Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 13 - "Doppelganger" - Parte 1

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 6043 palavras
Data: 12/05/2022 11:19:22
Última revisão: 14/05/2022 08:22:49

"Doppelganger"

Eram quase 18:00 quando consegui terminar meus afazeres naquele dia. Estava extremamente exausto mentalmente com o trabalho realizado, tudo graças a um cliente que insistia em achar que conhecia as leis mais que eu, tentando me ensinar a fazer o meu trabalho. Após sair de meu escritório, decidi passar numa floricultura e comprar três pequenos ramalhetes de flores para as mulheres de minha vida. O maior para a Nanda, é claro, mas seria legal ver a expressão de felicidade nos rostos de minhas filhas também.

Passei no açougue de um cliente e comprei quinhentos gramas de chouriço de porco (sim, aquela linguiça feita com miúdos, gordura, tempero e sangue do animal), além de uma farta porção de torresmo. Aproveitei também para passar num mercado para comprar batatinhas fritas para as meninas, além de um fardo de cerveja e um refrigerante. “Pronto, a noitada já está garantida!”, pensei.

Cheguei em casa e Nanda veio me cumprimentar, toda sorridente, ajudando-me a levar as compras para cima da ilha de nossa cozinha. Depois se voltou para mim e me beijou profundamente. Perguntei das meninas e ela me disse que estavam uma no quarto e a outra no banho:

- Precisamos conversar uma coisa agora. - Falou, me encarando e com feição séria.

- Que foi? Aconteceu alguma coisa? - Perguntei, assustado com a inesperada formalidade.

- Sim e não. Senta aqui. - Me puxou para acompanhá-la e nos sentamos ao redor da ilha: - O Davi me mandou um buquê de rosas vermelhas hoje de manhã na casa da dona Débora e a Marieva viu e ficou brava.

- Mas que filho da puta, Nanda! - Falei e, depois de pensar um pouco, perguntei: - E como ela reagiu? Aliás, como ele sabia que você estava na casa da dona Débora?

- Deve ter deduzido quando nos viu na pizzaria. E a Marieva, igualzinha a você, ficou uma onça, querendo saber quem era, porque tinha mandado o buquê e falando que iria te contar tudo.

- E está certíssima em reagir assim! - Falei.

- A questão é que… - Disse e puxou a garrafa de café para nos servir uma xícara: - Olha, não fica bravo com a Bia, tá? A Bia falou para ela não te contar nada, dizendo que como está crescendo, virando uma mulher, deveria guardar certos segredos de seus homens para não chateá-los…

- Pô, Nanda! E você não disse nada? Você sabe que isso é errado! - A interrompi.

- A Bia é meio doidinha mesmo, você sabe. Não é má, só doidinha. - Falou e tomou um gole do café: - E eu não disse nada porque não queria causar um mal estar naquela hora e também porque quero ver como nossa cria está crescendo.

- Como assim?

- Quero ver qual será a decisão dela: omitir o fato de você, seguindo a orientação da Bia, ou falar a verdade para você, como sempre ensinamos elas a fazerem.

- E se ela não contar?

- Se ela não contar, a gente senta com ela depois e explica a importância de sempre falar a verdade para nós dois, doa a quem doer. - Concluiu.

- Ok, então. Vamos aguardar. - Falei e tomei um gole de café: - Aposto que ela vai me falar a verdade, inclusive na sua frente.

- Eu não vou apostar porque vou perder. Também acredito nisso. - Falou e começou a rir, depois falando: - Você tinha que ver a cara que ela fez quando leu o bilhete e viu que outro tinha me mandado o buquê: igualzinha à você de cara amarrada.

Rimos do comentário e logo a caçula, Mirian, chegou me dando um abraço para depois sentar no sofá para assistir um pouco de televisão. Coloquei a cerveja e o refrigerante para gelar. Dei uma pré-cozida no torresmo em panela de pressão e o coloquei para “fritar” no airfryer, indo tomar um banho. Quando retornei, as meninas estavam sentadas no sofá e a Nanda foi para o banho. Fiquei preparando as porções para nós e logo a Marieva veio me rodear:

- O que você tá fazendo, pai? - Perguntou.

- Umas porçõezinhas, “Morzinho”. - Respondi, lhe dando um abraço: - Que tal arrumar a mesa pra gente?

Ela foi pegar pratos e talheres e os posicionou na ilha. Depois voltou para perto de mim:

- Que foi? - Perguntei, enquanto a encarava, mas ao mesmo tempo despistei: - Quer aprender a cozinhar?

- Pode ser. Porque não? - Respondeu.

- Então, vou tirar o torresmo do airfryer, você coloca as batatinhas e regula o tempo e temperatura. As instruções estão no pacotinho.

Fizemos isso e nos sentamos. Ela começou a mexer no celular e não falava nada, mas eu senti que ela estava incomodada, talvez indecisa em falar ou não, mas não insisti no momento. Depois das batatinhas prontas, sentamo-nos todos ao redor da ilha e comemos, enquanto ainda fritava uns pedaços do chouriço no airfryer, já que a Nanda não consegue comê-los simplesmente cozidos. Conversamos, brincamos, me contaram as novidades experimentadas naquele dia longe de mim. A caçula principalmente queria falar todos os detalhes de todos os brinquedos em que passou.

Depois de um tempo, a caçula se levantou, voltou para o sofá e ficamos somente nós três na ilha. Eu olhei para Nanda e ela somente me fez um meneio com a cabeça, como que dizendo “acho que nós dois perdemos a aposta”. Lembrei-me então das flores no carro. Fui até a garagem e voltei com os três buquês, dando um para cada uma. Depois, peguei outra lata de cerveja e voltei para a ilha:

- Pai! Eu quero falar uma coisa. - Me pediu Marieva com o buquê nas mãos.

- Uai! Fale. - Respondi.

- Um tal de Davi mandou um buquê de rosas vermelhas para a mamãe lá na casa da mãe da Bia e a Bia me disse para não te contar para não te chatear. - Falou, ela própria claramente chateada: - Eu não acho certo isso.

- O que exatamente você não acha certo? - Perguntei.

- Um cara mandar flores para a mamãe e a Bia me mandar esconder isso de você. - Insistiu.

A encarei por um momento, depois lhe dei um abraço e um beijo na testa:

- E você está correta nas duas conclusões. - Falei, enquanto a olhava: - Sua mãe já havia me contado do buquê enquanto vocês estavam no banho. Nós só não falamos nada porque eu estava esperando para ver qual seria sua decisão: contar ou esconder. E você fez justamente o que eu esperava que fizesse. Meus parabéns!

Ela abriu um lindo sorriso e Nanda complementou:

- A gente nunca duvidou que você faria o que é certo. Mas a gente queria ver como você iria lidar com essa decisão meio conflitante.

- Mas quem é esse Davi? - Perguntou, curiosa.

- É só um bobo que invocou comigo, mas não se preocupe com nada: amo seu pai, amo vocês, amo nossa família e nada nem ninguém vai mudar isso. - Insistiu Nanda.

- Mas e a Bia? Não foi errado o que ela falou? - Insistiu.

- Foi! - Falou Nanda, sempre a encarando: - E muito errado! Mas a Bia não é má, só meio louquinha. O importante é que você entenda que deve filtrar sempre os conselhos que vierem de fora da família e usar somente os que estejam de acordo com o que a gente te ensina.

- Isso! - Comecei a falar: - Outra coisa: você realmente está crescendo, para minha tristeza…

- Ah, para, pai! - Me interrompeu, rindo.

- Mas é! Daqui a pouco, aparecerão os namoradinhos e eu ainda nem comprei uma garrucha para espantá-los. - Falei rindo, mas depois completei: - Não. Agora sério! Você já está virando uma mocinha, mas os valores que a gente te ensina não mudam com o tempo. Honestidade, brio, honra, nunca mudam. Além disso, a partir de agora e cada vez mais, você irá se deparar com decisões que terá que tomar muitas vezes sem a gente estar por perto. Só espero que faça uma boa escolha e, se ainda assim tiver dúvidas, estaremos aqui para te ajudar no que for possível. Sempre.

Nessa hora, uma lágrima escorreu pelo canto do olho dela, não de tristeza, mas acho que de orgulho próprio por ter feito a coisa certa e ter nos deixado orgulhosos com isso, e eu, confesso, também fiquei com os olhos marejados. A abracei, mais para esconder minha condição que exatamente para ampará-la. A Nanda, assistindo a cena, apenas me fez um afago no braço e também a acariciou. Bem brevemente nos recompusemos e ela, agora feliz novamente, aliás radiante, nos deu um beijo na face e foi se sentar no sofá. Ficamos ali olhando para elas e Nanda com a mão sobre a minha disse:

- Acho que estamos fazendo um bom trabalho.

- Nunca tive dúvidas. - Retruquei.

E assim ficamos os dois ali, como bobos, e não sei por quanto tempo, admirando nossas crias no sofá da sala:

- Tenho que te contar outra coisa! - Falou Nanda.

- O que foi que o Davi fez dessa vez? - Perguntei, já bravo.

- Não tem nada a ver com o Davi. Esquece dele.

- Já que tocamos no nome dele, eu já queria te perguntar uma coisa faz tempo: alguma vez você deu bola pra ele estar te cercando dessa maneira, Nanda? - Perguntei, a encarando.

- Não. Nunca. Nunca mesmo! Não sei o que se passa na cabeça dele, mas nunca me insinuei de forma alguma, mesmo porque ele é filho de uma pessoa que agora é mais que um terapeuta, é nosso amigo. Inclusive, não quero nada com ele justamente porque ele parece possessivo. Se sem nada, nem uma paquera, já está causando esse problema todo, imagina que inferno seria se eu ficasse com ele um dia. Realmente eu não quero. - Frisou.

- Tudo bem, então. Eu já imaginava que era coisa só do lado dele. Mas se ele continuar te cercando vou ter que tomar alguma providência, ou com os pais dele, ou com a justiça mesmo.

- Não vai precisar de nada disso! Quando eu tiver chance vou dar um fora nele como ele nunca tomou na vida. Talvez sirva para ele entender e amadurecer de vez.

- Então o que você queria me contar? - Perguntei: - Espero que seja boa desta vez…

- Ainda não sei. Talvez seja. - Falou e saiu para buscar seu celular, voltando em breve: - Quando estávamos no shopping, deixei as meninas na praça de recreação com a mãe da Bia, porque ela já não estava mais aguentando andar conosco, e nós duas saímos para passear.

- Tá…

- E numa hora nós sentamos numa mesa para tomar um suco e fomos paqueradas por dois caras…

- Paquerada em que sentido? - A interrompi.

- Nada demais. Eles nos pagaram um drink e ficaram com a gente em nossa mesa, só conversando. - Disse e então me encarou com olhos maliciosos: - E eles conheciam o significado da tornozeleira de pimentinha.

- Safadinha! Se exibindo longe de mim, não é? - Falei, rindo.

- Então… Daí, eles se apresentaram, papo vai, papo vem, contaram que um era juiz de direito e o outro promotor de justiça…

- Nanda!... - A interrompi novamente: - Pode parar por aí! De forma alguma você pode flertar com alguém do meu meio profissional. Você vai me enrolar se fizer isso!

- Fica tranquilo! Eles são da capital.

- Tá. - Falei um pouco mais tranquilo: - E daí?

- Daí ficamos conversando em casal e o tal Marcos, que estava conversando comigo, o tal juiz, ficou jogando o maior charme pra cima de mim. Queria me levar para jantar e dançar, e tudo…

- E você, pelo jeito, ficou interessada…

- Não sei. Talvez… De alguma forma, ele me lembrava você. Acho que tenho fetiche em advogado, sei lá. - Falou e deu uma gostosa risada: - Só sei que durante a conversa eu falei que só sairia com ele se ele pedisse para você e o maluco pegou mesmo o celular para te ligar!

- Mas como ele tinha meu número? - Perguntei, incomodado.

- Ele não tinha, bobo. Ele pegou o celular e me pediu o seu número. Mas lógico que não dei, nem iria rolar nada, porque eu estava com as meninas lá no shopping. - Disse e tomou um gole de minha cerveja, me encarando logo depois: - Mas…

- “Mas…”, o quê?

- Eu dei o meu número para ele e ele já me mandou uma mensagem. Óóóó! - Disse e abriu seu WhatsApp, exibindo uma conversa em que existia apenas dois “Ois” por parte dele e ainda sem resposta por parte dela: - Você acha que eu fiz errado? Eu saí das nossas regras?

Parei por um minuto pensando em tudo o que ela havia me contado e comecei a pensar nas regras que havíamos combinado. Eu já a olhava por um tempinho e ela então falou parecendo chateada:

- Eu pisei na bola de novo, não foi?

- Não. Na verdade, acho que não. Eu diria que você extrapolou um pouquinho só a nossa SEGUNDA REGRA, porque você não estava comigo ou autorizada por mim, além dele ser um completo desconhecido ainda. - Falei e tomei um gole de cerveja: - Mas como vocês estavam num ambiente público, cheio de gente, só conversando, não vejo isso como uma ofensa exatamente à regra.

- Ufa! Às vezes, eu fico em dúvidas com essas regras, mas na hora também não vi mal algum.

- Mas você errou em duas coisinhas, sim. - Falei, agora a encarando seriamente.

- Que foi que eu fiz?

- Não devia ter dado o seu número para ele, mas sim pegado o número dele. Nós, que trabalhamos na área jurídica, temos instrumentos para saber quase tudo de uma pessoa com poucas informações: um número de CPF, RG, telefone é suficiente para muita coisa. Te aconselho a nunca mais fazer isso. - Falei e, depois de vê-la meio chateada, continuei, frisando bem a última parte: - Além disso, ainda aceitou bebida de um estranho novamente…

- Tá. O número, eu posso ter errado, mas foi na inocência, não sabia que vocês podia fazer essa devassa na vida da gente. Nunca tinha pensado nisso. Mas, quanto ao drink, não foi bem assim, não!

- Porque não?

- Eu não encostei a boca no drink até ele chegar na mesa e só o experimentei depois que dei uma analisada no perfil dele e dele próprio o experimentar.

- Como assim “ele próprio experimentar”?

- Eles mandaram os drinks na nossa mesa. Depois é que se aproximaram e pediram se podiam se sentar. Daí jogou um charme e disse que tinha escolhido aquele de café por combinar com meu sotaque: sou mineira, meu “R” puxado grita de longe. - Disse e riu: - Daí deu uma bicadinha e só aí é que eu bebi.

- Entendi: se tivesse alguma coisa, ele também teria se ferrado. Não sei se concordo muito bem com sua técnica, mas enfim… - Falei e continuei após tomar um gole na minha cerveja: - Mas e aí? Ficou interessada? Vai dar seguimento na conversa?

- Você acha que eu posso?

- Poder e dever são coisas parecidas, mas diferentes. Você pode sempre, mas tem que analisar se deve.

- Não entendi.

- Você se interessou nele, tá na cara! O que foi que te chamou a atenção?

- Ah, sei lá. Talvez, a forma como ele se portava, a imponência, a inteligência, a cultura, aquele jogo de sedução… Não sei. Eu te falei, ele se parece com você… - Respondeu na maior naturalidade.

- Exatamente! E esse é meu medo, que você possa confundir sexo com sentimento pelo fato dele ser tão “parecido” comigo.

- Ah… Qual é, “Mor”!? Claro que não! Não vou deixar de amar o meu carequinha pra ficar com um cabeludo, peludo, cheiroso, charmoso, juiz da capital. - Falou, rindo.

- Nossa! Que bom que você sabe levantar minha autoestima. - Retruquei, rindo também.

- Então, não. Pronto! Já descartei. Não quero que você fique incomodado. - Disse, já pegando seu celular e indo para a seção de bloqueio do contato.

- Relaxa, Nanda. Não precisa bloqueá-lo. Deixa ele em banho maria: se ele insistir, se tiver que acontecer um dia, vai acontecer. Só segue as nossas regras que acredito que ficará tudo bem. - Falei: - Além do mais, ele é da capital. Qual a chance de vocês se cruzarem novamente?

Nesse momento, chegou outro “Oi!?” do Marcos, acompanhado de um “O drink estava tão ruim assim?” e ela me mostrou, com expressão de quem diz “ou eu o bloqueio, ou ele não vai parar”:

- Quer conversar com ele? Converse. Estou aqui do seu lado. Vamos ver onde isso vai dar. - Propus.

- Acho que um “Oizinho” só não mata.

Passou então a teclar com ele no aplicativo:

Ela - “Oi, doutor chato.”

Ele - “Chato? Eu!? Porque?”

Ela - “É brincadeira. Vou mudar: Oi, doutor insistente.”

Ele - “Ah, agora eu concordo. Sou mesmo! Principalmente se tenho um bom motivo.”

Ela - “E que seria?”

Ele - “Você, minha cara. Você.”

- Olha! Tá vendo!? Ele se parece com você até no jeito sério, todo certinho para escrever. - Me mostrou a conversa e riu baixinho para não chamar a atenção das meninas.

- Só tenha juízo, hein!? - Retruquei.

- Ah, “Mor”... Você não está curtindo essa brincadeira. Vou parar. Chega de problemas pra gente, não concorda? - Falou, me encarando, mas aparentemente chateada com minha reação.

- Fica tranquila, Nanda. Acho que só estou cansado e também agora, com as meninas aqui, fica difícil aproveitar a brincadeira, não acha? - Falei.

Ela então parou, pegou o celular que havia colocado sobre a ilha e teclou:

Ela - “Marcos, minhas filhas estão aqui agora e não vou poder teclar. Podemos continuar depois?”

Ele - “Claro, Fernanda. Quando estiver liberada, é só me chamar.”

Organizamos toda louça e talheres no lava louças e fomos nos aconchegar no sofá da sala com as meninas. Ficamos até por volta das 21:30 e as mandei dormir. Como de costume resmungaram, mas obedeceram. Fizeram sua higiene oral noturna, vieram nos pedir a “benção” e foram dormir. Continuamos assistindo a um filme qualquer na televisão até as 22:30. Nanda parecia meio distante, inquieta talvez:

- Você está querendo continuar a conversa com ele, não está? - Perguntei.

- Sabe que eu nem estava mais pensando nisso. Acho que estou cansada também…

- Então, tá.

Passei a navegar pelos canais e logo no primeiro canal de filmes, aparece o clássico “Instinto Selvagem”, bem na parte daquela cruzada de pernas que todos conhecem bem. Ela me olhou e abriu um sorriso malicioso. Voltei a navegar e no próximo canal aparece “40 Tons de Cinza”, com a protagonista tomando uma sonora cintada no lombo. Ela já ria da situação, naveguei mais um pouco e acabei encontrando um canal com programação nacional e qual não foi minha surpresa ao ver a transmissão do clássico da pornochanchada “A Dama do Lotação”. Daí também não aguentei e caímos os dois na risada:

- Puta que pariu! Parece que tudo conspira a favor. - Ela me falou, enxugando uma lágrima de tanto rir.

- Não fui eu. É a programação. Você viu! - Falei, também rindo.

- Agora me animei. Vou paquerar de novo. - Disse e se levantou para buscar o celular sobre a bancada da ilha e se sentou ao meu lado:

Ela - “Oiiii! Ainda está aí?”

Após uma espera que não demorou mais que um minuto, vem a resposta:

Ele - “Oi. Estou sim, Fernanda. Tá tudo tranquilo agora?”

Ela - “Está sim.”

Ele - “Filhas na cama e maridão babando num jogo de futebol qualquer?”

Ela - “Filhas na cama. O maridão não gosta de futebol…”

Ele - “Mas algum problema pra você se a gente teclar?”

Ela - “Não, fica tranquilo.. Ele está ocupado com outros afazeres.” - Me encarou ao terminar de teclar, sorrindo.

Ele - “Joia! Sabe que não consegui parar de pensar em você?”

Ela - “Sem essa! Nada de cantadas baratas. Não sou isso tudo, não. Aposto que você diz isso para todas as mulheres.”

Ele - “Digo nada. Não sei o porquê, mas você me chamou a atenção naquele dia e não consigo mais te tirar do pensamento.”

Ela - “Tá bom. Acredito.”

- Conversinha mais água com açúcar, hein!? - Falei para a Nanda.

- Você quer o quê? Que eu mande uma foto da xereca pra ele logo de cara? - Ela me respondeu, rindo e voltamos a acompanhar a conversa:

Ele - “Sério! Seu marido é um homem de muita sorte.”

Ela, rindo do comentário - “Nisso você está certo! Ele é mesmo um homem de muiiiiiita sorte! Deus foi muito bom com ele, já comigo. kkkkkkkkkk”

Ele - “Porque? Ele não te trata bem?”

Ela - “Só estou brincando. A gente se dá super bem, senão você nem teria me visto com a tornozeleira naquele dia.”

Ele - “A tornozeleira foi só um detalhe e eu poderia estar errado realmente. Quem me chamou a atenção foi você. Somente você.”

Ela - “Ahammm. Sei. Cê é muito abusado, Marcos!”

Ele - “Sou nada, coração. kkkkkkk O que você está fazendo agora?”

Ela - “Teclando com você, uai! Me confessa uma coisa, e a senhora Dr. Marcos não se incomoda em você ser tão atiradinho?”

Ele - “Teclando comigo, eu já sei. E não tem nenhuma senhora Dr. Marcos. Já houve, mas estou divorciado. Minha ex não era tão legal como você.”

Ela - “Tá bom. Me engana que eu gosto.”

Ele - “Sério! Eu estava querendo sair para jantar, talvez dançar. Você não se anima em me acompanhar, não?”

Ela - “Agora! Hoje!! Eu já jantei, Marcos. Eu não seria uma boa companhia. Então, você ainda não voltou pra capital?”

Ele - “Não, eu estou de férias e voltarei somente daqui uns quinze dias. Quanto à companhia, tenho certeza de que você seria ótima, em qualquer situação. Mas então que tal amanhã?”

Ela - “Marcos, é bastante difícil. Eu não moro aí e só estava em trânsito. Além disso, tem minha família, marido, filhas, não é uma logística tão fácil assim de equilibrar.”

Ele - “Você fala de um jeito diferente… Desculpa perguntar, mas você é formada em que?”

Ela - “Sou administradora. Porque?”

Ele - “Por nada, querida. É sempre bom estar perto de gente com cultura, mesmo que seja diferente da nossa.”

Ela - “Isso é verdade.”

Ele - “Você mora muito longe daqui?”

Ela - “Uma hora, mais ou menos.”

Ele - “Bem, o convite está feito. Se você quiser, eu posso ir te buscar, sem problema algum. E para você ficar mais tranquila e ver que estou falando sério, posso te mandar cópia de meus documentos para você verificar.”

Ela - “É!? Corajoso você, hein?”

Ele - “Porque corajoso?”

Ela - “E se eu for uma estelionatária, uma infratora, Dr. Marcos? Posso acabar usando seus documentos para te dar um golpe. Já pensou?”

Ele - “Se tem algo que nós aprendemos no direito é avaliar uma pessoa já no primeiro contato, Fernanda. Você não tem esse perfil. Mas se eu desconfiar que você está abusando de minha confiança, posso te dar um corretivo debaixo de minha vara. kkkkkkkkk”

Ela, rindo - “Ah, pronto. Já tá virando baixaria!”

Ele - “É só brincadeira, querida.”

Ele - “FOTOGRAFIA - carteira funcional dele.”

- Esse cara é mais descuidado que você, Nanda. Como é que ele te manda uma cópia da carteira funcional? - Falei e ela concordou comigo.

Ela - “O que é isso, Marcos?”

Ele - “Só para você ver que não estou brincando. Você pode entrar no site do TJ e verificar todo o meu histórico funcional. Além disso, tenho perfil no Facebook e no Instagram também. Estou confiando em você. Pode me analisar à vontade, inclusive pessoalmente se quiser.”

- O que eu falo pra ele? O negócio está ficando mais sério do que eu esperava. - Me perguntou Nanda.

- Uai. Fala pra ele que você vai pensar sobre o convite e depois retorna. Só isso. - Respondi.

Ela - “Marcos, eu agradeço sua confiança, mas acho que estamos indo rápido demais.”

Ele - “Fernanda, vou embora daqui alguns dias. Ou a gente aproveita agora, ou não aproveita nada. E se você é mesmo liberada por seu marido, não temos porque perder mais tempo.”

Ela - “Calma, menino. Calma! Posso te responder amanhã? Realmente fui pega de surpresa com a intensidade do contato.”

Ele - “O contato pode ficar muito mais intenso, basta você querer.”

Ela - “Eu te respondo até amanhã. Prometo.”

Ele - “Posso te pedir uma coisa?”

Ela - “Claro!”

Ele - “Eu queria uma foto sua. Não de um documento, nada disso! Só para embalar meu sono ou me fazer ficar acordado de vez.”

Nanda então me encarou e vi que estava confusa quanto ao pedido, mas preferi não me manifestar, pois queria ver qual seria sua decisão:

Ela - “Desculpa, Marcos, mas ainda é cedo para essas intimidades. Por mais que você pareça ser um cara legal de se conhecer, eu ainda sei muito pouco a seu respeito. Então, vamos deixar isso para outra hora, está bem?”

Ele - “Ótima resposta, Fernanda! Muito boa mesmo. Serviu para me deixar com mais vontade ainda de te encontrar pessoalmente. Aguardo ansiosamente seu contato amanhã, então. Boa noite, coração. Beijo.”

Ela - “Beijo, Marcos. Durma bem.”

Ela olhou ainda mais um pouco para o aplicativo e como não recebeu mais mensagem, o encerrou. Fechou a capa carteira de seu celular e o colocou sobre o braço do sofá. Então se voltou para mim e perguntou:

- Que foi isso?

- Isso, minha cara, é o típico comedor profissional. Aquele que sabe enrolar uma mulher com jeitinho, envolvendo-a até que ela não consiga mais escapar.

- Nossa, “Mor”. Dá até medo? - Insistiu.

- Medo de quê? - Perguntei.

- Medo de me apaixonar mesmo.

Estranhamente, seu semblante demonstrava um acúmulo de sensações diversas. Parecia ter medo, dúvida, angústia, desejo, curiosidade, tudo junto e misturado, numa verdadeira maionese emocional. Precisei tomar a frente:

- Se você está em dúvida, se acha que não conseguirá separar sexo do sentimento, ou pior, se apaixonar por ele, não faça. Corte logo o contato e o esqueça. - Falei.

- Olha. Nunca tive medo de homem. Só receio, porque você, melhor que ninguém, conhece a criação que eu tive. Mas esse cara me assustou de um jeito que não sei dizer se foi bom ou mau. - Falou realmente confusa.

- Então, esquece. Nega o convite e acabou. Numa boa. Sem estresse para nenhum dos lados. - Falei.

- Tá. Acho que é o melhor. - Decidiu, mas ao mesmo tempo contemporizou: - Mas assim… se… se… se eventualmente eu topasse jantar com ele, você vem comigo, não é?

- Juntos?

- Claro! Segunda regra, tá lembrado!?

Ela estava certa. Eu não podia negar, porque as regras serviam para nós dois. Além disso, eu poderia controlar a situação e avaliar melhor “in loco” os eventuais riscos de algo mais. Então, respondi:

- Para jantar, eu topo. Mas daí para acontecer algo mais, só analisando no momento. Afinal, eu não cheguei a conhecê-lo.

- Tá. Então, vou pesquisar sobre o Dr. Marcos, pensar a respeito e depois decidimos juntos. Mas só vou se você vier também, senão nada feito! - Falou, objetivamente.

- Quero deixar bem claro que ir jantar, dançar, beber, não significa que concordarei com nada mais, entendeu? Se um de nós não se sentir bem, ficamos só nisso e voltamos pra casa, ok? - Insisti.

- Claro. Ok. Tudo bem.

- Eu vou dormir. Você vem? - Perguntei.

- Vou dar uma pesquisada no Dr. Marcos, se você não se importa. Quero ter mais elementos para poder gerir melhor essa questão. - Respondeu, profissionalmente, e depois me encarou: - Se você não se importar de ir sem mim, é claro?

- Tá tudo bem. - Respondi e me despedi dela com um beijo.

Fui para nossa suíte e após toda a rotina noturna, deitei e apaguei. Acordei na alta madrugada e nada da Nanda ao meu lado. Olhei no meu celular sobre o meu criado mudo e marcava quase 4:00 da madrugada. Me levantei e fui até a sala. Lá a encontrei dormindo no sofá, encolhida num canto em meio às almofadas. Usava agora uma camisola preta, de cetim, decotada e curta. Seu celular estava ao seu lado, desligado, provavelmente sem bateria, como de costume:

- Nanda… Nanda, acorda… Vem pra cama. - Falei, sussurrando.

- Não, não, Marcos… Sem meu marido, não... Não vou e ponto final! - Balbuciou.

“Isso, menina! Seja forte. Já passou da hora de você se afirmar como mulher decidida e que sabe o que quer.”, pensei, sorrindo:

- Nanda. Nanda! Vem pra cama. - Falei, agora em um tom mais audível.

- Não, não, Marcos… Marcos… Mark. Mark!?! - Terminou quase gritando meu nome, quando me viu.

- Calma! Sou eu, caramba. Vem pra cama. - Falei.

Ela se deixou conduzir e foi para nossa suíte. Parecia até meio sonâmbula. Se jogou na cama e apagou novamente. Coloquei seu celular para carregar e também me deitei, apagando logo em seguida. No dia seguinte, ela parecia perdida na cozinha, até mesmo incomodada com alguma coisa:

- Que foi, criatura? - Perguntei, rindo: - Descobriu que ele é um “serial killer” ou algo do tipo?

Ela deu uma “pescoçada” para se certificar que as meninas não estavam por perto e falou:

- Que nada. O danado é mais limpo que bunda de bebê. Tem até menção honrosa no site do TJ para ele. - Se sentou ao meu lado, pegou minha xícara de café e ainda falou, rindo no final: - Facebook e Instagram também limpo: só tem viagens, palestras, cursos e fotos com um filho. O Marcos é você de toga, “Mor”.

- Você não tá simpatizando demais com ele, não, Nanda? - Perguntei.

- Você está desconfiando de mim?

- Não, Nanda. Nada disso. Acho que dessa vez eu fiquei inseguro, porque o cara é, como você mesmo disse, uma versão de mim melhorada. Os outros não eram nada para mim, me garantia fácil, mas esse, não sei o porquê, me baqueou. - Falei, até meio envergonhado para ela.

Ela parou por um momento, me encarando feliz por ver ciúmes e medo de perdê-la em minhas palavras, se sentou em meu colo e falou:

- Você sabe que se eu não simpatizar, nem abro as pernas, né!? - Falou, pondo sua mão em meu rosto e concluiu: - Mas fica tranquilo, você tem algo que ele nunca vai ter: meu coração e meu amor. Eu nunca trocaria tudo o que a gente viveu e ainda viverá, construiu e ainda vai construir, por uma aventura.

- Da forma como você está falando, parece que já decidiu aceitar o convite dele, não foi? - Perguntei.

- Depois que você foi deitar, eu fiquei pesquisando a vida dele. Altas horas da madrugada, ele voltou a teclar comigo. Deve ter visto que eu estava online e… Eu quero ser honesta com você em tudo. Quero que você veja a conversa e diga se não tenho razão em ficar curiosa.

Ela se esticou então para pegar seu celular e abriu o aplicativo do WhatsApp, me mostrando a sequência da conversa que teve com ele na madrugada:

Ele - “Ainda acordada, Fernanda? O que a senhora está fazendo por aí?”

Ela - “Oi. Nada não. Só fiquei sem sono.”

Ele - “Mentira! Tava me investigando, não estava? kkkkkkk”

Ela - “Um pouquinho…”

Ele - “E o que achou?”

Ela - “Nada. Não achei nada. Você é tão certinho quanto meu marido.”

Ele - “Seu marido é juiz?”

Ela - “Não. Ele é advogado.”

Ele - “Então, sou ele usando toga. Posso até usá-la para você e tirar só na cama, se quiser.”

Ela - “Para, menino!”

Ele - “Mas, e aí? Te convenci a aceitar meu convite?”

Ela - “Você tá ciente de que, se eu aceitar, ele irá comigo, não tá?”

Ele - “Ah. Ele curte assistir você em ação?”

Ela - “MENSAGEM APAGADA.” - Então, me explicou que acabou colocando que eu curtia assistir, que começamos assim, mas se arrependeu e apagou logo após.

Ela - “Essa não é a questão. Se concordarmos com um jantar, isso não garante que acontecerá qualquer outra coisa. Entendeu?”

Ele - “Claro! Seremos só amigos se conhecendo melhor e curtindo um momento agradável. Estou totalmente de acordo.”

Ela - “Ótimo! Assim fica tudo esclarecido.”

Ele - “Então, você aceita, digo, vocês aceitam meu convite?”

Ela - “Eu não disse isso. Ainda estou pensando…”

Ele - “O que eu preciso fazer para te convencer?”

Ela - “Ora, ora, ora... Cadê aquele homem todo imponente, convencido e cheiro de si? kkkkkkkkkk”

Ela - “* cheio de si? - porcaria de corretor”

Ele - "VÍDEO CHAMADA RECUSADA”

Ela - “O que você está fazendo?”

Ele - “Eu quero te ver.”

Ela - “De jeito algum! Na-na-ni-na-NÃO! Muito cedo para isso. Nem estou arrumada.”

Ele - “Você é linda de qualquer maneira e aposto que deve estar usando uma camisola super sensual. Estou errado?”

Ela - “Camisola, sim. Super sensual, não.”

Ele - “Coloca seu dedo na sua câmera que eu vou abrir a minha para você me ver e entender de uma vez que não estou brincando com você.”

Ela - “Você é louco!”

Ele - “Estou louco por você! Será que não entendeu ainda!?”

Ele - “FOTOGRAFIA - Deitado num sofá, sem camisa, mostrando um torso bem trabalhado e peludo”.

Ele - “FOTOGRAFIA - Aproximando de seu rosto, para ela visualizar bem sua face.”

Ele - “FOTOGRAFIA - Sorrindo para ela.”

Ele - “FOTOGRAFIA - Mostrando a língua para ela.”

Ele - “FOTOGRAFIA - Mostrando as pernas musculosas e que ele estava somente de cueca samba-canção.”

Ele - “FOTOGRAFIA APAGADA.” - Ela me explicou que ele mandou uma foto do pênis duro, ainda dentro da cueca, mas com a cabeça e boa parte saindo para fora, tanto que ela o repreendeu na mensagem seguinte.

Ela - “Olha, Marcos, melhor a gente parar por aqui! Essa brincadeira já está passando dos limites. Se você quer se apresentar, faça, mas não precisa apelar!”

Ele - “Desculpa, Fernanda. Exagerei mesmo. Mil desculpas.”

Ela - “Tudo bem.”

Ele - “Vamos conversar, vai. Vídeo chamada, rapidinha. Você nem precisa aparecer, mas eu ia adorar se aparecesse.”

Ela - “Tô toda descabelada. Deixa disso, vai…”

Ele - “Só um pouquinho. Por favor, Fernanda. Me expus para você como há muito tempo não fazia e você não me dá nada em troca.”

Ela - "VÍDEO CHAMADA." - Me explicou então que ela decidiu realizar o pedido dele e fizeram uma vídeo chamada. Ela tampou sua câmera para somente ele aparecer e ficaram conversando, ele dizendo como estava ansioso para conhecê-la melhor e ela dizendo que estava curiosa do porquê de seu interesse por ela. Então, num momento, liberou sua câmera e passou a conversar com ele, mas sempre evitando exibir seu rosto que fez uma ou duas vezes e de maneira rápida. Depois de uns trinta minutos, vendo que ele estava ficando excitado novamente pelas imagens que ele exibia, decidiu terminar a chamada.

Ele - “Poxa. Pensa direitinho e convence o maridão a nos encontrarmos. Só uma jantinha, talvez dançar juntinhos… Estou louco de vontade de conhecer você, vocês. Desculpa.”

- Quando eu ia responder, puff, meu celular morreu. A bateria acabou. - Falou, dando um sorrisinho nervoso e me perguntou: - Pisei na bola, de novo?

Eu a encarei por um momento e então disse:

- Deixa eu falar um negócio pra você. De acordo com o que combinamos na SEGUNDA REGRA, contatos isolados com parceiros somente mediante prévia aprovação do outro. Quando você estava teclando com ele e eu aqui, tudo bem, mas fazer isso depois que fui dormir, não está de acordo. - Falei, tranquilamente.

- Eu fui lá na suíte para te falar que ele queria teclar novamente. Foi bem quando fui colocar minha camisola, mas você estava dormindo tão bonitinho que não quis te incomodar. Juro de coração que é verdade. Juro por nossas filhas. - Falou, solene.

- Não usa o nome de nossas filhas, Nanda. É chato isso! - Pedi e continuei: - Eu não duvido de você e só o fato de me mostrar tudo aqui, já prova que está falando a verdade. Eu só acho que você exagerou em fazer uma vídeo chamada hoje. Muito recente para meu gosto.

- Ah, Mark. Juro que não mostrei nada para ele. Palavra de escoteira. - Frisou: - E meu rosto, foi rapidinho. Nem deu tempo dele ver direito.

Ela ficou chateada com minha conclusão e ficamos nos olhando por um momento em silêncio. Então perguntei:

- Você quer ir, não quer?

- Já nem sei mais. Eu até acho que queria. Nunca fiquei com “outro Mark” na minha vida. Deve ser uma experiência única. - Falou, meio consternada.

- Ouça suas palavras: você já está considerando ficar com ele, e não foi isso o que a gente combinou. Se um dos dois não estiver à vontade, e esse um pode ser eu, não iria rolar nada, nada mesmo, lembra? - Falei.

- Lembro, lembro. Eu me expressei mal, só isso. Desculpa!

- Vou falar só mais uma vez: se eu disser “não”, nós voltamos na mesma hora, sem discussão, sem crise alguma. Tudo bem? - Insisti.

- Tudo. - Respondeu.

Apertei sua mão e acho que exagerei porque ela resmungou da pressão. Ela me abraçou feliz, mas acho que deve ter notado que eu estava tenso como nunca estivera antes e falou realmente preocupada:

- “Mor”!? Meu Deus! Você tá tenso demais. Vamos esquecer dessa história. Você não vai conseguir curtir. Estou vendo e assim eu não quero.

- Não. Vamos jantar com ele. Só jantar. Lá a gente decide como terminar a noite. Mas, por enquanto, só jantar mesmo, ok!? - Falei e a encarei: - Eu também preciso aprender a me valorizar, confiar no meu taco e a confiar plenamente em você.

- Tá bom, então. Só jantar. - Ela falou, me acariciando os ombros: - Ele tinha falado de dançar também…

- Veremos lá na hora, Nanda. Veremos…

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 193Seguidores: 532Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Eu fiquei em dúvida agora: Você está usando o termo Doppelgänger no contexto exato da palavra ou só para destacar que o cara tem semelhanças com você e apenas isso?

(Se achar que a resposta vai gerar spoiler, deixa quieto.😂😂😂)

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Tá esperto, irmão! "Guenta" que essa parte vai ser bem legal.

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Sem puxar a brasa para sua sardinha, esse conto inteiro é ótimo. Muito acima da média. Ele gera várias horas de debate aqui em casa e até quando estamos reunidos com os amigos numa situação mais "reservada".

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Sem contar que as opiniões são unânimes. Todos concordam com o que eu disse nos meus comentários.

Mas aqui, nossos amigos também acabam sendo quase todos liberais.

Mas uma coisa que demonstra que um conto desse não pode ser avaliado sem ótica de cada um.

O liberal vai sempre ver normalidade nas atitudes da Nanda, enquanto os monogâmicos, escolherão sempre o caminho da crítica a conduta do que não conhecem.

Aqui uma desabafo: que não é liberal, não entende. Por mais que a pessoa ache que conhece, viver é outra história.

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Eita, porra! Soltou os cachorros, hein!

😂😂😂😂

Tô brincando, amor! Te amo!

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Tão analisando meu conto na cama, Max??

Aí cê me complica.

Como vou explicar para a patroa? Kkkkkk

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Durante não. Antes ou depois. 😂😂😂😂

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Menos mal.

Assim não vou ter que falar pra ela que a gente tá na tua cama sem estar. Cê é que você em entende? Kkkk

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Gente, não vou conseguir responder os 90 comentários. O tempo ainda meio contado.

Só queria ressaltar para alguns leitores que começaram a comentar só agora, então acredito que não tenham acompanhado desde o começo, essa história é baseada na minha vida e de minha esposa. Sim, nós existimos, inclusive já tivemos o prazer de conversar com alguns leitores daqui, que inclusive se tornaram muito bons amigos, certo, Dany1401, Max, Jaque, Leon e Indigenista (que inclusive anda sumido)?

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Relaxa Mark... A treta maior não é pelo seu conto meu amigo... Te respeito pra caramba e tu sabe disso... E fica tranquilo quanto as respostas... Grande abraço ao amigo e a Nanda

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Eu sei, amigo. Tenho o maior carinho por você e sua história e te dou toda a liberdade de se manifestar no meu conto. Só tenha cuidado com as palavras. Às vezes tenho a impressão que você se perde muito facilmente entre atacar e defender uma posição. Inclusive, já te vi várias vezes, e no mesmo conto, atacar e defender a Nanda. Eu é que acabo ficando confuso.

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Relaxa irmão... Como te falei, a discussão é outra, e acredite, a origem não é aqui... outra hora por e-mail conversamos melhor... Bom final de semana irmão!

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Com relação ao excesso de comentários, só vem a fazer juízo ao seu brilhantismo ao escrever essa história

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Na minha visão, a vida monogâmica se difere da liberal justamente no que se refere a liberdade: a monogâmica se rege pela imposição social dos limites (Sou casado, sou dela, ela é minha, e não podemos ser de mais ninguém. Por que? Porque alguém convencionou isso e a sociedade assimilou); a liberal, ao contrário, se rege pela liberação concedida entre si pelos parceiros (Sou casado, sou dela, ela é minha, mas nós podemos ser de qualquer um desde que estejamos de acordo sobre isso. Nós criamos nossas regras e somente nós podemos nos cobrar sobre elas).

Li alguns comentários execrando a Nanda, NOVAMENTE, pelo fato dela ter conversado de madrugada com o Marcos, sem que eu estivesse por perto. Pergunto: QUAL O PROBLEMA? Ela não me escondeu nada, só não quis me acordar e me contou na primeira oportunidade: isso não é extrapolar é respeitar, e nos dois momentos (do meu descanso e do meu desconhecimento).

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Vi também alguns falarem que ela "me conduziu" (não foi esta a palavra, mas acho esta mais sutil) de modo a conseguir me convencer ao encontro com o Marcos. NÃO SOU NENHUM IDIOTA! Tenho anos de experiência como homem e em relacionamentos anteriores. Tive diversas namoradas antes dela e aprendi muito com elas. Além disso, tenho algum conhecimento de psicologia adquirida nos meus anos de faculdade também. Sei bem quando uma mulher quer induzir alguma coisa. ELA NUNCA FEZ ISSO! Ela sempre deixou bem claro ter interesse nele, mas me deixou confuso o fato dela o equiparar a mim. Isso me assustou, afinal nunca tive que concorrer comigo mesmo pela atenção ou sentimento da minha esposa. ESSE É O PONTO! Eu fiquei receoso, temeroso mesmo de ter um oponente à altura.

Mas aí eu pergunto: como poderia manter um relacionamento com ela se não lhe desse a chance de provar seu amor por mim? Mesmo incomodado, achei que seria justo levar esse encontro adiante e confiar no meu taco e no sentimento que ela diz ter por mim

Só posso adiantar que não me arrependo de nada. Estamos junto há quase 20 anos e sem nenhuma previsão de término.

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Cada casal estabelece seus limites e regras. As nossas são as mais sutis possíveis, justamente para que possamos desenvolver nossa autonomia à vontade. Quando criamos a SEGUNDA REGRA dizendo que "deveríamos estar juntos nos encontros, ou mediante prévio conhecimento e autorização do outro" não significa que um dos dois não tenha um certo "limite" para extrapolar. No caso do shopping, ela não estava em um encontro, ela foi abordada e paquerada, e se portou muito bem. O jogo da sedução existiu, mas isso faz parte da experiência, da própria brincadeira em si.

Já a troca de mensagens de madrugada, como eu já disse, nem pode ser considerado um encontro, mas tão somente uma abordagem e ela me avisou tão logo foi possível.

Então, julguem menos, se divirtam mais e vivam maravilhas ao lado de seus parceiros ou parceiras. Não se deixem limitar pela opinião dos outros. Não vale a pena.

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Eu não sei você, mas eu vejo um brilho diferente na Jaque, quando ela chega em casa me contando como foi paquerada na rua. Vejo nesses momentos, o quanto faz bem a auto estima dela.

Ela me conta orgulhosa, sabendo que mexeu com o desejo de outra pessoa.

Infelizmente, esse é um sentimento que uma pessoa monogâmica tem que esconder ao invés de dividir com o parceiro.

Forte abraço a você e a Nanda.

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Pura verdade, Max!

Qual mulher não gosta de ser desejada, não é? E digo mais: dependendo do nível da cantada e do "cantor", rende uma transa deliciosa para o maridão depois. Já ganhei cada surra que bem te conto...

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Eu li Vinte, eu digo e repito, vinte comentários, de um único leitor. Então reforço: Mark, mais uma razão para você publicar essa história em livro. É audiência na certa. Uma trama dessas com personagens como esses, nem na fantasia! Só na vida real! Acredite se quiser. Faça disso uma ótima ficção. Crie uma página num Blog e terá discussões intermináveis alavancando vendas. 50 Tons de Fernanda e Mark! Hahahaha uma referência e tanto. Não é para qualquer um.

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21 então... E se quiser posto mais... Tô literalmente me lixando para o que você pensa disso kkkk. Mas acredite, temos uma coisa em comum Leon... pode acreditar

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Imagina só, Leon, publico o livro, vira um sucesso editoral, best seller e depois filme ou série.

Era só o que me faltava: cair na boca do povo e de forma nacional.

O lucro teria que ser muito grande para eu poder viver viajando...

kkkkkk

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Mas você não ia publicar o Livro? Cara eu se fosse você faria... Hoje essa temática liberal agrada muita gente de várias idades Mark e sinceramente, você tem história para um livro tranquilamente... Iria fazer sucesso... Já pensou aparecer em Hollywood?

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Já ouviu falar em pseudônimo? Hahaha Não seja por isso. Me pergunta que eu lhe explico como fazer. Nanda pode virar Gabriela, e Mark pode virar Mathias. Fácil. Criamos até página do FB para eles.

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Acho legal viver no mundo da fantasia, tesão, sexo putaria e tudo mais, e jamais querendo ser chato, mas se vocês soubessem a quantidade de merda que acontece no mundo real por causa de mulheres iguais a essa, que acabam com o cara e no final acaba todo mundo morto, pqp, mas como é fictício e tudo mais, conto foda, senti raiva de vdd da personagem Nanda, parabéns ao escritor, deveria parar de escrever e vender como outros fazem, pessoal ganha um dinheiro com isso aí no site.

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Não tiro sua razão de que no mundo (da tradicional família brasileira, temente a deus, cristã e/ou devota de outro credo,) acontece muita merda, por conta da putaria, do sexo, da perfídia, da traição, e da falsidade, além na ganância, mas o problema não é por casa de mulher igual a essa ou nenhuma outra. Homens, muito mais do que mulheres, são traidores, traiçoeiros, enganadores, adúlteros, etc... Então, o problema não está nas mulheres. Está no caráter das pessoas numa sociedade hipócrita por excelência, que engana, rouba, desvia, suborna, corrompe. Rachadinhas, Sobrefaturamentos, compras irregulares, são a prova de que o povo gosta dos traidores, que elegem enganadores, e os enganadores os roubam e os traem de todos os partidos, em exceção. O Meio Liberal é onde encontrei as pessoas mais verdadeiras, assumidas, corajosas, liberais e realmente desapegadas de um monte de preconceitos. Repito uma frase que li ontem: AS URNAS ELETRÔNICA SÃO CONFIÁVEIS, MAS OS CANDIDATOS NÃO. Essa é a grande verdade. A sociedade é o ninho da traição. E quanto mais puritanos mais falsos. Verdade seja dita.

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Toda generalização é burra e hipócrita... Existem pessoas boas no mundo liberal, no mundo monogâmico, na sociedade, na política... Existem pessoas ruins também nesses meios todos... O que impera nisso é o respeito. Quando você fala de preconceito esquece que você pratica o preconceito contra aqueles que acham que traição não é perdoável por exemplo. Ou ainda o preconceito que você tem para com a sociedade, que como você mesmo julga ser o ninho da traição. A diferença Leon é saber aceitar... Aqui existem pessoas debatendo as atitudes de Nanda e outras defendendo o mundo liberal que em momento algum foi colocado em xeque... Por isso Leon que muita gente aqui não gosta de você sabe? Eu sinceramente não me preocupo contigo até porque perdi todos os meus cabelos nas minhas graduações de engenharia... Mas uma coisa eu te digo, eu já tive problema de aceitar injustiças na vida, o que me ajudou foi terapia!

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Case com uma terapeuta, como eu fiz... e tudo será resolvido. Não queria que a receita que foi boa para si, sirva para os outros. Você não sabe nada da minha vida, do que eu sou, nem do que eu já vivi. Relaxe, Dany. O problema não sou eu... Você sabe...

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Que bom Leon, curiosamente eu sou casado e muito bem casado com uma psicóloga... Quanto ao que você passou, lhe digo o seguinte, procure terapia, vai lá exorcizar esses "demônios" se é que eles existem... Um cara como você, com esse talento para escrever, deveria rever certas coisas, não sei como você se vê com relação a felicidade, paz de espírito e até mesmo falando em termos financeiros, mas o que eu posso te dizer é que com o seu talento de escrever você poderia ser um profissional bem sucedido (não estou dizendo que você não seja, não lhe conheço para saber)... Esse rancor que você tem da sociedade e essa guerra que você tenta propor do conservador x liberal não vai te levar a lugar nenhum

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Danny, o papo não está mais no conto. Foi para o lado pessoal, então, não responderei aqui. Acho errado. Não se trata mais da história do Mark mas de suas convicções e da minhas. Os leitores não merecem. Estou muito bem. Sucesso é bom e eu gosto. E sempre fiz por merecer. Não devo nada a ninguém a não ser gratidão aos que sempre me ajudaram. Adoro a vida e tenho ótima vida, sempre tive. Graças aos bons ventos da ventura. Encerrando. QQ coisa no PV eu respondo.

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Beleza amigo eu também encerro por aqui contigo... Mas não se esqueça que quem partiu para o pessoal foi você ao criticar os 20 comentários... E não esqueça uma coisa, eu sou do Sul! Não sou filho de pai assustado e digo mais, o dia que tu quiser uma treta aqui só me chamar. Nunca disse amén a ninguém, a única pessoa do qual eu digo sim senhora é minha esposa. Abraço e seja feliz dentro desse teu sentimento aí kkkk

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Você disse: curiosamente eu sou casado e muito bem casado com uma psicóloga...Então, peça uma opinião a ela o que acha das suas postagens. Coragem.... poderá ajudar.

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Ela está aqui do meu lado... Mas com todo respeito, o recalcado com o mundo é você... Eu aceito bem a opinião contrária kkkkk

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Caraca uma encrenca após outra,e desta vez Nanda já está comparando as igualdade nós dois,toma cuidado pois poderá perder meu caro Mark,se o cara for bom de foda babou, mais vamos p o próximo conto,bjd

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Nos comentários, temos alguns "feras" parabéns.

Ansioso para os próximos capítulos

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Cara sinceramente queria saber como vc ainda confia na vagaba de sua puta

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Kkkkkkk, isso é um conto mas pqp....que mina fdputa, ela sempre em todas as oportunidades quebra regra e quer dar a vontade

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Cara, na boa, acho que você está no site errado. Sem ofender os personagens sendo fictícios ou não.

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Deixa de ser hipócrita, é fictício e só falei a vdd, pelo visto quem está no site errado é vc, milhares de famílias sofrem por mulheres travestidas de santas ( santa não, confiáveis e que amam o marido) todo dia, você que não tem noção da realidade, mas se te afondeu, me desculpe, não foi minha opinião.

Sobre as merdas que acontecem nas famílias falo com autoridade, mas aqui não é local para essa conversa.

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Pelo visto você foi bem corneando hein. É este o motivo de sua raiva?

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não vi raiva nas palavras do Ventrue... Achei bem coerente a posição dele... Mas creio Ventrue que o J67 se refira ao comentário do filhotico ali em cima que foi meio que calunioso...

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Um pouquinho machista, só...

Fora isso, deu a entender que são as mulheres a grande causa dos lares desfeitos.

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Não achei machista a colocação... Ele citou as mulheres porque o cerne da discussão aqui foi a esposa, no caso a Nanda... Em momento algum ele cita que só as mulheres fazem isso Max... Mas questão de ponto de vista claro... É que a discussão ficou acalorada né? a resposta dele foi logo na sequência... Mas como falei, o problema foi a postagem do cara ali que usou de calúnia...

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🤔🤔🤔 Que incrível não é? As mulheres são as culpadas. Numa sociedade comprovadamente machista, preconceituosa, onde as mulheres não tem nem equiparação de salários, para não falar em todas as demais discriminações, tiveram que lutar por décadas para ter direito a voto, que até bem pouco tempo havia uma lei que permitia ao homem matar a esposa para defender a honra, que tem centenas de casos mensais de agressão, e abuso sobre as mulheres, e centenas de feminicídios ao ano, vem um sujeito e acusa uma esposa de UM CASAL LIBERAL que está de acordo em fazer o que fazem, e a coloca de forma tão ofensiva! Francamente. Não tem cura. Esse machismo estrutural é intrínseco! É tão machista essa sociedade que aceita sem questionar muito o Gay e o homossexual masculino, mas para as travestis e mulheres trans respondem com discriminação e morte. É o retrato de um País onde os maiores sistemas de busca na Internet apontam para sites de sexo, com o tema "corno" e "travesti".

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Leon acredito que o teu problema então é com a sociedade né? Pois bem mano, eu te recomendo a fazer uma terapia... Quem sabe assim você tira um pouco dessa neura de ser contrário ao mundo exterior...

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A sociedade é sadia? E a Sadia é saudável? Um site como este, retrata apenas uma pequena parte da doença da sociedade. Em vez de ler contos eróticos e passar o dia comentando sobre eles, dê um tempo e vai ler o que está acontecendo "lá fora"... A sociedade envenena os mares e os rios, destrói a natureza, deixa milhões de pessoas passando fome, e gasta milhões com pets... Eu não tenho problema nenhum com a sociedade, eu a vejo sem filtros, com a cara que ela tem de verdade. Só não me engano com nada disso.

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Volto a dizer Leon... Se você tem algum problema para entender a sociedade atual faz uma terapia... Vai lhe ajudar bastante... Com relação a Sadia, excelente marca... Te recomendo o presunto deles, um dos melhores do mercado. No mais, fica aí que de recalque nunca sofri kkk

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No dia em que você for visitar um frigorífico, de verdade, e conhecer todos os processos de reaproveitamento para os prensados e os enchidos, talvez deixe de comer presunto, e outras coisas do gênero...Mas, não recomende o que não conhece.... Eu passei anos acompanhando processos de fabrico em frigoríficos, de gado, de suínos, de aves.... Melhor nem mexer com isso. Eu adoro um churrasco. Mas os vegetarianos sabem o que eu estou dizendo.

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Legal Leon... Se eu te falar que atuo no agronegócio e sou sócio de uma empresa de produtos lácteos. Fabrico queijos deliciosos, pede pro teu amigo Max que eu já mandei fotos pra ele... Novamente você está generalizando a situação e volto a dizer, generalizar não é inteligente meu caro... Não se esqueça que uma plantação de soja mata muitos animais também! Com relação aos veganos eu respeito, até porque é a escolha alimentar de minha esposa... Eu mesmo acabo comendo muita coisa vegana em função da alimentação dela

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Vdd, eu não respondi com nenhuma raiva, só expressei problemas que vejo pessoas passando no meu dia a dia no local errado, apenas isso, e Max eu não fui pouquinho machista, é pq aqui o fato em questão é esse, mas podemos voltar para o assunto do conto...kkkkkkkkesse conto tá dando pano para manga, tá quase igual do Carlinhos

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Existe toda uma construção da relação do casal em diversas partes postadas.

O julgamento dos homens, é sempre em relação as atitudes da mulher.

Me desculpe, não sou o dono da verdade e nem o senhor da razão, mas realmente, fica parecendo uma implicância pessoal. Coisa de quem foi traído e não superou. E não me refiro somente a você. É notório o desconforto de muitos com as atitudes da Nanda. Esquecem que tudo o que ela faz é com o apoio do marido. Ou ele encoraja ou perdoa. Ela mesmo quis cancelar o encontro, quem disse para ela seguir em frente?

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Ela não quis... Ela sugeriu... Ela em momento algum bloqueou o contato dela, ela só sugeriu, fez beicinho para que ele aceitasse... E depois ainda quebrou a regra, novamente, conversando com ele sem o Mark saber... Isso tá bem claro no texto... Ele Mark ficou desconfortável, tá relatado ali isso...

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- “Mor”!? Meu Deus! Você tá tenso demais. Vamos esquecer dessa história. Você não vai conseguir curtir. Estou vendo e assim eu não quero.

- Não. Vamos jantar com ele. Só jantar. Lá a gente decide como terminar a noite. Mas, por enquanto, só jantar mesmo, ok!? - Falei e a encarei: - Eu também preciso aprender a me valorizar, confiar no meu taco e a confiar plenamente em você."

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Também né... com a pressão que ela fez nele...

- Ah, Mark. Juro que não mostrei nada para ele. Palavra de escoteira. - Frisou: - E meu rosto, foi rapidinho. Nem deu tempo dele ver direito.

Ela ficou chateada com minha conclusão e ficamos nos olhando por um momento em silêncio. Então perguntei:

- Você quer ir, não quer?

- Já nem sei mais. Eu até acho que queria. Nunca fiquei com “outro Mark” na minha vida. Deve ser uma experiência única. - Falou, meio consternada.

Ela forçou ele a fazer aquilo... Foi aquela assim: MELHOR NÃO de cabecinha baixa...

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E quando ele fala em só jantar, ela diz isso para meter mais pressão... Ela fez o Mark dizer isso, literalmente... Ficou fazendo charminho:

- Não. Vamos jantar com ele. Só jantar. Lá a gente decide como terminar a noite. Mas, por enquanto, só jantar mesmo, ok!? - Falei e a encarei: - Eu também preciso aprender a me valorizar, confiar no meu taco e a confiar plenamente em você.

- Tá bom, então. Só jantar. - Ela falou, me acariciando os ombros: - Ele tinha falado de dançar também…

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Onde você vê pressão, eu vejo apenas um jogo de limites entre marido e mulher. As pessoas sempre querem mais. Não importa o tipo de relação que tenham.

Mas me diz uma coisa:

Você acha que na vida tudo tem que ser levado a ferro e fogo? Se uma mulher diz a você que jamais faria sexo anal e você concorda co. Essa regra, você respeita o pedido dela ou tenta com jeitinho, carinho e alguma lábia convencê-la?

Lembrando que essa regra foi criada em acordo e três os dois?

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Max o cara está desconfortável... Está ali relatado...

Ela ficou chateada com minha conclusão e ficamos nos olhando por um momento em silêncio. Então perguntei:

- Você quer ir, não quer?

Ele só aceitou pra não deixar ela chateada... Não sou eu que estou dizendo é o texto... Volto a dizer, você tá defendendo ela pelo padrão de relacionamento deles e não pela construção da história

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Exatamente! E você está julgando uma situação pelo olhar monogâmico. Percebeu que nenhum liberal que comenta aqui e dão poucos, acho que tem tanta coisa errada como os monogâmicos? A situação é liberal, o casal é liberal, o juiz é um liberal... Como não usar isso para julgar o que acontece?

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Em momento algum fica claro que o juiz é liberal...

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E como ele reconhece o pingente de pimenta? Releia o encontro no shopping e depois o Mark lendo as mensagens.

Agora fui. Preciso escrever

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Isso não quer dizer que ele seja liberal... Eu conheço o pingente e não sou liberal... E mais, liberal conhece regras, liberal não fica sendo insistente como ele... E nem dá aquele sorrisinho que ele deu em frente as filhas... Em momento algum aqui senti dele liberal... E digo mais, vai querer quebrar regras com a Nanda... ele mesmo ficou insistindo pra ela enviar nudes a ele...

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E que bom que você reconhece que está defendendo aqui o relacionamento liberal... porque se for defender as ações mostradas no texto não bate com o que tu está escrevendo...

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E reforço o que eu já disse outras vezes... Ele Mark se doa bastante por esse relacionamento... é um verdadeiro guerreiro, admiro ele... Sinceramente até hoje não vi uma única prova de amor da Nanda para com ele... De repente aparece agora nessa do juiz aí...

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Vou falar uma coisa e não quero que você se chateia. Não tenho a intenção de faltar ao respeito. Quando você diz que não viu uma prova de amor da Nanda, você esquece que essa parte que o Mark nos contou, é apenas uma mínima parte da vida dos dois. Existe um casamento antes disso. Anos de vida a dois. Filhos, parceria, amor, carinho...

Eles estão apenas começando na vida liberal. Vocês precisam pegar mais leve com as críticas. Eu sei que no seu caso, você não tem a intenção de ofender o casal, pois conheço o seu caráter. Mas certas coisas, nem deveriam ser julgadas. O amor entre os dois por exemplo. Se a Jaque fosse julgar o meu amor por ela pelas cagadas que eu já cometi e vocês saberão em breve, ela não ia querer me ver, nem pintado de ouro mais.

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Posso estar errado sim, mas reforço o que eu disse, até o momento eu sei que ela ama ele porque já conversei com ela, mas aqui nos contos em momento algum vi isso... vi ela quebrar regras, tentar se separar... Não vi prova nenhuma de amor dela desde que eles se tornaram liberais...

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Na minha opinião, a Nanda vai se envolver com o juiz, visto que é praticamente uma cópia do Mark e que deixou ela balançada, afinal, na tradução literal da palavra "Doppelganger" quer dizer sósia...

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Ohh meu amigo Mark cada vez melhor, cada capítulo um novo suspense. Aguardando ansioso continuação, abraços

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Uma resposta geral para todos os comentários em que debati:

Cada casal é único. Assim como o relacionamento e a forma que decidem viver.

Só o fato de escolher viver uma relação mais aberta, liberal, já é um risco. Risco do julgamento alheio, risco de se envolver com pessoas erradas e por aí em diante...

Se relermos o começo dessa história, veremos que foram as atitudes do Mark que trouxeram Nanda até aqui. Quem foi inconsequente no começo? Quem deu ao Caio liberdade? Quem curtiu aquela loucura gostosa com dois policiais? Nanda respondeu ao desejo do marido e foi se moldando a ele no começo. No caminho, ela descobriu os seus próprios.

Eu quando comento, é baseado na minha experiência de vida. Que como todos sabem, também sou uma liberal e já estive em algumas situações aqui descritas.

Um pedido a todos:

Quando forem comentar, lembrem que se trata de uma história real e existe uma pessoa real por trás de cada comentário feito sem cuidado.

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Mas não houve desrespeito aqui... Com relação a críticas é normal e o Mark sabe lidar muito bem com elas... A proposta liberal do Mark foi deixado bem claro nas regras dele... Ele relata com muita precisão todos os detalhes... Creio que todos os julgamentos aqui foram feitos com relação as regras e as ações... Não existe aqui ninguém contra o relacionamento liberal. Eu até admiro, acho inclusive que o amor e a confiança tem que ser ainda maior... Mas as críticas aqui não são por conta desse tipo de relacionamento, e sim pelas ações x regras... Cada casal é único ótimo, concordo plenamente Jaque... Mas as regras ali ficou bem claro que tipo de relacionamento o Mark esperava quando colocou Nanda na fogueira... e ela mais ainda quando na renovação dos votos lá na festa da Bia concordou

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Este episódio está dando pano pra manga, sei que cada caso é um caso e o ser humano pensa completamente diferente um do outro mas seria muito bom se o Mark fosse nesse jantar como ele disse que iria e se opor ao sexo da esposa, acho que ela ficar conversando com o juiz enquanto o Mark durmia não foi legal. A Nanda por ser uma pessoa que se empolga rápido precisa de um cara mais contido, seria um justo “castigo” acho que seria muito melhor se partisse da Nanda de só jantarem, mostraria maturidade.

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Só pensa comigo: Se não fosse assim, não tinha essa história que catalisa a todos. Hahaha A Nanda é o motor desse casal. O Mark dando gás, e ela aproveitando para provar de todos os canapés do coquetel variado desse buffet. Não acho nada.... Acho que o Mark está fazendo uma ótima história. Com essa personagem deliciosamente arrojada que é a Nanda e um marido corajoso pacarai que é o Mark. Para a nossa alegria... Só tá faltando as pepekas falarem mais alto. A Nanda tem que dar um show de boceta nesse juizinho, e depois trepar com o Mark na frente dele e mostrar para o cara como se fode de verdade. Tá na hora! Ou começa a ter sexo nessa bagaça ou a gente passa para estudar um tratado de relacionamento da tradicional família mineira. Ou não? ÉW o que eu acho. A Nanda tem que deixar a gente de pau duro de novo, e não com raiva das provocações que faz ao Mark. Ela está louca por uma nova pirocada da Vara do tribunal, e o Mark, no fundo, vai adorar ver isso! Chega de enrolação... hahahah To zoando! Bola pra frente Mark, estou com vocês nessa!

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Mesmo tendo uma treta contigo inclusive em um conto do Mark e prometendo não mais me manifestar com relação aqui, devo concordar contigo... 90% da sua visão de mundo é divergente da minha mas neste caso concordo... Essa história é escrita pelo Mark, muito bem, mas essa é a história da Nanda... Essa sua análise é a primeira do qual eu concordei até hoje... Embora sei reconhecer seu talento como escritor, só sou divergente de sua visão de mundo.

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Dany1401, eu sempre comento com respeito, mesmo quando critico ou desço o malho, pois não sou muito de apalpar. Não tenho intenção de ofender, mas costumo incomodar. Respeito a sua visão de mundo, embora não concorde muitas vezes. Minha crítica é quando você faz julgamentos das atitudes alheias, não considerando a visão de mundo daquelas pessoas. E na verdade, minha crítica anterior a você foi relativa ao excesso de comentários seus, num conto, revelando que essa história "mexeu" muito com você. Tinha horas que parecia que você respondia pelo autor e até discordava dele. De certa forma você se expõe ao colocar dessa forma. Por exemplo, eu não comento no seu conto, porque teria que malhar muito, vejo muito machismo, muita atitude fora da realidade, exageros, e isso me afastou. Não quero denegrir a imagem de um autor, eu quero sempre que ele seja melhor, que faça um processo evolutivo. Mas como eu sou visto como maldito por aqui, por muitos, pelo meu jeito de agir, francamente, cutucando, metendo o dedo nas feridas, muitos me detestam. Todas as vezes que eu vejo, machismo, preconceito, falta de respeito com os autores e personagens eu me manifesto. Podemos zoar, brincar, criticar, mas sabendo que com isso, nos expomos, e mostramos a nossa forma de ver e pensar. Mas eu não quero treta com você, pelo contrário. Até tenho simpatia. Se tivesse o seu e-mail, mandaria no seu privado tudo o que eu critico no seu conto, e onde acho que ele poderia ser muito melhor. No fundo eu vibro com as boas histórias de bons autores. Estamos todos aqui para enriquecer este espaço. Só isso. Obrigado.

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Caro Leon! Fico feliz com o seu retorno. Com relação ao que tu disse, quero ressaltar a ti que o site libera os múltiplos comentários... Escrever vários aqui não é proibido! Assim como respeitar não é obrigatório, mas desde que não se fuja do campo da idéia. Existe esse espaço para comentários justamente para isso. Não é somente nesse conto que eu comento não, são em vários, quem sabe você opta por não comentar em outros e acaba não comentando... Com relação aos meus contos, fico feliz que você os lê... eu também leio os seus... Você não comenta mas os lê... Com relação ao preconceito, deixo bem claro que eu não tenho... Talvez seja uma visão sua a meu respeito. Agora é uma questão de visão. Eu vejo preconceito seu também... Eu vejo você como uma pessoa que não aceita opinião, uma pessoa que só o que é seu tem valor... Ou seja, não estou aqui para arrumar treta como falei... Estou aqui apenas para me defender de suas acusações e expor o meu ponto de vista... Quanto a ser fora da realidade os meus contos que bom, mas pelo menos eu fiz com que você os avaliasse, sinal que eu despertei vossa curiosidade... É a mesma coisa a sua história da Maria Madalena... Me desculpa mas para mim aquilo também ultrapassou qualquer limite de realidade, mas eu os li e vou te falar, sexualmente falando ótimo, o foco do site é esse e você fez. Ou seja, a verdade para mim é diferente da tua verdade e isso é porque a minha visão de mundo ela é diferente da sua... Mas eu te respeito e até admiro... Mas não sou obrigado a concordar. Da mesma forma que você aqui é taxado como uma pessoa detestável, você também deve pensar isso a meu respeito e paciência, vida que segue! No mais seria isso realmente e parabéns, essa sua última visão ficou muito boa! Com relação ao processo evolutivo, lembre-se, não sou autor e não preciso disso para nada... Estou aqui para me divertir, não preciso escrever um livro para realizar calculo estrutural. No mais, TFA

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Mark, acabei de ler agora. É mais fácil ler o conto do que todas as teses e comentários dos leitores. Você deve abrir um TCC para os estudiosos de Mark e Nanda. Hehehe. Vai ser concorrido. É um mérito da história. A parte está muito boa, a história ganhou o up necessário, a Nanda continua sendo a Nanda, e o Mark também, por mais que a história deixe todos de cabelo meio em pé, é isso mesmo que deve ser, senão a história não acontecia, e os ingredientes colocados na parte anterior não teriam o menor sentido, Já começam a dar seus desdobramentos. Muito bem estruturada a parte e a narrativa excelente. E tudo feito como deve ser para que o Mark fique de cu piscando de ansiedade enquanto a Nanda pisca o desejo pelo Juiz sedutor. Mas o Mark no fundo gosta, é para isso que estão no meio liberal. Adrenalina sempre. Parabéns. Todas as estrelas.

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...Velho, por este conto ser verídico fica difícil de especular , pois as coisas aqui relatadas já aconteceram ....mas imaginemos que seja fictício, este lance do cara ser magistrado o outro promotor e o nosso amigo advogado ....sabemos que embora não haja diferença entre ambos , eu já vi pessoalmente muuuitos juízes detratando advogados , agindo com arrogância por terem passado em concurso público e usarem à tal toga...rs...só falta lá quando acontecer à transa , o mesmo humilhar o Mark....vamos ver que bicho dará...rs

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Depois do acalorado debate aqui, vou tecer minha opinião novamente. Hoje, avaliando a situação relatada, ou o Mark muda a opinião no próximo conto, ou não sera benéfica essa relação dela com o juiz... Começou errado, regras foram quebradas, ela está muito animadinha, completa envolvida, sabe lá se não está apaixonada... Eu sempre senti falta de uma prova de amor dela para com o marido, não vi em momento algum até agora nesses capítulos. Talvez uma boa prova é ela chegar lá, jantar e preferir ir trepar com o Mark... Só mediante muita segurança do Mark para ser justo ela ir para cama com esse Marcos... Hoje ela fazer isso não seria interessante... Se ela fizer isso que falei, ela prova que realmente ama o marido e o coloca acima de tudo. Hoje com a insegurança do Mark e coloco que mais uma regra foi quebrada, o relacionamento liberal está sendo posto como regra e não exceção...

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Parabéns!!!

Como é um casal, contando situações reais, acho ruim proferir qualquer tipo de opinião sempre soará como "julgamentos".

Mas prevejo fortes emoções nos próximo capítulos.

Mark sua evolução como escritor é nítida, mais uma vez parabéns.

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Assino em baixo, acho o mesmo. E o conto decolou para voos mais arriscados.

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