Perdoar minha esposa, ou desistir? (1)

Da série Muito Libertinos
Um conto erótico de Genaro (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 6500 palavras
Data: 31/07/2025 22:41:03
Última revisão: 01/08/2025 14:07:44

Perdoar minha esposa, ou desistir?

Série: Muito Libertinos.

Estou vivendo um momento muito crítico do meu casamento. Preciso refletir com calma, colocar os pensamentos em ordem, avaliar os fatos, e buscar uma resposta para o meu dilema. Por isso resolvi contar o que se passa. É muito complicado perder a confiança na parceira. Tudo começou quando tive uma enorme desconfiança de que a minha esposa me traiu, e o pior é que foi com um grande amigo. Comecei a investigar e conforme fui avançando, fui ficando mais surpreso com tudo. Agora, estou dividido sobre qual decisão devo tomar. Entre perdoar ou me separar dela.

[Nota do Autor] – Esta história me foi sugerida por um leitor que já se tornou meu amigo. Ele indicou uma narrativa tida como real, publicada numa outra plataforma, com o título “Sou Babaca Por Achar Que Minha Esposa Me Traiu Com Meu Melhor Amigo?” Ele sugeriu para que eu possa desenvolver uma nova versão dela. Como sempre, troquei nomes, lugares, modifiquei para que se torne outro conto, mas mantendo parte da trama original.

Eu me chamo Genaro, que era o nome do meu avô, e minha e esposa se chama Size. Estamos juntos há 6 anos, ela sempre foi uma mulher muito carinhosa, atenciosa, um pouco ciumenta, e muitas vezes parecia inocente demais. E por que eu desconfiaria dela? Bom. Tenho que contar desde o início como foi que tudo isso começou.

Eu sempre a achei um pouco inocente, muito dada, falava com todo mundo mesmo sem conhecer, era sempre simpática com todos, e parecia confiar facilmente nas pessoas, como quem não tem muita noção do perigo. Eu achava isso até uma característica boa, mas alertava de que desse jeito a colocava em riscos desnecessários. Nunca se sabe quem são os outros.

Eu e ela trabalhamos em locais diferentes, mas temos o mesmo horário e com a mesma escala. Ela trabalhava na parte administrativa de um hospital de nossa cidade e eu sou da equipe de segurança de uma empresa especializada em segurança de condomínios.

Todos os dias, eu a levava até o serviço, e seguia para o meu, e na volta ia até o serviço dela buscá-la, e íamos para casa. Moramos longe do trabalho, e por isso, o carro nos facilitava a vida.

Não sou um homem ciumento, já ela, sempre foi ciumenta e possessiva, sempre atenta às minhas ligações, e examinava o meu celular sempre que possível, tentando achar alguma coisa suspeita.

Eu sempre disse que quem desconfia muito, deve julgar os outros em função de seu modo de ser. Mas falava mais para implicar. Eu não desconfiava dela.

Até que, um dia, não faz muito tempo, eu a havia deixado no portão do serviço, e segui para o meu. Trabalhar com segurança nos obriga a ficar sempre ligados e atentos, e evitar distrações. E prestar muita atenção nos detalhes.

Por volta das 16 horas da tarde, tive uma pausa para tomar um café, e mandei mensagem para ver se estava tudo bem com a Size.

Pouco depois ela respondeu avisando que eu não precisava buscá-la no trabalho, porque ela estava numa ambulância levando um paciente que seria transferido de hospital, já que a enfermeira que deveria fazer isso, teve um problema. Ela ficaria tratando da internação desse doente e como é um hospital muito concorrido, podia demorar, e ela não sabia a que a horas voltaria para casa. Me avisou também que o celular dela já estava ficando sem bateria, e ela havia esquecido o carregador na mochila que ficou no trabalho.

Eu avisei que iria esperar, até que ela retornasse ao trabalho, pois estaria muito tarde para ela voltar sozinha para casa.

Quando deu 19h, terminei o meu turno, e fui para o trabalho dela, chegando como de costume por volta das 19h30. Estacionei no pátio e fiquei esperando, ouvindo música no rádio. Duas horas depois, preocupado, mandei mensagem para ela, porém, indicava que ela não havia recebido.

Desci do carro e fui até à recepção do hospital. Na entrada, vi três rapazes que faziam a segurança do local, e perguntei para eles se a Size já havia regressado. Eles me olharam com atenção, se entreolharam, e informaram que por nome não a reconheciam. Eu disse:

— É uma morena alta, bonita, do setor administrativo.

Eles disseram que tinham várias funcionárias com aquelas características. Vendo que não ia ter a informação que desejava, ia retornar ao carro para esperar. Eu já estava sem o uniforme da empresa, vestindo roupas normais.

Trabalho em uma empresa relativamente pequena, criada há pouco tempo, muito pouco conhecida, a Segurall. De repente, um deles falou:

— Espera, você não é o sujeito que trabalha na Segurall?

— Sim! - Eu disse.

Ele respondeu:

— Ah, então você é o Uber que vem buscar aquela morena nova, bonita, de cabelos claros e encaracolados?

— Sim é ela mesmo. É a minha esposa. – Eu confirmei.

Eles afirmaram que não a tinham visto sair. Mas não sabiam com certeza se já tinha saído.

Agradeci, voltei ao carro, e fiquei pensando, como é que eles sabiam a empresa em que eu trabalhava.

Passado mais uma hora, chegou um táxi com a Size que desceu e entrou apressada no hospital. Uns quinze minutos depois ela saiu, veio apressada e entrou no carro. Disse que estava bem cansada. Senti no ar um cheiro forte de sabonete, mas como hospital obriga a ter muita higiene, lavar muito bem as mãos, na hora não dei importância. Eu dei a partida e comecei a dirigir para a casa.

No percurso perguntei a ela:

— E aqueles sujeitos da portaria? Conhece?

Ela disse:

— São os seguranças.

Eu comentei:

— Acredita que eles não sabiam se você já tinha saído ou não?

Ela respondeu:

— Eles não tem obrigação de saber isso. Não é essa a função deles.

Eu perguntei:

— Você conversa com eles?

— Não. - Ela me respondeu certeira.

A volta para casa demora cerca de uns 40 minutos de carro, então fomos conversando de outros assuntos, mas eu, pouco depois, voltei a perguntar:

— Certeza de que você não fala nada com os seguranças?

Eu sabia que ela é dada, e fala com quase todo mundo. Ela já respondeu com um tom irritado:

— Não, já disse, o máximo que eu falo com eles é "oi e tchau".

Eu olhei bem para ela e perguntei:

— Então, como é que eles sabem até que eu trabalho na Segurall?

Ela arregalou os olhos e desviou o olhar. Ficou um tempo calada encarando a janela. Eu olhei para a frente e disse em um tom de deboche:

— Oi, tchau. Me ouviu?

Ela continuou em silêncio e eu repeti em um tom provocativo:

— Oi, tchau! Meu marido trabalha na Segurall.

Depois, com calma, perguntei:

— Por que você mentiu para mim?

Ela disse em voz baixa:

— Desculpe.

Eu fiquei meio chateado com aquela situação e perguntei novamente:

— Oi, tchau, me responde, por que mentiu?

Ela me olhou com um ar de revolta e disse:

— Você também conversa com outras mulheres no seu serviço.

Eu respondi:

— Sim, eu falo com a senhora da limpeza, que desabafa comigo todos os dias sobre o seu marido que a trai, e eu conto isso para você. Você até fica me esperando ansiosa para saber das novas fofocas do meu serviço. Eu conto do meu colega que está se pegando na escada com uma das moças da cozinha, e eu vi. Eu conto tudo, e você não poderia me contar que conversa com os rapazes da segurança da portaria? Tem algum crime nisso?

Ela respirou fundo, e disse:

— Me desculpe, eu pensei que se eu falasse que converso com eles você iria ficar bravo e com ciúme.

Eu respondi:

— E como acha que estou me sentindo agora? Com você negando uma informação dessa, sem nenhuma razão. Mentir é pior. Não seria muito melhor ter me dito antes?

Ela respondeu:

— Foi só um dia, o uniforme deles é azul como o seu, eu perguntei se eles também trabalhavam na sua empresa. É só por isso que eles sabem o nome da Segurall.

Eu perguntei:

— E precisa mentir sobre isso?

Ela ficou em silêncio, e eu me lembrei de um provérbio antigo que minha mãe costumava nos dizer quando eu e meus irmãos éramos pegos mentindo:

— Um ladrão pode te roubar, um assassino pode te matar, mas tu nunca sabe o que esperar de um mentiroso. Nada mais dele merece confiança.

Ela ficou em silêncio. Eu segui calado. Sabia que podia estar fazendo tempestade em copo d´água, porém, me incomodou muito, foi um grande choque descobrir que a minha esposa que eu achava que era tão certinha, inocente e fiel, podia mentir ou ocultar algo para mim daquela forma.

Esse foi o primeiro dia em que eu passei a ver a Size de outro jeito. Mas com o tempo até esqueci desse episódio.

Passados alguns meses, ela acabou sendo dispensada do trabalho. Teve um desentendimento com um chefe, que ela disse que era muito grosso, e foi mandada embora. Ela ficou revoltada com aquilo, dizia ter ficado com ódio do chefe, e foi ficando entediada, sem muita coisa para fazer em casa.

Eu seguia minha vida sem pensar em nada que não fosse o nosso bem-estar e nossa felicidade. Só que o tempo sempre faz as coisas serem diferentes.

Certo dia, eu estava chegando em casa após o trabalho, estacionei na rua, porque não temos garagem e quando estava próximo da casa, vi de longe o Malan, um grande amigo ainda do nosso tempo no exército. Ele e uma garota, sentados na escada da minha casa. Minha memória voou na mesma hora para nosso passado, vertiginosamente.

O Malan serviu comigo no exército, e é meio que o posto de mim. Eu não me considero burro, porém, reconheço que não tenho a metade da capacidade de raciocínio esperto do Malan. Eu sou lento, previsível, confiável e esforçado. Não me considero feio, embora um pouco mais alto do que ele, reconheço que ele é do tipo que a maioria das garotas gostam, ele é rápido, esperto, bonito e muito comunicativo. Sempre achei que ele se daria muito melhor na vida do que eu. Quando estávamos no exército ele sempre se destacava em tudo, era rápido, tinha um bom porte físico e era carismático.

Ficamos amigos porque morávamos próximos um do outro, íamos juntos para casa nas nossas folgas, e ele sempre me contava as novas tecnologias que tinha visto, com ideias para empreendimento, que pretendia tirar do papel. O seu sonho era se tornar um piloto de caça.

Ele também era cheio das experiências amorosas, na maioria delas, traindo umas e outras, estava sempre com alguma nova garota perdidamente apaixonada por ele, mostrava as mensagens delas, as fotos picantes que enviavam, as declarações de amor. Ele também adorava namorar umas casadas. Na altura, tudo o que eu conseguia era sentir inveja da desenvoltura do Malan.

Como nunca tive sorte com garotas, não sou feito, mas a minha falta de habilidade em comunicação me levou a nunca ter namorado até então, e ter pouquíssimas experiência com garotas.

Antes de deixarmos o quartel, eu conheci a Size, que foi minha primeira morada, logo noivamos, e depois de 2 anos após a nossa saída do exército nos casamos. A Size era mais experiente do que eu. Malan por outro lado, desde os 15 anos namorava uma garota que era bem parecida com a minha esposa, mas, alguns meses antes do nosso casamento, a namorada dele descobriu suas aventuras paralelas, e o largou dizendo que ele era muito descompromissado, cafajeste, traidor, e não seria um bom homem para se construir uma família. Aquilo o abalou, ele nunca superou, ficou muito tempo em uma tristeza profunda. Mas seguiu por outro rumo.

Após isso, acabou se tornando um machista, com um discurso de que mulher alguma valia a pena para se casar, e que passaria a sair com garotas de programa, e aproveitar ao máximo a sua juventude.

Depois da separação, ele continuou se esforçando para ser a melhor versão de si mesmo, mantendo o bom porte físico, e sempre com ideias mirabolantes para conseguir dinheiro, que na maioria das vezes começavam bem, porém com a falta de disciplina dele acabavam dando errado, ele ficando sem dinheiro, desempregado e trancado no quarto da casa de seus pais, jogando videogame.

Com o passar do tempo, nos tornamos verdadeiros opostos, eu sempre fazendo o melhor serviço, sem faltas, sem atrasos, fazia cursos de especialização, enquanto ele não aguentava 3 meses no mesmo emprego, sem se envolver com alguém do trabalho, e acabar sendo demitido. Enquanto isso, eu fui construir minha vida aos poucos, comprei minha casa, já quase terminando de pagar, tirei minha carteira de habilitação, comprei meu carro, usado, mas em bom estado, e finalmente, me casando, e construindo minha vida com a Size. Ele não construiu praticamente nada sólido, investindo apenas em alguns brinquedos tecnológicos caros, consoles e jogos que ele gostava de comprar com o pouco que tinha. Ficamos um tempo sem nos vermos.

Quando vi o Malan e a garota sentados na escada da minha casa, tive esse momento de recordação, em segundos. Quando me aproximei, ele me cumprimentou com um sorriso bem alegre, e me disse:

— Genaro, meu brother, quanto tempo, conheça Louise, a minha namorada.

Eu a cumprimentei e entramos em casa. Eu achei um pouco estranha aquela garota.

Ela usava um vestido florido, bem curto, meio apertado em cima até na cintura, e com a saia mais folgada. Reparei que ela nem usava sutiã e os peitos firmes e de mamilos pontudos, ficavam bem evidentes sob o tecido delicado do vestido. Entramos em nossa casa e começamos a conversar enquanto tomávamos café.

O Malan me perguntou da Size, e eu expliquei que ela ainda não havia chegado do trabalho. Na verdade, ela tinha saído para procurar emprego, mas não quis dizer isso.

Ele me disse que trouxe a Louise, porque em uma conversa por telefone, eu havia comentado que a Size estava se sentindo um pouco sozinha. Era verdade. Desempregada, ela andava meio triste. O Malan disse que achou a solução, pois a Louise também estava se sentindo muito sozinha, desempregada, era de outra cidade, não tinha amigas próximas, e a trouxe para elas se conhecerem.

De início eu achei uma boa ideia.

Quando a Size chegou, foi apresentada à Louise, e voltamos a conversar.

A Louise era bem mais nova, devia ter 19 anos. Era uma garota muito bonita, atraente, de formas perfeitas, como toda conquista do Malan, tinha cabelos cor de mel, compridos no meio das costas, olhos verdes, e pele cor de canela. Louise era do Recife, uma bela mestiça, sorridente e muito agitada. Bastante extrovertida.

Ele contou que estavam morando juntos num apartamento emprestado por uma viúva tia do Malan, que não era muito longe dali. Eu perguntei ao Malan como os dois haviam se conhecido.

Ele relatou:

— Já faz quase um ano, eu a conheci, em um supermercado onde nós dois trabalhamos. Eu era da segurança e ela do controle de estoque.

Eu perguntei como era trabalhar no mesmo ambiente que sua namorada e se estavam contentes ali.

A Louise foi logo dizendo que não trabalhavam mais, porque tinham sido demitidos. O Malan deu uma risada maliciosa, e eu já desconfiei que ele tinha aprontado. Olhei para ele e perguntei:

— Você não fez merda como sempre, não é? Ou fez?

Antes que ele pudesse responder a Louise se adiantou e disse.

— É, pegaram a gente, ele me comendo no depósito, aí colocaram nós dois na rua na hora.

Eu e a Size nos encaramos, meio incrédulos, com a sinceridade com que ela disse aquilo, sem nenhum receio de ser julgada.

Depois, descobrimos que a Louise era daquele jeito, impulsiva, direta, emocional, e sem medir consequências. Mas, naquele dia, logo depois de serem apresentadas elas acabaram ficando amigas, conversando e trocando contato.

Nessa época, alguns meses depois, eu acabei ficando muito revoltado com o Malan, porque ele não agiu corretamente comigo.

Eu havia comprado um notebook para poder jogar em casa, porém, devido ao ritmo de trabalho, não estava tendo muito tempo para utilizá-lo. O Malan me perguntou se eu não o estava utilizando, se ele não podia pegar emprestado por um tempo, para fazer uns serviços freelance que ele havia conseguido. Eu emprestei o notebook, e acabou ficando na casa dele por um bom tempo, ao ponto de quase me esquecer dele.

Um dia, eu estava de folga em casa, a Size estava fazendo uns bicos, cuidando de idosos, e quando chegou perto da hora da Size chegar ela me mandou mensagem dizendo que não estava se sentindo bem, se eu poderia buscá-la na parada do ônibus. Fui e fiquei esperando, o ônibus dela chegou e ela desceu, chorando. Eu a abracei e preguntei o que havia acontecido. Ela me olhou no fundo dos olhos e perguntou:

— Você me traiu?

Eu, assustado, prontamente neguei, ela passou a chorar mais ainda. Perguntei o que tinha acontecido, e ela me disse:

— A Louise me contou tudo!

— O quê? - Eu perguntei. Não estava entendendo nada.

Ela falou:

— Você me enganou. Eu sou uma idiota mesmo, homem nenhum presta. Vi suas mensagens com um monte de garotas.

Ela pegou o celular e começou a me mostrar uma conversa com a Louise onde a amiga tirou fotos da tela do meu notebook aberto num aplicativo de mensagens e de música. Lá, havia várias mensagens minhas com um monte de pessoas, na maioria garotas, me elogiando.

Eu peguei o celular e comecei a ler em voz alta. Eram mensagens de garotas elogiando minha voz, dizendo que eu cantava bem. Já de cara eu entendi do que se tratava, e comecei a tentar explicar para ela.

Eu costumava entrar no Karaokê desse aplicativo, antes ainda de entrar para o exército, e antes de começar a namorar com ela. Passava noites praticando o violão e cantando. Tentei explicar a ela que aquelas conversas eram de antes da gente se conhecer. Ela disse que não acreditava, e que eu a estava tentando fazer de idiota.

Na hora, eu liguei para o Malan, e pedi para ele trazer o meu notebook, para que eu mostrasse pessoalmente a ela. Ele confirmou que traria o notebook na mesma hora, e que já estava a caminho. Eu estava tão pilhado que deixei a Size chorando em casa, e fui caminhando ruma à casa onde o Malan morava com a namorada, mas, o encontrei no meio do caminho, com o meu notebook numa sacola.

Ele me cumprimentou, pediu desculpas, e explicou o que houve. Disse que estava usando, quando precisou ir ao banheiro. A Louise pediu para jogar alguma coisa no notebook, então ele abriu o jogo para ela, e saiu. Mas, abriu automaticamente o tal aplicativo, ela viu as conversas, e sem demora já começou a tirar conclusões, fez fotos e mandou para a Size.

O Malan contou que quando ele saiu do banheiro e viu aquilo, ela já estava sentada na cama com o aplicativo aberto e concentrada na conversa do celular.

Eu pedi para que ele me acompanhasse até em casa para tentar me ajudar a convencer a Size.

Malan e eu chegamos em casa, eu liguei o notebook e comecei a tentar explicar para a Size o que era o programa e como ele funcionava.

Ela ficou sentada no sofá com uma cara péssima, ouvindo eu falar com uma expressão de desconfiança, como se pensasse “você não vai me enganar” e logo em seguida chegou Louise. A porta de casa estava aberta e destrancada, e ela simplesmente foi entrando sem pedir permissão, sentou-se ao lado da Size e disse:

— Estou aqui, para vocês não fazerem minha amiga de trouxa.

Eu, mesmo sem entender a atitude dela, comecei a explicar o que era o karaokê daquele aplicativo e como funcionava, e passei a mostrar as datas das conversas, todas de muito antes de começarmos a namorar. Mas, tudo o que eu falava, a Louise, dizia:

— Ah, ta bom, a gente está fingindo que está acreditando, e quem garante que você não excluiu as conversar mais recentes?

Eu mostrei as mesmas conversas que estavam nas fotos que ela mandou, e fui verificando uma por uma as datas, todas eram de antes de começarmos a namorar.

A Size seguia chorando, ainda abalada, mas prestava atenção no que eu falava. Até que num certo ponto a Louise disse:

— Chega, a gente não quer mais ouvir nada, né amiga? Vamos sair.

Ela se levantou e puxou a Size.

Fiquei furioso, tentei chamar as duas de volta dizendo:

— Eu acabei de provar que não era nada do que você estava falando. Não é possível que não entenda. E não pode simplesmente me virar as costas, e não ouvir o que estou dizendo, e deixar como se eu estivesse mentindo.

O Malan, estava calado, com uma cara de quem não sabia o que fazer. A Louise olhou para mim e disse:

— Eu só fiz o que qualquer boa amiga faria. Vi sinais de uma traição. Só quero ajudar. Vou levar a Size para ela se acalmar.

Malan ficou ali também tentando me apaziguar, dizendo:

— Agora ela não tem cabeça para escutar nada. Deixa a poeira assentar.

E insistiu que eu deveria esperar até que a Size se recuperasse do susto, para continuar a conversa.

Ele pegou a Louise pela mão e disse para irem embora, que aquele assunto não os envolvia. Só que a Louise soltou a mão dele, foi até à Size e disse:

— Venha comigo até em casa. Será melhor. Lá você toma um suco, se acalma. Precisa relaxar.

Os dois foram embora, levando a Size, e eu fiquei lá sentado em estado de choque, incrédulo, como um simples mal-entendido poderia ter causado uma crise tão grande no meu relacionamento. E fiquei revoltado com a atitude da Size.

Passaram-se dois dias. A Size ficou na casa deles e não queria falar comigo. Eu tinha que trabalhar e não estava com paciência de ir lá. Mas, no terceiro dia, a Size se acalmou, e voltamos a nos falar. Ela veio para casa, tivemos uma conversa mais calma. E com o tempo ela começou a acreditar na minha explicação. Entendeu que tinha sido um engano.

A crise parecia inicialmente superada, mas eu não entendi direito o motivo da Louise ter interesse em intrigar nosso relacionamento. O Malan comentou que a Louise era uma pessoa que sofreu muito na mão de namorados abusadores e por isso era revoltada e impulsiva. Deixei passar.

Uma semana depois o Malan veio até na minha casa, dizendo que realmente precisava novamente do notebook para continuar fazendo o seu trabalho. Ele perguntou se eu não aceitava vender para ele. Primeiro pensei em emprestar novamente, mas depois, disse que talvez pudesse vender.

Dei um preço, que era a metade do valor que havia pagado, apenas para ajudá-lo. Ele disse que me pagaria em quatro parcelas.

Eu preferi que me pagasse de uma vez só, quando desse a data marcada da última parcela. Tinha receio dele pagar uma e não poder pagar as outras. Assim, ele tinha como juntar e pagar de uma vez ou, na pior das hipóteses, devolver o notebook.

Passaram os 4 meses, eu achava que as condições financeiras deles não eram as melhores, então não cobrei. Um mês depois, enquanto conversava com a Size, ela perguntou se o Malan já havia me dado algum dinheiro pelo notebook e eu disse que não, porque eles estavam sem dinheiro. Ela me falou que não era verdade estarem sem dinheiro porque no dia anterior, a Louise contou que ela e o Malan estavam comendo uma barca de sushi, num restaurante meio caro. Contou que a Louise trabalhava fazendo venda de roupas pelo celular. E estava ganhando bem.

Sabendo daquilo, eu saturei, mandei mensagem para Malan e pedi o notebook de volta. O Malan respondeu que ia terminar um trabalho que estava acabando e em dois dias daquela mesma semana, traria o notebook. E cinco dias depois ele foi até a minha casa com o notebook e me devolveu. Agradeceu e foi embora.

Eu peguei o notebook e vi que as configurações de hardware haviam mudado. Abri meu notebook para ver se estava tudo certo com os componentes, e tive uma surpresa. O Malan tinha trocado algumas peças, mudou a placa de vídeos, o Hard Disk era muito menor, e um processador mais lento. Fiquei furioso, mandei uma foto para Malan, e escrevi que havia algo errado na minha máquina. Ele respondeu:

— Ué? Não era assim que estava?

Eu disse que não, e ele falou que talvez o técnico que fez a manutenção pudesse ter trocado. Explicou que teve um problema e teve que levar o notebook num técnico. Prometeu que traria o outro HD.

Ele trouxe, no dia seguinte, mas não era o meu, era de uma marca desconhecida. Eu estava tão abalado e chateado com a situação, que nem quis discutir. Fiquei decepcionado com ele e deixei quieto. Mas nesse dia perdi a confiança nele. Não o procurei mais, não quis mais nem manter nossa relação. Se não fosse pela Size eu nem falava mais com o casal.

No entanto, a Size havia ficado desempregada bastante tempo, só pegava bicos temporários de cuidadora, e estava muito chateada. Por isso, mesmo depois do meu afastamento do Malan, ela e a Louise continuaram conversando por mensagem. Algumas vezes, quando ela não tinha trabalho, ia até na casa da Louise, para conversar. Isso a animava, por isso eu não reclamava.

Eu não achava que a minha esposa fosse fazer nada de errado. E tudo parecia ter se normalizado. Porém, eu me lembrava de que a Louise, quando falava, demonstrava ser uma pessoa bem promíscua, sempre que podia, fazia a conversa entrar para um lado mais sexual, e muitas vezes ficou perguntando sobre a nossa intimidade, queria saber quanto tempo durava nosso sexo na cama, perguntava se eu era muito dominador, contando alguma peripécias que ela e o Malan tenham feito.

A Size me disse que era somente o jeito dela, pois foi criada muito mais solta e sem repressão e por isso era bem liberal e o Malan gostava. E eu não fiz muita questão.

Uma vez, ela contou como fez sexo com o Malan em uma paragem de ônibus, no meio da noite, voltando do supermercado, sendo observados por um morador de rua que se masturbou. Disse que aquilo aumentou muito o tesão deles. Ouvir aquilo me arrepiou.

Outra coisa que ela revelou é que adorava baixar no celular umas histórias de banda desenhada, de sacanagem, com desenhos pornográficos que o Malan gostava. E que eles também assistiam muitos vídeos pornô.

A Size também me contou que, num dia de verão, quando eu estava trabalhando, ela foi na Louise e elas foram levar umas compras de roupa que a Louise vendeu, na casa de uma cliente rica da Louise, e resolveram tomar banho de piscina lá, convidadas pela cliente. A Louise emprestou um biquíni, e quando a Louise a viu de biquíni bem reduzido, ficou observando com uma cara de malícia, e disse para ela que o marido era um cara de muita sorte por ter uma mulher tão bonita e sexy. Contou as palavras dela: “Se o Genaro não fosse tão careta, eu sem dúvidas já teria agarrado você”. Fiquei sabendo com isso, que ela também era bissexual. Mas, eu não era preconceituoso, e achava que aquilo não afetava em nada o meu casamento.

Acho que a Louise passou a não gostar de mim quando em um jantar em nossa casa, que a Size quis dar, para agradecer a Louise por umas roupas que ganhou, ela novamente veio com suas perguntas inconveniente sobre sexo. Queria saber quantos parceiros eu e Size já havíamos tido. Falei que só havíamos feito sexo entre nós a vida toda, e ela começou a falar que nós não aproveitamos a vida.

Eu discordei, dizendo que o melhor sexo que eu poderia ter era com a Size e achava aquilo ótimo. Ela continuou dizendo que só um parceiro sempre, não era uma coisa saudável, e que nós deveríamos conhecer pessoas novas, e experimentar outros parceiros.

Eu estava de saco cheio daquelas conversas inconvenientes dela, já não falava mesmo com o Malan, então eu disse:

— Sabe, para mim, pessoas que só falam sobre sexo, vivem focadas nisso, geralmente, são pessoas que sofreram algum tipo de trauma, não conseguem superar e ficam tentando normalizar atos libidinosos para afastarem esse “elefante branco” da sala, para debaixo do tapete.

Sei que fui um pouco rude, mas eu queria colocar um ponto final naquilo. Depois desse episódio, ela se calou e ficou com uma expressão horrível, olhando para mim, e não falou mais nada durante o resto do jantar. Estraguei o clima do jantar, porém, eu não conseguia mais deixar aquilo continuar.

Depois disso eu tinha quase certeza de que Size ficaria brava comigo, porém, quando ela foi embora, eu perguntei para a Size se ela não tinha a impressão de que o Malan e Louise estavam sempre agindo como se quisessem nos convidar para umas aventuras liberais com eles, ou algo do tipo.

A Size concordou, disse que sempre sentia o mesmo. E falou:

— A Size é completamente liberal, e o Malan também. Não me admira nada.

A Size me revelou que uma noite em que elas estavam conversando, Louise contou para Size uma das últimas aventuras deles. Disse que para comemorar o aniversário do Malan, ela o levou em uma casa de Garotas de Programa, onde havia mais algumas garotas e levaram com eles um primo de Malan. Ela disse ao Malan que ele poderia ficar com qualquer uma das garotas e ela ficaria com o primo dele. E ele aceitou isso.

Eu fiquei incrédulo ouvindo tudo aquilo, mais infelizmente tive que reconhecer que era mesmo a cara deles. Size me pediu para não comentar com ninguém.

Eu fui me afastando cada vez mais, e apenas a Size mantinha a amizade com a Louise. E passados uns tempos, a Size começou a ter algum dinheiro a mais, e disse que estavam pagando bem para ela cuidar de uma senhora idosa e muito rica. Percebi que ela ficava mais alegre e animada com aquela condição, até comprou umas roupas novas.

Com o tempo, notei que ela passou a se vestir de forma mais provocante. Eu perguntei onde ela comprou aquelas saias mais curtas, os vestidos mais leves e sensuais, até lingerie de renda, e ela disse que a Louise continuava vendendo roupas pela internet, e com isso tinha como comprar mais barato com ela. Eu não me importei, pois ela era jovem ainda e ficava mesmo muito mais bonita com aquelas roupas. Já disse, no início, que nunca fui ciumento, e nunca desconfiei da Size.

Conforme os dias foram passando, eu notava que a Size ia muito na casa da Louise na parte da tarde, e voltava no começo da noite, mas como eu evitava falar novamente com o Malan, eu esperava que ela chegasse em casa em vez de ir lá.

Percebi que a convivência com a Louise a havia influenciado bastante, a Size se mostrava muito mais extrovertida do que já era, adorava ficar horas vendo coisas nas redes sociais, falava muito mais nos aplicativos de mensagem, e suas roupas haviam mudado bastante. Várias vezes eu notava que ela voltava para casa sem sutiã.

Um dia perguntei a ela qual era o motivo daquela atitude, e a Size me disse que ficava dolorida de ficar muitas horas com sutiã apertando, e quando chegava na casa da Louise retirava para ficar mais relaxada.

Eu não fiz caso daquilo, mas reparei que a Size já usava cada vez menos o sutiã, regularmente, e suas roupas tinham ficado muito mais curtas, justas e provocantes. Eu gostava daquilo, poque via minha esposa mantendo o espírito jovem, a ousadia e a sensualidade, o que me agrava muito. Não me sentia ameaçado.

Só que, paralelamente a isso, nós tínhamos reduzido nosso ritmo de relações sexuais semanais, um pouco pelo nosso ritmo de trabalho, o desgaste físico, e a acomodação de estarmos já há um bom tempo juntos. Mas, a Size não reclamava, e parecia estar contente.

Um dia a Size me falou que as suas primas fariam uma “Noite do Pijama”, festinha só de mulheres, para a despedida de uma parente que iria mudar-se para outra cidade. Vi a Size muito entusiasmada para ir, mas eu disse que não seria uma boa ideia, porque as primas dela, moravam em uma região meio perigosa do subúrbio, eram meio marginais, algumas até namoraram uns sujeitos que eram envolvidos com traficantes. Mas, ela confessou que estava muito ansiosa para ir, só estariam as mulheres, fazia tempo que não via as primas, e que precisava de um tempo para relaxar, seria bom para ela se divertir com suas primas.

Vendo que ela queria muito ir, eu concordei, disse que ela podia. Size me falou que ia convidar a Louise para ir junto. Na hora não pensei direito no assunto. Mas, depois me lembrei das ideias safadas da Louise, por isso o motivo de eu ficar meio desconfortável com o fato de Size dizer que iria com Louise. Mas, para ela não ir sozinha para uma região mais perigosa, eu permiti sem discordâncias.

Na noite da "Festinha do Pijama", a Size estava bem arrumada, bem arrumada até demais para quem vai para uma festa do pijama. Usava uma camisola preta muito delicada, curtinha, com um jogo de calcinha e sutiã de renda cor de vinho por baixo. E por cima, um casaco sobretudo, que escondia seu traje provocante. Calçava sandálias de salto.

Isso já era por volta das 22 horas, eu tinha que trabalhar no dia seguinte, então já tinha passado da minha hora de dormir.

Eu perguntei para a Size como ela pretendia voltar para casa, e ela disse que daria um jeito. Me ofereci para levá-las até a casa da prima da Size, e dona da casa onde aconteceria a festa, porém ela disse que não precisava pois já estava tarde e eu tinha que dormir. Ela e a Louise pegariam um Uber. Concordei, e quando a Louise chegou, pouco depois, também com um casaco, as duas chamaram um Uber e foram.

Me deitei na cama cansado como estava, dormi profundamente, e quando acordei às 6h para me arrumar para o trabalho, a Size já estava ao meu lado na cama, dormindo em um sono bem profundo. Eu me arrumei sem fazer barulho, e fui dar um beijo de bom dia para me despedir, mas ela estava apagada. Estava com a camisolinha, mas sem a calcinha e o sutiã. Senti um cheiro forte de bebida no rosto dela, e um outro cheiro de suor misturado com perfume, no cabelo, mas não era o perfume dela. Vi que ela devia ter chegado bem mamada na bebida e se deitou como estava. Não gostei muito, e fui trabalhar com Size ainda dormindo.

À noite, quando voltei para casa, fui recebido pela Size muito entusiasmada, de banho tomado, louca para me contar o que havia acontecido na festa.

Eu me sentei na sala e ela começou a falar, relatando a noite.

Ela e Louise chegaram lá, havia 7 garotas, a maioria parente de Size e da Natália. Um clima bem família. Uma das garotas até estava com seus dois filhos pequenos. Mas assim que prima que estava com os filhos pequenos partiu, antes da meia noite, todas começaram a beber. A Louise ficou logo muito animada, e ligou para o Malan, e pediu para que fosse até lá com a moto do seu tio e levasse seu aparelho de som que era muito potente. O Malan foi, deixou o aparelho e elas continuaram, e com a música alta elas começaram a dançar loucamente e a beber mais. Passado um tempo, acabaram as bebidas, e a Louise chamou novamente o Malan para que ele fosse em alguma distribuidora de bebidas e comprasse mais bebidas para elas. O Malan foi, e quando ele deixou as bebidas, nem foi embora, já ficou por lá mesmo, sentado num sofá na sala, assistindo as moças dançando e bebendo. Eu perguntei de elas estavam de roupas íntimas e ela falou que sim. Mas estavam só as meninas dançando. Disse que a Louise ficava cada vez mais louca, ao ponto de começar a se agarrar com prima de Size na frente do Malan. Ela falava enquanto beijava a dona da casa:

“Está gostando de ver, meu corno?”

O Malan sentado, com um copo de bebida na mão, olhando para o celular, sem esboçar nenhuma reação, e quando Size foi tentar separar as duas, o Malan disse: “Pode deixar, que eu não ligo, até gosto de ver”.

Eu ouvia tudo aquilo apavorado, já pensando o pior, e perguntei como a festa acabou. A Size contou que só acabou por volta de umas 3h da manhã, quando dois homens mal-encarados, com jeito de bandidos, braços tatuados, bateram na porta da casa e disseram que era para elas abaixarem o som, senão eles fariam alguma coisa violenta. Elas abaixaram imediatamente e recobraram um pouco a ordem, menos a Louise. Após essa chegada dos dois tatuados a Louise olhou para um dos rapazes, e começou a dizer que ele era tudo de bom e que queria ficar com ele. Disse abertamente que desejava dar para ele.

— Perguntei:

— E o Malan? Não reagiu?

Size respondeu:

— Nada, estava no celular, sentado no sofá, e não deu importância. Mas os dois homens foram embora e a festa acabou logo depois.

Eu ouvi tudo aquilo incrédulo, até me dar conta da situação e perguntar para Size. — Espera aí, como é que você voltou para casa? Chamou um Uber?

— Não, o Malan me trouxe de moto. - Ela falou.

Eu fiquei parado, sem querer acreditar. Foi um baque. Não sei o que aconteceu naquele momento, me veio um misto de memórias recordando de tudo que Malan já tinha me dito que fez, as safadezas do tempo de solteiros, e o pior, lembrei do que ele já tinha feito até na minha frente. Ele era “o bicho” com mulheres. Me irritei. Ela sabia que eu estava brigado com ele. Eu perguntei:

— Como é? Você veio sozinha em uma moto, no meio da madrugada, os dois com bebida na cabeça, com Malan, o sujeito mais safado que a gente conhece?

Aquilo me surpreendeu, pois é como se ela não soubesse que o Malan não prestasse, e ela estava cansada de saber, eu mesmo havia falado para ela tudo o que ele já tinha feito, e ainda sim ela decidiu vir sozinha na noite com ele! Ela disse:

— Sim, eu vim, pensei que você fosse ficar triste se acordasse e saísse de casa para o trabalho e eu ainda não tivesse chegado. Que mal tem?

Eu fiquei até meio cego por alguns segundos, o ódio me invadiu. Estava revoltado.

Continua na parte 2

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Comentários

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Essa história promete!

Ancioso para próximos capítulos.

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