Meu Marido chamou os Negros para passar protetor em mim!!
>> PARTE 1
O sol da manhã na Barra da Tijuca era um tapaço de ouro fundido no céu, aquele brilho que faz pele morena rosquear e branquela torrar em dez minutos. Eu tava com meu marido no nosso quiosque, aquele alugado a custo de rim na praia do Pepê. Ele tava de boné de golfista Abercrombie, óculos Ray-Ban, segurando uma cerveja que custava o salário mínimo. Eu tava de biquíni vermelho, aquele de fio dental que ele insistiu que eu comprasse, porque "valoriza meus investimentos". Meus "investimentos" eram os seios de silicone que ele pagou e o cu que ele achava que era só dele.
Eu tava deitada de bruços na canga dele, sentindo o sol queimar minhas nádegas. Ele tava olhando pro mar, distraído com uma conversa de negócio no celular. Daí chegaram eles. Três garotos. Negros. Altos. Fortes. Um deles tinha dread, outro raspou, o terceiro usava um turbante de pano africano. Eles tavam vendendo água de coco e cerveja artesanal, carregando isopor nas cabeças. Meu marido viu eles e uma luz acendeu nos olhos dele. Eu conhecia a luz. Era a luz dele querendo me ver comer outro. Só que dessa vez era três. E era diferentes.
— Ei, moleques — chamou, com aquele tom de patrão que ele usa com quem ele acha que é menos. — Minha esposa tá precisando passar protetor. Vocês podem ajudar?
Os três pararam. Olharam pra ele. Olharam pra mim. Eu tava de bruços, mas levantei a cabeça e dei um sorriso. Sorriso que aprendi a dar quando eu sei que vou levar rola. Sorriso de puta casada que sabe que o marido tá pagando. Eles não sorriram de volta. Só assentiram. Era trabalho. Trabalho bom.
— Quanto o senhor paga? — perguntou o de dread, o mais alto, com aquele corpo de quiabo, músculos que pareciam que iam rasgar a pele.
— Cem reais cada — meu marido ofereceu, e eu senti minha buceta contrair. Cem reais pra passar protetor. Ele tava pagando três homens pra tocar em mim. Ele era corno e eu era puta. Era perfeito.
Os três aceitaram. O de dread se aproximou primeiro. Eu me virei de lado, ainda deitada. Ele ajoelhou na areia, ao lado da minha cintura. O sol batia nas costas dele e eu via o suor escorrer pelos ombros, desenhando rios escuros na pele. Ele pegou o protetor que meu marido ofereceu, aquele FPS 70 de marca francesa que eu odeio porque deixa pegajoso. Ele esquentou a loção nas mãos antes de tocar. Gestos de quem entende de corpo. Gestos de quem já passou protetor em mulher antes. Mas não em mulher branca. Não em mulher casada. Não em mulher que o marido tava olhando com a pica dura na bermuda.
Ele começou nas minhas costas. As mãos dele eram grandes, quentes, cobriam minha coluna toda de uma vez. A pressão era firme, mas não dolorosa. Ele massageou, não só passou. Eu senti a areia grudando nas mãos dele, mas ele não ligou. Continuou, deslizando até a curva das minhas nádegas. Ele parou. Olhou pro meu marido. Meu marido assentiu, quase invisivelmente. Eu senti o dedo dele entrar debaixo do fio dental, puxando pra lado. A mão esquerda segurou minha nádega. A mão direita passou protetor direto na pele nua.
— Ela gosta — comentou meu marido, e eu senti minhas bochechas queimar mais que o sol.
O de dread não respondeu. Ele passou protetor na minha bunda com a mesma técnica de quem passa manteiga na forma: generoso, sem deixar espaço vazio. Seus dedos deslizaram pelo rego, massageando, abrindo. Eu abri as pernas sem querer. Era reflexo. Era putice. Ele notou. Passou protetor no ânus. Passou com a ponta do dedo, circulando. Eu soltei um gemido. Gemido que meu marido ouviu. Ele riu. Riu de corno feliz.
O segundo, o de cabelo raspado, tava do outro lado. Ele começou nas minhas pernas. Coxas grossas, mas dedos finos, quase femininos. Ele passou protetor na canela, na panturrilha, na parte de trás do joelho. E subiu. Subiu devagar, como se tivesse medo, mas não tinha. Era respeito. Respeito pela carne branca que ia comer. Quando chegou na virilha, ele parou. Olhou pra mim. Eu abri mais. Ele passou protetor na virilha, na parte de dentro da coxa, onde a pele é fina e o sangue bate forte. Eu tava molhada. Não de água do mar. De outra coisa. Ele sentiu. Passou a mão inteira, de baixo pra cima, encostando no lábio da buceta. Eu gemi de novo. Mais alto.
— Ela tá gostando, né? — meu marido comentou, agora sentado na canga, de pau duro na mão. Ele tinha tirado da bermuda e batia, devagar, sem pressa.
Os dois caras assentiram. O terceiro, o de turbante, ainda não tinha tocado em mim. Ele tava parado, observando. Ele era o mais alto, o mais forte, o que parecia que tinha saído de um filme da Marvel. Ele esperou os dois terminarem de passar protetor nas costas, nas pernas, na bunda. Daí ele se movimentou. Sentou na areia, na minha cabeça. Virou meu rosto pro lado.
— Vira de frente — ele ordenou, voz grave de quem dá ordem que se obedece.
Eu virei. Fiquei deitada de costas. O sol batia nos meus seios. Os seios de silicone, aqueles que meu marido tanto se orgulhava. Os olhos dele não olhavam pros seios. Olhavam pros meus olhos. Olhavam fundo, como se tivesse me conhecendo há anos. E talvez tivesse. Talvez ele soubesse, pela forma que eu olhei, que eu tava pronta.
Ele pegou o protetor. Não esquentou. Jogou direto nos meus seios. O líquido frio me fez arquejar. Ele espalhou com as duas mãos, uma em cada seio. As mãos dele eram tão grandes que cobriam os seios inteiros. Ele apertou. Não massageou. Apertou. Eu senti o silicone mover. Senti o bico do peito endurecer. Ele apertou mais. Eu gritei. Grido de dor e tesão. Meu marido gozou naquela hora. Gozou na própria mão, sem tocar no pau, só de ver.
O de turbante não parou. Ele deslizou as mãos pro meu abdômen, marcou cada gomito do biquíni, passou protetor na minha cicatriz de cirurgia, com reverência. Desceu pro umbigo. Enfiou o dedo. Eu soltei ar. Ele riu. Era o primeiro sorriso que eu via nos três. Era sorriso de quem sabe que tem controle.
— Abre as pernas — ele ordenou.
Eu abri. Os outros dois seguraram cada perna, abrindo mais. A canga tava toda torcida, suja de protetor e areia. Eu não tava mais na praia. Eu tava em outro lugar. Em um lugar onde marido vendia esposa e esposa agradecia.
O de turbante passou protetor na minha buceta. Não por cima do biquíni. Ele puxou o fio de lado. Eu tava raspada. Eu tinha feito a depilação no salão que ele paga. Ele viu e assentiu. Aprovou. Passou protetor no lábio maior, no menor, no clitóris. Massageou. Era técnica. Era profissionalismo. Era putaria com classe. Eu senti o dedo dele entrar. Não perguntou. Entrou. Eu gemi mais alto. Meu marido tava de pau duro de novo, batendo outra vez.
— Ela precisa de mais — comentou o de dread, observando.
— Ela precisa de tudo — meu marido respondeu, e eu senti algo que nunca tinha sentido: gratidão. Gratidão de ser tão puta que meu marido paga homem bonito pra me tocar.
O de turbante tirou o dedo. Passou protetor no ânus. Passou com dois dedos, abrindo. Eu tava tão molhada que o protetor escorria. Ele enfiou. Não doeu. Era bom. Era tão bom que eu comecei a tremer. Tremer de vontade. Tremer de ser usada. Tremer de ser exposta na frente de dezenas de pessoas na praia. Porque tinha gente olhando. Tinha mãe de família com filho olhando. Tinha velho tarado olhando. Eles viam. Viam as mãos negras no corpo branco de casada. Viam o marido batendo punheta. Viam a puta gemendo.
— Vai gozar? — perguntou o de cabelo raspado, sorrindo.
— Vai — meu marido respondeu por mim.
E eu fui. Gozei com o dedo do de turbante no cu e o dedo do de dread no clitóris. Gozei gritando, sem vergonha, gemendo "me fode, me fode, me fode". O meu marido gozou junto, em cima da minha perna, jorrando leite quente.
Os três caras se afastaram. Meu marido pagou os trezentos reais. Eles pegaram o isopor e foram embora, como se nada tivesse acontecido. Como se tivesse sido só um serviço de protetor solar.
Eu fiquei deitada, de pernas abertas, buceta latejando, cu pulsando, seios marcados com digitais negras. Meu marido deitou ao lado. Beijou minha testa.
— Comprou mais protetor? — perguntei, ainda ofegante.
— Comprei — ele respondeu. — Vai durar o verão inteiro.
E eu soube que aquele verão ia ser o melhor da minha vida. Porque eu ia ser passada de mão em mão, de protetor em protetor, de pau em pau. E ele ia pagar cada centavo. Porque no Rio, marido corno não é marido. É investidor. E eu sou o principal ativo dele. E eu rendo dividendos diários. E eu tô feliz. E eu tô puta. E eu tô salva. Porque quando o sol queima, quem me protege são mãos de homem que entende de carne. E eu sou só carne. Carne de casada. Carne de aluguel. Carne feliz.
>> Continua…