Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 13 (Final)

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 9985 palavras
Data: 12/06/2022 17:20:55
Última revisão: 12/06/2022 17:48:23

E para coroar o Dia dos namorados, enfim, a última parte deste capítulo.

Espero que curtam, porque eu curti, e muito! Aliás, nós, pela oportunidade de reescrevê-lo juntos.

Se gostarem, fui eu que o escrevi; se não gostarem, a culpa é da Nanda que meteu o pedelho.

Forte abraço e beijos,

Do Mark e da Nanda

[...]

Elas se olharam surpresas com a minha decisão, mas não reclamaram mais. Denise foi procurar algo gelado no frigobar e só havia algumas latas de bebida. Depois me explicou que água gelada é boa para desinchar o rosto. Me lembrei de ter visto uma máquina de gelo perto da recepção e fui até lá buscar algum. Voltei com um baldinho de gelo que ela virou na pia e encheu com água. Lá foram as duas se revezar para desinchar o rosto enquanto eu ria delas. Depois de me xingarem um pouco e milagrosamente desinchadas o suficiente para se embelezarem, começaram a se maquiar. É impressionante o que duas mulheres podem fazer juntas quando estão bem motivadas. Fiquei orgulhoso e, estando atrás delas, lhes dei um tapa na bunda de cada, prometendo uma merecida noitada depois. Elas me xingaram, rindo, e me colocaram para fora do banheiro. Se aprontaram em não mais que trinta minutos que, para uma mulher, foi um tempo até que bom. Descemos novamente para o salão e eu entrei triunfante com uma morena num braço e uma loira no outro.

Eu me sentia o cara! E com razão. Dei um beijo na mão da Nanda e a coloquei sentada na mesa ao lado do Marcos, me sentando em seguida com a Denise em nossos lugares. Não havia sinal do Antunes e era melhor assim. Marcos, como era de se esperar, não entendeu nada, porque pouco antes a Denise quase quebrou o braço da Nanda e agora voltaram juntas para o salão:

- Marcos, não tente entender uma mulher, quanto mais duas. - Eu falei.

- Esquece disso, Marcos, foi uma questão de ciúmes que eu já resolvi. Eu e ela já estamos de boa. - Respondeu a Nanda, sendo confirmado pela Denise com um “joinha” do meu lado.

Ele não se convenceu, óbvio, e ainda tentou insistir no assunto do beijo do corredor, ganhando um quase “cala boca!” da Nanda:

- É o seguinte: o Mark já te explicou, então aceita! - Enfrentou o com fúria nos olhos: - E digo mais: ou você me deixa em paz agora e me diverte, ou eu vou dar paz para você depois e não vou te divertir. Você decide!

Ele entendeu a mensagem e a convidou para dançar, causando-lhe surpresa, inclusive. Ela aceitou e saíram pelo salão. Antunes reapareceu e a ficou observando de longe. Pouco depois teve a pecha de vir à mesa e convidar Denise para dançar com ele:

- É muita falta de educação recusar uma dança, Denise. É só uma dancinha inocente. Nada mais. - Insistiu.

Ela me olhou chateada porque parecia mesmo existir essa “regra de etiqueta” na região. Me fodendo com tais regras, quando ela fez menção de entregar sua mão para ele, eu a segurei antes e disse em alto e bom som para ele:

- Lamento, Antunes, mas esta e as demais danças da noite já estão reservadas. - Falei me levantando e a trazendo comigo: - Todas para mim!

Ele ficou com cara de tacho, como dizemos em MG. Ela sorriu feliz, satisfeita com minha intervenção e saímos pelo salão. Nessa hora começava a tocar um “samba de gafieira” e, confesso, não era muito minha área, quanto mais de uma loira quase nórdica. Ainda assim arriscamos uns passos, nos divertindo. Vanusa, a negra dos olhos de mel, humilhava um pobre coitado que ousou convidá-la para dançar:

- Ainda bem que ela não veio me pedir para dançar esse ritmo com ela, ou seria eu ali passando vergonha. - Falei para Denise.

- Essa danada dança muito, né?

- Segue ela Denise. Imita. - Falei.

Denise arriscou seguir uns passinhos mais simples e não é que deu certo! Começamos a embalar e já não fazíamos tão feio assim. Vanusa abafava; a gente só fingia, mas convencia bem. Nanda estava atracada com Marcos num canto do salão, no prático “dois prá lá, dois prá cá”. Nossos olhares se cruzaram e ela fez aquele biquinho emburrado para mim novamente, insatisfeita com o parceiro. Sorrimos um para o outro. Vanusa me viu com a Denise e veio tentar uma troca, mas ela usou a mesma desculpa que eu usara antes com o Antunes para negar:

- Poxa, amiga. Divide o pão aí? - Insistiu, brincando.

- Desculpa, mas o meu pãozinho de queijo minas eu não divido com mais ninguém nesta noite. - Respondeu, sorrindo.

Vanusa me olhou uma última vez antes de arrastar seu coitado para outra parte do salão:

- Poxa, amiga. Porque não dividiu o pão? - Brinquei com ela.

- Se o carinha ainda dançasse um pouquinho melhor, mas… Nossa! Ele é muito ruim, tadinho. - Suspirou na sequência: - Mas é uma belezinha na aula.

- Olha. Uma suspirada para o jovem doutorzinho. Quem sabe não surge algo mais daí?

- Não. Ele é bonzinho, mas fraquinho. Quero algo mais encorpado. - Disse e deu dois tapinhas no meu peito: - Se é que me entende!?

- Você já pensou que poderia ter plantado um terror em mim lá em cima e talvez tivesse conseguido este pãozinho só pra você? - Insinuei.

- É... Mas a que preço?

- Obrigado. - Respondi, sorrindo para ela.

- Porque?

- No final você acabou sendo uma ponte que me trouxe de volta para ela, ou ela para mim, não sei ao certo, mas, hoje, você conquistou um lugar muito especial no meu coração. - Ela sorriu: - E no da Nanda também. Pode ter certeza.

Continuamos dançando e o maluco da banda agora voltou a tocar música romântica, “para acalmar os casais!”. Ele não se decidia se queria pôr fogo ou apagar. Foi bom porque passamos a dançar agarradinhos e eu próprio busquei os lábios da Denise para um merecido beijo. E que beijo, quente, romântico, entregue, aqueceu meu pau na hora, fazendo-o cutucar seu ventre:

- Ah, Mark, não faz isso comigo! - Resmungou.

- A culpa é sua!

- Foi você que me beijou.

- Precisava ter correspondido tão gostoso assim!?

Ela sorriu e se encostou em minha cabeça, porque no ombro ficava difícil, dado ter ficado praticamente mais alta que eu em cima daqueles saltos. Ficamos nos curtindo e ela me fez uma pergunta inesperada que me deixou totalmente sem jeito:

- Nunca pensaram num trisal?

- Trisal!? - Me surpreendi até arregalando os olhos.

- É, ué! Vocês não são liberais. Então…

- Poxa, Denise… - Procurei as palavras menos erradas: - Nunca pensamos nisso mesmo. Moramos numa cidade pequena do interior de MG. Isso seria um escândalo por lá.

- Vocês podiam mudar para São Paulo. Aqui ninguém liga assim. Eu até poderia tentar um emprego no escritório do papai para você. - Me olhava esperançosa.

- Você está me pedindo em casamento?

- Mais ou menos isso. Será que tenho chance?

- Eu não quero te dar falsas esperanças, Denise. Acho muito difícil isso dar certo porque nós teríamos que mudar toda a nossa vida. - Eu estava constrangido e tentava não transparecer: - E eu ainda teria que explicar para as meninas porque elas agora teriam um irmão e duas mães.

Ela riu da minha situação e não tocou mais no assunto, mas confesso que a proposta mexeu comigo. Duas mulheres lindas, tesudas e cada qual safada a seu jeito: Nanda, dona do melhor rebolado e trepada que já conheci e Denise, senhora absoluta no quesito boquete. Continuamos dançando e eu viajando em meus pensamentos: “Poxa! Nanda e Denise peladinhas na minha cama…”:

- Mark. Terra chamando Mark. Acorda, homem. - Falou Denise, as risadas: - Parece que minha proposta balançou você…

- Balançou mesmo! - Ri desconcertado.

Realmente aquilo tinha me deixado sem rumo, mas infelizmente não tinha como dar certo. Decidimos voltar para a mesa onde Nanda e Marcos já se encontravam. Nos sentamos e começamos a beber. Pouco depois, Antunes se aproximou e convidou Nanda para dançar, usando o mesmo argumento da “regra da etiqueta de salão” com ela. Nanda não parecia querer ceder, principalmente depois de todo o estresse que passamos. O banana do Marcos, parava variar, não a defendia. Ela me olhou quase suplicando por ajuda ou permissão. Então, Denise se adiantou e a convidou para irem no banheiro. Ela se desculpou e a acompanhou em seguida.

Antunes parecia ser tão ou mais grudento que o Marcos. Não saiu de perto da mensa e a interceptou quando ela voltava para a mesa. Denise ficou no meio do caminho, conversando com uma amiga:

- Me concede a honra, Fernanda? - Insistiu Antunes.

- Desculpe, Antunes, mas já me comprometi com o Mark e gosto de cumprir minha promessa. - Respondeu já me acariciando os ombros.

- Desculpe, outra vez Antunes. - Falei, já me levantando e a pegando pela mão.

Antunes, pela primeira vez, quis se alterar comigo:

- Não entendo, doutor. Parece que você quer me negar o direito de dançar com elas?

- Se as demais quiserem te fazer esse obséquio, que fiquem à vontade. Denise e Fernanda já se comprometeram comigo e eu costumo cobrar minhas dívidas. - Brinquei agora com a Nanda: - Pode tratar de me pagar, Fernanda!

- Ui! Sim senhor, doutor. - Respondeu, também rindo.

Fomos para o meio do salão e dá-lhe música romântica. Nos abraçamos, encostamos nossas cabeças e só então me dei conta de qual era a música:

- Escuta, Nanda. Presta atenção. - Falei.

- Parece brincadeira. Há quanto tempo não escutávamos essa? Desde quando namorávamos?

- É por aí! Faz tempo…

A banda sabia mexer com os corações, pelo menos os nossos. Tocavam agora “Silent Lucidity” do Queensrÿche. Quando chegou no refrão, Nanda até soluçou:

“I will be watching over you

I am gonna help you see it through

I will protect you in the night

I am smiling next to you, in Silent Lucidity”

- Eu vou mudar. Você vai ver… - Me prometeu.

- Você é do jeito que é e foi isso que me encantou em você. Talvez eu tenha exagerado e tenha que mudar alguma coisa em mim mesmo. Confiar mais em você e suas decisões, por exemplo.

- Não. - Disse segurando meu rosto: - Mesmo que você tenha exagerado, foi pelo meu bem. Eu é que preciso deixar de ser tão cabeça dura.

- Oi!? A música está muito alta. - Disse.

- Eu disse que mesmo que você tenha exagerado, foi pelo meu bem e que eu é que preciso deixar de ser tão cabeça dura. - Ela repetiu.

- Como?

- Mark! Eu disse que mesmo que você…

- Eu entendi na primeira. - A interrompi, rindo: - Só quis ter certeza que eu tinha vencido uma discussão pela primeira vez na vida!

Ela me encarou fingindo raivinha que logo se transformou num lindo sorriso e tentou aproximar sua boca da minha, mas eu desviei para o lado e falei no seu ouvido:

- Nanda, não estamos juntos, lembra?

- Saco!

Ao final da música, voltamos para a mesa e Antunes não perdeu tempo. Voltou e a convidou novamente:

- Por favor, Fernanda. Só uma dança. - Insistiu.

Ela voltou a me encarar, constrangida e decidi confiar nela, lhe fazendo um meneio positivamente com a cabeça:

- Se incomoda, Marcos? - Ela perguntou para ele.

- Bom, Nanda, você é minha namorada, então não acho correto... - Respondeu: - Podem pensar mal de mim.

Vi a luzinha da maldade se acender em seus olhos. Ela me encarou novamente e eu sorri, dando meu aval novamente:

- Aceito, Antunes! Já que meu “namorado” não se opõe como deveria, aceito seu convite? - Ela respondeu.

Antunes lhe estendeu a mão e ela a pegou, se levantando e saindo para o salão. Ficaram dançando sem fugir do meu campo de visão e via que ela me procurava a todo o momento. Conversavam ao pé do ouvido e Marcos espumava em nossa mesa, mas estranhamente ele não reagia ou batia de frente com o Antunes. Num dado momento, tive impressão que ele quis lhe roubar um beijo novamente, mas ela não permitiu e ainda lhe deu um sermão, se soltando de seus braços e voltando decidida para a mesa. Marcos estava emburrado e ela o ignorou. Denise chegava nesse momento com uma bela fatia de bolo num pratinho:

- Ah, eu também quero, Mor-arcos… Marcos! Eu quero bolo. - Começou falando comigo, se tocou do erro e foi se virando na mesa de mim para o Marcos.

- Garçom!! - Marcos chamou, querendo parecer crescidinho, e, atendido, pediu um pedaço de bolo para a dama.

Denise me cutucou e mostrou um carrinho de serviço cheio de bolo que estava nas costas da Nanda. Sorri, balançando a cabeça negativamente, inconformado com a inércia daquele homem. Me levantei para pegar um pedaço para mim e fiquei esperando ela ser servida. Ela estava tão concentrada em cobrar o bolo do Marcos que não me olhava. Algum tempo depois, ela recebeu o pedaço pedido pelo Marcos e só aí, ao me oferecer um pedaço, notou que eu já estava servido. Me encarou surpresa e mostrei o carrinho de bolos atrás dela. Ela me olhou, depois para o Marcos, baixou a cabeça e balançou negativamente, sorrindo.

Depois disso, voltamos a dançar, beber, nos divertir. Eu me revezava entre as duas e a Nanda, às vezes, dançava com o Marcos. Antunes tentou uma nova aproximação com a Nanda, convidando-a novamente para dançar, mas ela o cortou, se agarrando ao Marcos e dizendo que estava acompanhada e não seria correto. Ele se encheu de orgulho e relaxou. Ela começou então a se insinuar indiscretamente para ele, fazendo-o se animar com as possibilidades de logo mais. Antunes chegou a olhar outra vez em direção da Denise, após uma das negativas da Nanda, mas eu mesmo neguei com a cabeça. Ele entendeu o recado e não tentou mais.

Por volta das duas da madrugada, Nanda me deu um apertão na coxa e um meneio com a cabeça. Falei com Denise e nos despedimos de todos, sob protestos dos presentes. A hora do acerto final havia chegado e subimos para meu quarto.

[...]

Mark e Denise já haviam subido. Fiquei na mesa mais um tempinho com o Marcos e perguntei em seu ouvido se ele não gostaria de subir para ficarmos mais à vontade. Ele me olhou surpreso e se animou na hora. Nos despedimos de todos, agradecendo a companhia e subimos para seu quarto. Ele estava afobado e na escada da pousada já foi me puxando para beijá-lo. Correspondi, caprichando num beijo apaixonado e o enlaçando com minha coxa desnudada pela fenda do vestido. Ele ficou louco, enfiou sua mão pela fenda e encontrou minha bocetinha. Aproveitei um pouquinho, afinal não sou de ferro, mas logo o repreendi porque estávamos na escada e alguém poderia nos flagrar. Ele se recompôs como pôde, seu pau pau duro o denunciava, e subimos rapidinho para o quarto.

Entramos no quarto e sua afobação quase beirava a violência e, pela primeira vez, temi por mim. O animal me jogou na cama como um saco de batatas e quis partir para dentro de meu vestido, ensandecido. Fui obrigada a lhe dar um tapa na cara para que ele se controlasse e ele me olhou intrigado, eu diria até irritado:

- Se controla, Marcos. Você tanto insistiu para me ter e agora quer acabar tudo rapidinho. Vamos curtir muito ainda, mas vai ser do meu jeito. - Impus: - É pegar ou largar.

- Poxa, Nanda. Olha como eu estou. - Disse tirando a calça e a cueca para exibir um pau teso como ferro.

Não sei como, ou se foi somente minha impressão, mas o pau dele parecia maior e mais grosso que antes. Até suas bolas pareciam maiores. Acho que ele deve ter aguardado tanto aquele momento que tudo aquilo se acumulou dentro dele. Voltei à razão e impus novamente:

- Nada disso! Você não quer aproveitar? Então vai ser do meu jeito! - Disse levantando minha perna pela fenda do vestido: - Confia, vai! Garanto que será uma experiência inesquecível.

- Deus, mulher! Você vai acabar comigo assim.

- Vou! Isso eu te prometo. Antes do final da noite, vou acabar com você, direitinho!

- Nanda, deixa eu te comer. Eu vou te fazer gozar muito essa noite.

- Meu tesão está começando a passar, Marcos. - Reclamei: - Para de ser machista e deixa eu te dominar.

Falei isso e me insinuei para ele, tocando seu peito, beijando seu pescoço, gemendo de leve em seu ouvido, mas foi quando segurei em seu pau teso, fazendo-o dar um gemido rouco e abafado, que ele entendeu que eu não estava brincando. Para conscientizá-lo de vez sobre quem mandava, desci beijando seu corpo e dei uma lambida em suas bolas, depois por toda a extensão de seu pau e abocanhei a cabeça de seu pau, mordendo de leve a glande:

- Vai querer ou não? - Perguntei, olhando em seus olhos, enquanto o punhetava.

- Tá bom, Nanda. Faço o que você quiser.

- Assim é que se fala! Começa soltando o zíper do meu vestido. - Pedi me levantando.

Assim ele o fez, beijando de leve o meu pescoço e nuca, me fazendo arrepiar toda. Não tenho como negar que o contato tenha me excitado, eu gosto de sexo e aquele beijo foi muito bom. Deixei o vestido cair ao chão e ele me encoxou, encaixando seu pau no vão de minha bunda e apertando forte meus seios. Quando ele tocou minha boceta e pressionou meu clítoris, eu gemi alto e quase esqueci minha finalidade ali, mas me controlei a tempo e me afastei dele:

- Não! - Falei, enfática.

- Nanda, vem aqui. - Me abraçou de frente, encaixando seu pau no vão de minha perna e beijou meu pescoço.

- Para, Marcos. Não estraga tudo! - Insisti, fazendo-o respirar fundo, enquanto parava e me encarava.

- Tá. Tá… - Já estava desolado: - E agora?

Fui até minha mala e peguei duas echarpes de seda que faziam parte do conjunto do vestido. Ele me olhou curioso. Então, segui até uma cadeira e pedi que ele se sentasse:

- Pra que isso, Nanda!? - Perguntou, curioso.

- Deixa eu torturar você um pouquinho. - Pisquei um olho para ele e mordi o canto inferior de meu lábio: - O Mark nunca me deixou e tenho tanta vontade. Quero te dar esse presente.

- Sei não, hein!? História esquisita.

- Poxa! Você sabe mesmo cortar um clima, hein!? Deixa pra lá, Marcos, não tinha que ser mesmo. - Respondi desolada, levando minhas echarpes para guardá-las na mala.

- Ô, Nanda. Vamos só aproveitar um sexo gostoso. Vai. Você vai gostar. - Tentou me convencer, com beijos no pescoço.

- Sexo gostoso eu tenho em casa. Quero me realizar com você! Mas se você não tem arranque, tá tudo bem… - Respondi, já pegando um baby doll para dormir: - Em qual canto você dorme, esquerdo ou direito?

- Dormir? Que é isso, Nanda! Não faz assim. - Me pediu, quase implorando.

- Já não deu, Marcos. Deixa pra lá. Esquece disso. - Falei me sentando na beirada da cama e já passando uma das pernas pelo short: - Pelo menos a gente desencana de vez. Nós simplesmente não combinamos no sexo.

- Não! Tá bom. Eu topo. - Disse, correndo e se sentando na cadeira: - Pronto! Já sentei.

Aquele idiota havia caído na minha armadilha. Sorri para ele e corri para a mala, guardando meu baby doll e pegando novamente as echarpes. Corri para ele e sentei no seu colo de frente para ele, roçando minha boceta sobre o seu pau e lhe dando o mais caprichado beijo da noite. Ele estava entregue e me abraçou forte:

- Deixa eu cuidar de você. - Falei enquanto o encarava.

- Tá. Se realiza gostoso comigo, então.

- Eu vou. Pode deixar…

Peguei uma das echarpes e passei pelo seu braço, quase na altura do ombro, trançando com uma das colunas da cadeira. Sempre que estava na parte de trás da cadeira, eu dava um nó. Fiz isso por quase toda a coluna da cadeira, terminando em seu punho. Repeti o mesmo no outro braço. Me levantei satisfeita, mas nem tanto, porque suas pernas estavam soltas. Não tinha mais nada com que amarrá-lo, então peguei duas fronhas de travesseiro e me ajoelhei na sua frente e as utilizei para amarrar seus tornozelos. Não ficou perfeito, mas já era o suficiente. Aproveitei para atiçá-lo um pouco mais, dando uma chupada forte na cabeça de seu pau e bati uma punhetinha acelerada para deixá-lo ainda mais louco. Ele gemia e implorava cada vez mais para que eu sentasse em seu pau e acabasse com seu sofrimento.

Me sentei na cama, de frente para ele e comecei a masturbar minha bocetinha, alisando suavemente meu clítoris, sempre suspirando fundo, às vezes introduzindo um dedo em minha grutinha, pensando nas deliciosas transas que já tive com meu marido. Fiquei me curtindo um tempo enquanto ele alucinava de tesão na minha frente. Me deitei, curtindo meu próprio toque até gozar gostoso com minhas lembranças. Então, fui até ele, me sentei no seu colo com os dedos ainda úmidos de meus próprios líquidos, e os esfreguei em seu pau, fazendo-o gemer quando o apertei:

- Está gostando? - Perguntei.

- Nossa, Nanda! Você vai me matar assim.

- Não! Canalhas como você merecem sofrer muito para aprender a não prejudicar um relacionamento como o meu…

- O quê!? - Me encarou assustado.

Dei meu sorriso malicioso ou maquiavélico, sei lá, enfiei dois dedos bem no fundo de minha grutinha e os coloquei em sua boca, fazendo-o relaxar novamente. Dei uma apertada em suas bolas e ele gemeu, agora de dor, chegou até a broxar de leve, mas eu o levantei novamente com uma punhetinha bem gostosa. Repeti isso mais duas vezes e gostei do resultado, porque parecia que o pau voltava mais inchado quando endurecia novamente. Parecia a história da fênix renascida, sempre mais forte a cada renascimento. “Vou tentar isso com o Mark!”, conclui, sorrindo para mim mesma:

- Chega, Nanda. Me solta. - Implorou.

- Você não manda! Você obedece e nada de gozar antes de eu permitir. Entendeu? - Falei autoritária.

- Essa brincadeira já tá ficando chata…

- Estou vendo que você não está gostando. Deve ser por isso que seu pau parece uma barra de ferro.

- Senta aqui, então. Deixa eu sentir a sua boceta.

- Quer mesmo?

- Quero! Quero muito. Desde o dia que te conheci.

Sorri ainda mais satisfeita e decidi fazer sua vontade:

- Com camisinha ou sem? - Perguntei.

- Você decide. Eu prefiro sem.

- Tá bom.

Sorri maliciosamente, lhe dei um beijo e depois mordi o lóbulo de sua orelha, falando:

- Você que pediu.

Me esfreguei pelo pau dele, deixando-o todo molhado com meus líquidos. Então, o levantei e encaixei a ponta da cabeça na entrada da minha grutinha. Ele me olhava babando, apreensivo, excitadíssimo. Fingia me sentar e ele acompanhava com a cabeça, tamanho era o seu envolvimento. Ele parecia hipnotizado. Eu roçava a cabeça de seu pau em meu clítoris e depois o encaixava na entradinha. Repeti não sei quantas vezes e ele quase chorou na minha mão. Aquele homão, chorando na minha mão. Adorei aquilo! Iria repetir com o Mark, disso eu tinha certeza. Num dado momento, com a cabeça dele encaixada em mim, comecei a rebolar de leve e o encarei fundo nos olhos e adorei ver seu sofrimento. Então, sorri e sentei para trás, desengatando-o. Ele me olhava atônito, sem acreditar naquilo. Me esfreguei mais duas vezes em seu pau e decidi que já era hora de transar de verdade. Me levantei de seu colo:

- Nanda?... - Choramingou.

- Calma! Agora é que vai ficar bom…

Fui até meu celular e teclei uma mensagem no aparelho. Voltei a me sentar na cama, de frente para ele, com as pernas abertas e ainda alisando minha bocetinha. Ele me olhava de uma maneira estranha. Acho que pela primeira vez começou a entender que alguma coisa não estava correndo como planejado por ele. Pouco depois, dois toques na porta do quarto e eu fui atender, nua como já me encontrava, saindo de seu campo de visão. Pouco depois, voltamos eu, Mark e Denise para o quarto. Seu pau murchou na mesma hora:

- O que é isso, Nanda!? Que palhaçada é essa? - Perguntou assustado, tentando se soltar de minhas amarras, em vão.

- Você não queria sexo? É isso que você vai ter e da melhor qualidade porque meu Mark é mestre no que faz.

Sorri para o Mark e ele para mim e depois para Denise. A festa ia começar.

[...]

Chegamos no meu quarto e estávamos tensos, mas eu não queria deixar transparecer para deixá-la ainda mais. A abracei, mas não estava sendo suficiente. A convidei então para tomarmos um drink e ela me pediu uma boa dose de Whisky. A servi e ela virou de uma vez. Não deixei repetir, ou ela poderia dar “PT” novamente. Tive a ideia de me deitar com ela e ficamos namorando para quebrar o gelo. Na verdade, o problema não era a gente. Ela estava tensa com a situação. Investi pesado nas carícias e ela foi relaxando. Então, decidi relaxá-la ainda mais fazendo um gostoso sexo oral nela. Como na primeira vez ela se entregou e, depois de um tempo, estava gozando na minha língua:

- Como eu adoro isso! - Me falou, com os olhos ainda fechados, ofegante.

Voltamos a namorar, agora ela estava mais tranquila e eu ainda tenso. Não sei quanto tempo depois ouvi o som de uma notificação de mensagem no meu celular. Era a Nanda. A hora havia chegado. A peguei pelas mãos e ela voltou a ficar tensa, mas ao mesmo tempo se fez de forte e quis seguir adiante. Saímos do meu quarto e fomos até o da Nanda. Eu ainda não sabia como seria, se ele estaria cochilando, no banheiro, acordado, enfim, não imaginava como a Nanda conseguiria nos colocar no mesmo quarto: isso ela não havia me adiantado. Dois toques na porta, um breve momento e ela nos atendeu, nua, linda e com um delicioso sorriso no rosto. Não resisti e a beijei, aliviado. Entramos e Marcos estava amarrado numa cadeira de frente para a cama. Surpresos, eu sorri e Denise ficou boquiaberta:

- O que é isso, Nanda!? Que palhaçada é essa? - Marcos perguntou assustado, tentando se soltar das amarras que o prendiam, sem conseguir.

- Você não queria sexo? É isso que você vai ter e da melhor qualidade. - Nanda respondeu.

Nisso ela sorriu para mim e eu para ela e para Denise. A hora havia chegado e eu iria aproveitar muito com aquelas duas gatas:

- Onde você aprendeu a fazer isso? - Perguntei para ela, sorrindo.

- O quê? Shibari? - Nanda quis entender.

- “Shi…”, o quê? - Insisti.

- Shibari, uma técnica milenar de imobilização. Eu estive vendo uns vídeos para usar com você, mas acho que veio bem a calhar com ele. - Disse e deu uma risada maldosa, quase maléfica.

Eu me surpreendi com ela e sorri. Depois me voltei para Denise e a puxei para junto de mim, dando-lhe um gostoso beijo. Apesar de ainda estar tensa, ela se deixou conduzir. Nanda foi por trás dela e beijou seu pescoço. Denise se surpreendeu e se arrepiou. Nesse momento, mordeu até de leve meu lábio inferior, cortando-o com o dente. O sangue brotou e ela me olhou preocupada. Nanda viu e nos abraçou, me beijando a boca e sorvendo a minha fonte da vida. Eu a olhei surpreso porque ela nunca havia feito aquilo:

- Somos sangue do mesmo sangue, carne da mesma carne: eu sou você e você é eu! Sempre estivemos ligados e agora é para sempre… - Me disse e voltou a me beijar.

Denise, embora abraçada, ficou assustada, mas adorou o que ouviu. Quando Nanda soltou meus lábios e a olhou, Denise arriscou um selinho nela. Nanda ruborizou porque não esperava iniciativa por parte dela. Sorriu, tímida e lhe correspondeu com outro selinho. O segundo durou mais que o primeiro e elas se olharam. Me encararam e eu sorri, mas não quis interromper. Fui para trás da Denise e passei a beijá-la no pescoço. O mesmo arrepio de antes, mas dessa vez ela se policiou e não cortou os lábios da Nanda. O beijo entre elas esquentou e uma delas, introduziu a primeira língua, buscando a companhia da outra:

- Denise! Que putaria é essa, sua biscate! - Disse Marcos, quase aos berros.

Nós três o olhamos, repreendendo o comentário. Nanda foi até ele mais incisiva e lhe deu um tapa no rosto:

- Nunca mais ofenda minha amiga! Você pode ficar caladinho e assistir, talvez até curta, ou eu posso te arrumar alguma coisa para te calar, talvez uma gravata. Você escolhe! - Disse de uma forma autoritária enquanto o segurava pelos cabelos.

Marcos amarelou. Não era homem sequer para enfrentar uma mulher em fúria. Confesso que nem eu, muito menos a Nanda! Para mim, uma mulher deve ser vista como fonte de prazer e destinatária de amor e carinho; fuja disso e o que sobra é somente ódio e fúria. Bichinho delicioso, mas muito complicado e sensível.

Vendo que ele não iria mais resistir, Nanda voltou, mas agora eu aproveita os lábios da Denise. Ela voltou para trás da Denise e analisando seu vestido entendeu que a única coisa que a separava do prazer era um fecho em seu pescoço. Safada, ela correu sua mão pela coluna da Denise, fazendo que ela, instintivamente, empinasse sua bunda e gemesse. Soltou a gargantilha que lhe prendia o vestido e ele correu célere para o chão. As possibilidades haviam se duplicado: duas lindas fêmeas no cio agora estavam ali, nuas, juntas e procuravam um macho capaz de satisfazê-las. O universo conspirou que fosse eu. Sorri mais que satisfeito.

Elas trocaram mais um beijo, agora profundo, apaixonado, liberado e o contato de seus seios uns nos outros, fez com que as duas se arrepiassem automaticamente. A cena era linda, o contraste perfeito, uma morena bronzeadinha e uma loira branquinha, levemente avermelhada pelo sol do dia. Nem Michelângelo pintaria uma imagem tão perfeita! Terminado o beijo, elas se olharam, suspirando e voltaram seus olhares para mim. Tremi nessa hora: pareciam duas feras agora querendo se saciar de sua presa. Juntas, vieram para cima e me agarram. Juntas, me empurraram em direção à cama. Justas, começaram a me despir:

- Você tira a camisa e eu a calça. - Falou Nanda.

- Não! Você tira a camisa e eu a calça. - Falou Denise.

Nanda foi para cima dela como uma fera e a beijou novamente. Então, a encarou e disse:

- Tá bom, sua gostosa! Eu deixo, mas guarda um pouquinho desse pau gostoso para mim.

Nanda subiu e veio cobrar meu beijo novamente. Seus lábios estavam suculentos como sempre, mas sua vontade os deixaram ainda mais gostosos. Num momento de equilíbrio, ela me olhou fundos nos olhos, como que procurando aprovação àquela libertinagem toda e eu sorri. Agora, eu buscava seu beijo. Na sequência, ela encostou sua boca em meu ouvido e disse um “Obrigada! Eu te amo demais.”. Agora eu é que buscava seus lábios e a beijei, não com lascívia, mas sim com ternura. “Eu é que te amo demais!”, respondi e ela deu mais um daqueles sorrisos que fazem meu coração bater mais forte.

Senti nesse momento um tranco e olhamos para baixo. Denise brigava com minha calça, puxando-a perna abaixo. Como a encaramos, ela parou, surpresa e perguntou “O quê?”. Sorrimos e ela devolveu um sorriso gostoso, safado. Como boa combatente, voltou a batalhar contra minhas roupas de baixo. Jogou meus sapatos longe. Meias? Nem vi onde foram parar. Arrancou minha calça como se quisesse se livrar de uma doença. Então, subiu e encarou minha cueca. Mordeu o lábio e passou a acariciar meu pau, já duro por cima do tecido macio do algodão egípcio, presente da Nanda para, nas suas palavras, “guardar um de seus bens mais preciosos”.

Denise estava hipnotizada. Seus olhos brilhavam com uma luz própria. Nós a assistíamos e Nanda suspirava excitada. Olhei de soslaio para o Marcos e ele parecia hipnotizado pela bunda de sua ex esposa. Seu pau dava sinais de vida. Denise não tirava minha cueca e nem precisou, porque a cabeça de meu pau logo pediu passagem e saiu sozinho para fora do elástico daquela peça:

- Danadinho! - Denise fingiu surpresa: - Tá querendo escapar!

Nanda riu da brincadeira e Denise a encarou. Ainda a encarando, se abaixou e passou a língua pela cabeça que ousou fugir pelo tecido. Nanda gostou daquele contato, talvez mais que eu, porque suspirou, praticamente gemeu baixinho, mordendo o próprio lábio:

- Você não vai tirar a camisa dele? - Denise perguntou, retirando-a de seu torpor.

Nanda me olhou e sorriu pedindo “desculpas”. Desabotoou os punhos e depois investiu nos botões centrais. A cada botão vencido, a cada centímetro de tecido liberado, dava um beijo no meu peito. Superados todos, as bandas da veste foram jogadas para o lado e ela caiu de boca, sugando um mamilo indefeso. A vontade foi tanta que um gemido meu ecoou alto pelo quarto. Ela sorriu e Denise também. Ela me deu outro beijo por estar sendo um bom menino e puxou a camisa para fora da cama. Sua carência precisava chegar ao fim, então adotou uma prática que já havia experimentado e aprovado: sentou na cara de sua vítima indefesa, esfregando seus líquidos que já abundavam para deixar seu cheiro e mostrar quem é que mandava naquela noite de devaneio.

[...]

Marcos estava entregue, calado, cabisbaixo. Ainda se atrevia a dar umas olhadelas para o que fazíamos em duas com o Mark. “Deve estar se roendo de inveja. Tô nem aí! O meu homem merece.”, pensei. Quando sentei sobre o rosto do Mark, ele instintivamente abriu a boca e abocanhou minha boceta. Sentir aquela língua correndo por toda sua extensão enquanto eu me esfregava em seu rosto era tudo de bom e bem o que eu precisava. Fechei os olhos e curti o momento. Logo depois os abri e vi que a Denise já havia se livrado da cueca e agora o esfregava em seu próprio rosto. Se eu queria deixar o meu cheiro no Mark para mostrar quem era sua dona, ela queria o cheiro dele em si, para mostrar que naquela noite ele mandava nela.

Fiquei curtindo as lambidas dele e me inclinei para que ele alcançasse meu clítoris. Quando ele o abocanhou, eu suspirei fundo e Denise me olhou, com um sorriso sapeca. Daí vi ela se afundar no pau do meu marido. Aliás, vi ela afundá-lo todo em sua boca, em sua garganta. Nem bem fez isso, já começou a masturbá-lo fortemente com a boca, com uma vontade e habilidade que me deixaram temerosa. Nunca vi ninguém fazer um boquete com tanta vontade e maestria. Ela o enfiava todo na boca e o masturbava como se fosse uma mão. Vez ou outra o tirava da boca, chupando-o como a um picolé, lambia seu saco, toda a sua extensão e fazia algo que eu sei que ele adora: lambia a cabeça com o meio da língua, fazendo-o bailar em sua boca. Mark gemia e eu já não sabia se era por mim ou por ela.

Depois de um tempo, ela parou de chupá-lo e perguntou se eu queria “compartilhar”. Ela queria dividir o meu marido comigo! Sorri e me deitei sobre o Mark, num “69” e começamos a chupá-lo em duas:

- Ai, gente. Calma aí. Assim eu não aguento também. - Mark resmungou.

Nunca tinha visto ele reclamar de sexo! Ele sempre soube se controlar. Não era um dotado, mas tinha um pau de bom tamanho e sabia usá-lo muito bem. Ele mesmo dizia que “o importante não era a varinha, mas a mágica que ela fazia”. Decidi castigá-lo um pouco:

- Cala a boca, “Mor”. Hoje eu mando. - Disse e sentei em sua boca novamente, esfregando-me acintosamente sobre ele.

Denise sorriu e lhe deu uma última sugada caprichada e o vi se retorcer embaixo de mim. O sorriso dela cresceu. Ela se sentia orgulhosa depois de um trabalho bem feito:

- Posso começar? - Perguntou, mas já se lamentando: - Eu esqueci de pegar camisinha.

- Na minha bolsa. Bolsinho da direita. - Falei e indiquei a direção.

Ela foi até lá e voltou com um pacotinho de seis unidades, abrindo-o e balançando aquela fita com quase meio metro de possibilidades sexuais para a noite. Inclusive, fez questão de exibi-lo todo para o Marcos que nos olhava e se entristeceu um pouco mais:

- Posso? - Me perguntou, mostrando a camisinha e o pau do Mark.

- Pode!

Ela abriu uma das embalagens, tirou a camisinha, encaixando-a no pau dele e a colocou com a boca. “Boqueteira miserável! Vai fazer meu marido apaixonar.”, pensei. Depois de colocá-la, ela se pôs em cima dele e encaixou a cabeça na entrada da sua grutinha. O Mark praticamente me jogou para o lado. Certamente não queria perder a cena. Ela o olhou fundo nos olhos: os dela brilhavam, os dele brilhavam. “Só falta ser uma trepadeira melhor que eu também!”, temi para mim mesma. Ela começou a deslizar deixando-o invadir suas entranhas. Ele curtia cada centímetro e, estranhamente, também comecei a curtir também. Me deitei no peito dele e fiquei assistindo aquela loiraça engolir seu pau. Quando se acomodou no colo do Mark, deu uma rebolada para garantir que ele havia entrado todo e ele gemeu. Olhei para o Marcos e o vi pálido:

- Podia ser você, seu idiota! - Falei para ele que abaixou a cabeça, sem graça.

- Pois é. Perdeu! - Denise completou e depois gemeu: - Ai que pau gostosuuuuuiiiii!

Marcos estava mais murcho que maracujá de gaveta. Às vezes ousava nos encarar, noutras desviava o olhar como que querendo fugir daquela experiência. O fato é que eu estava adorando torturá-lo, Denise curtia meu marido e o Mark, claramente “contrariado”, servia de vítima à lascívia de duas feras ensandecidas. Denise continuava castigando o colo do meu marido e eu já estava excitada novamente, mas agora queria o trono em que ela se encontrava:

- Reveza aí comigo, Denise. - Pedi enquanto mordia o indicador canhoto observando seus movimentos.

Ela fez um biquinho para mim, meio contrariada, mas não se opôs, afinal o macho era meu! Desceu daquele pau que parecia maior e mais duro que de costume. Eu me aconcheguei e o deixei escorregar gostoso para dentro. Os líquidos dela ajudaram, não que eu precisasse, pois estava muito molhada. Comecei a rebolar e ela tinha razão: estava mesmo muito gostoso! Acelerei os movimentos e aquele som de foda pesada, de corpos se batendo ecoou bonito pelo quarto. Denise babava nos assistindo, concentrada:

- Denise, senta no rosto do Mark. - Falei.

- Como?

- Senta… no rosto… do… Mark! É muito boooommmmm! - Quase gozei numa rebolada que dei porque o pau dele bateu de um jeito diferente dentro de mim que eu adorei.

Ela sorriu e não esperou eu mandar outra vez. Olhou para ele e já foi subindo. Ele era só sorriso. Aliás, sorria à toa a todo momento. Parecia um bobo, mas um bobo que estava se dando muiiiiiito bem. Ela se encaixou nele, me encarando curiosa, parecia nunca ter feito aquilo e ele não perdeu tempo, metendo a língua forte nela, fazendo ela se curvar para a frente com a surpresa do contato. Acabou que eu tive que apará-la e meio que nos abraçamos. Outra lambida do Mark e ela gemeu fundo, rouco e ficou de boca aberta. Me subiu um fogo nessa hora e, sem pestanejar, a beijei forte. Ela se assustou e pareceu tentar fugir, mas se acalmou em seguida e começou a curtir. Ficamos nos beijando gostoso, eu rebolando suavemente no Mark para prolongar as sensações e ele “linguando” a Denise para deixá-la ainda mais excitada.

Nossas respirações começaram a falhar e o filho da puta do meu marido sacou isso e começou a “rebolar” embaixo de mim. Eu não desgrudava da Denise, nem ela da boca dele. Sua respiração começou a ficar ofegante, mesmo com minha boca grudada na dela. Começamos a perder o controle do beijo e aceleramos cada qual os movimentos que fazíamos. Resultado: em pouco tempo Denise começou a tremer e gemer alto, gozando na boca dele. Não consegui absorver tudo aquilo que acontecia e bem sentada no Mark também comecei a tremer e gozar alucinadamente, enquanto ela tentava pegar a minha boca em outro beijo. Acabamos nos beijando, mas este já foi meio sofrido porque, pelo menos eu, queria ar e até mesmo me deitar um pouco. Eu estava mole.

Me deitei, aliás, me joguei do lado direito do Mark, quase na altura de sua cabeça, e ela fez o mesmo à sua esquerda, mas virada para baixo. Por mim, a noite já poderia acabar. Eu estava mole, não exausta, mas moliiiinha. Denise ofegava do outro lado, entregue. Mark, olhou para mim, com um estranho sorriso maquiavélico que eu já conhecia. Temi pelo meu cu.

[...]

- Vocês estão brincando que já acabaram!? Vocês são duas e eu sou um só! - Falei, inconformado: - Vamos! Trabalhando as duas, já! Vai, vai, vai…

- “Mor”, não faz isso comigo. Deixa eu respirar. - Nanda me pediu com os olhos semicerrados.

- Ai, Mark, que língua… - Resmungou Denise do outro lado.

- É o seguinte: ou vocês partem para cima, ou eu vou partir para cima das duas e vou pegar o primeiro buraco que achar. - Insisti.

Nanda sorriu e abriu levemente suas pernas, dando um tapinha sobre a boceta. Denise estava de costas, com a bunda para cima e acho que se tocou naquele momento o risco que corria e se virou rapidinho nos encarando com um olhar sapeca:

- Sai pra lá, Mark. Duro do jeito que teu pau está, não vai rolar, não. - Falou, sorrindo.

Rimos todos do comentário e até o banana do Marcos quis esboçar um sorriso. Nanda viu, fechou a cara e se levantou da cama:

- Vou deixar vocês curtirem um pouquinho a sós. - Disse.

Pensei que ela fosse ao banheiro ou algo do tipo, mas ela foi em direção ao Marcos que a olhava com uma expressão que beirava o medo. Ela se sentou no colo dele, como se ele fosse uma simples pele sobre uma cadeira e ficou nos assistindo:

- O quê? Estão esperando um convite? - Nos falou: - Pau na máquina, Mark!

Não pude evitar uma risada com aquele ditado. Nanda tinha ido buscar longe, bem longe. Era antigo pra caramba! Quando parei, olhei para Denise e ela me encarava com a cara que a Nanda faz quando quer ser bem comida. Quando estava indo para cima dela, ela se adiantou e se colocou de quatro, estranhei porque ela direcionou sua bunda para o Marcos:

- Quero que ele veja o que perdeu, Mark. - Me pediu.

Nanda se levantou e veio posicionar a bunda dela meio de lado, explicando que assim ele conseguiria ver melhor meu pau entrando e saindo dela. Cúmplices, ambas deram uma gostosa risada cheia de maldade. Me levantei e, antes de me colocar na posição de combate, vi que Nanda encarava sua bunda de uma maneira gulosa. Sem qualquer convite, ela se abaixou, abriu as bandas da bunda da Denise e correu sua língua pela extensão de sua bocetinha, ganhando um gemido de surpresa dela. Eu observava tudo mais surpreso que ela, pois Nanda se dizia hetero, sem qualquer interesse em mulher e ali ela parecia bastante interessada. Pensei que fosse prosseguir, mas ela se levantou sem jeito, me olhando:

- Desculpa, “Mor”. Fiquei curiosa. Você me chupa, lambe tão gostoso que eu quis experimentar, mas… Sei lá… - Disse, constrangida.

- Relaxa! Faça o que tiver vontade. Aproveite o que gosta de fazer. Se te agrada, ótimo, senão esquece… - Dei-lhe um beijo: - Quem sabe com o tempo aprende.

Ela me deu um sorriso conformado, se abaixou e me deu uma gostosa chupada, deixando meu pau pronto para o combate. Sentou-se novamente no colo do Marcos, dando uma rebolada manhosa sobre seu pau, e abraçou seu pescoço, quase esfregando o seio em sua boca, segurando-o pelo cabelo. Me posicionei atrás da Denise, esfreguei meu pau por toda a extensão de sua boceta e comecei a penetrá-la. Já sentia seu calor quando ela me interrompeu:

- Não, Mark! No cu. Quero no cu. - Denise pediu e empinou ainda mais sua bunda em minha direção.

- Nããããoooo!! - Exclamou, Nanda, zombeteira: - No cu!? Nem eu esperava…

- Mas pensei que você não quisesse… - Falei, surpreso.

- Me fode, Mark! Só me fode antes que eu desista… - Ela retrucou..

- Poxa, Denise… - Lamentou, Marcos.

- Qual é, Marcos? Você já aproveitou o que quis dela. - Rebati o comentário dele: - Agora é minha…

- Ele nunca aproveitou! - Denise me interrompeu: - Nunca dei para ele. Aliás, nunca dei para ninguém. Você será o primeiro. Vai devagar, viu!?...

- Nunca!? Você é virgem aqui? - Perguntei como um bobo e olhei para Nanda.

Nanda estava surpresa, com olhos arregalados e boca aberta:

- Isso eu quero ver de perto. - Falou Nanda: - Quer, Marcos?

Ele abaixou a cabeça chateado, inconformado por saber que sua ex esposa seria “descabaçada” por mim naquele momento e naquela situação:

- Mesmo que quisesse eu não ia deixar. Fica aí. - Nanda lhe disse e veio para perto da gente, dando um tapinha na bunda da Denise: - Dói um pouco, mas depois passa, viu? Depois de uma semana, passa…

- Ai, Nanda, para! - Falou Denise: - Já tô com medo e você ainda me fala isso!

- Brincadeira, menina. - Nanda riu e já me pediu baixinho: - Mark, vai com jeito…

Bem, a melhor maneira de fazer uma mulher relaxar sua musculatura é fazendo com que relaxe sua alma. E qual a melhor forma de fazer isso? Através de preliminares e um sexo bem gostoso. Ciente disso, me abaixei e enfiei a cara no meio da bunda da Denise, decidido a fazê-la experimentar os sete passos do prazer que sempre procuro praticar com a Nanda: Primeiro, a surpresa (afinal ela esperava um pau, não uma língua e isso causa um rompimento na expectativa, desviando a atenção, mas não o tesão); Segundo, a aceitação (concordar com a nova iniciativa e se deixar levar); Terceiro, a experimentação (se render às sensações da iniciativa inesperada e qualquer outra que surgir). Quarto, a sonorização (participação sonora dela própria, sinalizando que está curtindo a experiência). Quinto, a participação (quando ela tenta acelerar ou melhor vivenciar as sensações, participando ativamente na medida do possível). Sexto, o incômodo (quando o gozo vem, mas não chega porque o parceiro procura prolongar as sensações). Sétimo, o gozo (quando o corpo e a alma se rendem às sensações e atingem o ápice).

Para mim o sexto passo é sempre o mais gostoso, porque sei que ela quer, está quase chegando, mas eu procuro evitar que ela alcance. Essa tortura parece que se acumula e, quando finalmente é liberado, faz o gozo superar todas as expectativas possíveis. Nesse ponto, quando Denise estava quase chegando ao clímax, eu parava e lhe mordiscava as nádegas ou lhe dava tapinhas, fazendo-a quase chorar, implorando pelo direito de gozar. Depois de um tempo, deixei que alcançasse o ápice e foi fácil comprovar, porque ela se jogou para a frente, na cama, tremendo e choramingando.

Nesse momento, vendo que estava com a bunda para cima, parti para iniciá-la nos prazeres do sexo anal. Entregue, sua musculatura estava relaxada, inclusive a anal. Suavemente, introduzi um, depois dois, no terceiro dedo ela reclamou um pouco. Com apenas dois aguardei pacientemente que relaxasse ainda mais e soube que ela estava pronta quando ela própria disse:

- Vem. Por favor, vem! - Me pediu, abrindo as bandas de sua bunda bem próximo a seu cu que sorriu para mim.

Não me fiz de rogado e, aproveitando a posição em que ela estava, encostei a cabeça de meu pau em seu cu. Ela gemeu ao contato, mas não recusou. Forcei a cabeça para dentro e ela gemeu mais alto. Fiz isso duas ou três vezes vezes e ela não cedia. Já estava achando que não conseguiria quando aconteceu: rompi aquela barreira com a cabeça. Parei por um instante para que ela se acostumasse e ela aceitou minha invasão melhor que eu imaginava, porque rapidamente pediu que eu a tomasse de vez. Deixei que o peso do meu corpo ajudasse e logo eu estava todo dentro dela. Essa é uma das vantagens de não ser tão dotado: quase nunca me negaram um sexo anal. Ela gemia baixinho e não era de dor, o prazer já a havia conquistado!

Aliás, antes que eu pudesse pensar em me movimentar, ela o fez, rebolando suavemente sua bunda embaixo de mim. Comecei os movimentos que ela tanto ansiava e logo ela já estava gemendo alto. Aliás, ela e eu. Aliás novamente, ela, eu e Nanda que se masturbava com vontade ao nosso lado. Acelerei um pouco os movimentos e curti ao máximo aquela sensação, aquele aperto delicioso típico. Os gemidos da Denise aumentaram e se transformaram em pequenos gritos. Decidi extrapolar e me levantei de cócoras sobre sua bunda para intensificar a penetração. Pouco depois e ainda não satisfeito, a coloquei de quatro e a penetrei forte e fundo, fazendo com que soltasse um gemido rouco e forte. Passei a bombá-la forte, rápido e ela delirou:

- Me bate! - Me pediu.

- Oi!? - Perguntei mais surpreso ainda..

- Me bate, caralho! Me fode com gosto e me dá uns tapas, Mark! Vai, seu filho de uma puta gostoso!

Não gosto muito das práticas BDSM, já contei isso antes, mas o momento impunha uma necessária contenção. Ela não tinha o direito de me desafiar! “Abusada!”, pensei comigo e lhe dei um, dois, três tapas e ela não sossegava. Ao contrário, pedia mais! Nanda estava de boa aberta ao nosso lado, literalmente babando. Por estar próxima da gente, coloquei minha mão sobre a dela, que estava sobre seu clítoris e o manipulei em conjunto com ela. Ela também gemeu alto e pela forma que gemia também parecia estar próxima do orgasmo. Enfiei, três dedos dentro de sua grutinha e ela jogou a cabeça para trás, gemendo e acelerando os movimentos em seu clítoris para dar uma gozada fenomenal, aos berros:

- Nanda, a gente não tá em casa. Manera aí! - Pedi e ela me ignorou.

- Ai. Tá muito gostosoooooo! - Gritou, um pouquinho, quase nada, mais comedida.

Voltei a me concentrar em Denise e lhe dei “o tapa”. Ela gritou, mas não refugou. A digital de minha mão surgiu bonita em sua nádega direita. Entendi na hora que ela gostava de apanhar mais que a Nanda e nunca tinha encontrado um homem que a dominasse com gosto. Olhei zombeteiro para Marcos e ele chacoalhou negativamente sua cabeça. Acelerei ainda mais os movimentos e ela começou a tremer novamente, contraindo meu pau de uma forma que parecia querer cortá-lo ao meio. Ela gozou e se jogou para a frente, tremendo e gemendo alto:

- Aaaaaaiiii, gostosuuuuuu! - Disse enquanto enfiava o rosto no colchão para abafar seus gritos.

Quando se jogou para a frente, acabamos nos desengatando e minha camisinha praticamente escapou, levada pela pressão de seu cu. Nanda viu meu pau desencapado e me puxou para ela. A penetrei no tradicional papai e mamãe e, confesso, eu já estava no limite, tanto que, após umas poucas mas intensas bombadas, gozei forte, uma dentro e o restante sobre sua barriga e seios.

Acho que apaguei, porque só me lembro de estar sentado aos pés da cama com a Nanda e a Denise me dando tapinhas e olhando preocupadas. Depois de se tranquilizarem, me recostei na cama onde já estava. Nanda voltou a se deitar com Denise ao seu lado. Nanda inconscientemente começou a esfregar meu sêmen sobre seu corpo, mas Denise, ainda tomada pelo tesão, passou a lamber seus seios no afã de recolher um pouco de meu sêmen. Pouco depois, ela subiu sobre minha mulher e ficaram se roçando e se beijando. Quando terminaram, novamente Denise se deitou ao seu lado e ambas ficaram olhando o teto, enquanto ainda suspiravam.

Marcos continuava amarrado e moralmente acabado. Não apresentava mais reação alguma. Não falava, não reclamava. Seu pau havia sumido e era só uma lembrança. No meu entender, a vingança havia sido mais que suficiente para ensiná-lo a não desafiar a ira de uma mulher, muito pior de duas. Eu ainda queria curtir mais com as duas, mas ele não precisava mais continuar preso. Sei lá, talvez fosse um resquício da famosa “solidariedade masculina”. Então, fui até ele:

- Eu posso te soltar se você se comportar, ou você pode ficar mais um tempo aí. O que vai ser? - Perguntei.

Sem me responder, ele me olhou triste, inconformado com o show que acabara de assistir:

- Porque fizeram isso comigo? Eu pensei que a gente fosse amigo. - Falou.

- Eu também cheguei a pensar que fôssemos. Até cheguei a pensar que fosse só uma implicância besta minha contra você, um ciúme bobo pela Nanda. Aí, você nos convidou para virmos aqui e pensei que seria uma chance legal de curtirmos. Coisa de amigos mesmo e meio que me convenci estar errado.

Eu falava e ele me encarava vez ou outra, mas nem olhava para as duas. Eu continuei:

- Mas você inventou aquela historinha de acompanhante e eu já estranhei, porque você é um cara bonitão, boa pinta, um juiz! Ora, você pode ter a mulher que quiser, mas não!… Tinha que ser a Nanda, não é!?

Eu o encarava, mas ele agora baixou os olhos e eu continuei:

- Se você tivesse sido honesto, só teria ganhado. Eu e ela já tínhamos até combinado de você ficar com ela. Isso mesmo! Ela iria acabar com essa sua vontade, obsessão, sei lá. - Ele me olhou surpreso: - Mas você não contava com a honestidade da Denise, não é!? Ela fez o certo e nos contou o seu planinho besta para nos separar. Daí por diante, meu “amigo”, você virou “persona non grata” e a Nanda quis te dar essa última lição ou lembrança, chame como quiser.

Ele olhou bravo para a Denise nesse momento e ela o encarava sem a menor preocupação. Voltei a falar:

- Não adianta você ficar bravo com ela. A Denise foi honesta! Pode até ter se rendido ao seu plano no começo, mas fez o que era certo a tempo. - Resolvi ameaçá-lo agora: - E nem tente fazer algo contra ela: ela agora está sob minha proteção! Não que ela precise, porque o pai dela tem meios mais que suficientes para te dar uma boa lição se for necessário…

- “Mor”, vem aqui brincar. Deixa ele aí pensando mais um pouco. - Nanda me pediu.

- Não, Nanda! Essa vingança já acabou. Nós três podemos aproveitar o resto da noite no meu quarto. - Falei.

Denise se levantou e veio até o Marcos. Se sentou de frente para ele e se esfregou acintosamente nele. Então, levantou seu rosto com as mãos e disse:

- É a última vez que me verá nua e me sentirá na sua vida! Espero que você aprenda com tudo o que aconteceu e encontre alguém que te faça feliz, mas com respeito. Ah, e nem pense em ser meu inimigo: conheço as leis, meu pais mais ainda e sou a mãe de seu filho. Assuma a responsabilidade de seus erros e se torne meu amigo ou, se não quiser, me respeite, pelo Ben.

Dito isso, se levantou e foi colocar seu vestido. Nanda também se vestiu e foi organizar o restante de suas coisas. Coloquei minhas roupas também e oltei a encará-lo:

- Você está tranquilo? Posso soltar seus braços numa boa? - Perguntei e ele acenou positivamente.

Soltei suas pernas e seus braços:

- Nanda, que jeito você amarrou essa merda aqui? - Perguntei, porque o nó tinha sido muito bem feito.

Ela veio e com dois toques, o soltou. Fiquei com aquela cara de palerma. Ele então massageou os próprios braços por um tempo e pareceu resignado, não que isso me importasse. Perguntou em seguida:

- Eu posso ter errado, mas precisava de tudo isso?

- Acho que foi pouco. - Nanda falou e depois de alterou: - Ninguém tem o direito de prejudicar meu casamento, ninguém! Quer me comer é uma coisa; querer me foder ou ao Mark é outra!

- Mas você, Denise. Porque? - Insistiu.

- Para de ser dissimulado, Marcos! O Antunes nos contou tudo, principalmente que você foi o responsável pelo vazamento só para ter uma desculpa para se divorciar de mim. Nunca imaginei que você fosse tão covarde! Era só ter me falado que não queria mais que teríamos terminado numa boa. - Respondeu, contrariada: - Mas não: o juiz não pode sair por baixo, né!? Tinha quer ser a vítima….

- Mas eu não fiz nada?

- Nada o quê? O vazamento ou tentar contra o meu casamento? - Eu o encarava: - Qual é a sua, Marcos? Transar com a Nanda teria sido fácil, era só ter se tornado nosso amigo.

- Fácil, teu cu! - Reclamou Nanda, rindo para mim.

- Desculpa, Nanda. - Ri, constrangido e continuei: - Porque você fez toda essa merda? Você não queria só uma transa, não é? Você queria a Nanda para você, não é?

- Fala de uma vez, caramba. Seja homem pelo menos uma vez na sua vida, Marcos! - Nanda explodiu.

Ele obviamente não teve coragem. Abaixou a cabeça e colocou as mãos no rosto. Depois de um tempo nos encarou e disse:

- Só me resta pedir desculpas por qualquer coisa ou mal entendido que eu possa ter feito. Espero que possam me perdoar e me dar uma chance de provar que posso ser um bom amigo.

- Por mim, está perdoado, não quero guardar raiva de você. Amigo, acho muito improvável. Sexo com ela, esquece! Eu nunca irei permitir. Você perdeu minha confiança e nunca mais vai tê-la. - Escrachei de vez.

Ele estava rendido, vencido. Vez ou outra tentava nos encarar, mas sem esboçar qualquer reação. Peguei a mala com as coisas da Nanda e saímos os três do quarto dele, sem nos despedirmos ou olharmos para trás. Seguimos direto para o meu quarto. Já dentro, nos servimos uma bebida e conversamos sobre tudo que aconteceu. Tivemos que acalmar a Denise que ficou nervosa, talvez por peso na consciência, e não houve mais clima para continuar uma segunda rodada. Denise quis voltar para o quarto dela, mas a convencemos a dormir conosco, sem qualquer maldade ou terceiras intenções e assim fizemos, comigo no meio delas duas.

Acordei por volta das sete da manhã com uma boceta roçando de leve na minha perna direita. Já imaginei ser a Nanda procurando uma brincadeirinha gostosa, mas era a Denise:

- Só mais uma. - Me pediu.

Ouvir aquela vozinha suave me tentar, fez o pau subir a jato. Olhei para o outro lado e Nanda praticava seu canto lírico “Carmina Roncana”. Tentei acordá-la e nada. Outra vez e o ronco foi ouvido mais alto ainda. Decidi concordar, mas o sexo seria no mesmo quarto, na sua presença mesmo que inconsciente. Fomos para uma cadeira e me sentei. Denise se pôs de joelhos e fez um delicioso boquete novamente, mas não até o fim. Logo, se sentou em meu colo, de frente para mim, e cavalgou deliciosamente até gozar, e foi até rápido. Quando pedi para mudar de posição porque eu ainda não havia gozado, ela disse que queria experimentar algo e se virou de costas para mim, tentando encaixar meu pau no seu cú. Demorou um pouco, mas sua força de vontade foi coroada de êxito, pois conseguiu encaixar a cabeça e, forçando, todo o resto. Ficamos nos curtindo: ela rebolando, subindo e descendo; eu a beijava nas costas e nos ombros quando alcançava, bolinava seu clítoris e apertava seus seios, beliscando vez ou outra os mamilos. Não demorou muito e dei sinais de estar rendido. Ela acelerou os movimentos e gozei gostoso dentro dela e da camisinha que utilizava.

Ficamos nos curtindo, abraçados enquanto os últimos espasmos de meu pau cessavam. Então, olhamos para o lado e Nanda estava acordada, nos assistindo em silêncio. Não estava brava, mas também não estava curtindo. Quando Denise se levantou, lhe deu um sorriso amarelo e um “Bom dia” sem graça. Perguntei se ela queria brincar um pouco, mas ela recusou, dizendo apenas que queria ir embora o quanto antes. Organizamos então nossas coisas e Denise as dela. Ao sairmos de nosso quarto para um merecido café da manhã, notamos que o do Marcos estava vazio, aliás, já estava sendo faxinado. “Melhor assim!”, pensei. Depois do café, Denise se reencontrou com a prima e eu as ajudei a levar suas malas para seu carro. Depois levei as nossas também para o nosso também. Nos despedimos, enfim, e combinamos de manter contato. Pegamos o caminho de casa e Nanda estava calada:

- O que foi? - Perguntei.

- Nada!

- Quem nada é peixe.

- Não estou para piada, Mark!

- Peso na consciência por ter feito essa vingança?

- Não. Tô só com uma baita dor de cabeça e acho que só o tempo para dar jeito...

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 194Seguidores: 536Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Cara foi de mais essa vingança hem ,mais parece que no final vai dar pra ti hem,ô Fernanda Mariana releva vai vica assim não esse remorso não faz bem pra ninguém,abraços casal

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Seria tarde demais eu aparecer aqui e dizer que eu avisei?

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Dany, você voltou!...

E acertou na mosca! Eita, homem visionário.

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Mesmo bombardeado por haters nesse site, como diria Dom Pedro: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico."

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Querem continuação, então vai uma "maldadezinha" do próximo capítulo:

"Eu realmente não queria conversar. Vê-lo ter curtido a Denise sem mim, me doeu. Por mais que tivéssemos aprontado umas boas durante a noite, aquela trepada deles de manhã eu não consegui digerir legal. Aliás, me deu uma baita indigestão. Eu até poderia ter participado, mas preferi testá-lo para ver se ele iria cumprir o nosso combinado e ele não cumpriu. Poxa! Para que servem as regras se não as cumpre. Estava perdida em meus pensamentos quando ele chegou na mesa em que eu estava:"

"Ele ficou branco, assustado com minha acusação, mas pouco depois avermelhou, claramente bravo. Vi que respirou fundo, olhando para o teto, e me disse:

- Eu vou sair agora para essa discussão não piorar. Você tem meu telefone. Quando quiser conversar numa boa é só me ligar.

- Se sair, não precisa voltar. Porque já não vai para a casa da Denise de uma vez? Aposto que ela vai adorar dar mais umazinha com você."

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Hj não vou falar com o Mark,mas com a Nanda menina que foi isto devia aprender com vc a torturar um babaca,no meu caso meu ex, que me trocou por uma novinha.adorei este final o castigo foi muito bem dado,pois nunca fui com a cara do Marco ,só porque o cara e poderoso se acha que pode tudo, parabéns por este final,vc não sabe o quanto eu fiquei feliz,Nanda vc e minha heroína, bjs Mark não fique triste vc tem uma grande mulher ao seu lado,bjs

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Sempre tento ser o mais coerente possível. No início da vida liberal a Nanda errou em sair pra transar com o carinha deixando o Mark dormindo na cama e agora ele fez o mesmo com a Nanda mesmo que estavam mais maduros na vida liberal e estipulado regras. Ele merece um mês sem sexo pra aprender. Ótimo final de temporada. Torço pra que a Denise não desapareça.

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Nem vou comentar sua sugestão.

Cê quer me ferrar, né, não?

KKKKK

Valeu, amigo.

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Essa parte vai chegar.

Já, já, e vai dar uma baita dor de cabeça.

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uns dos melhores contos deste site maravilhoso espero q continuem a saga em breve e nanda relaxa n fica brava com o Mark kkkkkkkk

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E o canalha se lascou.

Lembrei dos mamonas: nesse raios de suruba, já me passaram a mão na bunda, e eu ainda na comi ninguém. 🤣🤣🤣

Desfecho de capítulo realmente fodástico.

Você é pica, meu bom. Já esperando as novas aventuras. E pelo jeito, vai começar com uma Nanda de cara fechada... 😂😂😂

Maravilhoso como sempre, amigo!

Nanda brincando com Denise, deixou algumas garotas por aqui animadas com o futuro da história. (Falo mesmo.)

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Valeu, mermão!

Grato pelos elogios.

Não entendi essa história de animação. Melhor ir explicando isso direito...

Eu espero que seja por minha causa, mas pelo tanto que a Nanda já riu aqui depois que leu teu comentário, acho que me ferrei outra vez!

🤣🤣🤣

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Quero me desculpar novamente Mark, a história do beijo no corredor tinha ficado mal contada mas você explicou certinho, minha fala sobre "falha grave" na estória foi só essa. Continue com suas narrativas, estão excelentes!

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Voltando aqui nos comentários, eu entendi que terminou o episódio do "sósia". A saga do casal ao liberal, deve continuar, eu creio...

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Estamos juntos ainda e espero que para sempre, jolusi.

Então há sim muitas histórias para contar.

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Em todo momento que eu tentei vaticinar, eu errei nas minhas previsões. É como disse uma dupla de muito sucesso, das antigas:"nas peripécias do amor, teimosa, tem que saber perdoar"... Surpreendente e marcante esse conto... Lógico, 3 estrelas.

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Cara, o Marcos me lembrou Dick Vigarista. Mesmo ganhando a corrida, ainda para pra plantar armadilhas para quem vem atrás... O idiota poderia ter feito o fácil que se daria bem. Mas se sabotou. O castigo ainda foi pouco...

Mas a cereja do bolo foi a música do Queensrÿche. Bom demais!

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🤣🤣🤣 Melhor análise a respeito do Marcos...

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Espetacular!

Concordo com Jolusi. Melhor análise do Marcos até hoje.

KKKKKKKKKKKKK

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Final interessante.....mas acho que ainda tem mais histórias pela frente.....ótimo os teus contos....Continue....

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Grato.

Estamos junto até hoje e espero que para sempre.

Temos muita coisa para contar, mas só apresento as partes mais "interessantes".

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Mais um episódio fodasso kkkkkkkkk o Marcos é tão otário que perdeu de ser o primeiro à estreitar à Denise no anal kkkkkkkk é à Nanda embora tenha gostado, desta vez ela teve que dividir o Mark com uma loira fenomenal e assim , por as barbas de molho....caso vacile , à loira lutará por ele....gostei deste final , agora veremos em que roubada à Nanda se enviará de novo...kkkkkkkkkkk

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KKKKKK

Cês querem ver sangue mesmo, né!?

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Sabemos que à Nanda é meia louca né kkkkkkkkkkkkk ( impulsiva) kkkkkkkkk

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Pelo jeito isso ainda não terminou Mark e Nanda nota mil, ah amigos tem aquele telefone internacional que não sabemos quem é em vamos descobrir kkkkk parabéns ao casal.

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