No trabalho, assim que deu a hora do almoço, saí e fui direto para a chácara de Vargem. Tinha poucos dias até a primeira “sexta oficial” deles, então era agora ou nunca.
Lembrei de um documentário meio bizarro da Netflix em que um cara subia no forro de um motel para espiar casais transando. “A chácara tem sótão”, pensei no caminho. Já lá, peguei uma escada velha de madeira e subi. Abri a portinhola… e desisti logo depois. Tinha poeira de anos, meu nariz já começou a coçar na hora, pois tenho rinite. Fora que o forro de madeira fazia um barulho tremendo e eles ouviriam conforme eu me mexesse.
Fiquei um belo tempo lá, tentando encontrar um jeito, seria totalmente absurdo ficar escondido dentro da casa. Acabei voltando frustrado para o trabalho. Comecei a pesquisar na internet e surgiu a ideia: câmeras para filmá-los. No dia seguinte, fui à uma loja de loja de segurança eletrônica. O vendedor me mostrou uns modelos minúsculos, Wi-Fi, transmissão ao vivo para o celular ou note, gravação em nuvem. Perfeito. Até eu lembrar: a chácara ficava numa baixada entre montanhas (a região toda é assim), sinal de celular raramente pegava, internet então nem se fala. O cara sugeriu deixar um aparelho no local e o mesmo armazenaria as imagens captadas pelas câmeras para eu ver depois, mas tinha o risco enorme de Carla encontrar, o que daria uma merda grande.
Fiquei o resto da tarde e a noite inteira quebrando a cabeça. Planos idiotas um atrás do outro. Até que me veio uma ideia que poderia funcionar. A janela do quarto principal era daquelas antigas de madeira com palhetas (tipo veneziana grande). Eram dezenas de palhetas horizontais. Se eu tirasse só duas, ninguém ia reparar de dentro do quarto, mas do lado de fora, agachado, eu teria visão total da cama e do quarto. Fui para lá na mesma hora.
Fui direto até a janela, com cuidado, soltei duas palhetas. Entrei no quarto e achei difícil que notassem, mas mesmo que notassem, não pensariam que havia alguém justamente ali os vendo. De fora, agachei-me só um pouco e tive uma visão perfeita. A cama inteira, cabeceira, criado-mudo, tudo. Dava pra ver até o espelho do guarda-roupa refletindo o outro lado. Respirei fundo, senti o tesão misturado com uma pontada de loucura.
Voltei pro carro com o coração na boca.
No dia seguinte, sairia um pouco mais cedo do trabalho, deixaria nossos filhos com os avós depois que Carla tivesse ido, e iria para a chácara. E aí eu ia descobrir, de uma vez por todas, se aquilo ia me destruir… ou se ia gostar.
Quinta-feira à noite, estava lendo no meu quarto para esquecer da tensão pelo que viria, até que Carla bateu na porta. Estava usando uma camisola preta de cetim. Por baixo, só uma calcinha preta de renda, aparecendo inteira quando ela se mexia. Disse num tom educado
— Quero te avisar que amanhã, excepcionalmente, terei que ir mais cedo para a chácara.
Olhei pra ela sério, mas já sentindo o pau dar sinal de vida.
— Mais cedo por quê?
— Vou sair daqui lá pelas 3 da tarde. Preciso limpar tudo direitinho, passar um pano, tirar o pó, levar toalha de banho, lençol novo, umas coisinhas de uso pessoal para deixar lá. Aquilo deve estar uma bagunça, mas só dessa vez irei mais cedo, além disso, o Maike só chegará por volta das 7 da noite, como combinamos. Depois que acabar de dar uma limpada, tomo banho e já fico esperando-o.
Fez sentido. A casa estava fechada há meses, com certeza estava empoeirada.
— Tá bom — respondi fingindo não me importar.
Aí eu aproveitei a deixa e mandei:
— Só espero que se um dia eu precisar usar a chácara pra levar alguém lá, você não dê piti.
Ela congelou por meio segundo, mas logo disfarçou:
— Desde que ela ou elas não deixem nada lá e você dê um jeito nos lençóis depois, tudo bem.
Em seguida, Carla se virou e disse boa noite.
Passei aquela noite muito ansioso e o dia seguinte, então. Meu plano era de chegar lá por volta das 19h20 ou 19h30, deixar o carro um pouco antes da entrada da chácara para que não ouvissem nada. Entraria sorrateiramente e iria até o último cômodo da casa que era justamente o do quarto principal. Refiz isso mentalmente várias vezes, mas eis que às 17h00, estou no escritório, acabando de atender a um cliente, quando o celular toca: era meu sogro.
— Thiago, pelo amor de Deus, vem para cá rápido! A Dulce passou mal, pressão nas alturas, tá tonta, muita dor de cabeça, tudo rodando… tentei falar com a Carla, mas o celular dela só cai na caixa.
Meu sogro estava com 70 anos e não dirigia mais por problemas na vista, também não sabia pedir um Uber. Só tinha a gente e a minha cunhada, que a essa hora estava voltando de São Paulo.
Larguei tudo, peguei o carro e fui voando. Cheguei à casa deles em menos de quinze minutos. Minha sogra estava branca, suando frio, pressão 19×11. Levamos para o hospital. Procurei tranquilizar os dois. No fim era “só” crise hipertensa, medicaram na veia, ficou em observação. Saímos do hospital às 19h32. Eu já estava suando frio, olhando o relógio a cada segundo. “Não vai dar tempo, porra! Mas também não podia deixar de socorrê-los”.
Avisei Maísa pelo Whats para que ela e o irmão se trocassem, pois estava voltando do hospital e eles iriam para a casa dos avós. Peguei os dois e ao chegar à casa de meus sogros, contei a Sandra, irmã de Carla, do que ocorrera e disse que precisava ir.
Entrei no carro e pisei fundo, fui até imprudente. Finalmente, cheguei, parei antes do portão, apaguei as luzes, tranquei e entrei devagar.
Já eram 20h25. “Puta que pariu! A essa hora já treparam, mas com certeza ainda terá mais, claro que vai”. Pensei tentando controlar a minha ansiedade. A luz da sala estava acesa. Passei direto. Fui me aproximando da janela do quarto... de repente… luz apagada e silêncio absoluto. “Porra, cadê os dois?”
Dei a volta na casa inteira, pé ante pé, doido para ver ou pelo menos ouvir algo. A luz do banheiro acesa. Cheguei à varanda, ao lado da porta da sala, tinha uma janela alta e estreita, em formato vertical, quase da altura de uma pessoa, dava para ver tudo lá dentro. Olhei e a cena que presenciei foi deveras impactante, o amante de minha esposa estava completamente nu, em pé, no centro da sala, bebendo tranquilamente uma taça de vinho. Estava suado, sinal de que já tinham dado uma bela trepada. Deveria ter uns 35 anos, branco, cabelos castanhos, alto, boa-pinta, forte e com um pau que mesmo mole, assustava pelo tamanho e grossura. Instantes depois, Carla apareceu com um hobby vermelho aberto, o que permitia ver parte de seus seios e de sua boceta imponente com pelos negros aparados no formato de um retângulo, tinha tomado uma ducha, pois os cabelos estavam molhados. “A safada levou até vinho para curtir com o amante”, pensei comigo.
Carla ficou na ponta dos pés (ela era alta, mas ele era mais ainda) e o beijou com uma calma que me destroçou. Não era beijo de tesão urgente; era beijo de quem parece gostar, de quem sente falta. Língua devagar, mordidinhas leves, mão dela no pescoço dele, mão dele na cintura dela, puxando o corpo nu contra o dele. Eu vi os olhos dela fechados, o rosto dela derretido de prazer, e senti um aperto no peito.
Depois de um tempo que pareceu eterno, ele tirou o hobby dela. Carla ficou completamente nua exibindo seus seios médios empinados, aréolas marrom-claras durinhas, boceta perfeita. E aí eu vi o pau dele endurecendo. O meu tinha 19cm e era bem grosso, mas o do cara, tinha, uns 23cm, 24cm fácil, e grosso… grosso de um jeito que eu nunca vi ao vivo. Veias saltadas, cabeçorra vermelha, pesada. Os dois voltaram a se beijar e ela foi alisando a pica de Maike. Ver a mulher que ama punhetando de leve um cara é uma imagem forte. Pouco depois, ele a fez se sentar no sofá e com uma certa arrogância balançou sua rola gigante e melada, pela foda anterior, perto do rosto dela e a esfregou até que a mesma segurasse e a abocanhasse com grande dificuldade.
Meu coração parecia que ia explodir, ver minha linda e séria esposa beijando, punhetando e agora chupando um caralho imenso daqueles, me fez sentir raiva, ciúmes, tristeza, mas um puta tesão que dava vontade de colocar o pau para fora e tocar uma ali.
Sem perceber, minha ideia de vê-los transando tinha dado certo totalmente por acaso. Eles deviam ter dado a primeira lá no quarto, mas a segunda iria rolar ali
Carla segurou com as duas mãos enquanto chupava e ainda sobrou muito pau. Ela deu um sorriso leve, olhou pra cima pra ele. A cabeça do pau do cara brilhava.
Um pouco depois, ele fez um gesto para ela que se encostou no braço do sofá e abriu as pernas. Mike se agachou no chão e passou a chupá-la. Eu não conseguia ver a boceta dela, mas as expressões de seu rosto foram mudando, Carla fechou os olhos e começou a gemer baixo, logo estava com mão esquerda fechada, na altura da boca, mordendo-a e ostentando a sua aliança de casada no dedo anelar. Ela passou a gemer mais alto, dava para ouvir do lado de fora. Achei Carla fosse gozar, mas pediu que ele parasse. Maike a colocou de 4, beijou sua bunda perfeita com calma e chupou até o seu cuzinho, minha esposa rebolava de leve para o seu macho. O tesão em ver aquilo é impossível de descrever. Depois, o amante introduziu os dedos médio e indicador grossos na boceta dela e passou a socá-los num vai e vem frenético, arrancando novos gemidos.
-Tá gostando, minha puta safada? Ah! Que boceta você tem, Carla, que boceta...que corpo.
Pouco depois, ele se posicionou para enfiar na boceta dela de 4. Eu estava suando e meu pau doía de tão duro. De onde estava, não consegui ver o pau dele entrando, mas notei quando Carla jogou a cabeça para cima que ele tinha a empalado sem dó. Logo, Maike começou a bombar e aí pude ver as expressões de ambos, creio que ele chegou a enfiar um dedo no cuzinho dela. Depois, a segurou pela cintura com suas mãos grandes e fortes e passou a estocar forte.
Minha esposa passou a berrar intermináveis AHHHHHHHHHHHHHHHHH! E a falar enrolado, estava fora de si e o cara não parava de estocar cada vez mais forte. Bastaram alguns minutos para que ela gozasse loucamente, fazendo uma cara de fera, mostrando os dentes e o xingando-o de puto safado e pauzudo maravilhoso.
Eu estava quase gozando nas calças mesmo sem me tocar. Eles conversaram por 1 ou 2 minutos, ambos suados, mas Maike ainda não tinha gozado, por isso, Carla lambeu seu pau melado pelos fluídos de ambos, depois foi se ajeitando para sentar nele de frente, segurou a pica, encaixou em sua boceta e foi descendo, entrou quase tudo e pude ver até seu cuzinho quase encostar no saco dele, nesse momento, meu tesão foi tanto que me desequilibrei e bati de leve no vidro da janela, o que fez ambos olharem, ela gritou eassustada, saltando da rola dele.
Num ato de puro reflexo, bati na porta umas 3 vezes e depois saí dali indo uns passos para frente, já no terreiro. Ouvi os dois conversando, o professor deve ter ficado com medo, achando que fui até lá para fazer algo com eles e por isso, tratou de se esconder. Demoraram alguns minutos até que a porta se abriu e Carla já de hobby, perguntasse de braços cruzados:
-O que significa isso, Thiago?
Mesmo sabendo que o marido acabara de vê-la sentada no pau de outro, Carla não se intimidou. Tive que ser um gênio para me safar, mas o imprevisto ocorrido poucas horas antes, me salvou. Como um ator fantástico, fiz uma cara de constrangido e disse:
-Mil perdões, Carla, mas o motivo de eu ter vindo aqui é que sua mãe...
Nesse momento, ela ficou pálida e veio até perto de mim.
-Minha mãe, o quê? – disse já desesperada.
-Calma, não é grave, mas ela teve uma crise de hipertensão agora à tarde, eu a socorri, fomos para o hospital, ela ficou um pouco em observação, tomando medicamento na veia, melhorou e foi liberada, eu a levei para casa dela, junto com seu pai e agora há pouco a Sandra chegou do trabalho e está com ela. Seu pai tentou ligar para você várias vezes, eu também, mas aqui não pega sinal, então vim porque se fosse esperar até 11h, 11h e meia para você chegar, talvez ficasse chateada comigo por não tê-la avisado antes.
Carla acreditou em tudo até porque era verdade, exceto o meu motivo de estar lá. Ela balançou a cabeça e disse:
-Claro, claro! Fez bem. Vamos imediatamente para lá. Só vou me acalmar quando vê-la.
-Sim, mas antes você não quer...-Fiz um sinal com a cabeça para o hobby querendo dizer para trocar de roupa.
Carla entrou afobada e se vestiu sem tomar banho. Calça jeans, uma camisa branca e botinha preta de salto. Nesse momento, já ciente que eu era não tinha ido lá para arrumar confusão, Maike apareceu vestido, mas todo descabelado. Minha esposa estava nervosa pela notícia e acabando de se trocar, disse:
-Thiago, esse é o Maike. Maike esse é o meu marido.
O cara me estendeu a mão totalmente sem graça, eu o cumprimentei mesmo com vontade de lhe dar umas porradas, apertei sua mão, cujos dedos pouco antes estavam entrando e saindo da boceta da minha mulher.
Carla disse já saindo:
-Acho melhor eu não ir dirigindo, estou nervosa, me leva, Thiago, amanhã ou depois, voltamos e eu pego.
Carla deu um “tchau” rápido para o Maike, nem olhou direito pra ele, trancou a porta da chácara e veio correndo pro meu carro. Por sorte, estava tão nervosa que nem reparou que o meu carro estava estacionado lá fora, escondido. Subiu do lado do passageiro, cabelo bagunçado, um leve cheiro de sexo que me deixou louco.
Mal fechei a porta e ela já começou:
— Como ela estava quando vocês chegaram ao hospital? Falou alguma coisa? Sentiu dor no peito? A pressão estava quanto?
Eu respondia tudo, voz calma, tranquilizando:
— 19 por 11, medicaram, baixou rápido, já estava rindo quando saímos…
Mas dentro de mim era um furacão. Eu dirigia e só conseguia pensar que, menos de dez minutos antes, ela estava levando aquele pauzão, rebolando, gozando alto. Eu queria parar o carro no meio da estrada, jogá-la no banco de trás, tirar sua roupa e meter até o talo.
Quando já estávamos quase chegando à cidade, Carla falou meio sem graça:
— Thiago… passa rapidinho em casa antes?
— Por quê?
— Pra eu jogar uma água no corpo… não quero chegar à casa da minha mãe... assim.
Chegamos em casa. Ela correu pro banheiro do quarto, deixou a porta encostada. Foi bem rápido, Carla colocou um vestido verde e calçou um par de sandálias.
Quando chegamos, minha sogra já estava deitada, tranquila, a Sandra cuidando. Abraços e alívio. Meus sogros elogiaram muito a minha paciência e dedicação chegaram dizer que eu era um filho deles. Isso bateu fundo em Carla. Voltamos após uma hora de lá. Nossos filhos ficaram para dormir na casa dos avós, já que no dia seguinte seria sábado.
Quando entramos em casa, Carla me disse:
— Thiago… obrigada. De verdade. Por ter socorrido a minha mãe, por ter ficado lá, por ter ido me avisar… não sei o que poderia ter acontecido sem você.
A voz saiu baixa, meio tremida. Os olhos verdes estavam úmidos, emocionada. Eu só murmurei um “não foi nada”. Disfarçando porque a segunda parte era mentira pura.
Carla seguiu me agradecendo por um bom tempo, depois, se aproximou, me deu um abraço rápido, corpo encostando no meu alguns por segundos. Subiu pro quarto dela, dizendo que ia se deitar.
Eu subi correndo pro quarto de hóspedes, tranquei a porta, tirei toda a roupa e deitei. E aí veio tudo de uma vez.
As imagens explodiram na cabeça: Carla de quatro no sofá, bunda empinada, gemendo alto enquanto aquele puta cacete a arrombava. A boca dela esticada, babando, chupando a cabeça vermelha, olhando pra cima pra ele com cara de puta. Os gemidos dela, o cara socando os dedos, o jeito que ela gozou gritando “pauzudo maravilhoso”. Eu via tudo em looping, em alta definição.
Comecei a bater com força. Perto de gozar, a imaginação pirou de vez: eu entrando na sala logo depois dele sair de dentro dela, agarrando-a ainda tremendo, beijando aquela boca, enfiando meu pau na boceta melada, fodendo-a com força.
Quando gozei, soltei um berro gutural, rouco, longo, impossível de segurar. Um urro que veio do fundo da alma.
Cinco segundos depois, ouço batidas fortes na porta.
— Thiago?! Tá tudo bem?!
Num reflexo desesperado, peguei a sunga que estava no chão, enfiei de qualquer jeito.
— O que foi esse grito?!
— Crise de ânsia…Comi uma coxinha na cantina do hospital, acho… que não me desceu bem.
— Meu Deus… espera aí, vou pegar Plasil e água.
Após tomar o remédio, disse que estava bem e fui me deitar. Meia hora depois estava tocando outra punheta e logo gozei alucinado.
O sábado amanheceu com uma garoa chata. Desci depois do banho. Carla já estava na cozinha, com uma bermuda legging preta e blusa de alcinha azul, olhei para o seu corpo e já fiquei com tesão.
— Melhorou da ânsia?
— Sim, passou. Foi só a coxinha mesmo.
Ela sorriu aliviada, depois ficou séria, mexendo no copo de suco.
— Sabe… eu me senti muito mal ontem. Minha mãe passando mal e eu lá…
Pela primeira vez em meses eu vi fragilidade nela:
Banquei o sábio amigável:
—Isso não tem nada a ver. Sua mãe poderia ter passado mal quando estávamos no Recife, em São Paulo, no meio de uma aula sua. O importante é que deu tudo certo. E, para ficar mais tranquila peça à Maísa para ensinar seus pais a chamar um Uber em emergência. Seu pai ainda fica perdido no celular, mas ela tem calma e conseguirá ensiná-los. Também achava bom falar com o médico dela para ver se não é hora de trocar o remédio da pressão para um mais forte.
Ela deu um riso de canto, os olhos marejaram um segundo, depois respirou fundo e se acalmou. De repente esticou a mão por cima da mesa e pousou no meu antebraço. Dedos quentes, leves.
— Obrigada mesmo, Thiago… ainda bem que tenho você.
Eu fiquei sem graça com aquilo e após alguns segundos olhando pra mim, ela também ficou e afastou a mão.
Chovia mais forte. Ela olhou pela janela:
— Hoje não vai dar para correr.
Um tempo depois, eu já na sala mexendo no celular, ela apareceu na porta, braços cruzados, mordendo o canto da boca.
— Thiago… sobre ontem à noite… você me viu ali com o Maike por muito tempo?
Eu disfarcei na hora, dei de ombros.
— Poucos segundos. Bati no vidro sem querer, vi vocês… e depois de bater, me afastei.
Ela corou forte, baixou o olhar.
— Desculpa você ter visto aquela cena… a gente tinha feito no quarto primeiro, mas depois… recomeçamos na sala. Desculpa mesmo.
— Sem problema.
— E você… vai sair hoje à noite?
— Não. Não marquei nada. Vou ficar o sábado inteiro de molho aqui em casa mesmo.
Carla parece ter gostado do que ouviu:
— Então a gente fica os dois de boa aqui hoje.
Deu um meio sorriso meio sem graça e foi fazer alguma coisa pela casa.
Depois do almoço eu me joguei no sofá vendo um documentário interessante sobre serial killers.
Uns vinte minutos depois ouvi a voz dela lá de cima:
— Thiago… vem aqui um minutinho?
Subi. Quando abri a porta do quarto dela, fiquei impressionado com o que vi. Carla estava com os cabelos molhados, de hobby preto aberto, completamente escancarado. Mostrando novamente seus seios lindos e sua boceta com pelos negros no formato de um retângulo. Estava com um celular na mão e fingindo a maior naturalidade do mundo.
— Liguei para saber de mamãe. A Maísa avisou que ela e o Diego só voltam amanhã.
Não entendi por que ela me chamou só para dizer isso, mas logo a resposta viria.
Carla deixou o hobby escorregar dos ombros e cair no chão. ficou totalmente nua na minha frente, virou de costas e foi até a cômoda procurar uma lingerie na gaveta de cima. Sua bunda média perfeita mexendo, fiquei louco por aquele rego, a boceta aparecendo.
Eu fiquei parado na porta, de pau duro.
Ela pegou uma calcinha preta de renda na gaveta e ao ver meu olhar, perguntou:
— Tá gostando de olhar?
Eu abri a boca e não saiu som. Medo de mais um fora.
Ela veio até a mim, segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou. Beijo fundo, com desejo. Na mesma hora eu agarrei-a com força, mãos nas costas, na bunda, apertando aquele corpo que eu não tocava há meses. Ela gemeu na minha boca, sentiu meu pau duro contra a barriga e apertou mais ainda.
Menos de 24 horas antes, Carla tinha levado pica do amante, e agora estava ali, nua se esfregando em mim, me beijando. Eu não pensei duas vezes. Ia foder minha esposa. E ia foder com força, chupá-la e tudo mais que tivesse direito.
Grandes mudanças, algumas boas, outras nem tanto, estavam por vir.
