Minhas aventuras com a empregada - Parte 9

Um conto erótico de PPLS
Categoria: Heterossexual
Contém 2862 palavras
Data: 17/11/2022 19:19:39
Última revisão: 27/03/2023 05:48:42

Leia a parte 8 em "Minhas aventuras com a empregada - Parte 8"

Capítulo 14 - Ano Novo

O fim daquele ano inesquecível chegou de surpresa. Sem tempo por causa das provas finais misturadas com a preparação do vestibular, fui impedido de ter uma tarde livre pra me divertir com a minha loira. Não fosse só isso, mal os deveres acabaram, as festas natalinas chegaram, e com elas todas as reuniões e compromissos.

Não gosto nem de lembrar a minha agonia naquele Dezembro, como um monge praticando abstinência eu sofri em silêncio. Mesma ao alcance de minhas mãos, ela nunca esteve tão longe.

Passado o Natal, minha família junto da de Laura desceu a serra pra aproveitar o Réveillon no litoral.

Até as duas semanas na praia, que eu ansiava o ano inteiro, não foram o suficiente pra me distrair da falta de minha amada. Sentado na areia quente o sol a pino castigava minha pele branca. As moças de biquíni já não atraiam minha atenção da mesma forma que um dia atraíram. A saudades atormentava meus pensamentos.

"Que desanimo é esse? Não tá nem olhando a bunda das moças! Tá doente?" me perguntou Laura, fazendo piada.

Talvez o leitor atento desses meu contos reconheça o nome da moça que brevemente foi citada nos primeiros capítulos.

Se Marcos era meu melhor amigo, Laura era a versão feminina dele, nos conhecíamos desde o berço. Tendo nascidos os três no mesmo ano, nossas mães já eram amigas desde longa data e nos criaram sempre muito próximos.

"Olha lá a Laura neném, corre lá brincar com ela" dizia ela me tirando do colo e botando no chão, com pequenas perninhas eu corria em direção a menina que sorria ao me ver.

"Eles não se largam, isso vai acabar em casamento quando crescerem" a mãe dela fazia piada.

Tão forte era o vinculo das duas que virou tradição todo ano compartilharmos uma casa pras festividades.

"Haha, só tava pensando em outra coisa, e você? O que ta fazendo aqui? Não tem nenhum rapaz pra você dar uns pegas durante o show de fogos?" respondi pra ela, mudando o assunto.

"De que jeito? Todo bonitão nem tenta ao ver você do meu lado, devem achar que somos namorados" respondeu ela, jogando a culpa em mim.

A verdade era exatamente o contrário, era ela que me perseguia igual a uma sombra. Da mesma forma que nenhum cara flertava com ela por pensar que éramos um casal, nenhuma garota se aproximava de mim.

Longe de ficar bravo por isso, abracei a conveniência, a brincadeira de trocar uns beijos com uma estranha era coisa passado. Tendo experimentado o corpo de uma mulher e seus gostos me deixou mal-acostumado, qualquer coisa abaixo disso era irrelevante.

Com Laura o caso era diferente, nunca tendo transado ela brincava que era melhor não ter uma primeira vez do que ter uma ruim. Pra provocar eu respondia que ela ia terminar como uma tiazona solteira de 40 anos.

"Talvez se você desgrudar de mim você encontre o Romeu que você tanto procura, dizem que amor de praia não sobe a serra" fiz piada.

"Você é um idiota mesmo hein" ela me xingou, limpando a areia do corpo e saindo furiosa em direção a casa.

Vendo em retrospecto, era óbvio que ela gostava de mim, eu só era burro demais pra perceber. Totalmente alheio ao porque da raiva, continuei olhando pro mar, as ondas em seu eterno vai e vem.

A luz de mil fogos pintou os céus pra celebrar a passagem de ano.

Champagne estourava após a tradicional contagem regressiva, abraços e desejos de um ano melhor eram compartilhados por todos os entes queridos e amigos reunidos. Com duas taças na mão Laura veio me dar um abraço.

"FELIZ ANO NOVO! Que você consiga tudo o que quiser, passe no vestibular e seja feliz!" falou ela, me passando um copo e fazendo um brinde.

"Pra você também!" respondi pra ela, palavras sinceras.

"O que você acha da gente tomar um porre hoje? Os velhos compraram o equivalente a um bar inteiro, tá cheio de cerveja na geladeira, faz tempo que a gente não bate um papo igual antigamente" ela deu a ideia.

"Claro, vou começar agora mesmo" respondi pra ela, virando a taça de líquido borbulhante em um gole.

Não acostumado a beber, rapidamente o álcool fez seu efeito. Procurando um lugar mais reservado pra conversarmos, vagamos pela areia em busca de refúgio do som alto que emanava das várias festas na vizinhança, a maior parte da multidão que assistiu o show de fogos tinha se dispersado, a maioria ido pra avenida principal onde os bares ficavam.

"Nossa, to muito bêbada" falou ela ao tropeçar e cair de joelho.

"Vem cá, força mulher, você consegue" ajudei ela, pegando suas mãos e puxando.

Aos trancos e barrancos encontramos um lugar onde a luz da rua não alcançava, esticando uma toalha nos sentamos lado a lado. Uma brisa refrescante do mar trazia o cheiro da maresia. Agradecidos pelo alívio após o dia quente ficamos em silêncio, ambos imersos nos próprios pensamentos.

"Então" ela quebrou o silêncio "me conta as novidades, faz tempo que a gente não tem uma conversa particular, tava com saudades" concluiu ela.

"Nada de novo, a rotina de sempre, cursinho aula dormir, repetido todos os dias" respondi.

"E as meninas? Tem alguém que você goste?" perguntou ela, a bebida lhe dava coragem.

"Tem" respondi sem pensar.

"Posso saber quem é ela?" perguntou ela timidamente, uma ponta de esperança que eu falasse seu nome, uma ponta de medo de não.

"Gisele" respondi, apenas um nome.

"HUM? Aquela que trabalha na tua casa ou outra que eu não conheço?" perguntou ela, em choque.

"Essa mesma, a gente tem um rolo a uns meses, não conta pra ninguém" revelei a bomba.

"Nossa, uau, to sem palavras…. é correspondido pelo menos ou é uma paixão platônica?" perguntou ela, torcendo pra ser só uma paixonite de adolescente.

Como já falei, não tínhamos segredos, era uma relação de melhores amigos, pelo menos de minha parte. Um dos meus maiores arrependimentos até hoje foi ter entrado nos detalhes, em minha defesa, mesmo com todas as dicas eu nunca tinha notado os sentimentos dela por mim.

"É correspondido, aconteceu a primeira vez alguns meses, em uma tarde que não teve aula" respondi.

"Ah, e vocês foram até o fim? Sabe, transaram?" perguntou ela, fingindo interesse.

Me doí lembrar o que respondi, perdoem minha falta de tato.

"Várias vezes, de diversas formas" cuspi veneno em seus ouvidos.

"Ah, bom pra vocês, que bom que achou alguém" falou ela, disfarçando a decepção.

"E você, gosta de alguém?" perguntei, um total imbecil.

"Haha, isso eu te conto algum dia, to muito tonta, vou dormir" respondeu ela, se levantando com pressa, limpando a areia dos braços.

"Se cuida pra não cair de novo, vou aproveitar a brisa mais um pouco, a gente se fala amanhã"

Magoada ela foi embora, sem olhar pra trás e com passos rápidos.

Pra evitar o congestionamento, a viagem de volta ficou pro dia 2.

Após nossa conversa, Laura me evitou o máximo possível, mal saindo do quarto. Estranhei a mudança de atitude, mas acabei deixando de lado quando recebi a notícia que meu pai aproveitaria que estava perto e iria, junto de minha mãe e irmão, visitar a família que morava em Minas.

"Quer ir junto? Vamos ficar lá uns 5 ou 6 dias. Se não quiser vai ter de ficar sozinho em casa" me avisou ele.

"Acho que vou pra casa, to com saudades do meu colchão" respondi contendo a empolgação de ganhar quase uma semana sozinho.

"Então vou te dar um dinheiro e você volta de ônibus, a gente volta dia 8, você consegue se virar sem a Gisele?" conferiu ele.

"Consigo, mas por que a pergunta? Ela não volta amanhã?" perguntei confuso.

"Dei uns dias extras de folga, ela trabalhou muito esse ano, só volta dia 14" respondeu ele, ignorante do mal que me causava.

"Ah, ta bom, eu dou um jeito" conclui desanimado, meu castelo de areia desmoronava.

Ao chegar em casa senti uma raiva profunda por meu plano ir por água abaixo.

Sem muito o que fazer, organizei as malas, guardando tudo no guarda-roupas e armários, tomei um banho pra me livrar dos últimos grãos de areia que insistiam em grudar na pele e deitei na cama entediado.

Não era mentira que eu estava com saudades do meu colchão, mais especificamente do cheiro dele, o aroma do corpo de Gisele grudou nele após nossas várias tardes de sacanagem. Agarrado as lembranças que aquela fragrância me traziam, acabei caindo no sono, a lua cheia brilhava fora de minha janela.

Acordei cedo no dia seguinte, estranhamente revitalizado e esperançoso. A virada de ano tem esse poder nas pessoas, não é a toa que as academias enchem na primeira semana de Janeiro.

Tão sereno era meu estado de espírito que resolvi estudar um pouco (por vontade própria!) pro vestibular que aconteceria no começo do próximo mês. Concentrado no meio de cálculos matemáticos e datas históricas nem senti o tempo passar, só quando a campainha tocou que notei que eram 2 da tarde. Sem pressa fui conferir quem perturbava minha paz, imaginando algum vendedor de tralhas ou uma testemunha de Jeová abri a porta, Laura me esperava do outro lado.

Capítulo 15 - Amigos

Com um sorriso ela perguntou se eu estava ocupado, respondi que não e a convidei pra entrar, meus olhos doíam de tanto ler, seria bom dar uma relaxada.

"Quer assistir um filme? Tem umas fitas que meu pai alugou antes de viajar" sugeri pra ela.

"Pode ser" respondeu ela, conferindo se a casa estava vazia.

"Vou buscar o vídeo K7 do quarto e instalar na TV da sala, espera ai" falei.

"Não precisa, a gente pode assistir lá mesmo" respondeu ela, rapidamente.

"Ok, é melhor assistir deitado mesmo" aceitei ingenuamente.

Pode parecer estranho ela tão casualmente sugerir algo assim, mas era algo comum mesmo quando meus pais estavam em casa, minha mãe até incentivava.

"Chama a Laura pra ver um filme filho, nesse friozinho é bom ficar abraçadinho embaixo do cobertor" dizia ela piscando um olho, nos dias de Inverno.

Faltava só ela pegar o telefone e ligar por mim. Secretamente ela e sua amiga tinham a esperança de nos tornar um casal.

Dei play e corri pra cama, compartilhando um travesseiro com a moça que esperava. Mal os trailers começaram ela se agarrou em meu corpo, me fechando em um abraço. Não estranhei, era normal ela fazer isso também.

"Marcus que me indicou esse, disse que assistiu no cinema quando lançou" comentei sobre o filme que logo começaria.

"Paulo..." começou ela, deixando no ar.

"O que foi?" respondi.

"Na verdade não vim aqui pra gente assistir um filme" confessou ela.

"Não? Quer fazer outra coisa?" respondi, confuso.

Sem pedido e nem aviso ela me beijou, sua língua com gosto de cravo contra a minha, no ar a doce fragrância de morango do perfume que ela usava. Fiquei atordoado mas nada fiz pra lhe parar.

Quando nossas bocas se separaram ela estava corada de vergonha. Algo tinha mudado, a moça que sempre considerei uma amiga agora despertava meu desejo. O cabelo negro cobria parte do rosto, os grandes olhos verdes evitavam os meus. Mesmo que a timidez mandasse ela se afastar, o corpo não obedecia, apertando mais o abraço eu sentia seus seios macios contra meu peito, as pernas se entrelaçando as minhas.

"Laura?" foi a única coisa que consegui pensar.

"Shhh, finge que eu sou a Gisele, só por hoje" ela me calou.

Como um cego que de repente consegue enxergar notei seus detalhes, acariciando sua bochecha admirei aquela beleza que sempre inconscientemente ignorei. Envolvi-a com meus braços e apertei com força, dessa vez tomando a iniciativa de buscar sua boca.

Na TV o filme finalmente começava.

Como se tivesse esperado muito tempo por isso ela agarrava minha nuca, puxando meu rosto e mordendo meus lábios.

Quando o choque inicial passou olhei pra ela e perguntei.

"Tem certeza disso?"

"Tenho" ela respondeu, sabendo do que se tratava.

Tirei a camiseta com um puxão e joguei longe, ela fez o mesmo. Passei as mãos por suas costas e habilmente abri o feixe do sutiã, revelando seus pequenos seios pontudos. Uma pequena aréola rosada cercava mamilos rígidos pela excitação.

Enterrei a cabeça em seu pescoço buscando seu aroma, mordendo como se quisesse devorar aquela pele quente. Gostando de ser desejada Laura ofegava.

Degustando dela, lentamente desci pros seios, abocanhando um enquanto apertava o outro. Pequenos gemidos escapavam enquanto eu estimulava os sensíveis bicos com a língua.

Alisando suas costas com a mão livre comecei a descer, sentindo todos os pelos se arrepiarem com a ponta dos dedos. Tomado pelo tesão apertei com força aquela bundinha empinada enquanto mordiscava com cuidado um mamilo.

O corpo dela se arqueou em minha direção, como um reflexo natural de se entregar a pessoa que lhe dava prazer. Soltei o seio que massageava e dessa vez corri e mão pela frente do corpo, passando pela barriga e umbigo, invadindo o meio das pernas.

Mesmo por cima da calça eu senti o calor, explorei aquela região que nenhum homem tinha tocado. Abrindo o botão da calça jeans e puxando o zíper, descobri sua calcinha. Com a ponta dos dedos acariciei seu ventre, sentindo os pelos enrolados que acumulavam ali. Gozar daquele corpo virou minha obsessão, alternando entre beijar sua boca e seus seios minhas mãos viajavam por todas as suas curvas.

Usufruindo de Laura meu pau endureceu, pronto pra lhe penetrar e tirar sua inocência. Levantei e tirei o shorts, revelando pra ela a prova de meu tesão.

Sem nem precisar pedir, ela fez o mesmo. Tampando seu monte com a mão, envergonhada de revelar seu tesouro.

"Tira, deixa eu ver" pedi, ela cedeu.

Levando o rosto bem perto admirei a suculenta boceta da moça que se entregava mesmo sabendo que eu tinha outra. Diferente de Gisele que tinha uma xoxota carnuda, a dela era mais delicada, pequenos lábios que pareciam tão tímidos quanto a dona se escondiam em suas dobras, com agua na boca provei do seu mel, tudo nela era doce, o cheiro, a saliva e até seu suco.

"Você me acha bonita?" perguntou ela enquanto eu chupava seu clitóris.

Me deitei sobre ela, abrindo suas pernas e roçando o pau na racha. Com um abraço carinhoso respondi.

"Linda, você é linda Laura" falei em seu ouvido bem baixinho.

Mordi carinhosamente seu lábio e bebi de sua boca. As pernas se abriram mais pra me receber.

"Vai doer?" ela perguntou com medo.

"Não, mas se doer você me avisa e eu paro" tranquilizei ela.

Com uma mão guiei meu pau até a entrada, esfregando a cabecinha em toda extensão pra ficar bem molhada. Com todo cuidado pra não machucar eu forcei a entrada, o pequeno buraco que era apertado até pra um dedo se alargou.

Quando um gemidinho de dor escapou eu parei, com um olhar ela me deu permissão pra continuar.

Penetrei até sentir a fina parede do hímen.

"Vou ter de forçar um pouco pra estourar o cabaço, me avisa se doer muito" avisei.

"Aham" ela respondeu com a voz nervosa.

Bombando com cuidado, fazendo o trabalho com paciência, rompi aquela barreira que simboliza a virgindade. Respirando pesadamente ela aguentou sem reclamar.

"Pronto, o pior passou, agora relaxa e deixa que eu cuido do resto" tranquilizei ela, orgulhoso de sua coragem.

Continuei abrindo caminho por aquela gruta apertada. Aumentando o ritmo aos poucos agora os gemidos eram de prazer.

As grandes unhas pintadas de rosa claro deixavam riscos vermelhos em minhas costas. Fincando suas garras ela empurrava o quadril contra meu pau, oferecendo a xoxota quente pro meu desfrute.

Excitado pelo convite, deixei de lado o carinho e passei a socar com força, fodendo igual um animal raivoso.

A pele clara dela estava vermelha pelo esforço, gemendo sem pudor ela me implorava pra não parar.

"Não para, por favor, isso isso" ela repetia.

Obedecendo suas ordens eu fincava sem dó, nossos corpos entrelaçados como se fossem apenas um, sentindo o cheiro de sexo que tomava o ar, escutando meu quadril bater contra o dela. Suor pingava de meu cabelo.

Infelizmente não foi minha melhor performance na cama, quase um mês longe de Gisele me deixou muito sensível, acabei gozando dentro sem aviso. Nem me passou pela cabeça usar camisinha.

Sentindo meu sêmen escorrer ela me agarrou como se tivesse medo que eu escapasse. Ficamos em silêncio por um tempo, a realidade do que tinha acontecido cobrava seu preço.

"Não fica bravo comigo, eu sei que foi errado mas eu queria que a minha primeira vez fosse com você" falou ela, como se tivesse cometido um ato hediondo.

"Ta tudo bem! Aceito metade da culpa" fiz piada pra quebrar o clima pesado.

"Só metade? Acho que você gostou mais do que isso....Mas e a Gisele? Se vai contar pra ela?" ela perguntou, incerta sobre o futuro.

"Não sei, isso é assunto pra outro dia" respondi pra ela, ansioso pelo segundo round.

CONTINUA

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