A Mãe do Colega da Escola - Parte 11

Um conto erótico de Felipe Kohigashi
Categoria: Heterossexual
Contém 2834 palavras
Data: 23/02/2024 22:14:46

Nós tomamos café enquanto eu falava que precisava passar praticamente o dia todo no conservatório pra praticar para a apresentação que viria no domingo. Ela disse que adoraria ir mas que não temos como arcar com o valor mínimo de doação que garante uma entrada, então eu iria ver com a diretora se havia alguma forma da minha mãe estar presente. Eu estava pensando no quanto queria que ela fosse, no quanto eu confiava nela e a amava. Então tomei uma decisão. A decisão de abrir o jogo completamente. Uma parte de mim ja não aguentava mais não ter ninguém pra conversar sobre tudo o que havia acontecido.

- "Mãe, eu preciso te contar uma coisa. Algumas coisas na verdade"

- "É mesmo? O que? Vai falar que já conseguiu um convite pra ser permanente em alguma orquestra famosa." -- Ela brincou

- "Não, quem me dera. Na verdade eu queria falar sobre coisas que tem acontecido na minha vida. Envolvendo mulheres"

Ela me olhou atentamente e a expressão ficou mais séria. Ainda era uma conversa descontraída, mas ela com certeza se interessou. Eu continuei:

- "Vou começar pelo fim. Nessa semana eu transei com três mulheres e beijei mais duas. Me sinto apaixonado por duas e cresce uma vontade em mim de ter várias mulheres. As coisas foram acontecendo e eu não consigo nem pensar em escolher"

- "Como assim, filho? Cinco mulheres?" -- Ela disse com um tom de surpresa

- "Sim..." -- Eu disse sentindo um pouco de vergonha. Não queria que ela tivesse a impressão de que ela não era especial. Eu só tinha muita sede de sexo e queria comer todas as mulheres que passavam pelo meu caminho. Essa semana doida me dava vontade de transar com mais mulheres ainda.

- "Quer dizer que pelo menos duas outras mulheres sentiram seu pau essa semana? Ou são três além de mim?"

- "São três contando com você... E, bom... Na verdade só você sentiu o meu pau. Uma delas foi a Karina e a outra foi minha professora de literatura, e com elas o máximo que aconteceu foi um oral."

- "Então esse pau por enquanto é só meu?" -- Ela disse voltando a expressar felicidade.

- "É, eu acho que sim. E eu gosto disso, mas ao mesmo tempo eu sinto muita vontade de transar com as outras também. Com algumas seria só sexo mesmo, com outras seria mais."

- "E as duas que você beijou? Quem foram?"

- "Uma foi a mãe do Renan."

- "O que? Você beijou a mãe de um menino da sua escola? E peraí... Não são os pais do Renan que estão organizando toda essa história de orquestra?"

- "Sim, mãe... Bom, vamos lá... Tudo começou quando minha professora de literatura passou um trabalho de poesia..."

Contei pra ela toda a história que contei pra vocês aqui, das minhas dúvidas, da vê-la tomando banho, da massagem da Karina e o encontro com a Aline. No final falei sobre a proposta da professora Sayuri e o beijo no carro. Quando terminei ela ficou alguns minutos sem dizer nada, só refletindo sobre a história.

- "Então... Você está apaixonado pela Aline?" -- Ela perguntou ainda com um olhar distante.

- "Eu acho que sim, e acho que por você também. E depois daquele beijo com certeza comecei a nutrir algum sentimento pela minha professora. Eu realmente não sei o que fazer. Me desculpe, eu não queria te contar porque não queria que achasse que o que está acontecendo aqui não é gigantesco pra mim, porque é."

- "Eu entendo, não se preocupe. Eu não estou chateada, na verdade estou um pouco surpresa. Eu sempre soube que você faria sucesso com as mulheres, mas nunca imaginei que seria tanto sucesso e tão rápido assim."

Me senti envergonhado, ao mesmo tempo que me senti o máximo.

- "Bom, filho. Como eu te disse, eu quero que você tenha outras experiências. O que nós temos aqui é gostoso e muito excitante, mas nunca vai poder passar disso, e você precisa viver outras coisas também. Relacionamentos, aventuras. Tem muita coisa pela frente nessa vida. Então eu não quero que se sinta preso por mim. Se você sente essas coisas eu quero que você vá atrás e que tire o máximo dessas experiências."

- "É mesmo? Você tem certeza?"

- "Sim, claro. Mas na verdade não sei se é uma boa ideia você ir atrás de uma mulher casada. E sua professora tem razão, se esse cara descobre você pode se dar mal. Não tem nada pior do que um homem poderoso com ego ferido. E é muito fácil ferir o ego deles."

- "O que eu faço então? Porque se eu ficar sozinho com ela de novo eu não consigo me segurar"

- "Bom, acho que você não precisa se preocupar com isso hoje, e já está quase na hora que você marcou com sua professora. Vamos, se arrume que eu vou com você até lá. Vou aproveitar pra passar naquele mercado lá perto. Preciso repor algumas coisas aqui do estúdio."

Me arrumei rapidamente e ela colocou um vestido verde com uma alça fina e uma sandália. Quando ela apareceu na sala meu queixo caiu e ela achou graça.

- "Ah, pronto... Eu estava pelada na sua frente até agora. Coloco um vestido e você fica assim?" -- Ela riu.

- "Verdade, né" -- eu ri junto com ela -- "Não sei explicar o que é, mas adoro o jeito que esse vestido se move em você, e essa cor fica linda na sua pele"

- "Nossa, obrigado... Se continuar me elogiando assim quem sabe eu não te recompenso depois" -- Ela piscou um olho pra mim de forma divertida

- "Agora vamos, você já está atrasado."

Na rua, no ônibus e por todo o caminho eu via homens secando ela, assobios distantes e cantadas fajutas. Eu até estava acostumado com isso, mas hoje parecia que acontecia mais. E me incomodava mais também. Isso me chamou atenção porque nunca tive esse sentimento possessivo com ela antes.

Chegamos na porta do conservatório e ela entrou junto. Disse que queria estar junto comigo quando eu falasse com a diretora sobre um ingresso extra. Quando eu entrei, dei de cara com uma cena que me paralisou totalmente:

A professora Sayuri estava com uma camisa social branca com muitos botões abertos e uma saia. Ela parecia uma colegial japonesa, com sapatinho preto e tudo. Ela conversava com a diretora do conservatório e os Coimbra. Sim, todos estavam lá. Pai, mãe e filho. Só podia ser sacanagem. No dia em que eu precisava de foco total, eu com certeza não conseguiria me concentrar em nada.

A Aline vestia um conjunto largo de tecido macio, como essas roupas da Farm. Nem sei se essa marca existia naquela época, mas claramente era uma roupa de gente rica. O Arnor vestia um terno como sempre e o filho parecia um mendigo. com uma calça rasgada e uma camiseta amassada.

Quando entrei a diretora veio ao meu encontro e cumprimentou a mim e a minha mãe. Ela apresentou minha mãe para os Coimbra e foi muito desconfortável pra mim. Ela e Aline trocaram um olhar que parecia dizer muita coisa. Como se as duas conseguissem entender toda a situação somente naquela troca de olhares. Já o Renan e o pai quase começaram a babar. O decote da minha mãe naquele vestido estava bem generoso, e de repente, o senhor desembargador do caralho a quatro parecia o homem mais gentil do mundo. Cumprimentou a minha mãe apertando a mão dela e não quis soltar. A puxou pro lado oferecendo um café, a levando na direção da copa, como se a própria esposa dele não estivesse ali do lado. O Renan olhou pra mim e gesticulou com a boca "Que gostosa..." e foi atrás do pai. Os três entraram e sumiram de vista. A Aline mal reagiu, talvez isso fosse comum, mas aí ela me olhou direto nos olhos. Eu senti uma carga que não conseguia explicar. Quase desviei o olhar mas não consegui. Sem perceber eu dei um passo na direção dela, e ela veio até mim.

- "Oi, tudo bem?" -- Eu falei pra ela, ainda a olhando nos olhos

- "Sim. Nós viemos pra que você pudesse fazer uma apresentação pra nós em particular, antes de praticar com a orquestra. Eles estarão te esperando hoje a noite."

- "Eu quero te mostrar uma coisa, você vem comigo?" -- Eu disse isso sentindo os olhos da professora queimando a minha nuca. Mas era mais forte do que eu

- "Me mostrar? O que? Aonde?" -- Ela disse cheia de receio na voz

- "Você confia em mim?" -- Eu perguntei estendendo uma mão indicando o caminho para onde queria levá-la.

- "Em você? Nem um pouco..." -- Ela disse com um sorriso, e começou a andar na direção.

Eu a levei na direção das cabines de estudo, abri uma e gesticulei para que ela entrasse. Ela se entrou e eu fui atrás, trancando a porta por dentro.

- "Por que você trancou a porta?"

- "Não quero ser interrompido, você quer que eu destranque?"

- "..." -- Ela não disse que sim, nem que não, então assumi que ela não queria.

- "Você sente isso também, não sente? Não é possível que não sinta."

- "Sentir o que? Você é só um menino e o que aconteceu la em casa foi um erro que nunca vai se repetir"

Eu peguei a mão dela e coloquei no meu peito. Ele parecia que ia explodir de tão forte que batia.

- "Isso. Você não sente isso? Você não sente nada quando me vê?" -- Eu soltei a mão dela mas ela continuou tocando meu peito.

Ela ficou em silêncio, olhando pra própria mão como se em um transe. Eu peguei a mão dela e acariciei o meio dos dedos. A puxei pra mais perto e coloquei o dedo indicador dela na minha boca. Senti as falanges nos meus lábios, e um perfume gostoso, talvez fosse de algum creme que ela usa, sei la. Depois fiz o mesmo com o dedo do meio. Dessa vez eu a olhei e a vi fechando os olhos. Respirando fundo. O esmalte dela era verde esmeralda igual os olhos. Ela usava sempre um rímel tão forte que fazia com que os olhos dela parecessem gigantescos.

Continuei por todos os dedos da mão, deixando o dedão por último. Quando terminei eu a puxei pela cintura e inspirei o perfume do pescoço dela. Meus braços a envolveram totalmente e ela abraçou meu pescoço. Eu beijei o pescoço dela

- "Ahh... " -- Ela gemeu quando sentiu o toque da minha língua.

Continuei beijando e lambendo as saboneteiras, ombros e pescoço. Soltei o abraço e tirei a peça de cima da roupa dela. Ela não resistiu. De repente só havia um pensamento na minha mente. Seios. Que seios maravilhosos. Não eram maiores que os da minha mãe, mas eram lindos. Ainda guardados por um sutiã branco e delicado, o volume deles fez meu pau atirar pra cima. Eu apertei ela contra a parede e a levantando pela bunda beijei a boca dela com vontade. Que saudade daqueles lábios. Ela puxava meu cabelo e mordia minha boca. Ela ficava cada vez mais selvagem e eu também. A gente se puxava tão forte que se fosse possível nos tornaríamos um só. Nós não tínhamos tempo, e eu não ia perder essa oportunidade. A puxei e apoiei as mãos dela no piano. Coloquei os dedos por dentro da calcinha dela e a tirei junto com a calça, em um movimento só.

Que. Bunda. Redondinha. Era perfeita, branquinha e sedosa. Tirei as mãos dela e soltei meu cinto, descendo minha calça e cueca. Eu vi os dedos dela apertando a madeira gelada do piano, A ponta dos dedos deixando marcas que, se dependesse de mim, ficariam ali pra sempre.

Não pensei duas vezes, mirei meu pau na entrada daquela boceta e, tampando a boca dela, meti de uma vez. Fiz muito bem em segurar a boca dela porque ela quase deu um grito na minha mão. Eu comecei a meter igual um animal, eu via o desenho das costas dela, a linha da espinha e os cabelos negros caindo por sobre a pele branquinha. Que tesão que eu estava sentindo. Ela era muito apertada. A puxei pelo cabelo e ela se virou me olhando nos olhos com uma cara de desejo. Instantaneamente eu senti meu orgasmo vindo. Eu finalmente entendi, era aquele olhar que mexia comigo. Eu não conseguia aguentar ela olhando pra mim. Eu me sentia totalmente desarmado. Contei até dez mentalmente porque eu queria ver ela gozar, mas na verdade não demorou quase nada. Eu senti a perna dela tensionando e ela começou a tocar a boceta de forma frenética. O corpo todo dela endureceu e ela ficou em um silêncio total. Depois de alguns segundos ela relaxou por completo, caindo de joelhos ainda de costas pra mim. Meu pau estava babado e latejando.

- "Não terminei com você ainda, vem aqui." -- Eu disse a puxando pelo cabelo mais uma vez e a colocando de frente pra mim.

Eu nem precisei falar nada, ela abriu a boca e meu pau entrou, mas ele entrou tão facilmente, era como se fosse um buraco sem fundo. Quando eu vi meu pau estava no fundo da garganta dela, eu tirava e metia de novo e novamente ia até o fundo. Ela nem reagia, parecia que estava só chupando um pirulito. Com o meu pau na boca ela abriu um sorriso malicioso, e, de repente, eu vi estrelas. Ela começou a fazer uns movimentos de sucção que quase tiraram minha alma de dentro de mim, pelo meu pau.

- "Ahhh... Caralho..." -- Eu gemi perdendo o controle do meu corpo.

Eu não conseguia descrever o que estava acontecendo, ela estava literalmente me engolindo. Em mais 10 segundos eu não aguentei mais e explodi em um orgasmo. Eu sentia os jatos saindo e ela ficava parada. Meu pau estava tão fundo que acho que foram direto pro estômago dela. Quando meu pau saiu estava limpíssimo. Ela lambeu os lábios e vestiu a roupa como se estivesse provando algum traje novo no trocador de uma loja. A naturalidade dela era notável.

- "Vamos, se arrume. Logo alguém vai procurar por mim aqui."

Me vesti rapidamente e sentei no banco do piano. Ela me puxou pela mão e, vendo que não tinha ninguém do lado de fora, saiu da sala e entrou em outra. Eu não estava entendendo nada.

- "Vai, toque qualquer coisa para as pessoas acharem que foi por isso que viemos aqui."

Eu comecei a tocar qualquer coisa, me sentindo um macaco de circo.

- "Por que você veio pra outra sala?"

- "Como assim por que? Porque aquela agora está exalando cheiro de sexo. Qualquer um que entrasse perceberia"

Ela era tão esperta que eu achei que ja tinha dado alguma escapada antes. Quanta maestria.

- "Eu quero te ver novamente" -- Eu disse parando de tocar

- "Menino, pare com essas ideias. Isso já não foi suficiente pra você?"

- "Isso pra mim não foi nem o começo"

- "Ai ai... Puta merda, garoto. Você não percebe o quanto isso é perigoso? Se o Arnor descobre ele mata nós dois. Você não sabe do que que ele é capaz"

- "Então é melhor você ficar longe de mim, porque eu não consigo me segurar"

Ela olhou nos meus olhos sem falar nada, de repente veio, sentou no meu colo e me deu outro beijo daqueles. Eu abraçava ela e me entregava por completo ao beijo. Mas ele acabou tão rápido quanto começou, e quando vi ela ja tinha saído da sala. Fui atrás dela e ela ja estava na entrada, onde o Arnor e o Renan ja tinham voltado e ainda bolinavam a minha mãe. Acho que nem perceberam que ela havia saído.

- "Vamos embora, amor? O menino tem talento. Ele acabou de me dar um show particular e sei que ele não vai te envergonhar amanhã"

- "É mesmo. Que bom então, então vamos embora. E você..." -- ele disse mais uma vez pegando na mão da minha mãe e dando um beijo -- "Não se esqueça, você é nossa convidada de honra. Se sentará na nossa cabine."

Quando ouvi essas palavras senti uma pontada no peito. O que estava acontecendo comigo? Parecia que eu queria tudo pra mim mesmo. Eu sentia culpa por essa possessividade e ciúme, mas era inevitável. Eu queria todas só pra mim. Não queria dividir nada.

- "Viu só, filho? Conseguimos uma forma de eu ver sua apresentação" -- Ela me disse com um sorriso amarelo. Acho que ela deve ter aguentado um monte de baboseira. Eu devia ter ficado com ela pra não deixá-la sozinha com os dois babacas, mas só consegui ouvir a cabeça de baixo.

- "Que bom, mãe. Não seria a mesma coisa sem você."

Ela abriu um outro sorriso, dessa vez mais aberto e sincero.

- "Vou indo, filho. Preciso ir ao mercado e você precisa praticar. Professora Sayuri, por favor cuide dele pra mim"

- "Pode deixar que eu vou cuidar" -- Ela disse me fuzilando com o olhar. É... Ela não estava nada feliz.

Continua...

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Comentários

Foto de perfil de Beto Liberal

Continua de tirar o fôlego. Mas a sensação de desastre anunciado aperta o peito.

Pelo menos você não demora muito entre as postagens.😄

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