam a pipocar seus julgamentos. senhores acima do bem e do mal.

O autor não consegue mais desenvolver seus enredos, logo aparecem os que dizem onde a história vai dar, para desestabilizar e incomodar, e perde a graça tentar contar para eles. Ninguém respeita o autor que pede para que isso seja evitado.

Os contos são crivados de moralismo barato, de zeladores pela transparência das relações, até que a morte os separe. Putaquipariu. Deu no saco.

Está dando nojo escrever para essa gente. O público leitor mudou. Parecem todos muito certinhos, corretos, íntegros. Pura mentira. Um poço de honestidade! Aí mora o fundo do poço. Como se a maioria dos leitores não fossem traidores, lendo escondidos de seus pares, e em segredo para satisfazer as perversidades de suas taras ensandecidas. Sinceramente, hoje eu entendo os que abandonaram o site. Perdeu totalmente a graça e o prazer de escrever para essa gente. Me desculpem os que ainda se salvam, mas está complicado separar o roto do esfarrapado. Não quero mais incomodar ninguém. Escrevo por prazer, para o prazer e com prazer. Mas está difícil continuar. Nem pedindo e explicando, os teimosos entendem. Que sejam felizes.

Leon Medrado.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 394Seguidores: 916Seguindo: 215Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer. Quem desejar adquirir meu romance erótico: "Muito Safados - Confissões Eróticas Alucinantes”, basta me pedir o link por e-mail. Tem e-book e edição impressa por encomenda.

Comentários

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Cada 1 tem 1 dom. O seu (e de mtos outros aqui), de escrever, n deve ser medido pela opinião de alguns poucos.

Felizmente vivemos numa " democracia" e podemos curtir sites como esse.

Apesar de contos de cornos, cuckolds, humilhação,..., n serem a minha praia, até tento ler. Se é mto diferente do q acho pelo menos razoável, pulo p os comentários , dou 1 like p os comentários pro escritor, dou 1 dislike p os comentarios maldosos ( se faz melhor, escreva o seu e deixe o dos outros em paz ) fecho a pag. e parto p outros da lista de mais lidos ou mais votados.

Aqueles q gosto, sempre dou estrelas. E uma forma de prestigiar gostos similares.

Não desanime pq vc e 1 escritor mto bem quisto por mtos nessa comunidade.

Força e bons novos contos p os q merecem sua dedicação.

Se n me engano, já comecei a ler + de 100 contos seus.

N serei hipócrita e cheguei ao fim de poucos e nem sigo a sequência qdo é história dividida em várias partes. Já li réplica sua p leitores pedindo p.prosseguir na leitura q há viradas. Tbm sei q vc tem q se manter fiel a histórias daqueles q te pediram p narra-las.

Mas, .... , n dá! Só vejo " homens" extremamente humilhados! N sei se é uma forma literária de resgatar o q os homens fizeram no passado ou realmente as mulheres, atualmente super empoderadas, têm razão em reclamar q n se fazem mais homens como antigamente.

Ps.:escrevendo do celular. Mto pequeno e n vou voltar p reler. Peço perdão pelos erros q houverem

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Beto6196 - Cada leitor tem seu gosto, e isso faz parte. Não tenho o que discutir. De tudo que você falou, me deixou com umas dúvidas: 1. Você é corno? 2. Tem vontade de ser? 3. Não faz ideia de como é ser corno? Me explique isso, por favor. Quero saber mais como pensa. Pelo que você diz, sendo leitor de contos com essa temática, e buscando contos eróticos, me parece que não se enquadra nesse perfil do corno que gosta de ser corno. Então, não vai entender nunca o que está acontecendo com os casais e com o universo masculino atual, onde os jovens de 30 anos para baixo, não estão mais muito heteronormativos, ou não estão muito influenciados pelo machismo que influenciou as gerações dos anos 90 para trás. Ou seja, as mulheres de 35 anos hoje estão muito mais empoderadas, competentes, independentes, se virando sozinhas, e dominando a cena, e vão comandar os homens cada vez mais. É inexorável. Os homens estão vivendo na casa dos pais até os 40 anos! E precisam que alguém lhe empurre para a vida. Elas dizem o que querem e como querem, e os homens que se adaptem. Por isso muitas estão sozinhas, pois os homens estão sentindo que são elas que mandam. As mulheres de 40 a 60 anos, ainda tem muita influência do modelo de amor romântico, e querem ter um homem para chamar de seu, ainda sonham com os maridos másculos e protetores, mas não estão mais encontrando esses homens ideais, porque parte dos homens de 40 anos até os 60, estão comprometidos com casamentos estáveis (que não vão durar muito mais pois as mulheres andam exigentes demais), outra parte dos homens saiu do armário e virou gay, estão nas salas de crossfit ccuidando do corpo, da saúde, e andando de mãos dadas com os outros homens seus parceiros, felizes da vida, já que homem gosta muito de comer cu, mais do que comer boceta. E uma terceira parte que resta, não quer saber de compromisso com mulher, já tiveram suas desilusões, ou já perderam as suas cônjuges, e sofreram separações traumáticas, com mulheres rebeladas contra seu machismo, e não querem mais relacionamento estável. No topo da pirâmide, muitos dos homens de 60 a 70+ já não dão conta das mulheres (esposas coroas), e preferem foder uma novinha de programa, tomando um comprimido, de vez em quando, pagando sem compromisso, e deixam a esposa coroa de 50+ a 60+, malhando na academia, a tomar colágeno, a colocar Botox, silicone, fazendo lipoaspiração, enchimento de glúteos, para ter uma recauchutagem estendida, para os comedores de casadas que vivem disso. Não vai ter muito para onde correr, a tendência de maridos serem liberais, para atender a necessidade das parceiras, aumenta mais do que o buraco na camada de ozônio. Quem frequentou muito casas de swing e baladas liberais como eu, sabe que a média de idade dos casais fica entre 50 e 25 anos. Sendo que a maioria tem em média de 35 a 25 anos. Generalizou-se a fodelança liberal. É o que mais tem. E ser corno não é mais tão humilhante como era no passado. Eu escrevo o que meus leitores pedem, e gostam, e me mandam suas histórias. Não preciso inventar. A vida real é cada dia mais surpreendente. Não se fazem mais nem homens e nem mulheres como antigamente. Pode ter certeza. Mudou muito. E não tenha ilusões, nunca mais votará como era antes.

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Bora responder as 3 perguntas:

1 - fui corno sem saber q era. Ao descobrir, separei. Vivia p a família, tinha meus hobbies ( futebol, basquete, voley ) e , n sendo o chamado macho tóxico, respeitava q ela tivesse os hobbies dela ( dança, academia ). Mas ela usava esses eventos como fachada p vida paralela. Nada conversado, nada combinado, somente escolha dela. Ou seja, traição, tremenda falha de caráter.

Segui solteiro , curti o momento de " fossa" sozinho, me refiz do baque e voltei ao ritmo normal da vida. Encontrei alguém legal, boa energia, boas amizades, dedicada ao trabalho, e família, com hobbies q o casal podia fazer juntos, tbm separada pelo mesmo motivo, bom sexo, confiável, parceira e c pensamentos e planos similares, investimos num relacionamento q já dura anos. A estabilidade emocional dessa união nos proporciona ótimos momentos, um sexo c 1 antes empolgante, 1 durante energizante e 1 pós calmo, em paz e q , geralmente se transforma num novo antes, sexo c entrega total, sem preocupaçoes de doenças advindas de 3os, uma mulher parceira p os bons momentos e ombro amigo p os não tão bons, boas risadas, , ....

2 e 3 - sim, sei o q e ser corno sem nunca ter optado por ser, sem conversa sobre esse fetiche de ser traído, me senti desrespeitado, humilhado, sujeito a doenças sexuais, desonrado, ...

Na fase pós casamento curti a solteiro e vi e o qto sexo se tornou barato, sem valor emocional, 1 simples ato de penetração. As mulheres chegam, te escolhem p 1 noitada, Se for mto bom, marcam um 2o e talvez, 2o date. E segue o jogo.

Como vc mesmo disse, os homens tinham q investir em armas de sedução p ser escolhido por 1 mulher. Tinha q ter papo, vestimenta, educação, saneamento, ..., mostrar q seria um bom parceiro, protetor, chefe de família. Hj o homem sim precisa mostrar q e hetero. As vezes , nem isso. Mas querem testar os mais sensíveis, alguns mais afeminados ( sem ser pejorativo ou jocoso ). A mulher sempre teve o poder do sexo. Elas sempre permitiram ou não a aproximação de 1 homem. Do contrario, era assédio, agressao, violencia. Mas preferiram compartilhar o empoderamento q achavam q os homens tinham ( andar sem camisa, mijar em pé ??? - q super poder !!, enfrentar vários nãos até ter 1 sim delas, ser comparado aos demais pretendentes e julgados por elas, ... Enfim, elas mudaram as regras do jogo. Elas queriam o direito de fuder a vontade. Pq se unir a alguém e perder tanta oportunidade q o cardápio do sexo oferece? Já estamos há algum tempo na fase do sexo líquido, ou Ifood do sexo. Os homens n se dão ao trabalho de ir até a mulher. Mandam ( qdo mandão) um Uber p q elas venham , fodam e voltem p sei lá onde ( n interessa pq ambos já saciaram o tesão ).

Antropológicamente, as mulheres sempre foram mais inteligentes, espertas ; desde os primórdios fizeram sexo c vários, já q os homens mais fortes ( os escolhidos ) saiam p caçar por longo tempo e elas curtiam c aqueles q ficavam o a proteção do clã , das grávidas e aas criancas.

No passado recente, homens n eram santos e tiravam onda disso ( mentiam mto mais do q.faziam ) enqto mulheres tbm faziam e tiravam onda de santas.

Vemos isso na grande maioria dos mamíferos, principalmente nos primatas e naqueles especimes onde o corpo do macho difere mto do corpo aa fêmeas ( caso dos humanos ). São milênios dessa cultura evolutiva feminina de fazer e esconder.

Cansaram e agora querem fazer e mostrar. Ótimo p os boyzinhos q ficam no sofá jogando Playstation a espera do " lanche grátis"! Elas conseguiram até acabar c o jargão " n existe almoço grátis "!

Sou a favor do :

- " combinado n sai caro!" Se quero curtir ménage, swing,..., vamos conversar. Se ambos quiserem tentar, bora! Do contrário , cada 1 segue seu caminho e fica a amizade.

- Se quero curtir todas, vou ficar solteiro, já q coração dos outros e terra desconhecida e n devemos machucar.

- somos responsáveis por quem cativamos !

- se estou c alguém e pq quero estar c ela. Senão, solteiro estava!

Resumindo, se estou c alguém, n e pq quero ser seu dono ou ter 1 dona, n quero tolir a parceira de ter seu espaço, seus momentos. Apenas quero fazer planos a 2, planos de longo prazo c aquela pessoa e ter UM MINIMO de segurança emocional, jurídica q o tempo investido no processo n será jogado fora. E, mesmo c esse mínimo de segurança, é uma jornada difícil e cheia de percalços. Nada e NGM impede q surja um amor de pica, uma paixão avassaladora, momentos de fraqueza de caráter de QQ das 2 partes.

E respeito todos q pensam diferentes.

Viva a diversidade cultural, étnica , a pluralidade de escolhas, os diferentes caminhos de busca da felicidade

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Como a hipocrisia se faz presente pra tudo que é lado.

Eu diria que esse escrito foge ao propósito do site.

Isso me remete a um conto que postei aqui cuji título é SEXO ANIMAL.

Nesse conto, em cima de uma oesquisa, comentei sobre detalhes sexuais dos animais mostrando, quem fode mais, qual o maior pênis, qual goza mais rápido e o que demora mais.

Só que fiz isso com um pouco de humor.

O resultado foi terrível. Fui falar dos cacetes dos bichos e levei paulada de todos os lados.

A impressão é que ninguém interpreta nada. O que conta aqui é pau entrando na buceta ou no cu de alguém, lógico que respeitando o fato da buceta não ser casada (propriedade) de alguém. Se for, é um tal de aparecer uns cornos que se sentem traídos por osmose e ficam furiosos com o fato ao sentirem a dor dos chifres nascendo.

Eu já falei aqui. Um casamento é comparado a uma viagem.

Quer ser fiel? Vai de avião. Você embarca no início e só desembarca no final.

Quer ter a chance de sair fora? Vai de trem. Você embarca no início, mas pide descer em qualquer estação.

Quer a liberdade? Vai de carro. Assim você pide desviar do caminho, porém, sempre tem a chance de voltar para a estrada e retomar a viagem.

Isso vale para homens e mulheres.

Façam suas opções, e boa viagem. E parem de encher o saco de quem fica criando texto para o prazer de vocês.

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Concordo integralmente com esta frase: "Façam suas opções, e boa viagem. E parem de encher o saco de quem fica criando texto para o prazer de vocês". Aqui está o grande racado.

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Não concordo com a sua opinião: O escrito não foge ao propósito do site. Além de traçar um panorama histórico da sacanagem, da putaria deslavada, da prostituição de muitos em nome da fé, e dos estupros feitos contra povos inteiros, ainda faz um panorama espelhado dos nossos pecados, desejos reprimidos, inconfessos, das nossas parafilias, taras, e deformações, desonestidades, e falsidades, muito bem retratadas por leitores, escritores e comentadores. Fiz uma narrativa em tom de crônica, mas também é uma história e um conto… Era uma vez… Mas dói, incomoda, e mostra o fundo mais fundo do poço onde nos encontramos.

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Sinto muito é só o que consigo dizer.

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Sobre o texto, Parabens, um resgate etno-cultural de nossa formação: quem somos e como chegamos até aqui. Sobre os comentários impróprios que desestimulam os autores: existem e sim desestimulam, aguenta-se até onde se pode, mas desgasta e cansa. É uma pena, mas entendo sua decisão. Espero que recobre forças (mais bem, paciência) e volte quando quiser. Abraços solidários!

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Recentemente após muita decepção eu escrevi em um conto. Escrevi para mim e pelos poucos que gostam do que escrevo isso me basta…

Mas acho que como tenho uma presença menor como escritora, acabei dando a sorte de não ter pago por isso, apenas com o doloroso hipodérmico de milhares de leituras um punhafo de estrelas e pouquíssimos comentários de poucos queridos.

Sinto muito.

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Foto de perfil de Dani Pimentinha CD

Fui ler os comentários que tanto te desanimaram, sinto muito meu amigo, as pessoas são muito rápidas em julgar e é muito triste, acho que deveria continuar o conto, eu possivelmente continuaria após uma pausa para esfriar a cabeça.

Vou ler todos os contos e publicar minhas opiniões e comentários sinceros, eu só acho que as pessoas deveriam ter aquela base de educação online, se eu não gostei do que li, não comento.

Mas o pior é que a gente sabe que a pessoa gostou, se excitou e está fingindo que não para bancar o moral.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Muito agradecido a você por ter lido até os comentários. É uma realidade que temos que conviver com ela. Infelizmente.

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Foto de perfil de Dani Pimentinha CD

Meu primeiro comentário foi tão prejudicado pelo corretor do celular que agora que reli fiquei com vergonha….

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Os que votam são muito poucos. Faz parte. O importante é que tem os que comentam e a gente sabe os que levam a sério. Valeu.

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Foto de perfil de Dani Pimentinha CD

Acabei respondendo alguns comentários perdão… Mas nossa de onde saiu aquilo. Teve até racismo e preconceito religioso nos comentários.

Espero que fique bem, você é um ótimo escritor e vai ser uma perda muito triste cada dia que ficar sem escrever ao menos uma linha para nos. ;)

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Uma outra coisa que alguns não entendem é que não temos este site como prioridade nas nossas vidas — eu, pelo menos, não tenho. Não ganho um centavo para escrever aqui; meus textos são muito mais para mim do que para os outros. É apenas uma forma de relaxar, um passatempo.

É claro que é legal ver uma história fazendo sucesso, vendo comentários, etc., mas tem gente que extrapola, sabe? Irrita às vezes. Parar de escrever? Eu não vou, mas também não vou ficar tão ativo nos comentários como normalmente fico.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Eu reparo que muitos, em vez de comentar o texto, a trama, o conteúdo, apenas reclamam dos rumos da história. Isso é uma questão que não cabe ao leitor. Escrevo histórias que existem, que tiveram seu curso, suas fases de altos e baixos, dúvidas, embates, conflitos, ansiedades. Mas eu procuro passar em todas uma tentativa de entendimento, de respeito ao outro e de honestidade, mesmo que alguns sejam desonestos. Precisamos de vilões para as histórias. Os moralistas detestam minhas histórias porque sabem que eu sou um liberal e luto por isso. Mas, bola pra frente. Também não preciso disso para nada. É por prazer apenas. Muito obrigado.

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Pois é, Leon, você está certíssimo em tudo o que falou. Aqui temos um bando de leitores "moralistas, defensores ferrenhos da moral e dos bons costumes". Mas nós sabemos que os que criticam de forma ofensiva, no fundo, gostam do que leem, só não admitem.

Se tem uma coisa que me irrita é leitor achar que pode determinar como devemos escrever NOSSAS HISTÓRIAS — coloquei em caixa alta para ficar bastante claro: são nossas histórias.

Eu não tenho problema com críticas, mas tenho problema com ofensas gratuitas, ataques sem propósito. Talvez isso reflita no que o nosso país se tornou: um bando de filhos da puta (parte da população) que batem continência para um arrombado de outro país que acha que pode ditar a forma como as coisas são feitas por aqui. Triste, lamentável.

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Will, agradeço sua leitura e comentário. É mesmo paradoxal essa situação. Mas, no meu caso, existe um grupo de "perfis" que vivem para me provocar, me fazer críticas onde sabem que me incomodam. Não é uma ação inocente, de um leitor que se sentiu incomodado com a história. São os "sabotadores", alguns criados apenas por invejosos ou raivosos que eu já bloqueei antes, apenas com intuito de me atrapalhar. Muitos me detestam por minhas posições mais radicais. Não gostam quando eu digo que não ligo para estrelas ou para bajulações. Eu sei o que eu faço, como faço, e busco sempre entregar algo bom. Eu vou passar a apagar o que eu sinto que é provocação e se insistirem, bloqueio. É o jeito.

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Mano, nunca escrevi nos seus contos. Só tenho elogios, mesmo quando nao gosto do enredo e do desenrolar da história, tenho que reconhecer a qualidade e dedicação com que escreve.

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marujom1983 - Figo gratificado por saber disso. É a verdade. Tenho o maior respeito pelo leitor, até quando ele não gosta e explica por que. Os provocadores não se preocupam com ninguém, egoístas, só querem sabotar. Mas somos mais fortes. Obrigado.

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Primeira coisa a fazer é respeitar a decisão de Leon,afinal,ele fez diversos pedidos que não foram atendidos,seguindo uma lógica para conseguir constituir uma história. Leon tem isso como critério inegociável. Porém,se o leitor desenvolve tamanha afeição não apenas pelo conteúdo,mas a forma como a história se desenlaça,ele fica tentado a dar palpites,de acordo com suas visões de mundo,e acho isso bastante natural,pois ele se coloca na história como um participante que tomaria uma atitude diferente. Literatura é assim. Apesar de achar que as vontades de Leon deveriam ser respeitadas,é chato quando alguém precisa restringir sua maneira de ver a história,sugerindo caminhos,até pq muitas vezes ele faz isso de forma espontânea.

No fim das contas,nada é condenável. Nem o autor,que sente um incômodo ao perceber que estão querendo guiar seu raciocínio para agrado pessoal,nem o leitor,que dá seu feedback tentando deixar registrado que ações tomaria,ao adentrar a mente do personagem retratado.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Astrogilldo. Tem meu e-mail em todos os contos. Quem quer trocar ideias comigo, mende uma mensagem, que sempre será respondido. Já expliquei isso mil vezes. Meu compromisso é contar corretamente a história que me foi contada. E não posso trair quem me passou a mesma. Não é difícil entender isso. Obrigado por comentar.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Eu pedi educadamente. Não respeitaram. Eu avisei, uma, duas vezes… Não haverá a terceira.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Leon, se tem algo que aprendi com o Mark, é que se você para de fazer o que gosta, perde o próprio brilho.

Ele também teve seus problemas com leitores abusivos no passado e parou. Não foi bom. Não fez bem a ele.

Ele voltou, mas agora com outra mentalidade: ler menos e escrever mais: ler menos comentários, e pouco interagir, e escrever mais o que gosta.

Tem funcionado.

Dê um tempo. Respire. Se inspire. Volte quando fizer sentido para você novamente.

Apesar de você ser um grosso às vezes, é um autor que merece ser reconhecido.

Beijão procê (meu, porque o Mark segue puti com você)

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Agradeço sua atenção NANDA, e espero seu comentário sobre este texto que eu publiquei aqui. Quanto ao Mark, só porque eu não quis deixar ele me beijar na boca? Problema dele. Hahahaha É dor de corno. Isso também passa. 🤣😂🤣😂😁 Não perdi o bom-humor.

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Foto de perfil de Ryu

Leon,

Primeiramente quero dizer que você é um escritor brilhante.

Assim como o Neto Batista, entendi que este texto não é apenas um conto erótico.

Seu texto extrapola os limites do conto erótico tradicional e se afirma como um verdadeiro manifesto .

Um manifesto cru, direto e provocador sobre o Brasil, contada pela ótica do sexo: abordando a violência, a hipocrisia moral e a corrupção dos valores sociais.

A linguagem agressiva, carregada de ironia, sarcasmo, me agradou muito.

Ao citar elementos históricos, religiosos e culturais você desnuda o Brasil, um país se diz liberal em muitos aspectos , mas que foi construído e ainda se mantém sobre estruturas de exploração, repressão, violência e incoerência moral.

Ao tratar abertamente de temas tabu como escravidão, estupro, religiosidade oportunista e corrupção política, você aborda a degeneração ética e social que nos trouxe a uma situação presente dominada por contradições.

Parabéns pela criatividade, pela ideia de colocar isso dentro do tema do desafio do site: O fundo do poço.

O texto escancara o "fundo do poço" da sociedade brasileira — não apenas no sentido sexual, mas ético, espiritual e humano.

É uma pena que os que te criticam não chegam nem perto de produzir um texto de qualidade ou argumentos consistentes.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Ryu, agradeço muito o seu comentário. Você é um dos autores que eu admiro, que traz nova energia e novo gás para o site. Você entendeu perfeitamente. Eu já vinha pelos meus limites com essa situação hipócrita de leitores moralistas, rasos de entendimento sobre a construção de uma trama de conto. Transbordei. Olhei até aonde a minha vista alcançou, a chegada dos invasores brancos por aqui, e percebi onde foi que a coisa começou a apodrecer. E fiz meu conto, uma história sobre a história de um país que tem tudo para ser um paraíso, mas pela ganância de poucos, o egoísmo de outro tanto, a safadeza de um monte, e a hipocrisia alienada da maioria, ficamos nessa senhora merda, prisioneiros de falsos moralistas. E no site acontece a mesma coisa, o retrato de macro, no micro. Lamentavelmente. Os que criticam, no geral mal conseguem uma boa interpretação do texto. Só conseguem ter uma vaga impressão. A prova é que poucos se prenderam para entender este texto, este conto. E se entendera, se fizeram de esfinge.

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Foto de perfil de Himerus

Triste com sua decisão. Você foi um dos autores que me inspirou a começar a escrever, gosto do seu texto, de como constrói as personagens e, principalmente, de sua determinação em construir histórias que te agradem independente da torcida.

Quanto aos comentários já expressei minha opinião em outro conto, mas vamos lá:

Nossa sociedade é hipócrita, como seu conto explícita, moralistas em um site de contos eróticos é de cair o cu da bunda, como diria o Cristiano Botafogo do "Medo e Delírio em Brasília".

Já sobre os prognósticos dos leitores, que sei que você não gosta, acho inevitável em um história seriada, seja um folhetim, uma rádio novela, uma telenovela ou um conto erótico.

Sinceramente espero que você não deixe de publicar, mas, independentemente da sua decisão, agradeço por cada história.

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Leon, concordo totalmente com teu texto, e a tirar pelas reações de muitos aqui, atingisse bem no coração deles. A crítica é valida desde que tenha coerência, mas a grande maioria entra num site de contos eróticos, onde la em cima aparece o tema "corno" ou "traição ou "infidelidade " e lê o conto inteiro e depois senta o pau na história, se baseando na moral! Ah por favor, isso se chama hipocrisia, como um magrão falou ha 2000 anos, sepulcros bem pintados mas escondem a podridão dentro.

Muitos bons autores se afastaram por conta desta gente, e recentemente o Lael saiu, se o Leon sair, como vai ser? Vai ter que mudar o nome do site para "contos gospel"?

É bem simples, olha lá em cima qual o tema do conto, se não concorda, passa reto.

Parabéns pelo texto Leon!!!

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Agradeço sua mensagem qroksal. Este meu último conto é um fecho de uma análise do que vejo acontecer com o Brasil. O site espelha essa realidade. Infelizmente. Eu, mesmo gostando muito do texto do Lael, achava que ele criava histórias para "agradar" o público que vem ler as vinganças que o traído faz, dá a volta por cima, a mulher traidora sofre, se arrepende, e no final, ela se rende e pede perdão. O plot sempre é praticamente o mesmo. É um tipo de conto de "redenção", feito para "vender" e trocando os personagens, os enredos eram muito parecidos. Nada contra, mas eu não gostava muito disso. Os seus leitores perderam seu autor. Mas ele agradava ao público do site. Do mesmo jeito, mas contrariando, eu tenho foco em criar uma "transformação" nos personagens, fazendo com que saiam do modelo "monogâmico" e "conservador" para uma visão mais liberal, e aprendam que as pessoas podem mudar, melhorar, e crescer, sem precisar a vingança. Combato a machismo e o preconceito, e tento criar personagens que erram, mas que entendem que erraram. Tem quem reclame, mas é o que eu busco com as minhas histórias. Mas os que gostam são minoria. Está muito ruim esse ambiente.

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Foto de perfil de Beto Liberal

Normalmente eu escrevo para meu prazer, e muitas vezes nem leio os comentários nos meus contos.

Concordo que é um absurdo num site de contos eróticos, alguém vir criticar histórias liberais.

Mas... Faz parte da famigerada "liberdade de expressão".

Entendo que ao escrever um conto em partes, como novela televisiva, o autor abre espaço para manifestações de opiniões sobre o reino da história.

Mas vejo essa "milícia anti liberal" uma característica desse site especificamente.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Beto. Reforço aqui: São poucos os leitores que "conversam" com o autor trocando ideias sobre o conto, analisando a estrutura, a construção dos personagens e a trama. LEITOR CÁUSTICO, INCÔMODO E DESREPEITOSO, já vem com uma ideia fixa, e uma visão pronta, moralista, e tem a audácia de falar onde é que a história vai terminar no meio da história. Veja bem, eu avisei varias vezes que não gosto disso, não é bom para ninguém, peço para que não façam, mas os que querem me provocar, me irritar, e sabotar as minhas histórias, fazem isso, e se eu apagar o comentário, me acusam de só aceitar comentário de quem gosta. Eu não ligo se o leitor diz que não gosta da história, eu não ligo se o leitor diz que a personagem é isto ou aquilo, pois isso faz parte. EU DETESTO que digam como a história vai terminar logo no começo. Pois é uma forma de sabotar o que eu levei dias para elaborar. ESTÁ CLARO AGORA? E finalizando: Acho que esse tipo de leitor não ajuda, não gosta do que eu escrevo, tem ciúme, inveja ou raiva, e fica apenas tentando atrapalhar aos que gostam das minhas histórias. EU cansei, acho que não merecem o meu tempo. Chega, perdem os que gostam, perde o site, e perde quem me passou a história. Mas eu me cansei. Espero ter esclarecido. Obrigado.

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Foto de perfil de Dourado89

Ao meu ver, uma parcela curte a ideia de dividir sua parceira, assistir, participar, compactuar com essa "loucura", para essa parcela, esse séria o limite o aceitável, mas não gosta de ser traído, não quer ser traído, não aceita ser traído, particularmente eu também não, mas é a viva, dentro deste momento que escrevo, milhares de traições estão acontecendo, o autor usa da sua criatividade para escrever fantasias que muitas vezes são fatos.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

O que está acontecendo com o site, é o mesmo que está acontecendo na sociedade. Posam de lindos nas redes sociais e por trás dos panos fazem todo tipo de porcaria. Uma sociedade falsa, de imagem fabricada por filtros e corrigida por IA. Mas no seu interior, são quase todos muito podres. E doentes, moralistas, preconceituosos. Uma lástima. regredimos muito enquanto sociedade.

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Caro leon, sempre li seus contos, raras vezes me manifesto, porém neste momento de seu desabafo, gostaria de incentiva-lo a continuar escrevendo, pois neste site, são pouco os autores que tem comprotimento tal qual, vc. Talvez pessoas como eu que curtem seus contos e não se manifestem estejam em falta nos comentários. Persista amigo, os fáns anônimos agradecem.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Penso apenas em terminar as histórias já começadas, e parar de publicar aqui novas histórias. O site está cheio de moralistas, patrulhas da fidelidade, revoltados por serem trocados, abandonados, rejeitados, estupradores, machistas violentos, Velhacos, Cafajestes, Feminicidas, Crentes tarados e psicopatas, gente da pior espécie, e é muito chato escrever para esse tipo de leitor. Jà era, infelizmente, e é isso que eu contei neste meu conto atual.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

O pior de tudo, é ver que muitos não entenderam nada ainda (coitados). E continuam a escrever um monte de baboseira, teimando em querer defender ou atacar uma coisa que nem está em jogo. Lamentável. Vestiram suas carapuças, e insistem querendo argumentar, no seu direito de comentarem o que quiserem. Mas se eu apago, sou intransigente, se eu respondo, não admitem, se eu não respondo pareço arrogante. Mais me convenço com tudo isso, que estou esperdiçando meu tempo. Lamento. Lamento mesmo muito.

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Listas em que este conto está presente

Desafio 15: Fundo do poço
Participantes do desafio 15, com histórias de pessoas que chegaram ao ponto mais baixo