Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 2 - Aconteceu num Rodeio - Parte 2

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3569 palavras
Data: 06/03/2022 12:42:26

- Vamos dançar! - Ela não pediu, nem perguntou, mandou.

Chegamos ao barracão e o baile já havia começado. Alguns casais já arriscavam alguns passos. Os solteiros, solteiras ficavam mais nas laterais: elas dançavam, se exibiam; eles só bebiam e alguns paqueravam de longe. Tudo muito tí­pico da juventude.

Minha esposa foi entrando como se mandasse no local. Suas passadas longas exibiam suas pernas. Paramos perto do palco e ela logo reconheceu o carinha da banda que havia dado uns amassos nela. Cumprimentaram-se de longe com um tchauzinho.

Ela então começou a dançar comigo e para mim. Exibia-se e rebolava ao som da música e um espectador mais atento poderia até ter uma bela visão de sua bucetinha num momento ou noutro, não fosse a pouca luz e o fato de o salão estar ficando mais cheio a cada momento.

Logo, começou a tocar uma música country americana e começamos a dançar juntos. Ficamos nessa situação até um intervalo. Ela sacou outra garrafinha de canelinha e começou a tomar. Já estava começando a falar enrolado.

- Não exagera na bebida, senão vai passar mal. - Eu avisei.

- “Extou” bem. Pode ficar “traaaanquilo”. – Disse simulando estar mais bêbada do que estava realmente.

Quando estávamos para sair do barracão, fomos interceptados pelo Cadú.

- E aí? Estão gostando do show? - Perguntou.

- Opa! Claro. Vocês tocam bem. Tudo muito animado. - Eu respondi.

- Mais ou menos... - Disse minha esposa.

- Mais ou menos? - Perguntou Cadú e continuou. - O que foi que fizemos de errado?

- Vocês, nada! Meu maridinho é que não está dando conta da rainha do rodeio aqui. - Disse, encarando-me com um olhar desafiador e ao mesmo tempo irônico - Ele está me deixando na vontade, sabe?!...

- Faz isso não, cara. Deixar um mulherão desse carente, dando sopa aqui!? Já, já vem um malandro e rouba ela de você. - Ele falou.

- Fica tranquilo, cara. Não é qualquer um que consegue dar conta do fogo que essa mulher tem. Por isso sei que ela não entra em qualquer aventura. - Falei, todo confiante.

- Ah, convencido. - Ela disse, rindo. - Vai brincando, vai! Já disse que hoje estou com fogo fora do normal. Acho até bom você comprar um Viagrinha porque não vai dar conta de mim.

Começamos a rir e o Cadú ficou meio avulso na conversa. Para não parecer deslocado ele também começou a rir.

- Bom, você não me daria o prazer de uma dança? - Ele perguntou solene para ela e depois se voltou para mim. - Você me permite, parceiro?

- Ela é fiel, cara. Tenho certeza que ela não topa. - Eu respondi.

- Quem disse? - Ela respondeu, já dando sua mão para ele a conduzir de volta ao recinto e me entregando a garrafinha de canelinha. – É para segurar, viu? Não toma, não!

Eu não protestei. Fiquei de canto olhando, assistindo aquela cena. Naquele momento, tocava uma animada música country americana, que eles aproveitaram bem, num movimento de vai e volta. A cada giro o sobretudo revelava um pouco mais de suas pernas e ela parecia nem se importar mais com isso.

Dançaram umas duas músicas mais animadas e depois entrou uma lenta. Ele a puxou para si e ficaram dançando coladinhos. Dava para ver sua mão que subia por suas costas e descia até sua bunda, onde ele ficava mais tempo. Também via que eles conversavam ao pé do ouvido e ela sempre correspondia com risinhos maliciosos. Quase no fim da música eles voltaram e ele a devolveu para mim.

- Valeu, parceiro. Sua mulher é demais. Parabéns. – Despediu-se e foi.

Ela me abraçou, beijando-me a boca. Parecia mais agitada que o normal.

- O que foi? - Eu perguntei.

- Você sabe que eu te amo, não sabe?

- Claro que sei. Acha que se eu tivesse alguma dúvida, deixaria você ficar se esfregando e dançando com outro?

- Você tem certeza que quer me ver com outro macho? - Perguntou-me com sua boca bem colada em minha orelha.

- Sabe que sim. Por quê?

- Atrás do palco tem dois furgões adesivados da banda. Espera uns cinco minutos e depois vai para lá, mas dê a volta por trás e de longe, tá?! Se puder, fica escondido, mas de um jeito que eu possa te ver...

- O que você está tramando?

- Tem que ser agora, ou desisto!

Soltei-a e abanei a cabeça positivamente. Marquei o tempo em meu relógio e ela se foi. Foram os cinco minutos mais longos da minha vida. Pareciam horas, dias, sei lá. Passado o tempo eu fui lá.

Ela não tinha sido muito específica quanto o local e atrás do palco havia vários furgões, ônibus e caminhões. Depois de procurá-la um tempo, consegui encontrá-la. A cena que vi fez meu coração disparar. Gelei. Tremi. Excitei-me. Não sei bem, mas uma torrente de sentimentos bons, maus, contraditórios, ou não, me assaltaram naquele momento. Vi minha esposa, pela primeira vez, nos braços de outro.

Fiquei a uma distância de uns dez metros, mais ou menos. De onde estava tinha uma visão privilegiada dela e do Cadú. Eles se beijavam, se abraçavam e se esfregavam com vontade. Ele já havia desamarrado seu sobretudo e a acariciá-la com vontade. Em certo momento, passou a beijar seu pescoço, foi quando ela me notou: mandou-me uma piscadinha e um beijo.

Na sequência, ele colocou a perna direita dela sobre a esquerda dele e, sem qualquer cerimônia, subiu seu vestido até sua cintura. Passou suas mãos em suas coxas e, ao passar por sua bunda, notou que ela estava sem calcinha. Ele até deu uma parada e afastou-se um pouco para apreciá-la melhor ali na sua frente, quase nua. Deu um sorriso e disse alguma coisa para ela, voltando a beijá-la já com a mão estrategicamente posicionada em sua bucetinha. Imaginei isso porque ela deu uma suspirada profunda.

Continuaram assim mais algum tempo até que ele passou a falar alguma coisa em seu ouvido e ela negava. Ele falava novamente e ela negava. Ele até se afastou um pouco, como que para argumentar melhor, e dizia isso apontando para o próprio pau, mas ela se mantinha irredutível, negando. Ele então disse alguma outra coisa para ela que, parou um momento, encarando-o e depois concordou. Ele então se abaixou, colocando a perna direita dela sobre seu ombro e enfiou sua cara em sua bucetinha. Ela suspirou novamente, jogando seu corpo para frente e me olhou. Seu olhar era de aflição, mas não uma aflição por algum ruim, mas sim de quem estava curtindo, prestes a gozar, o que aconteceu logo na sequência, pois ela fechou os olhos, jogou seu corpo para trás, se apoiando na porta do furgão. Então gemeu alto, o que consegui ouvir de onde estava, denunciando seu orgasmo. Até olhei ao redor para ver se ninguém mais poderia tê-los ouvido.

Ele então a olhou de onde estava. Soltou sua perna e voltou a abraçá-la. Disse novamente alguma coisa em seu ouvido e a vi negar novamente, mas agora, já sem muitas forças, sem muita convicção. Nisso ele desabotoou sua calça e tirou um senhor pau para fora, que colocou na mão esquerda dela. Ela parecia ter gostado, pois ficou olhando e depois passou a masturbá-lo lentamente, enquanto voltavam a se beijar. Ele disse novamente alguma coisa em seu ouvido e ela, me encarando, já não negava mais.

Ao contrário. Desta vez concordou. Ele então se afastou um pouco e ela se ajoelhou em sua frente, ficando um tempinho admirando seu pau enquanto o masturbava lentamente. Depois encostou sua boca na cabeça de seu pau, como que dando um beijinho. Então, o olhou nos olhos, afastou-se um pouco, levantou seu pau e o lambeu de baixo a cima, indo do saco até a cabeça. Agora era ele que suspirava fundo. Ao chegar à cabeça, começou a passar a língua por ela toda, mas não passava apenas a ponta da língua, mas sim toda a extensão, o que eu adorava e pelo jeito ele também curtia. Sem aviso, engoliu o máximo que pode dele e ficou nesse movimento de vai e vem, masturbando-o com sua mão e com sua boca. Ele delirava.

Ficaram nisso um tempinho e, então, ouvimos o anúncio de que a banda voltaria a tocar em alguns minutos. Minha esposa deve ter ouvido também e se levantou antes que ele pudesse gozar. Ele disse alguma coisa para ela, mas ela negou. Vi que ele tentou argumentar alguma coisa com ela, mas ela continuava negando, até que ela propôs alguma coisa que aparentemente ele topou, não muito satisfeito. Ele então direcionou seu pau para baixo dela e se abraçaram novamente. Imaginei que eles fossem foder pra valer, mas estranhei porque ele não chegou a colocar um preservativo, uma regra que já havíamos combinado, e voltaram a se beijar. Ele agora se movimentava para frente e para trás, segurando-a pela bunda, mas pela posição deles não parecia que ele a estivesse penetrando, pois ela estava com as pernas para baixo e juntas: ele parecia estar só se masturbando nela, o que justificaria a falta do preservativo.

Ouvi novo anúncio. Desta vez alguém chamava pelo Cadú no palco. Solicitavam sua presença para que o show pudesse continuar, mas ele não parecia disposto a parar; se bem que ele já dava sinais de que iria gozar. Acelerou ainda mais seus movimentos. Logo deu uma parada, pressionando-a contra ele e depois puxou seu pau do meio de suas pernas, lançado fartos jatos de gozo sobre sua púbis e coxa. Ela olhava satisfeita aquela cena, com um sorriso sacana. Assim que ele acabou, sentou-se um pouco sobre o para-choque do furgão em que estavam encostados e a puxou para seu colo. Ela passava as mãos no esperma e depois levou um, dois dedos em sua boquinha, lambendo-os. Nesse momento me procurou com seu olhar e sorriu maliciosamente.

Nesse meio tempo, vi um pouco atrás de mim, que um dos integrantes da banda parecia estar procurando alguém, certamente o Cadú. Fui até ele.

- Fala, amigo. Algum problema? - Perguntei.

- Cara, o Cadú sumiu. Precisamos retomar o show, mas ninguém o acha. Você não o viu por aí, não, né!?

- Olha, vi ele há pouco tempo e ele estava indo em direção ao palco principal. - Falei, tentando despistá-lo.

- Aquele filho da puta deve ter ido atrás de alguma piranha. Vou até lá ver se o encontro. Valeu, cara.

Respirei aliviado enquanto o via se afastar em direção ao palco principal. Decidi voltar para o baile, onde a fiquei esperando. Pouco depois o baile recomeçou. Logo em seguida ela chegou me abraçando e, segurando minha cabeça, deu-me um beijão na boca, enfiando o máximo que podia de sua língua.

- Que é isso? - Eu perguntei.

- Eu ainda estou com um tesão louco! - Ela me respondeu ao pé do ouvido. – Gostou?

- Gostei do quê? - Fiz-me de desentendido.

- Gostou do sabor da gozada do meu amante?

- Gostei mais de seu show. - Respondi enquanto a olhava. - E você gostou da trepada?

- Não teve trepada. Somente demos uns amassos gostosos.

- Só mesmo? - Insisti.

- Tá, é claro que você sabe que eu também dei uma chupada nele e ainda gozei gostoso na língua dele, sabia?

- É. Eu vi.

- Você tinha que ver o tamanho da língua dele. Nunca vi uma língua comprida daquele jeito. Se você tivesse uma língua daquela acho que nem precisaria de pau!

- Ah, tá bom. Até parece que você vive sem um pau bem no fundo de sua bucetinha, né?!

- É... Eu adoro mesmo. Aliás, que delícia de pau que ele tem. Não é tão grande, apesar de ser um pouco maior que o seu, mas é grosso, cheio de veias, duro como uma pedra. Literalmente babei naquele pau.

- Faltou fazeremAli não dava, né? Mas se fosse num motel, eu faria. Com certeza.

- Tá, mas teve uma hora que vi que ele te falou alguma coisa que você não queria de jeito algum...

- E o que você acha que ele queria, hein!? Ele queria me comer! Eu não deixei mesmo. Sei lá, talvez se fosse em um local mais reservado; mas ali aberto eu não quis.

- Mas se vocês não transaram, o que foi aquele esfrega-esfrega no final?

- Idéia minha! - Ela respondeu, feliz como se tivesse descoberto a cura para alguma doença. - Eu falei que não transaria, mas deixaria ele esfregar seu pau na minha bucetinha até ele gozar.

- E se o pau dele tivesse escorregado para dentro da sua bucetinha, hein!?

- Pois é, né!? Não tinha pensado nisso. Pior é que estava tão gostoso que, se tivesse acontecido, eu nem teria pedido para ele parar...

- Sem camisinha?

- Ah, você sabe como é, né!? No calor do momento ficaria difícil parar para colocar uma camisinha.

E continuou:

- E­ o safado ficou esfregando até gozar. E como gozou: encheu a entrada do meu cuzinho e da minha bucetinha de porra e depois ainda veio jogar um pouco em minha barriga e coxas.

- É, eu vi. Inclusive, vi quando você ficou passando a mão e colocando na boca.

- Não podia desperdiçar! Vendo toda aquela porra ali não consegui resistir. - Ela me olhou, sorriu e disse: - Passa a mão da minha bunda e na minha bucetinha...

- Ah, safadinha. Está toda molhadinha, né!? - Falei após fazer o que ela havia me mandado.

- Que nada, seu bobo. Estou toda gozada do meu quase comedor. - Me olhando ainda perguntou: - Sujou a mão, corninho?

- O que você acha? - Respondi irônico.

- Então, trata da sua putinha, trata!? Pega um pouco dessa porra e põe na minha boquinha, vai!

- Você tá louca!? Aqui no meio do baile?

- O baile está cheio e ninguém está olhando. Obedece ou nunca mais faço showzinho para você. Ou pior: faço um mega espetáculo e não chamo você para assistir! - Disse, rindo.

Esfreguei o máximo que pude de dois dedos em sua bucetinha e levantei meu braço. Ela, sem nenhum pudor, pegou os dois dedos e enfiou em sua boca, lambendo-os.

Nessa hora, olhei para o lado e vi um casalzinho que nos assistia, mas aposto que nunca imaginariam a profundidade da safadeza que estávamos vivendo.

Na mesma hora, notei que ela olhava para o palco e quem a encarava descaradamente? Sim, o Cadú! Olhava-nos com uma cara cínica e safada. Imaginem o que deveria estar se passando em sua cabeça...

- Você viu a cara do Cadú? - Falei.

- Ahamm. - Disse, concordando.

- Você falou alguma coisa para ele sobre mim?

- Não. Nada. Lá na hora quase não conversamos. Aqui, quando estávamos dançando, ele lamentou não ter me conhecido antes. Disse que tinha adorado minha boca e que estava louco para me dar uns beijos novamente, mas que não sabia o que fazer com você. Aí, eu fiz charminho pra ele: disse que não podia, que eu era uma mulher séria, casada e que havia sido um erro aquele beijo, mas que também teria adorado tê-lo conhecido antes.

- Só isso?

- Claro que não. Ele disse que queria me dar nem que fosse mais um último beijo. Aí, eu disse para ele que se fosse só um último beijo eu arrumaria uma desculpa para me afastar de você um tempinho. Então, marcamos de nos encontrar lá atrás, onde aconteceu o que aconteceu.

Eu a ouvia atentamente. Adorava cada palavra. Finalmente minha amada estava se transformando na mulher plena que eu sempre quis. Via nela uma satisfação em ser a Alfa do relacionamento que nunca havia visto antes. Parecia que tínhamos aquele mesmo fogo do início de nosso relacionamento.

- Entendi. Quer dançar mais um pouco?

- Claro. Vamos aproveitar. Vai que ele vem me convidar novamente! - Disse, gargalhando.

A banda passou a tocar umas músicas mais lentas e ficamos lá dançando agarradinhos por um bom tempo, trocando beijos e juras de amor. Lá pelas altas horas, a banda anunciou novo intervalo.

- Vamos beber mais alguma coisa? – Eu a convidei.

- Ah, acho que não. Estava pensando em ir embora. Podíamos namorar um pouco aqui ou quem sabe muito em casa.

Antes que ela pudesse completar a frase Cadú veio novamente nos encontrar.

- E aí, casal? Aproveitando a noite? - Perguntou.

Na hora saquei que ele é quem devia estar querendo aproveitar dela mais um pouco!

- Claro que sim. Estamos nos divertindo pra caramba aqui, não estamos? - Eu respondi. - E olha que a noite está só começando!

- Então... Eu estou morrendo de fome. Saindo daqui iremos emendar em um churrasco numa chácara que alugamos. Vocês não topam vir com a gente? – Ele disse.

- Você tá louco, Cadú? Só eu de mulher no meio de um monte de homem? Nem se eu fosse uma puta, toparia: seria pau de mais para buceta de menos. Além do mais, já está tarde e eu tenho que cuidar do meu maridinho! - Ela respondeu.

- A patroa falou, tá falado, Cadú. - Respondi, surpreso com sua espontaneidade.

- Bom. Então, será que eu poderia dançar uma última música com você? - Pediu para ela e depois perguntou para mim. - Você deixa, né, cara?

- Se ela quiser, está liberada. - Respondi.

Ela estendeu a mão para ele e lá se foram novamente para o meio do salão. Tocava uma música meio lenta e eles dançaram coladinhos, conversando ao “pé do ouvido”. Ele dizia alguma coisa que ela ouvia atentamente, mas negava no final, sorrindo para mim. Em certo momento, ele disse alguma coisa que a deixou surpresa, pois ela parou de dançar e o olhou séria. Negou uma vez mais e se despediu dele, voltando para onde eu estava. Ele ainda tentou segurá-la, mas não conseguiu.

- Vamos embora? - Ela me perguntou, sem nada responder.

- O que aconteceu? A festa nem acabou ainda! - Eu disse.

- Nada, não. Só quero ir embora.

Saímos do salão do baile e já seguíamos para a saída do recinto quando o Cadú, correndo, nos alcançou.

- Por favor. Deixa eu me explicar. - Ele pediu.

- Explicar o quê? - Eu perguntei.

- Você acredita que esse filho da puta me disse que, se nós topássemos o churrasco, iríamos somente nós três e dois amigos dele, e ele daria um jeito de colocar um “amansa leão” na sua bebida para que eu e ele pudéssemos dar uma trepada?! Inclusive, se eu quisesse, poderíamos até incluir esses amigos, chegados dele. - Ela falou na cara dele, brava.

- Como é que é? - Eu perguntei.

- Não, por favor. Eu não me expressei bem. Eu... Eu... - Ele tentava encontrar palavras, sem conseguir devido a objetividade dela.

- Você é muito idiota, cara! - Eu respondi. - Você acha que eu deixaria uma gata como ela dando sopa por aí? Acha mesmo que teria conseguido dar os amassos que deu nela no camarim e atrás do furgão sem que eu soubesse? Tudo o que aconteceu foi dentro de um acordo entre a gente.

E continuei:

- Presta atenção no que perdeu! Ela se casou comigo virgem. Você foi o único homem, além de mim, que encostou o pau na sua bucetinha. Se você fosse um pouquinho mais esperto talvez até conseguisse dar uma trepada, porque ela gostou de você e eu estaria de acordo por fazer parte do acordo de uma fantasia nossa!

Ele ficou calado. Olhou-me surpreso e depois para ela que, igualmente, olhava surpresa minha reação.

- Como eu disse, ela gostou de você e até acredito que toparia algo mais, mas você cometeu um erro fatal quando tentou me tirar da jogada. Nós somos fiéis um ao outro. O que fazemos é de comum acordo e somente para realizar nossas fantasias. Infelizmente para você, irá ficar só na esfregada e seus amigos nem terão chance de encostar nela. - Complementei.

- Ô, gente. Foi mal aí. Me perdoa. Juro que não queria sacanear vocês. Eu só não sabia do esquema de vocês. Fiquem no baile, vai?! Eu ficarei a disposição de vocês. Faremos só o que vocês quiserem, ou só aproveitaremos para comer um churrasco e beber juntos. Sem nenhuma outra intenção. - Ele ainda tentava nos convencer.

- E aí? - Eu perguntei para ela - Você decide.

- Até estava disposta, mas não estou mais. Broxei. Não gostei de ele ter tentado sacanear você. - Ela falou.

- Então, está resolvido! Vamos embora. - Finalizei.

- Ô, gente! - Ele gemeu.

Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, ela deu as costas e começou a ir em direção a saída do recinto. Só olhei para ele, balançando negativamente a cabeça e dando a entender que essa ele já tinha perdido.

- Leva o número de meu celular, então. - Ele disse, anotando num papel e me entregando.

Peguei o papel e segui logo atrás dela.

Já no estacionamento, abracei-a por trás, colocando suas mãos no teto de nosso carro. Enfiei então uma mão minha em sua bucetinha, enquanto a outra acariciava seu seio.

- Tem certeza de que não quer aproveitar a chance? São dois pelo preço de um. Aliás, podem ser até quatro se considerarmos os tais amigos dele! - Eu perguntei.

- Ah, não. Broxei mesmo.

- Então, beleza. Guarde somente as boas lembranças. E não vamos deixar que essa última bobeira apague o tesão que foi essa noite, mesmo porque ela ainda não acabou e agora quem quer te comer sou eu.

- Ah, sei lá. Estou tão cansada! - Ela disse, fazendo um charminho para, logo em seguida, se voltar para mim e me beijar.

- E então, madame? Motel ou casa? - Perguntei.

- Você teria coragem de levar uma puta como eu para a sua casa? - Ela me encarou.

- Não. Mas ficaria totalmente à vontade para levar a mulher da minha vida para lá. - Respondi, olhando-a pelo canto do olho.

- Então me leva para nossa casa. - Ela me disse com um lindo sorriso no rosto, já retirando seu sobretudo e se ajeitando no banco de modo que sua saia subisse para eu poder ver suas pernas e até mesmo sua bucetinha.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 194Seguidores: 535Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Agora sim.

Interessante a atitude da mulher, acho que no fundo ela amarelou de encara três ou quatro de uma vez.

Esperava o que do Cadu?

A mulher dando mole e em momento nenhum ela deixou claro que tinha a cumplicidade do marido.

Mas no fim tá certo, sem respeito e cumplicidade tudo complica

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Acho que eles cruzaram uma linha que vai determinar o resto de tudo. Daqui pra frente é só chifre consentido. O cara está querendo que ela dê de qualquer jeito até para um fdp que o queria sacanear. Não vai prestar.

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Muito bom.

Apenas a parte da palhaçada do cara que quebrou o clima da brincadeira.

Mas fora isso tudo muito bom..

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Ótima continuação.

Muito bom.

Rico em detalhes e excitante

Parabéns

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Ainda bem que a mulher é honesta. Mesmo depois do que o cara ouviu, ele ainda considerou entregar a esposa a um cara mal intencionado?

Parabéns para ela, cumplicidade é tudo.

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Era só uma pimentinha. Uma "humilhação do bem", se é que isso existe.

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Grato, amigo. Acreditamos que sexo existe justamente para alcançarmos o inalcançável. E fazê-lo com a pessoa que se ama, compartilhando todas as sensações, é algo realmente libertador. Há muito ainda para mostrar. Aguarde.

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Sou corno, e adoro sê-lo, mas o limite pra nós é cumplicidade. Se o cara quiser me tirar do esquema, pra nós também acaba tudo na hora.

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Exato. Não é apenas o sexo, mas o compromisso que nos une. A satisfação está no que ele pode nos proporcionar.

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Nossa que legal, adorei, o acordo é o principal para o casal poder se divertir, parabéns pelo conto está ótimo... aguardando próximo capítulo

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O acordado não sai caro. Todo mundo se diverte com o mínimo de segurança. Vamo ver até onde esse acordo vai chegar...

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Mark e Manda e que eu mais gosto nesses contos e a cumplicidade do casal, isso é importante, mesmo que traição mais em si a conciliação do casal para virar cúmplice adorei nota mil ao casal.

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Mas não existe traição alguma quando há acordo entre as partes e todos aproveitam a seu modo.

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😂😂😂😂 o conto é bom... Você racha minha cara... 😂😂😂😂

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