Uma tarde com minha amiga e seu marido

Um conto erótico de Beta patético
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 4885 palavras
Data: 01/12/2025 16:06:01
Última revisão: 01/12/2025 16:09:51

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Este conto é relacionado com “Júlia: a maravilhosa primeira vez com os pés dela”. As pessoas mencionadas tiveram seus nomes alterados, porém as experiências e história de envolvimento são reais.

Naquele sábado quente, lá estava ela, aguardando sorridente no portão.

Júlia me abraçou sorridente, empolgada. Fazia tempo que não nos víamos. Quase um ano desde nossa última ida ao shopping e achei que talvez nem a visse mais. Porém, as circunstâncias mudaram. Nos reaproximamos.

Com o volumoso cabelo castanho preso em um coque, shorts jeans curto e uma blusinha branca básica que contrastava bem com sua pele morena-clara, ela estava perfeita. Exceto por um detalhe: calçava tênis. Mesmo com aquele calorão de final de ano e no conforto de sua própria casa. Eu compreendi, sábia decisão. Nosso passado fetichista era intenso demais e a visão de seus pés poderia ser um gatilho.

- Quanto tempo, hein! – ela me soltou – Foi difícil chegar aqui?

- Um pouco... - Respondi, sem tirar os olhos dela, admirando-a – Você realmente mora longe!

A morena deu risada e entramos pelo corredor do quintal, em direção a sua casa. Seu novo lar era um “puxadinho” que seu próprio marido construiu, no terreno dos pais dele. Nada muito luxuoso ou grande, mas para um casal recém-casado, estava perfeito. Júlia me conduziu pelas escadas conversando sobre a correria das festas de fim de ano e logo entramos na pequena casa de três cômodos. Passamos pela sala e eu o encontrei ali, sentado numa cadeira perto da mesa da cozinha, mexendo no celular com um semblante calmo.

Raphael. Seu marido.

Pela primeira vez eu vi pessoalmente o homem que casou com a mulher que eu mais idolatrei na vida. Não que eu cobiçasse ser marido de Júlia, isso é totalmente fora da alçada de um beta como eu. Desde que nos conhecemos e me envolvi com ela, sendo seu “amigo e capacho”, isso jamais passou em minha cabeça. Dei presentes, paguei lanches, fiz alguns pix. Cumpri meu dever como submisso em nossa amizade fetichista, porém, sempre deixei claro que jamais a desejaria sexualmente. Nem seria capaz de satisfazê-la mesmo, então, nem pensava nisso. Eu apenas a venerava, obedecia e era grato por ser seu amigo. Nunca a desejei por ter plena consciência de que ela é mulher para um homem de verdade. Betas de pinto pequeno como eu (e talvez você), que são virgens ainda, ou transam com uma frequência pífia e passam um belo constrangimento quando tentam, entendem bem isso. Apesar de nossa relação a princípio fetichista, criou-se uma amizade verdadeira que durava quase cinco anos. Embora passasse por alguns períodos de oscilação, nunca ficávamos afastados por muito tempo e sempre voltávamos a nos falar.

Ele se levantou da cadeira e veio me cumprimentar. Estava de calça jeans, camiseta do time do Santos e um tênis botinha da Oakley. Raphael é mais novo que eu, mais novo do que Júlia também. Tem apenas 26 e ela 31.

- E aí, meu bom! Beleza?

Estendeu a mão e eu tive que levantar a cabeça para encará-lo.

Já tinha visto muitas fotos dele e sabia que era alto. Não imaginava o quanto. Senti o aperto firme de sua mão áspera, afinal, trabalhava com serviços manuais. Um homem forte, com o corpo em forma. Bonitão e com presença. Júlia tinha feito à escolha certa. Ele estava a altura para andar com ela de mãos-dadas e ser o seu parceiro.

Apertei a mão dele o mais firme que pude e logo ele se sentou.

- Eu fiz uma comidinha simples, amigo. Me perdoa, viu! Estamos até agora ajeitando tudo aqui na casa desde que ficou pronta. Tem tanta coisa pra arrumar... – Júlia parecia ansiosa - Pode ficar à vontade, já vou servir vocês!

A morena se encaminhou para a pia e pegou dois pratos. Colocando uma porção generosa para mim e seu homem, e uma menor para ela.

- Imagina, Ju. – Tomei meu lugar à mesa – Eu que peço desculpas por não ter conseguido ir ao casamento e aparecer somente agora.

Havia colocado o presente que trouxe em cima da mesa. Um jogo de roupa de cama, que desde que comprei, não parava de imaginar que a minha idolatrada rainha faria amor com seu homem naqueles lençóis. Devo ter me masturbado pelo menos umas cinco vezes só imaginado essa cena.

- Muito obrigada. Não precisava. – Ela respondeu educadamente e mexeu na sacola - depois eu irei abrir para ver melhor, com calma.

Começamos a comer e conversa vai, conversa vem, eu notava o Raphael um pouco distante. Ríspido e de poucas palavras. Bem do jeito que Júlia me contou que ele era. Um cara marrento e que parecia estar sempre um pouco irritado, mas o defendia dizendo que ele era um bom homem e a completava em todos os sentidos.

Principalmente na cama.

Ela sabia que eu amava ouvir tudo sobre a vida sexual deles e me contava todas as posições e trepadas alucinantes que eles dois davam. Mesmo nunca tendo a visto nua em nossos encontros fetichistas, ou sequer por fotos, eu já havia visto várias vezes o grosso pênis de Raphael. Isso ela gostava de me fazer ver. Me contava toda orgulhosa como engasgava quando chupava, sofria para dar de quatro e quando ia dar o cu então... nossa! Ficava com medo de verdade, mas gostava de agradar ao Raphael e fazia todas as vontades dele. Que aliás, não eram muitas. O bonitão não ligava nem um pouco para seus pés e gostava de fazer um sexo padrão, sem firulas. O que ele curtia mesmo era sexo bruto. Isso ele adorava. Deixava-a com marcas roxas na bunda e nos seios, que eram apertados e beliscados com força e até no rosto e costas dela. Sua mão pesada às vezes deixava hematomas tão escandalosos no corpo de minha amiga que ela precisava disfarçar com maquiagem. E a safada gostava disso. Era viciada nessa pegada bruta de seu macho e sempre permitiu que ele descesse a mão nela! Se entregando todinha para ele. O que Raphael fazia com ela, era algo que eu jamais seria capaz de fazer. Uma mulher como aquela eu só conseguiria tratar com todo carinho do mundo, jamais seria bruto.

- Você bebe?

Após minutos sem falar, apenas comendo e escutando eu e sua mulher nos atualizarmos sobre nossas vidas e eu falando o quanto estava feliz por eles dois, Raphael interrompeu.

- Não. Faz um tempo que cortei o álcool. Como faço academia eu não tô mais bebendo... Ajuda nos resultados.

- Eu também faço – ele respondeu seco e se levantou, abrindo a geladeira e pegando duas latinhas de cerveja – e não atrapalha em nada não. Olha como eu tô... Melhor que você que não bebe.

Dei um sorrisinho amarelo levando na esportiva e Júlia o fitou repreensiva, falando que “não tinha graça”. Raphael retrucou, alegando que “só estava brincando” e começou a beber uma das latinhas.

- Quer uma, amor?

- Não, obrigada. – Minha amiga respondeu, sem olhar para seu esposo.

Com sua recusa, eu fiquei aliviado. Júlia costumava ficar bêbada facilmente e eu que há conhecia bem, sabia como ela ficava ousada. Até comigo que só tinha acesso aos pés ela provocava muito em público quando estava alegre. E ali, com seu homem e eu, era melhor evitar que esse tipo de coisas acontecesse.

Alfinetado pelo comentário dele, dei uma boa olhada em seu corpo e constatei que era verdade, o danado era bem sarado. Eu fazia um treino básico... agora ele, realmente era fortão. O tipo de cara acostumado a ficar com mulheres do nível de Júlia. As 10/10 que mantém distância de caras como eu.

Minha amiga me contou da lua de mel, descrevendo detalhes da viagem e me mostrando fotos no celular enquanto Raphael ia mandando ver nas cervejas. Tomando a que ela recusou e mais umas latinhas.

Durante o período do casamento e da viagem deles, ficamos algumas semanas sem conversar. Como eu sabia que seu marido era muito possessivo e ciumento, mesmo ela ocultando nosso passado e contando pra ele que éramos apenas amigos, eu evitava mandar mensagens quando ele estava por perto. Porém, logo que ela retornou e estava no trabalho, voltamos a trocar mensagens e a morena me contou algumas das travessuras deles. Como a foda que deram em público na praia, de noite, e que aquilo foi incrível e inesquecível para ela. Também falou que o Raphael fez questão de deixar marcas vermelhas de tapas na bunda dela, para que todos vissem quando ela estivesse de biquíni e que aquilo a fez se sentir possuída, dominada por ele. Nossa! Eu adorava ser o melhor amigo dela e poder escutar e imaginar suas cenas de sexo com seu homem, e me acabar na punheta. Ela gostava de me atiçar... Mesmo tendo parado com nossas sessões presenciais de fetiche, Júlia ainda me fazia mandar dinheiro pra ela, dar presentes em datas certas e pagar lanches.

Quanto aos seus pés? Eu não tocava neles haviam mais de dois anos...

Desde que pegaram firme no namoro e ela me disse que dali pra frente não me deixaria mais encostar nela, pois não conseguia imaginar outro homem tocando qualquer parte de seu corpo. O fetiche seria bem mais “soft”. No máximo, ela enviava uma foto ou vídeo dos pés, um áudio ou outro me esculachando e tínhamos esses “encontros”.

E eu me satisfazia com isso, com essas migalhas de atenção e a emoção de encontrá-la escondido e poder admira-la, sem tocar. Que escolha um beta tem? Outra gata igual como ela poderia nunca mais surgir em minha vida.

Quando estávamos todos satisfeitos, minha amiga serviu a sobremesa e depois fomos para a sala onde Raphael continuou participando somente do básico da conversa, afinal, já estava bem bêbado e um pouco... chato. Fazia comentários amargos sobre eu ser “muito próximo de Júlia” e tentava mudar o rumo da conversa, para uns papos sobre futebol que nem eu, nem sua esposa, estávamos a fim.

Percebendo que ele estava bem alterado, Júlia deu um toque no babaca.

- Amor, você passou a manhã toda trabalhando nos reparos do quarto... Tá todo suado. Não quer ir tomar um banho?

Ele nos fitou desconfiado, com olhos zonzos.

- Pra você e seu amiguinho ficarem sozinhos, né?

Um silêncio pesou o clima e eu fiquei sem fala.

- Ai, Raphael! Você também tem cada comentário...

Júlia rebateu séria. O clima ali claramente não estava bom desde que cheguei e comecei a me tocar que era melhor eu ir embora.

Percebendo o desconforto que causou, Raphael soltou um sorriso amigável e pediu desculpas, falando pra eu ficar à vontade e foi para o banheiro.

- Aff... hoje ele tá assim. Todo “engraçado”, desde cedo.

Minha deusa revirou os olhos quando escutou seu marido entrando no banheiro e ligando o chuveiro.

- Aconteceu alguma coisa? – questionei, cauteloso.

- Você sabe. Ele é muito ciumento. Até com você que sempre disse que é só um amigo. O Raphael cortou todas minhas amizades masculinas, porque sabia que a maioria queria me comer. E eu também sabia. Você ele nunca viu como “ameaça” e eu sei muito bem que a única coisa que você queria de mim eram... – ela olhou para os tênis – ... meus pés. Enfim, ele nem sabe disso... nem sonha. Ou sei lá o que faria. E mesmo assim, ficou todo incomodado sabendo que você viria aqui em casa.

- Não sei se foi uma boa ideia mesmo, Ju. Não quero causar confusão.

- Imagina... não deu pra você ir no casamento. Eu queria tanto que tivesse conseguido! Mas também queria que conhecesse nossa casa. Eu sabia que ele ficaria incomodado um pouco, mas você é meu amigo. Ele que se dane!

Eu também queria muito ter ido no casório, pensei.

Ejacularia só de vê-los se beijando no altar. Com Raphael tomando a posse, até a morte, da mulher que eu idolatrava. Teria sido um orgasmo “hands free” épico... betas conseguem isso com facilidade. É ridículo.

Dei risada e continuamos a bater papo por um tempo e assistir TV. Estava passando um filme aleatório e o calor naquele sobradinho só aumentava. Júlia ligou um ventilador e serviu um copo de água gelada, não estava fácil aguentar aquele forno.

- Aqui é quente, né. Nossa. Estou lutando pra conseguir dormir de noite...

- Eu sei bem. Também moro em sobrado e o calor é terrível.

- Ainda mais quando a gente transa... a cama fica encharcada de suor. - Júlia falou baixinho, sussurrando em meu ouvido. – O Raphael anda insaciável, me pegando toda noite. Tô ficando até assada...

Ao escutar esse breve comentário, fiquei excitado. A morena me fitou por uns segundos e bem no momento que ia abrir a boca, para provavelmente me contar mais sobre alguma foda gostosa, o bonitão saiu do banheiro em direção ao quarto. Com seu corpo molhado enrolado na toalha e fazendo questão de olhar para nós, chamando atenção. Vendo que estávamos “comportados” ele entrou no quarto, fechando a porta.

Receosa, minha rainha mudou de assunto rapidinho e eu me preparava para que quando Raphael voltasse, eu somente me despediria e iria embora.

Era melhor eu ter feito isso. Pena que não fiz.

- Que bom que ligaram o ventilador, o calor tá de matar!

Raphael saiu do quarto e nos chocou com sua falta de roupa.

Passou por nós em direção a geladeira da cozinha sem camisa, exibindo seu peitoral malhado. Seus bíceps davam dois dos meus e o descarado estava usando apenas um shorts de futebol e calçando um chinelo preto. Notei que ele só tinha pelos nas pernas, o restante do corpo inteiro parecia ser completamente liso. Um homem e tanto, imponente. Eu me sentia frágil próximo dele.

- Tem certeza que não querem beber nada? Vão ficar só nessa aguinha?

Ele nos julgou com desdém, seu tom claramente provocativo.

Júlia estava tão irritada com a postura dele que sequer respondeu e eu apenas murmurei que já estava de saída mesmo... não iria querer nada.

O gostosão deu de ombros e pegou uma garrada de catuaba, geladinha, e veio calmamente em nossa direção. Dessa vez, se sentou bem no meio de nós, me afastando de Júlia e colocando um dos braços ao redor do pescoço da morena. Se esparramando no sofá e cheirando o cangote de sua mulher.

- Tá de saída, mano? Que isso... fica aí! – Com um sorriso intrigante, completou - Vai perder a chance...

Engoli em seco, sem entender.

- Que “chance”, Raphael? – indagou Júlia, irônica.

Não houve resposta, somente um sorriso suspeito.

Seu marido abriu a garrafa e bebeu. Minha amiga estava claramente desconfortável com a postura babaca dele e se afastou do abraço, encarando a TV, sem saber o que fazer. Eu tive que agir.

- Eu moro um pouco longe. Não posso voltar tarde, sabe? – Percebi em seu olhar como ele estava alterado pelo álcool no sangue. – Foi bom conhecer a casa de vocês... entregar o presente... é isso.

- Beleza então, meu mano. Já é.

Raphael deu outro gole na catuaba e começou a prestar atenção no filme que estava passando, aparentemente me dispensando.

Para romper o silêncio incômodo. Júlia se levantou, sem graça.

- Eu... eu te acompanho até o portão então, amigo.

Fiquei em pé no mesmo instante e estendi a mão para Raphael, que me cumprimentou sem me olhar e disse um “até mais” sem vontade alguma.

Virei de costas, mas nem chegamos a nos afastar do sofá e com aquela voz arrastada de bêbado, ele falou de novo.

- Mas é sério, mano. – Deu uma pausa dramática - Vai perder a chance.

Dessa vez, Júlia não se conteve. Soltou os cachorros nele.

Reclamou do quanto ele estava sendo inconveniente e que não podia levar um amigo em casa que ele resolvia se comportar assim. Porém, ela teve que tolerar as primas dele, que davam em cima do bonitão na cara de pau, e que desde os primeiros dias iam direto lá.

Eu não sabia o que fazer.

A situação estava piorando e Raphael não parava de dar risada e falar que era apenas brincadeira e que queria se redimir. Pôs a mão na coxa de sua mulher, puxando-a para o sofá e pediu para a gente se sentar novamente. Sem alternativas, eu e ela nos sentamos e minha amiga o encarava furiosa, mas foi pega de surpresa com o próximo movimento dele. Eu também.

Raphael estendeu a perna dela e colocou em seu colo. Passou a garrafa de catuaba para a mão da morena e com o tênis dela quase encostando em mim, no estreito sofá, ele foi direto ao ponto.

- Cara, você deve estar com uma saudade do caralho dos pés da Ju. Não é mesmo?

Empalideci com pergunta.

E mais ainda quando ele descalçou um dos tênis dela, na maior calma do planeta, e o segurou próximo ao meu rosto.

- Não quer dar uma cheirada não?

Assustado, eu me afastei e olhei desesperado para Júlia.

- Raphael! Mas que porra você tá fazendo, meu?! - Ela ameaçou tirar a perna do colo dele, porém sua mão forte a manteve ali. – Que... que brincadeira besta é essa?

O safado jogou o tênis dela no meu colo e respondeu numa boa.

- Ué, não era esse aqui que era tarado no teu pé? Que vivia te pagando coisas... dando dinheiro... – ele me fitou, provocativo – Ou será que ela tem algum outro e confundiu?

Júlia tentava falar, mas não encontra palavras. Até que esbravejou.

- Caralho, meu! Você tem que estragar tudo! – Soava irritadíssima – eu te falei que isso foi antes de te conhecer! E que nunca mais fizemos nada disso!

Como assim?

O que estava acontecendo ali.

Minha rainha havia me dito que jamais deixou seu homem sequer sonhar que eu já tinha tido algum “contato” com ela. Até que ponto ela havia contado? Será que Raphael sabia que ainda rolava alguma coisa... pouca coisa no caso.

- Eu só pensei que talvez ele quisesse sentir o cheiro do teu pé de novo, ou pelo menos do tênis. Você disse que até suas meias ele comprava.

Eu não poderia deixar aquilo continuar.

- Raphael, com todo respeito cara. Isso foi há muito tempo atrás e agora...

Antes que pudesse concluir, ele aproximou o tênis de sua esposa do meu nariz, me forçando a cheira-lo.

- Você. Cala a boca e cheira essa porra! – o machão me fitou autoritário e depois se virou para sua mulher, apontando para a garrafa de catuaba – E você: Beba! Estou mandando!

A expressão de Júlia mudou, de irritada, para... outra coisa.

Não parecia assustada com seu marido bêbado nos dando ordens. Parecia, na verdade, intrigada com a atitude dele e não protestou. Talvez, com medo de piorar a situação.

Obediente, deu um gole na catuaba longo o suficiente para satisfazer Raphael e depois me observou cheirar seu tênis, o que eu fiz de bom grado.

- Isso, pessoal... relaxem. Deixem rolar. Estamos apenas curtindo aqui.

Raphael segurava firmemente o tênis de Júlia contra meu nariz, analisando minha reação. Fechei os olhos e me deixei levar pelo cheiro, mesmo que fosse apenas do tênis dela, era o mais próximo que eu chegava dos pés da minha deusa em tanto tempo.

- Boa, campeão! Parece que você curte mesmo. Fecha até os olhinhos!

Soltou uma gargalhada desdenhosa e então descalçou o outro tênis de sua esposa, deixando-a somente de meias. Um par cinza-claro de cano curto, levemente sujas. Provavelmente, ela deveria ter usado na academia naquela manhã de sábado.

- Eca! Que cheiro... depois do treino tu não tomou banho não, amor?

- Idiota...

Júlia respondeu seca e bebeu mais.

Raphael jogou os tênis da morena no chão, próximos ao sofá e então passou as mãos pelas meias dela.

- Eu não entendo esse seu gosto. Pelo que minha gata me contou, você curte cheirar pés, beijar e também ficar dando dinheiro pra mulher bonita igual a minha. Em troca de ser humilhado? Que loucura!

Ele pôs às mãos nos pés dela como se fosse começar uma massagem.

- Eu... bem... – Não adiantava mais mentir.

Pelo jeito, minha amiga tinha contado o suficiente para ele.

- Eu sempre tive essa atração. Mas juro que nunca fiz nada, além disso, com a Ju. – Gaguejei - Com a Júlia, perdão. Somente os pés dela que eu toquei. Nunca nem a vi nua, nem por fotos, é sério!

- É, eu sei. Não existem segredos entre nós dois. Quando ela está bêbada e excitada, a safada conta tudo pra mim. – Raphael sorriu sacana para a morena – e ela me contou que meu pau você já viu bastante, né? Gostou da minha rola?

Caralho. Que arrombado convencido.

Eu queria voar nele, mas tinha consciência que não teria chances.

- Nossa. Você contou muita coisa...

Minha amiga evitava me encarar, culposa.

- Amigo... eu... – Júlia deu mais um gole – Me perdoa por isso...

Um silêncio ameaçou se instaurar novamente, porém, Raphael tinha controle total da situação, ele era o rei do pedaço.

- Não, não. Sem clima triste. – Ainda me olhava – e nem precisa responder se gostou da minha rola, isso logo eu vou saber...

Quê?

Nem processei o que ouvi e o babaca tirou as meias de sua mulher de uma vez, expondo suas solas tamanho 36 que eu tanto idolatrava. A simples visão das solas nuas de Júlia e o odor de seu chulé ficando mais forte, me causaram uma ereção instantânea. Agradeci muito por ter um pau pequeno e isso não ser tão evidente.

- Faz um favor pra mim? – Raphael passou a mão devagarzinho na sola suculenta de sua mulher – Os pezinhos dão minha esposa estão com um cheiro desagradável. Se você lamber bem, será que não melhoram?

Júlia concordou suavemente com a cabeça. Me induzindo a obedecer.

Minha amiga sabia que eu queria muito isso, e que era o melhor para aquela situação embaraçosa se resolver logo. Não dava pra saber o que se passava na mente do bêbado do marido dela.

Receoso, eu abaixei a cabeça indo em direção aos pés dela e antes que pudesse encostar a língua, Raphael pôs a mão em meu ombro.

- Só uma coisa: O que você fizer no pé dela, vai fazer no meu também.

Eu travei. Tinha asco de pés masculinos.

Ainda mais do folgado do cara que casou com a minha sagrada rainha. Claro que o maldito não estava nem aí pra isso, deu um tapinha no meu rosto e empurrou meu nariz na sola de sua mulher. Bastou eu sentir o chulézinho entrando pelas minhas narinas, que não liguei para consequência alguma.

- Tá. Tá bom. Combinado.

Respondi, vencido, e ele deu risada, voltando sua atenção para TV enquanto Júlia terminava de beber toda a garrafa de catuaba, ansiosa em ficar bêbada o mais rápido possível.

Envergonhado, cheirei as solas dela ainda cauteloso, ponderando o que faria, ciente da punição que me aguardava, mas resolvi que não me importava. Eu morria de saudades dos pés dela e os adoraria completamente!

Poderia ser a última vez na vida.

Eu comecei a lamber as solas, matando a saudade do gosto salgado, suado e do forte chulé que eu amava. Minha rainha começando a sentir o efeito do álcool fechou os olhos e se entregou. Ela sempre gostou de uma atenção nos pés, coisa que seu homem não fazia. Dei um trato nas solas, lambi entre os dedinhos, chupei cada um deles e fui me soltando... ignorando o fato de que estava sendo tão humilhado ao adorar os pés da minha amiga, no colo do marido dela. Pelo menos, agora ele parecia não prestar atenção na gente.

Lembro que Raphael só ficou incomodado quando sua mulher, não conseguindo mais se conter com minha devoção, passou a gemer baixinho. Minha rainha se excitava e esfregava suavemente os pés no meu rosto.

- Tá bom... já deu!

O canalha cortou meu barato. Tirou os pés de Júlia da minha boca e observou, incrédulo, o quanto eu tinha babado. Deixando a sola dela brilhando de saliva e sem cheiro de chulé, como ele queria.

- Meu mano... isso é tão estranho! – Raphael levantou um dos pés dela até perto de seu nariz – Bom, realmente deu jeito no cheiro ruim.

Minha amiga deu um sorriso enigmático enquanto me fitava e percebi que ela estava mesmo “alta”. A catuaba bateu forte e todos sabem o que dizem sobre essa bebida e seus efeitos...

- Agora, você vai honrar sua palavra. Não é, meu parceiro?

Olhei para o pezão dele e nunca senti tanta raiva de mim mesmo.

O intrigante, é que notei que Júlia estava ansiosa. Curiosa para ver aquilo acontecer diante de seus olhos.

Enojado, levantei do sofá. Eu honraria o acordo.

Se ele queria com isso demonstrar dominância sobre mim, diante de sua esposa, que assim fosse, eu o deixaria pôr o “amiguinho da sua mulher” no lugar dele. Tem homem que pensa que tudo na vida é sobre ser o “alfa”.

Puxei um puff que estava perto do sofá e coloquei os pés de Raphael em cima dele, o bonitão ainda estava de chinelos. Me ajoelhei em frente ao marido de minha amiga e relutante, o encarei com um olhar de misericórdia. Eu nutria uma pequena esperança de que ele deixasse aquela besteira pra lá e me liberasse. Talvez, se não estivesse tão bêbado, ele teria piedade.

Porém, quem deu o golpe final, foi sua esposa.

Júlia (se aproveitando ou não de estar bêbada) colocou seus preciosos pezinhos bem em cima do pau do maridão, por cima do shorts fino e começou a fazer um carinho...

Aí meus amigos, já era.

Vendo que sua mulher o instigava, o poder subiu à cabeça.

Afinal, como eu acabei de mencionar, a maioria dos homens gosta de se impor sobre outros. Alfas no geral são assim... e eu como um bom beta submisso, jamais recusaria algo que estava dando prazer para minha rainha. O meu prazer é vê-la excitada. Se isso incluir adorar os pés do homem dela... O que me resta?

Lutando contra o nojo, descalcei os dois chinelos dele e agradeci ao universo por ele ter tomado banho momentos antes, ou estaria enrascado. Ajeitei os chinelos ao lado do puff e escutei sua voz repreensiva.

- Não, gatão. Você cheirou o tênis da minha mulher com tanta vontade e não vai dar uma fungada no meu chinelo?

Seu olhar autoritário não me dava escapatória.

Levei um deles até o meu nariz e por ser bem usado, tive a insatisfação de sentir um cheiro azedo de chulé. Chulé de macho. Devo ter feito uma expressão evidente de aversão, pois Raphael riu da minha cara e me ordenou lamber o chinelo dele... o que eu fiz, mais enojado ainda, ficando grato somente por escutar Júlia também rindo. Ela estava curtindo.

Pegando em seu celular, a morena dissociou um pouco, ignorando minha presença enquanto fazia suaves carícias no membro de seu marido. Sem ter como enrolar mais, tive que encarar os enormes pés 45 daquele brutamontes.

Para minha sorte, mesmo trabalhando com serviços braçais, os pés dele não eram cascudos, até bem cuidados. Obviamente, não eram lisinhos com os da minha musa, mas poderia ser muito pior.

- Fica com nojinho não... o da minha mulher até com chulé você lambe...

Ele mexeu os dedos, me chamando.

- Começa a massagear! A-G-O-R-A.

O tom de voz severo foi o suficiente para que eu obedecesse logo e pusesse as mãos naqueles pés, começando com uma massagem suave. Me senti tão estranho ajoelhado diante de um homem, servindo seus pés. Ainda mais o marido da minha melhor amiga. Que enrascada eu me meti por conta do amor aos pés dela...

Ela ainda não tinha tirado os olhos do celular, mas seus pezinhos se moviam sem parar por cima do calção de seu macho e eu notava Raphael ficando cada vez mais à vontade. Dominante e excitado.

- Isso... pode apertando mais! Segundo a minha gata você é muito bom com essas mãozinhas aí e eu quero relaxar. Eu mereço isso.

Debochado, ele pegou um dos pés de Júlia e massageou. Me fitando cinicamente. O outro pé ele pressionou em cima de seu pau que já estava visivelmente duro. Raphael estava curtindo me provocar e mostrar que tinha tudo o que eu jamais teria. Acesso gratuito aos pés de Júlia.

- Sabia que a Ju adora cuidar do meu pé? Ela corta minha unha, passa creme e faz massagem. Até beija meu pé. – Ele pegou no queixo de minha amiga e a encarou - ela gosta de cuidar do pé que pisa na cabeça dela!

O safado afirmou confiante e puxou-a para ainda mais perto dele. Ele tinha mesmo o dom. Minha rainha deixou o telefone cair no sofá e começou a deixar a luxúria tomar posse dela. Ela sabia muito bem todos os meus fetiches e o quão patético eu era, mas devia pensar que com homem, eu nunca toparia nada. E realmente não toparia, a menos por ela.

Só que quem disse que Júlia pensava em mim naquele instante?

A visão de seu macho se impondo sobre seu amigo estava mexendo com a morena e ela encostou o pescoço no peito de Raphael. Ele soltou seus cabelos do coque e passou o braço por de trás da cabeça dela, aninhando melhor sua cabeça em seu peito nu.

Aquela visão nunca mais saiu da minha cabeça.

Raphael, imponente e seminu. Me olhando com todo o seu desprezo e autoridade. E minha bela amiga, me fitando com pena e uma pitada de malícia.

Que se foda! Meu pauzinho estava ficando duro mesmo...

Era hora de me entregar de vez.

Continua...

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