Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 9 - Terceiras Intenções - Parte 3

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 4779 palavras
Data: 25/03/2022 14:25:52
Última revisão: 25/03/2022 14:30:42

[...]

- É o Pedrão, seu padrinho de casamento: - Ainda quer eu continue?

Pela primeira vez André bambeou. Ficou branco, contrastante ainda mais com a poltrona preta em que estava sentado. Abaixou sua cabeça por um momento e, acho que notando que ele não estava bem, o segurança atrás dele colocou a mão em seu ombro e lhe ofereceu um copo de água. Até o semblante do segurança havia mudado, parecia estar com pena daquele homem:

- Pode falar! - Disse André, levantando sua cabeça e a encarando: - Agora sou eu que quero saber que merda de amigo é esse que eu tenho...

Ela ficou surpresa com a resposta e por um momento o olhou:

- André, vamos conversar só nósPediu, quase implorou para ele, sabendo os efeitos que suas revelações teriam para os dois frente a sociedade.

- Não! Mesmo que eu saia daqui como um corno e você como uma puta, quero que todos saibam que canalhas eram esses dois. - Respondeu, enfático.

- Não foram só os dois, André... - Ela retrucou, timidamente.

- Mas que caralho, Cláudia! Pra quem mais você deu? - Se exaltou, André.

Cláudia começou a soluçar. Acho que enfim ela entendeu que tinha ultrapassado todos os limites possíveis e que, mesmo que contasse a verdade, uma reconciliação seria quase impossível. Sua vida iria desmoronar, mas não se importava consigo e sim com o que poderia causar para André:

- Fala, mulher! Termina logo com isso! - Pediu André agora também com os olhos marejados.

- Ah, meu Deus! - Clamou, Cláudia, se recompondo minimamente e continuando: - Depois que o Pedrão falou aquilo eu o repreendi e pedi que saísse. Ele se desculpou e ia saindo. Na porta ele veio me dar dois beijinhos na face, como de costume, não achei que haveria mal algum, mas ele depois de sentir meu perfume disse que ele era delicioso e deu uma cheirada mais profunda descendo pela minha orelha esquerda até o ombro. Nessa hora me encolhi e acho que dei uma gemidinha...

- Ah, Cláudia... - Gemeu André em sua poltrona.

- Foi como um sinal. Ele me agarrou forte, prensando na parede e me deu um baita beijo. Tentei me debater, mas ele é grande, forte, me segurou e continuou. Depois passou a beijar meu pescoço e dizer que eu era linda, gostosa, um sonho de mulher. Enquanto isso ia me bolinando de todas as formas possíveis. Eu sou mulher, gente, fiquei mole. Ele foi tirando minha roupa e quando dei por mim estávamos ambos nus na sala. Daí ele me deitou no chão e me penetrou sem nem pedir, sem camisinha, sem preliminar, sem nada, só sexo bruto.

A plateia estava calada. A apresentadora de boca aberta:

- Apesar do tamanho dele, o pau é menor que do Melinho, mas a disposição é muito maior. Ficamos fodendo em várias posições diferentes, papai-mamãe, de quatro, frango assado, cowboy, e sei lá quantas mais. Depois de um bom tempo e de eu já ter gozado umas duas vezes, ele também gozou dentro de mim. Nem me perguntou se eu queria e, se perguntasse, eu teria deixado. - Tomou um pouco de água e viu que André a olhava incrédulo.

- Pra mim chega, Cláudia! Não quero saber de mais nada. Vou embora... - Se levantou e saiu pelos fundos do palco.

- André!... - Disse Cláudia e saiu correndo atrás dele, sem dar tempo de reação alguma da produção ou da apresentadora que emendou:

- Vejam vocês como é complicada a dinâmica de um relacionamento. Cláudia errou? Sim. André errou? Sim. Os amigos erraram? Sim. Como poderíamos então condenar se houve um verdadeiro erro coletivo? - Perguntou, olhando firmemente para a câmera: - Para mim, Cláudia tentou uma solução arriscada para tentar salvar seu relacionamento com André que, por sua vez, estava perdendo-se dentro dele. Os amigos, esses sim, parecem não ter qualquer justificativa e serem os verdadeiros culpados pelos problemas que esse casal enfrenta.

Um intervalo comercial foi chamado.

[...]

“Isso não pode ser de verdade!”, pensei e fiquei ali matutando como alguém aguentaria confessar tantas traições e o outro ouvir.

“Eu não conseguiria! Por mais que tenho uma relação com a Nanda, se ela fizesse uma fedaputisse dessas, eu terminaria tudo!”, sentenciei para mim mesmo.

[...]

O programa voltou rápido. Com certeza a audiência estava boa e eles não queria perde-la. A apresentadora colocou as mãos sobre a lateral da cabeça, como que para ouvir melhor as orientações da produção:

- Gente! – Disse, simulando surpresa: - Acabei de receber a informação de que o casal está retornando ao palco. Por favor, vamos nos levantar e recebe-los com uma salva de palmas demonstrando todo o nosso apoio e carinho. Venham para cá, Cláudia e André!

Todos se levantaram e palmas foram ouvidas. Entram então Cláudia e André, lado a lado, mas sem se tocarem, sem se olharem. Voltam a tomar seus lugares:

- Termina logo com isso, Cláudia! - André mandou.

- Na quarta, o Jorge foi me buscar na escola e aconteceu tudo aquilo de novo. Preciso contar os detalhes? - Perguntou Cláudia a André.

- Não. Não precisa.

A plateia emitiu um sonoro “ahhhh” de desaprovação:

- Por favor, Cláudia. Não omita nada. - Pediu a apresentadora.

- Melhor não. - Cláudia respondeu.

- Só me fala uma coisa: ele também gozou dentro? - Perguntou André.

- Sim. Já que eu estava fazendo aquilo na esperança de engravidar, então praticamente os obrigava a transar sem camisinha e gozar dentro. Não abria mão disso. - Respondeu e completou: - Nesse dia ele me comeu duas vezes e gozou até dentro do meu cuzinho...

- Porra!... - Disse baixinho André, na esperança que ninguém ouvisse.

- Na quinta, ninguém apareceu. - Continuou firme e agora tentando terminar a estória de maneira rápida: - Na sexta, o Paulo foi na escola me buscar com o mesmo papinho de que precisava falar comigo e eu já fui jogando na cara dele que se quisesse me comer teria que me levar para um motel. Ele até se surpreendeu com minha objetividade, mas topou na hora e ficamos lá até as 23:00, trepando de todas as formas possíveis e vou te dizer, ou ele tomou um Viagra, ou é o cara mais potente que já me comeu. Nunca vi alguém conseguir ficar tanto tempo em pé, gozava e não abaixava. E antes que você me pergunte, gozou sim na minha boceta, no cu, na boca, nos peitos e até na minha orelha.

- Orelha!? - Perguntou um abismado André.

- É. Sei lá... É uma coisa dele.

- Peraí! Não foi naquela sexta em que você disse que teve que ir na casa da Lurdes porque ela estava doente e precisou, foi? - Perguntou André.

- Essa mesma... - Respondeu.

- Então, você não foi na Lurdes nada? - Insistiu.

Cláudia só o olhou com uma expressão de quem dizia “é óbvio que não, idiota!”:

- Não. Saímos da escola direto pro motel. - Confirmou: - Cinco horas trepando!

André mordeu os lábios e balançou negativamente a cabeça, se recusando a acreditar em tudo o que estava ouvindo:

- Daí no sábado...

- Peraí! - André a interrompeu: - Sábado e domingo em pernoitei no sítio do Seu Zéqueu pra consertar o motor do barco dele e antes disso eu te deixei na casa dos seus pais. Você me disse que ia dormir lá!

Cláudia viu que tinha sido pega na mentira. Tomou um pouco de água e pouco se importando com a opinião alheia, continuou:

- Foi. Mas eu já tinha combinado com o Jorge na quarta da gente ir pro sítio dele no sábado continuar com a festa. Falei para meus pais que ia visitar uma amiga e ficaria fora à tarde toda. O que eu não sabia é que o Juca também estaria lá.

- Porra, Cláudia! Com dois? - Disse André, batendo as mãos na poltrona para depois coloca-las na cabeça.

- Eu já tinha perdido a linha mesmo, André. Ele me buscou na sorveteria da pracinha e fomos. No caminho ele disse que tinha preparado uma surpresa para mim. Quando chegamos lá e eu entrei na casa do sítio o irmão dele já estava lá pelado e com o pau duro apontado pra cima me esperando. O pau mais bonito que eu já tinha visto. Perguntei para o Jorge o que era aquilo e o filho da mãe só me disse que eu iria experimentar o sexo mais gostoso da minha vida.

Cláudia tomou mais um pouco de água e novamente olhou para André. Apesar de tenso, ela parece ter notado um estranho volume em suas calças porque ficou ali olhando um tempo. Parecia ter se perdido naquela hora:

- É... então. - Pigarreou e continuou: - Transamos de todas as formas novamente. Eles se revezavam em minha boceta e boca, ora de quatro, ora quando eu estava sentada em um deles. Em uma das vezes que me deitei de barriga para cima e um me fodia na beirada da cama, o outro subiu na cama e começou a foder minha boca. Fizemos anal também e foi nesse dia que eu experimentei a coisa mais estranha e gostosa da minha vida, uma dupla penetração. Gozaram várias vezes em mim, revezando os buracos e no final me fizeram ajoelhar e gozaram na minha cara, cabelos, peitos. Foi uma merda para me lavar e tirar aquela porra toda depois...

Nem um cemitério era tão silencioso como aquele auditório. Se uma mosca aparecesse, a matariam a tiros para não atrapalhar as aventuras daquela mulher. Cláudia agora não dava tempo para ninguém se manifestar e já continuou:

- No domingo cedo, voltei pra casa de ônibus. Estava lá distraída, fazendo o almoço, pensando em tudo o que já havia acontecido, quando a campainha toca. Era o Big Gú. Nem esperei que ele me cumprimentasse e o puxei para dentro pelo colarinho da camisa, dando-lhe um forte beijo na boca. Ele sorriu para mim e disse que não estava entendendo nada, que tinha ido lá para conversar alguma coisa com você. Então eu perguntei se ele não tinha conversado com os outros e ele me disse que não tinha visto ninguém naquela semana, porque esteve viajando. - Cláudia riu nessa hora: - Então, ele completou “Não vim pra isso, mas se seu marido não está e você quer, estamos aqui para te servir.”. Não aguentei aquela expressão de safadeza dele e o levei para nossa cama.

- Se fodeu! - Riu André e depois, se tocando, falou: - Na nossa cama!

- Como André? - Perguntou a apresentadora.

- Eu explico. - Continuou Cláudia: - Eu já estava meio dolorida das atividades da semana, então queria transar num lugar mais confortável, por isso, nossa cama. Levei o Big Gú pela mão e o deitei. Subi em cima dele e comecei a beijá-lo. De repente senti um volume anormal embaixo de mim. Pensei ser apenas impressão e continuei. Logo, estávamos nos despindo e quando tirei sua bermuda e sua cueca vi o maior pau da minha vida. Era imenso, anormal, devia ter uns 25cm e muito grosso, com uma cabeçona na ponta, parecia um vidro de detergente ou shampoo. Lembro que exclamei “Nossa, Gustavo! O que que é isso?” Daí ele me disse que se chamava Bernardo. Disse que pensei que Big Gú fosse diminutivo de Gustavo. Então, ele me explicou que Big Gú é um apelido que os amigos deram porque o pau dele parecia um imenso cogumelo.

Nesse momento a plateia não se aguentou e caiu na risada. Ela não se abalou e continuou:

- Foi a trepada mais dolorosa da minha vida. Aquele pau não cabia em lugar algum. Não coube na minha boca, no máximo pude lambê-lo, beijá-lo. Com muito custo consegui colocá-lo na minha boceta, mas não todo. Nem cogitei colocá-lo no rabo. A trepada até que foi rápida. Quando ele me pegou de quatro, eu implorei para ele gozar logo porque não estava aguentando. Eu sentia que ele estava me rasgando por dentro. Logo ele foi embora e eu passei o resto do dia com gelo na boceta.

- Filha da puta!... - Disse André, mas sem especificar se o xingamento teria sido para ela ou para ele.

- O único que não me comeu foi o Antunes, mas a Amanda...

- A Amanda? Você deu pra Amanda!? - Perguntou André.

- Claro que não, André. Ela é uma mulher. Como eu iria dar pra ela? - Disse, rindo: - Mas no domingo, no final da tarde, ela apareceu lá em casa. Eu mal conseguia sair da cama. Pedi que voltasse outro dia porque eu não estava bem, mas ela insistiu. Então, abri a janela e joguei a chave para ela entrar e pedi que fosse no quarto. Fiquei deitada na cama, sob um cobertor e ela apareceu. Me viu ali descabelada, suada, vermelha e disse que me ajudar a tomar um banho. Eu disse que não precisava, mas ela insistiu, puxando meu cobertor. Quando ela me viu com um saco de gelo no vão das pernas perguntou o que tinha acontecido. Daí contei tudo pra ela, tim-tim por tim-tim. Ela perguntou se eu queria que ela desse uma olhada para ver se estava tudo bem. Abri as pernas e depois de olhar, disse que estava arregaçada mesmo, mas que tudo voltaria ao normal com o tempo, talvez não tão apertado como antes, mas voltaria. Então ela me contou que uma vez passou por algo parecido, sem entrar em detalhes, mas que tudo tinha voltado ao normal.

- Então não aconteceu nada... - Dizia André aliviado.

- Não terminei de contar. Amanda então colocou o gelo de volta e eu dei uma gemida que ela interpretou como de tesão. Olhou para mim com uma cara de safada e tirou o gelo, caindo de boca. Nunca tinha sido chupada por uma mulher antes, mas foi uma coisa fora do comum. Ela alternada lambidas, beijos, mordiscadas e chupadas. Depois de um tempo em estava gozando, mas ela não parecia satisfeita. Começou então a usar os dedos em mim. Primeiro um, depois dois, três, quando me dei conta e porque minha boceta já estava laceada, ela estava com a mão toda dentro, enquanto ainda me chupava. Gozei aos berros novamente. Ela então pareceu ter ficado satisfeita e depois que descansei um pouco, me ajudou a tomar um banho. Preparou uma sopa e ficou comigo até altas horas naquele dia.

- Bom se você disse que não ficou com o Antunes e já “rodou” a galera toda, então a estória acabou. Certo? - Finalizou André: - Posso ir embora?

- Até pode. Se não quiser saber o restante da estória, o problema é seu. - Disse Cláudia, corajosa, afinal já tinha se exposto mesmo: - Só me responde uma coisa: como você descobriu que eu estava te traindo?

André a encarou por um momento, mas já tinha se exposto mesmo, que mal faria:

- Pois é... Vejam só como é a vida. - Ele agora começava a falar: - De tanto você me encher o saco com essa estória de médico, um dia eu estava lá com a galera e comentei essa estória da gravidez com eles. Daí me aconselharam a procurar um médico e tirar isso da cabeça de vez. Eu fui. Depois dos exames, descobri que provavelmente uma caxumba tinha estragado meus ovos...

Não havia mais raiva em suas palavras. O todo machão, poderoso e orgulhoso agora estava curvado e com olhar distante:

- Porque que você não me contou isso? Eu poderia ter ajudado. - Falou Cláudia.

- Me ajudar de que jeito. Não tem conserto... - Disse e continuou: - Eu sei que você não ia mais querer ficar comigo se soubesse que eu não podia ser pai. Fiquei com medo de te perder...

Um silêncio tomou conta do auditório. Ele estava cabisbaixo e ela se movimentava como se quisesse ir até ele e o abraçar, mas não o fez, talvez temerosa pela forma como ele pudesse recebe-la:

- Poxa, André! Eu te amo, cara. Eu nunca iria te deixar por esse motivo. - Falou, tentando animá-lo.

- Sei. - Disse desanimado: - Estou vendo...

- Mas e como descobriu minha traição? - Insistiu.

- Vi um exame positivo de gravidez na mesinha de casa. Eu não posso. Você pode. Foi só somar um maisDisse, agora a encarando.

Ela ficou vermelha e calada por um minuto:

- Mas e agora? Você consegue me perdoar? A gente pode recomeçar em outro lugar, só nós cinco.

- Desculpa, mas eu não consigo... - Ele respondeu, desviando o olhar.

- Por favor, André. Eu preciso de você. Ainda mais agora... Eu... Eu... - Gaguejou.

- Você o quê, Cláudia? Ainda está escondendo alguma coisa? - Perguntou, mas parece ter se tocado: - Porque nós cinco?

- Eu estou grávida! - Disse timidamente também baixando a cabeça.

[...]

- Puta que pariu!!! - Eu gritei da sala e ouvi a Nanda me mandar tomar no cú lá de cima.

Nem me importei com ela. Agora nem a pau eu sairia dali.

“E agora, José? Aliás... E agora, André?”, pensei eu.

[...]

A plateia se calou. A apresentadora se calou. O país, quem estivesse assistindo, se calaria. André a encarou com os olhos arregalados:

- Grávida eu já sabia?

- Sim. De trigêmeos.

André estava branco e ela também o encarava. Ficaram assim algum tempo que não sei quantificar. Então, ela se levantou, foi em sua direção e lhe deu um tapa na cara:

- Fala alguma coisa, André?

Ele a fitava sem reação, mas surpreendentemente se levantou e lhe deu um abraço:

- Eu não sei se consigo te perdoar, de verdade. Mas a gente pode tentar. Não vai ser fácil e não vai ser aqui. Mas a gente tenta. - Falou, com uma calma que acho que eu não teria: - Mas nunca mais quero uma mentira, um segredo entre a gente. Tá bom?

- Tá. - Respondeu ela para depois completar: - Então...

[...]

“Não acredito que ela ainda vai ter coragem de contar mais alguma coisa. Qual é a bomba que vem agora?”, pensei.

[...]

- Então o que, caralho!? - Berrou André, se afastando dela e batendo as mãos no próprio corpo: - Vai me dizer que tem mais alguma coisa, Cláudia? - Berrou.

- Só mais uma. - Disse, com os olhos marejados: - Se quer a verdade, preciso te contar uma última coisa. Só mais uma... - Pediu.

- Ah, merda! - Ele disse: - Vai, fala logo, vai! Acaba com isso.

- A outra semana foi tranquila. Ninguém me procurou, nem eu a eles. A vida ia seguindo numa boa. Na sexta, você me falou que o Jorge havia convidado a gente para um churrasco no sítio dele, pra comemorar o aniversário do Juca. Lembra?

- Lembro.

- Eu não queria ir! Te falei isso, pedi, disse que não estava me sentido bem, mas você praticamente me obrigou. Lembra?

- Lembro. E daí?

- Daí a gente foi. Realmente estava um dia muito bonito, mas eu não queria estar ali. A Amanda e o Antunes já estavam e ela veio correndo, de biquini, me abraçar, já perguntando porque eu estava com tanta roupa daquele jeito. Comentei que não queria ter ido, mas ela me disse para eu relaxar e aproveitar. Depois dela muito insistir, acabei tirando meu vestido pra ficar com ela na piscina.

- Aham. E daí? - Ele insistiu.

- Daí, pra variar, vi que você estava bebendo igual um gambá bebe ovo. Ainda pedi pra você diminuir, mas você nem me deu bola. Lembra?

- Eu sempre bebo, nunca passei mal. E daí? Você também estava bebendo.

- Eu estava bebendo uma caipirinha. - Frisou bem: - Você eu já tinha perdido a conta de quantas cervejas tinha visto beber. Daí a Amanda disse que pediria pro Antunes sentar comigo e tentar me controlar. Pelo menos, tentar diminuir meu ritmo. Ele foi, mas ao invés disso, pouco tempo depois era ele que estava enxugando copo atrás de copo, já estava até falando meio mole...

- Verdade! Ele é fraco pra bebida. - Disse, rindo.

- Pois é, espertão. Só que você também não estava na sua melhor forma, porque algum tempo depois nós duas vimos que vocês dois estavam falando arrastado e mal conseguiam manter os olhos abertos.

- Sim e aí nós fomos sentar na sala pra assistir ao jogo que estava passando, justamente para ter uma desculpa para parar de beber. - Falou.

- E o que que aconteceu? - Ela perguntava agora.

- Eu não lembro. Acho que eu cochilei...

- Cochilou!? - Ela disse, surpresa: - Eu pensei que vocês tivessem caído em coma alcoólico. Eu tentei te acordar de todo o jeito e nada. Chamei a Amanda e ela tentou o mesmo com o Antunes, e nada também. Chamamos seus “amigos” e depois de muito chacoalharem vocês dois, até darem uns tapas nas caras de vocês é que deram sinal de vida e ainda mandaram todo mundo se foder que vocês queriam dormir só um pouquinho.

- Então... E daí? Qual o problema?

- Seus “amigos” jogaram vocês no sofá novamente e disseram para a gente dar um tempo para vocês se recuperarem. Ainda fiquei com a Amanda ali um tempo vendo se vocês estavam bem e vocês aparentemente só dormiam mesmo. Então voltamos para a piscina e apesar de notar que eles me olhavam de forma diferente, pensei que eles não tentariam nada comigo, ainda mais correndo o risco de você acordar a qualquer momento e também porque a própria Amanda estava ali.

- Então, não estou entendendo. Qual o problema?

- Eu fiquei ali bebericando uma caipirinha com a Amanda e, de tempos em tempos, vinha alguém e nos servia novamente. Meu copo não baixava. Eu já estava começando a ficar mole. Então disse que ia ver como vocês estavam e ela disse que ia pegar uma água para a gente. Na volta, bebemos um pouco de água no rancho com seus “amigos” e o Gú veio oferecer uma batidinha que ele havia acabado de fazer. Experimentamos e estava deliciosa. Tomamos mais algumas e voltamos pra piscina. Pouco depois tudo começou a girar e fiquei com a visão embaçada. Falei para ela que me aconselhou a entrar na piscina para ver se melhorava.

André só a olhava, sem entender o porquê de tudo aquilo. Ela continuou:

- Entrei e fiquei encostada na borda, de frente para ela e também para o rancho. Logo, eles todos foram para junto da gente...

- Você não tá querendo dizer que... - Começou a falar André até ser interrompido por Cláudia.

- Quer que eu fale ou não? - Ela insistiu.

André só sinalizou positivamente com a cabeça, sentando-se novamente na poltrona com a cabeça baixa. Cláudia olhou dos lados e logo um dos assistentes de palco reposicionou sua poltrona de frente para André. Ela se sentou e continuou:

- Jorge já pulou na piscina e veio de meu lado brincando “Oi. Você vem sempre aqui?”. Nem dei bola, estava meio zonza. Ele ria. Senti quando outros também pularam na piscina. Paulo e Pedrão se sentaram na borda da piscina. Senti quando um pau encostou em minha bunda e pelas conversas era o Juca, pois disseram que agora ele já poderia desembrulhar o presente dele e brincar um pouquinho, desde que dividisse com a galera.

- Não acredito... - Disse André.

- Quando eu menos esperava já sentia várias mãos em meu corpo. Meu biquini foi arrancado e logo eu sentia um pau me penetrando fundo e forte. Olhei para Amanda e cadê ela? Tinha sumido. Dei uma bundada para trás e escapei de quem quer que estivesse me comendo, já nem sabia se era o Juca. Estava tentando sair da piscina e o Melinho me virou de frente e me penetrou sem nenhuma cerimônia. Gemi, porque o pau dele é grande. Eu já tinha te falado que o pau dele é grande?

- Já. Já falou... - André concordou.

- Então... Ele me pegou de jeito. Eu estava com os seios fora da água e aquele “hobbit” ali me fodendo, quase se afogando, mas me fodendo. Peguei ele pela cabeça e o afundei na piscina. Todos riram. Me sentei na borda da piscina e vi que todos estavam nus e se masturbando na minha frente. Ainda disse que isso era loucura, que você poderia acordar a qualquer momento e eles disseram que se revezariam na vigilância.

- Mas e a Amanda? Porque ela não tentou parar tudo?

- Sei lá da Amanda. Ela sumiu e não a vi mais, nem lembrava dela naquela hora. - Cláudia continuou: - Vendo que não teria jeito mesmo, os convidei para irmos no rancho porque o sol estava de rachar taquara.

[...]

“Estranho uma mulata com medo de sol.”, pensei.

[...]

- Mas como que ela sumiu? Então ela te deixou lá sozinha com todos eles? – André insistiu.

- Eu não sei dela. Só sei que ficou uma turma ali. Mas agora que você falou, acho que realmente não estavam todos lá.

André balançava a cabeça negativamente e a encarou desanimado:

- Lá fizemos de tudo. Tinha pau na boceta, no cú, na boca, na mão, foi uma suruba violenta. Me comeram de frente e verso. De pé, sentada, de quatro e deitada. Em banco, no balcão, mas foi na mesa de bilhar que eu aproveitei de verdade.

- Aproveitou de verdade? - Perguntou um incrédulo André.

- Sim. Eu já estava no inferno, então abracei os capetas, e vou te confessar, Mark: foi uma delícia. - Me dizia uma sorridente, Nanda.

Vi então quando Gú se deitou na mesa de bilhar e ela foi para cima dele, encaixando aquele pau anormal em sua buceta já avermelhada pela trepada e o deixou escorregar suavemente para dentro dela. Ficou ali subindo e descendo seu corpo branquinho por um tempo, fazendo com que ele entrasse mais e mais a cada nova sentada. Depois de alojá-lo todo dentro de sua bucetinha chamou o Melinho que subiu e sem pestanejar a enrabou forte, até o fundo, de uma vez só.

[...]

“Mas cadê a Cláudia? O que que a Nanda está fazendo ali?”, pensei novamente.

[...]

Nanda gemia cada vez mais alto e começou a gritar que queria foder mais, precisava foder mais, queria mais paus. Então, Jorge e Pedrão subiram na mesa e começaram a esfregar seus paus em seu rosto, e ela os abocanhou sem se ofender. Começou a chupá-los, primeiro um, depois o outro, por fim enfiando os dois em sua boca:

- Ah, Mark. Que delícia de paus! Que presente maravilhoso. Nunca imaginei que você fosse deixar sua esposinha ser fodida assim por uma galera. Ai. Me fode. Me arregaça, Gú. Fode forte, caralho! Me faz de puta. Vai, Melinho, mete esse pauzão. - Nanda gritava e mandava: - Goza comigo, meu corninho. Goza gostoso pra mim. Goza!

Eu estava confuso e comecei a sentir seu toque sobre o tecido da minha bermuda:

- Mark... - Aquela voz me enebriava: - Como adorava ouvi-la.

- Mark...

- Ah, que delícia, Nanda. Fode gostoso. Fode. Arregaça essa bucetinha pra mim. - Balbuciei: - Quero te ver bem putinha hoje. Só vou te foder depois que eles te encherem bem gostoso...

- Mark...

- Mark!?

- Mark!! Acorda desgraçado!

Abro meus olhos e vejo Nanda de frente para mim, com a mão sobre meu pau sob a bermuda e gargalhando, tirando o maior sarro de mim:

- Que que é isso, Mark? Que barraca armada é essa? - Disse apontando para meu pau: - Estava sonhando comigo, é!?...

Ela gargalhava enquanto falava e me olhava. Olhei para a TV, desligada:

- Cadê a Cláudia? - Perguntei, perdido.

- Cláudia!? Que Cláudia? Do que você está falando? - Ela me encarou, não sabia se ria ou ficava séria: - Quem é Cláudia?

- A Cláudia, esposa do André. Estava passando no programa de auditório daquela loira, me esqueci do nome dela. - Respondi, perdido: - Você assistiu comigo aqui. Ela traiu ele com os amigos.

- Você está louco, Mark! Você está dormindo aí faz um tempão. Eu subi para me arrumar e você veio para a sala. Depois de um tempo eu desci para beber água e você já estava roncando aí. Estava até babando... - Disse, enquanto ria de se acabar.

- Você está de brincadeira!? - Agora era eu que ria.

- Até estava passando mesmo um programa de auditório qualquer, mas nem vi qual era. Como você estava dormindo, eu desliguei a TV. - Falou enquanto enxugava uma lágrima de tanto gargalhar: - Agora, eu desço para ver se você já está pronto para sairmos e vi você falando meu nome dormindo.

- Não acredito. Puta que pariu! - Eu gargalhava: - Essa eu vou ter que te contar depois.

- Quero mesmo saber mais desse sonho. Não entendi essa estória de “Arregaça essa bucetinha pra mim”, “Quero te ver bem putinha hoje”. - Disse, enquanto me encarava maliciosamente: - Só não entendi bem o final, você disse alguma coisa de mexer ou encher. Foi muito baixo, não ouvi direito...

Eu estava ali envergonhado e excitado com tudo. Parece que eu lembrava dessa última frase, mas preferi não falar nada. Ficamos ali rindo um tempo ainda. Pouco depois, já me acalmando, comecei a nota-la e vi que vestia um lindo vestido preto, pouco acima do joelho e justo a seu corpo. Não usava soutien e seus seios quase saiam pelo decote. Da calcinha eu não sabia, mas sem dúvidas faria questão de descobrir ainda naquela noite:

- Bom. Vou tomar uma ducha rápida e me vestir. Já que eu volto...

Fui em direção ao banheiro, não sem antes dar uma última olhada nela que estava sentada sobre suas pernas no assento do sofá. Vi que ela ainda me olhava com um sorriso malicioso e mantinha um dedo na boca. Não sei se acendi um fogo nela com essa estória, mas eu estava queimando de tesão.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 75 estrelas.
Incentive Mark da Nanda a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 195Seguidores: 541Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Leon

Mark, eu agora que vi que era um sonho. Então, tenho que lhe dizer uma coisa, três partes dessa loucura sem pé nem cabeça, viajando na maionese, metida no meio de uma história, sem preparação, foi forçar a amizade com o leitor. Minha opinião. Poderia ter reduzido um pouco essa parte, pois eu simplesmente pulei da primeira para esta, e não perdi nada... Se fosse um sonho, deveria ser um pouco menos longo, para não dar tempo do leitor fugir. Mas, como lhe disse, é a minha opinião. Escreve bem e leva as estrelas.

1 0
Foto de perfil de Mark da Nanda

Fala, Leon. Fica tranquilo, meu amigo. As opiniões são todas bem vindas em especial de um escritor do seu nível. Ainda estou engatinhando na arte, aprendendo. Um dia chego lá. E fico feliz com suas "puxadas" de orelha. Forte abraço.

0 0
Foto de perfil genérica

kkkkk que sonho louco heinnn...

acho que no fundo isso tudo é oque vc sonha em fazer com a Nanda heinn... brincadeira

cara muito legal gsotei bastante

nota 1000

1 0
Foto de perfil de Mark da Nanda

Emprestei a Amanda do teu, neto_batista. Só não foquei mais nela porque não tinha te pedido e porque vi que você deu sequência numa nova estória envolvendo o ponto de vista dela sobre tudo o que aconteceu. Mas já te agradeço pela "ponta" que ela fez.

0 0
Foto de perfil genérica

Sensacional, Mark! Sensacional!

Era um sonho... E isso explica todo esse relato maluco num programa de TV... Kkkkkkkkkk Muito bom 👏

1 0
Foto de perfil de Mark da Nanda

Isso mesmo! Já imaginou essa estória num programa da Márcia Goldschimidt? Seria uma loucura.

0 0
Foto de perfil genérica

Sério isso mesmo😂😂😂😂😂😂nem sei o que dizer

1 0
Foto de perfil de Mark da Nanda

kkkkkk

Falei que essa parte seria só uma exercício de liberdade "punhética". Eu quis por a putaria pra fora.

0 0

Listas em que este conto está presente